Fevereiro 26, 2025
Arimatea

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O Fortaleza abriu boa vantagem contra o CRB nas finais da Copa do Nordeste. Nesta quarta, na Arena Castelão, o Laion venceu por 2 a 0, gols de Moisés e Lucero, e ficou mais próximo de seu terceiro título regional. Pode perder até por um gol de diferença domingo, em Maceió, na segunda partida da decisão. O Galo precisa, no mínimo, vencer por dois gols de diferença no Rei Pelé para forçar a disputa por pênaltis.

Finalíssima
A grande final do Nordestão está marcada para domingo, às 16h30, no Estádio Rei Pelé. Para ser campeão no tempo normal, o CRB precisa vencer o Fortaleza por três ou mais gols em Maceió. O Laion, por sua vez, pode perder por um gol de diferença.

Goleador
Moisés levou a melhor na disputa de artilheiros com Anselmo Ramon, do CRB. O atacante do Fortaleza abriu o placar no primeiro tempo e chegou a sete gols no Nordestão. Anselmo teve um gol anulado no segundo tempo e continua com cinco.

Premiação
A CBF paga uma cota de R$ 2.09 milhões para o campeão da Copa do Nordeste e R$ 1,3 milhão para o vice.

Primeiro tempo
O Fortaleza levou perigo no início do jogo, com Lucero, mas a defesa do CRB aliviou. Cauteloso, o time alagoano baixou as linhas e ficou esperando o adversário, que girava o jogo, buscando espaços. Aos 25, o CRB avançou e criou sua primeira jogada ofensiva, mas Matheus Ribeiro não finalizou bem. Aos 35, Moisés fez a fila na defesa do CRB, passando por três, e acertou a trave. Foi o ensaio.

Aos 40, Moisés recebeu cobrança de lateral, fez jogada de corpo e avançou para sair na cara do gol e só tirar de Matheus Albino: 1 a 0. Fábio Alemão escorregou na jogada e isso abriu um clarão na defesa regatiana. Depois, Pochettino experimentou de longe e assustou o goleiro do CRB. Aos 47, Moisés, sempre ele, acionou Tinga pela direita e o lateral cruzou por baixo. Lucero fechou por dentro e marcou o segundo do Laion.

Segundo tempo
O Fortaleza quase marcou o terceiro aos oito minutos. Lucero recebeu na área de Pochettino, fez bem a parede e Moisés bateu pra fora. Aos 22, Gegê finalizou de fora da área e criou a primeira boa oportunidade do CRB na partida.

O Fortaleza baixou as linhas na etapa final e não se expôs. Aos 28, num contra-ataque, Lucero avançou no campo regatiano e bateu rasteiro, parando numa grande defesa de Matheus Albino. Aos 34, o CRB errou passe no campo de defesa e Lucero recebeu com liberdade no ataque do Fortaleza. Ele foi mais uma vez para o duelo com Matheus Albino e o goleiro regatiano fez um milagre, colocando para escanteio. Na sequência, Zé Wellson emendou um voleio e quase fez o terceiro do Laion. Anselmo Ramon ainda balançou a rede do Fortaleza aos 40, mas estava impedido e o gol foi anulado.

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Em entrevista ao programa da Miriam Leitão, na GloboNews, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, informou que inquéritos nos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado deverão ser concluídos nos próximos meses.

O primeiro inquérito, que investiga se Bolsonaro se apropriou indevidamente das joias milionárias dadas pela Arábia Saudita ao governo brasileiro, está agendado para ser finalizado até o fim deste mês.

Paralelamente, também está prevista a conclusão do inquérito sobre fraudes nos cartões de vacinação. Ele já foi indiciado nesse caso, mas a Procuradoria-Geral da República (PRG) pediu mais investigações. A PGR quer saber se Bolsonaro usou o cartão fraudado para entrar nos Estados Unidos.

"Havia ainda pendências da cooperação internacional. Nossa equipe retornou recentemente dos Estados Unidos com os dados e informações que entendeu que são suficientes. Portanto, se encaminha para a análise final e relatório dessa etapa de investigação", afirmou Rodrigues.

O diretor-geral disse que, apesar da conclusão das investigações centrais dos dois inquéritos, a PF não descarta possíveis desdobramentos, que podem gerar novas apurações.

Além desses, a Polícia Federal está finalizando o inquérito sobre a suposta interferência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições, com previsão de término em 30 dias. Este inquérito investiga se houve uso indevido da PRF para influenciar o resultado eleitoral.

Por último, até o fim de julho, espera-se a conclusão do inquérito que investiga alegações de tentativas de golpe após as eleições, além do 8 de janeiro.

O diretor-geral afirmou que não poderia comentar se há indícios de envolvimento de Bolsonaro nos atos golpistas, mas disse que a equipe da PF está fazendo um trabalho técnico e sério.

"Garanto que se houver a participação de qualquer pessoa, ela será apontada e apresentada. A PF não julga ou condena ninguém. Nós colhemos todos os dados da investigação e apresentamos ao Poder Judiciário", disse.

Após a conclusão de cada inquérito pela Polícia Federal, os documentos são encaminhados ao ministro Alexandre de Moraes, que então os repassa para a PGR.

A PGR analisará os resultados e decidirá se há evidências suficientes para pedir o indiciamento de Bolsonaro ou se novas diligências são necessárias.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pela eleição para o terceiro mandato como líder do país asiático.

“Desejo ao primeiro-ministro indiano, @narendramodi, um terceiro mandato de muito êxito na promoção do desenvolvimento sustentável, no combate às desigualdades e no fortalecimento da cooperação entre nossos países. Brasil e Índia são aliados no enfrentamento das injustiças da ordem internacional e no combate à fome e à pobreza. Que possamos nos reunir nas Cúpulas do G20 e do IBAS aqui no Brasil e seguir trabalhando juntos”, disse Lula em uma rede social.

A Índia faz parte do Brics junto com o Brasil. As relações entre os dois países se estreitaram nos últimos anos, com Modi tendo boas relações tanto com Jair Bolsonaro (PL), como com o presidente Lula.

A coalizão liderada pelo primeiro-ministro indiano venceu as eleições do país, porém com menos votos que o esperado.

Eleições na Índia
Segundo a agência de notícias Associated Press, a contagem mostra que a coligação de partidos que apoiam Modi, a Aliança Democrática Nacional, conquistou 286 assentos no Parlamento — para garantir a maioria, são necessárias 272 cadeiras.

No entanto, o partido de Modi, o Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês) teve um desempenho pior do que em eleições anteriores e precisará negociar com os aliados regionais para governar.

Esta é a primeira vez em 10 anos que o partido de Modi não detém sozinho a maioria no Parlamento indiano. Os 240 assentos conquistados nesta eleição, segundo dados da Comissão Eleitoral, significam uma perda de mais de 60 cadeiras do BJP no Parlamento indiano.

O resultado das urnas mostrou um cenário diferente das duas eleições anteriores, quando sua sigla havia conseguido, sozinha, a maioria suficiente para governar sem a necessidade de alianças. Em 2019 e 2014, o BJP conquistou 303 e 282 assentos, respectivamente.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que é importante que o processo eleitoral do país tenha "ampla presença de observadores internacionais". Segundo o Palácio do Planalto, os dois presidentes conversaram sobre o assunto nesta quarta-feira (5).

"Os presidentes também falaram sobre o processo eleitoral venezuelano. Lula reiterou o apoio brasileiro aos acordos de Barbados e ressaltou a importância de contar com ampla presença de observadores internacionais", disse o governo em nota divulgada pelo Planalto.

O acordo de Barbados, assinado pela Venezuela, prevê eleições limpas e verdadeiramente democráticas no país.

Semana passada, a Venezuela excluiu a União Europeia da lista de observadores internacionais das eleições de julho, o que contraria o acordo de Barbados.

Ainda segundo o governo brasileiro, Lula e Maduro também conversaram sobre a política externa da Venezuela e Lula demonstrou apoio à queda de sanções contra o país sul-americano.

"[Lula] Também manifestou a expectativa de que as sanções em vigor contra a Venezuela possam ser levantadas, de modo a contribuir para que o processo eleitoral possa seguir adiante em clima de confiança e entendimento", disse o comunicado do governo.

Os dois presidentes também conversaram sobre relação bilateral. De acordo com o Planalto, Lula disse a Maduro que muitos empresários brasileiros têm demonstrado interesse em voltar a investir e fazer comércio com a Venezuela.

"Lula lembrou que esse intercâmbio é especialmente importante para Roraima e Amazonas. Discutiram o início de tratativas para a celebração de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos e a renegociação da dívida bilateral", disse o Planalto.

O presidente brasileiro também agradeceu o apoio da Venezuela à eleição da ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara ( PSOL-SP) à presidência do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC) e disse que quer fortalecer a colaboração entre os dois países na proteção dos Yanomami na fronteira.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na terça-feira (4) a imagem do rótulo que será colocado nas embalagens do arroz que o governo federal irá importar. O leilão de compra vai acontecer nesta quinta-feira (6).

Os pacotes virão com os logotipos da Conab e da União, além do escrito "Produto Adquirido pelo Governo Federal". O produto terá um preço tabelado: será vendido em pacotes de 5 quilos por R$ 20 reais, ou seja, por R$ 4 o quilo, como o governo tem anunciado.

A medida tem sido criticada por associações de produtores rurais, que a consideram intervencionista e um desestímulo à produção nacional. Já o governo tem repetido que a intenção não é concorrer com o arroz do Brasil, mas garantir que o preço do alimento não suba muito ao consumidor após as enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz do Brasil (entenda mais abaixo).

No total, serão importadas 300 mil toneladas de arroz do Arroz Beneficiado, Polido, Longo fino, Tipo 1, o mesmo produzido pelo Brasil. O produto será entregue em três etapas:

  • as primeiras 100 mil toneladas entre os dias 10 de junho e 8 de setembro;
  • outras 100 mil entre os dias 9 de setembro e 9 de outubro;
  • e o restante entre os dias 10 de outubro e 8 de novembro.

Os pacotes serão entregues à venda direta para mercados de bairro, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

Segundo edital do governo, os estados contemplados serão o Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

O governo não divulgou os países que irão participar do leilão. Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.

O governo brasileiro, no entanto, disse que tem sido procurado por embaixadores de outros países. Em maio, por exemplo, a indústria brasileira importou arroz da Tailândia, país que costuma vender o grão para o país esporadicamente.

Importação: motivos e críticas
O governo decidiu importar arroz poucos dias depois do início das enchentes no Rio Grande do Sul. O estado é responsável por 70% da produção nacional do grão, mas já havia colhido 80% do cereal antes das inundações.

No dia 7 de maio, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo decidiu comprar arroz para evitar alta de preços diante da dificuldade pela qual o estado passava para transportar o grão para o restante do país. Na ocasião, ele disse também que nenhum atacadista, naquele momento, tinha "estoques para mais de 15 dias".

Em maio, durante as enchentes, o arroz atingiu a sua maior cotação no dia 22, quando a saca chegou a R$ 122, uma alta de 15% em relação ao início do mês. A partir de então, o preço começou a recuar e atingiu R$ 118 na terça-feira (4).

Em entrevista ao g1, o presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado Luciano Silveira (MDB), disse que a decisão do governo foi precipitada. "Nós tínhamos sim, em um primeiro momento, problemas de logística, mas isso tudo foi resolvido", disse.

Segundo ele, as rotas de escoamento de arroz estão, atualmente, liberadas. "Tu vai pegar a BR-290, em direção à Uruguaiana, que é um grande produtor, nós estamos com ela liberada. Tu vai pegar a Zona Sul, pela BR-116, está liberada", disse.

"Nós estamos com problema [logístico] no Vale do Taquari, onde o principal produto é a proteína animal, e na Serra Gaúcha, onde também não tem arroz", afirmou.

Além disso, Silveira e a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Fedearroz) afirmam que o arroz colhido pelos produtores nacionais é suficiente para abastecer o país. Segundo a associação, o estado deve colher 7,1 milhões de toneladas do grão nesta safra, uma redução de 1,2% em relação à temporada anterior.

"O subsídio deveria ter sido feito para o produtor gaúcho", disse Silveira. "Não é um momento de desestimular a produção, nós já passamos por muitas dificuldades", destacou.

Na segunda-feira (3), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do governo. A ADI pede a suspensão do leilão.

"A importação, de acordo com a entidade, vai afetar uma cadeia produtiva 'com potencial de desestruturá-la, criando instabilidade de preços, prejudicando produtores locais de arroz, desconsiderando os grãos já colhidos e armazenados, e, ainda, comprometendo as economias de produtores rurais que hoje já sofrem com a tragédia e com os impactos das enchentes", ressaltou a entidade.

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Os brasileiros já compraram mais de 767 mil motos novas em 2024 até maio, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Só no mês passado, foram emplacadas 164.502 unidades.

O número representa uma queda de 3,4% em relação a abril, quando foram emplacadas 170.295 motocicletas. Em comparação ao mesmo período do ano passado (161.432), a alta é de 1,90%.

Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, o segmento de duas rodas continua aquecido e apresenta o melhor resultado de todo o setor no acumulado, com uma média diária de vendas de 7,8 mil unidades em maio.

“A queda ocorrida em maio se deu em função de uma estabilidade na oferta de crédito e de um possível impacto em decorrência dos emplacamentos não realizados no Rio Grande do Sul, o que ainda estamos apurando", afirmou o executivo em nota.

"Mas, a manutenção da procura para serviços de entrega e para transporte individual continuam estimulando as vendas de motos, principalmente, as até 250 cilindradas. Com isso, estamos tendo alta de dois dígitos, já há algum tempo, neste segmento”, completa.

As mais vendidas
A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil em maio deste ano, segundo a Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas 40.516 unidades do modelo no mês.

A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 27.508 unidades vendidas, seguida pela Honda NXR160, que fechou o pódio com 15.045 emplacamentos no período.

Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 71,83% do total de unidades comercializadas no mês passado. Na sequência, estão a Yamaha (18,01%), a Shineray (3,62%), a BMW (0,78%) e a Kawasaki (0,38%).

Veja a lista de mais motos vendidas em maio:

  • Honda CG 160: 40.516 unidades
  • Honda Biz: 27.508 unidades
  • Honda NXR160: 15.045 unidades
  • Honda Pop 110i: 12.686 unidades
  • Honda PCX 160: 5.748 unidades
  • Honda CB 300F: 5.522 unidades
  • Yamaha YBR 150: 4.798 unidades
  • Yamaha Fazer 250: 4.273 unidades
  • Yamaha XTZ 250: 4.270 unidades
  • Yamaha Fazer 150: 3.741 unidades

g1
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Um dos filhos da família brasileira ferida no último sábado (1º) após um bombardeio no Sul do Líbano, recebeu alta.

O menino, de 9 anos, sofreu ferimentos mais leves e deixou o Hospital Libanês Italiano, em Tiro, no Sul do país. A informação foi confirmada por Hussein Ezzddein, primo do marido dela, na manhã desta quarta (5).

A mãe das crianças, Fatima Boustani, segue na Unidade de Terapia Intensiva. Ela teve o rosto desfigurado, mas está acordada e apresenta melhora. A outra filha ferida, uma menina de dez anos, passou por três cirurgias na perna e também evolui bem.

No início da semana, ao g1, Hussein contou que o embaixador do Brasil no Líbano iria visitar Fátima no hospital. Entretanto, durante o deslocamento, parte da cidade foi atacada, e ele não conseguiu chegar.

Atualmente, o marido dela, Ahmad Aidibi, mora em Itapevi, na Grande São Paulo. Ele se mudou para o Brasil em busca de oportunidades de trabalho e deseja trazer a família. "Precisamos trazê-los porque a situação da guerra está ficando mais grave. Os outros dois filhos que não se machucaram estão na casa de parentes, mas não é um local seguro", afirmou o primo.

Os parentes também tentam a transferência de Fatima para Beirute, capital do Líbano, porém ainda não tiveram sucesso. Procurados, o Itamaraty e a Embaixada do Brasil no Líbano não retornaram até a última atualização desta reportagem.

Bombardeio
Fatima estava em casa com dois dos seus quatro filhos quando foram surpreendidos pelo bombardeio. No momento do ataque aéreo, as outras duas crianças, de 12 e 7 anos, tinham saído para a casa dos avós.

Um vídeo enviado para Hussein mostra como o imóvel da família ficou destruído após o bombardeio. Nas imagens, é possível ver os destroços e marcas de sangue em um sofá da casa.

Segundo agências de notícias internacionais, os ataques foram feitos por Israel, que visava áreas do grupo terrorista Hezbollah. A agência AP diz que o Hezbollah afirmou que interceptou um drone de Israel durante os ataques deste sábado.

Em nota, o governo brasileiro condenou o ataque e informou que presta apoio à família. Veja nota completa:

"O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros. Todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro. O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel.

"A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular. Desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano.

O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes".

Família brasileira
Hussein Ezzddein contou ao g1 que seu primo, Ahmad Aidibi, é casado com Fatima Boustani há 15 anos. A família mora em Saddike, a cerca de 100 quilômetros de Beirute.

Aidibi foi para Itapevi antes da mulher e dos filhos para conseguir oportunidade de trabalho, mesmo sem falar português.

Fátima é libanesa, mas já morou no Brasil há alguns anos, tem parente no país e há poucos meses ela e os filhos conseguiram a nacionalidade brasileira. A família planejava se mudar ainda neste ano para a Grande São Paulo, após o término do período escolar das crianças, informou o primo.

Ao g1, Hussein ainda contou que Aidibi está em estado de choque desde que recebeu a notícia do ataque e pede socorro às autoridades brasileiras. "Ele fica chorando igual uma criança", relatou.

g1
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Uma mulher morreu ao ser atingida por um trem quando tentava fazer uma selfie em frente ao veículo no México.

O caso aconteceu na segunda-feira (4) no estado de Hidalgo, na região central do México. Várias pessoas aguardavam a passagem do trem, uma Maria Fumaça que uma companhia ferroviária colocou em circulação para celebrar a inauguração de uma rota ligando o Canadá, os Estados Unidos e o México.

Quando o trem passava pelo município de Nopala de Villagrán, a caminho da Cidade do México, seu destino final, vários moradores se reuniram ao redor da linha ferroviária para registrar o momento. A vítima, uma mulher que segundo a imprensa local tinha cerca de 25 anos, se posicionou bem próxima à via.

As imagens que registraram o momento mostram que ela pega o celular e olha para o aparelho enquanto o trem se aproxima.

Uma das estruturas laterais atingiu a cabeça da mulher, que caiu desacordada. Ela chegou a ser socorrida por moradores locais e por bombeiros, mas morreu no local, ainda de acordo com a imprensa local.

A companhia ferroviária disse que está colaborando com a polícia. Em suas redes sociais, a empresa fez apelos após o acidente para que as pessoas fiquem a pelo menos dez metros de distância dos trilhos.

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira (5) à França para participar das cerimônias de celebração dos 80 anos do Desembarque dos Aliados nas praias de Normandia, o chamado Dia D.

Mas Biden aproveitará a celebração da data, que marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, para reforçar os laços com líderes europeus diante da ameaça de vitória nas eleições dos EUA do ex-presidente Donald Trump.

A viagem também servirá para que os líderes do Ocidente façam uma manifestação conjunta de apoio à Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também estará nas celebrações, ao lado do rei Charles III, dos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Itália, Sergio Mattarella, e dos primeiro-ministros da Alemanha, Olaf Scholz, e do Canadá, Justin Trudeau.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não foi convidado para a cerimônia.

Biden participará de uma cerimônia nas praias da Normandia na quinta-feira (6) ao lado dos líderes convidados.

Na ocasião, segundo o secretário de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, o presidente dos EUA falará sobre “os perigos do isolacionismo", em referência às relações ruidosas e distantes que Donald Trump manteve com chefes de governo europeu quando foi presidente dos EUA, entre 2017 e 2021.
“Oitenta anos depois, vemos ditadores mais uma vez tentando desafiar a ordem, tentando marchar na Europa”, disse Sullivan, “e as nações amantes da liberdade precisam se unir para se oporem a isso, como nós fizemos”.

Dia D
Em 6 de junho de 1944, o "Dia D", 156 mil soldados e 20 mil veículos chegaram às praias da Normandia, onde os nazistas, que sob as ordens de Adolf Hitler ocuparam a Europa ocidental, não os esperavam.

A operação contribuiu decisivamente para o fim da Segunda Guerra Mundial em território europeu em 1945 com a Alemanha nazista, que estava encurralada entre duas frentes: Atlântico, ao oeste, e União Soviética, ao leste.

Apesar do preço muito elevado que a União Soviética pagou na vitória final -- 27 milhões de mortes, entre civis e militares --, o presidente russo, Vladimir Putin, não foi convidado, por conta da invasão da Ucrânia, iniciada em 2022.
Durante a viagem à França, Zelensky pretende abordar, com Biden e Macron, as necessidades do seu país na guerra. A Ucrânia também será um tema de discussão da visita de Estado do presidente americano, no sábado, a Paris.

'Vencemos a guerra'
Os convidados mais ilustres das cerimônias de recordação do "Dia D" serão os veteranos da Segunda Guerra Mundial: as autoridades francesas aguardam quase 200 combatentes do conflito, com idades que superam 90 anos e, em alguns casos, 100.

"Fico feliz porque vencemos a guerra", disse um deles.
O desembarque das forças aliadas, apoiado por operações aerotransportadas que lançaram tropas de paraquedas diretamente no solo ocupado, foi a maior operação naval da história em número de navios mobilizados e tropas participantes.

O "dia mais longo", como passou a ser conhecido, marcou o início do fim da ocupação nazista da Europa -- mas ainda foram necessários meses de combates intensos e violentos antes da vitória sobre o regime de Hitler.

Celebrações
Durante os três dias de cerimônias, Macron prestará homenagem às vítimas francesas da ocupação nazista, incluindo 70 membros da Resistência Francesa executados pelos alemães na prisão de Caen, na Normandia.

Na quinta-feira, dia do 80º aniversário, os líderes comparecerão a cerimônias nacionais nos cemitérios de guerra da costa da Normandia e a um evento internacional previsto para a praia de Omaha.

Na sexta-feira, Biden fará um discurso em Pointe du Hoc - um promontório no topo de uma falésia cujos bunkers alemães foram atacados pelas tropas americanas em um ataque ousado - sobre a defesa da liberdade e da democracia.

Macron também discursará no mesmo dia em Bayeux, a primeira cidade francesa libertada da ocupação nazista.

France Presse
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que o desenvolvimento do turismo ambiental e da bioeconomia é a chave para preservação das florestas e para a economia de estados que têm reservas.

“Temos uma riqueza imensa, entretanto nós não temos uma política de desenvolvimento do turismo para visitar essas nossas florestas. Nós fizemos tantas reservas aqui, agora é importante que, junto com isso, a gente pense no desenvolvimento dos estados”, disse durante evento pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto.

Na ocasião, foram assinados diversos decretos, entre eles, os que criam as unidades de conservação Reserva de Vida Silvestre do Sauim-de-Coleira, no município de Itacoatiara (AM), e o Monumento Natural das Cavernas, em São Desidério (BA). Foi instituída ainda a Estratégia Nacional de Bioeconomia, que prevê a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia.

Lula criticou aqueles que são contrários à demarcação de reservas ambientais. “Tem muita gente que fica com raiva quando a gente faz um decreto desse, tem muita gente que acha que isso aqui [reservas] era preciso passar uma motosserra e acabar com essa floresta para plantar qualquer coisa, quando hoje está claro que manter uma floresta em pé e bem cuidada, ela pode ser tão rentável para o estado e para os povos que moram na floresta do que qualquer outro investimento”, disse, argumentando que o turismo deve ser uma opção.

“A gente poderia fazer dessa riqueza que a humanidade tem, hoje, uma coisa extraordinária, poder desenvolver economicamente os estados do Norte do país, porque eles não querem ser eternamente extrativistas, eles querem continuar tendo acesso ao desenvolvimento, à exploração financeira não apenas na produção agrícola, na criação de gado, mas na questão do turismo”, afirmou.

“O coração só sente aquilo que a gente enxerga. É importante que a gente, então, crie condições de fazer com que os nossos jornalistas, os nossos empresários, os nossos estudantes, os nossos viajantes conheçam a Amazônia, conheçam a riqueza da biodiversidade da Amazônia, para que tenham noção da importância de todas essas terras que a gente está demarcando aqui”, acrescentou, lembrando ainda das potencialidades dos outros biomas brasileiros.

Por fim, o presidente fez um chamamento à sociedade para a preservação do meio ambiente.

“Não é mais uma questão de ativista, não é mais uma questão universitária, não é mais uma questão, como se dizia antigamente, de bicho grilo. A questão ambiental é um chamamento à responsabilidade dos seres humanos, que são considerados de todas as espécies animais os mais inteligentes do planeta, para que não destruam a sua casa, para que não destruam o seu barco, para que não destruam o ar que respiram, para que não destruam a água que bebem”, disse.

“Nenhum animal do planeta Terra mata o outro por vingança, mata o outro sem uma causa, destrói o seu ninho, destrói sua casa, somente o humano é capaz de fazer isso”, afirmou Lula.

No evento, no Palácio do Planalto, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, apresentou um balanço de ações do governo na área e, junto com governadores dos estados que compõe a Amazônia e o Pantanal, assinou o Pacto pela Prevenção e Controle de Incêndios.

Agência Brasil
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