Fevereiro 23, 2025
Arimatea

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O São João 2024 de Campina Grande tem show de Bruno e Marrone neste sábado (29). No penúltimo dia da festa, além da dupla sertaneja, Walkyria Santos e Zé Cantor também sobem ao palco do Parque do Povo. O evento, que conta com 33 dias de duração, começou no dia 29 e acontece até o domingo (30).

O São João 2024 de Campina Grande celebra os 160 anos da cidade. O destaque maior é a ampliação do Parque do Povo, que passou a ter quase 40 mil metros quadrados e foi interligado ao Parque Evaldo Cruz, o Açude Novo.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, os festejos juninos de 2023 geraram uma movimentação econômica de cerca de R$ 500 milhões. A expectativa é que este ano a movimentação econômica aumente cerca de 20%.

Shows do São João de Campina Grande nesta nesta sábado (29)

  • Bruno e Marrone
  • Zé Cantor
  • Walkyria Santos
  • Amanda e Ruama

O São João de Campina Grande recebeu o título de maior festa junina do país, concedido pelo Instituto Ranking Brasil em julho de 2022. Para o instituto, os números da festa são impressionantes, o que a consolidou como a maior do país.

A festa teve início no dia 4 de junho de 1983 de forma improvisada em uma palhoça montada na área, onde hoje é o Parque do Povo, para que as pessoas dançassem forró. Em cinco anos, a festa já estava incluída no calendário turístico do Brasil.

Com o sucesso da festa nos três primeiros anos, em 1986 a prefeitura começou a construir o Parque do Povo, local onde a festa permanece acontecendo.

Cinco anos depois da criação, o São João de Campina Grande já era uma festa de grande proporção pelo nome e pelo tempo de duração. Por isso, em 1987 o “Maior São João do Mundo” foi incluído no calendário oficial do Instituto Brasileiro de Turismo. Na época, o presidente da Embratur era João Dória Júnior.

g1 PB
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Ao todo, 6 trechos de praias estão impróprios para banho no Litoral da Paraíba, conforme o relatório de balneabilidade divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nesta sexta-feira (28). Segundo o relatório, são quatro áreas em João Pessoa e duas em Pitimbu.

Outros pontos monitorados, situados em Mataraca, Cabedelo, Lucena, Baía da Traição, Conde e Rio Tinto, tiveram a qualidade das águas classificada como própria.

A análise da balneabilidade da água foi realizada de 24 de junho a 26 de junho e é válida até o dia 5 de julho, data da nova divulgação do relatório.

Lista de praias impróprias para banho na Paraíba

João Pessoa

  • Manaíra, em frente ao Nº 315 da Avenida João Maurício
  • Seixas, no final da Av. das Falésias
  • Penha, em frente à desembocadura do Rio Cabelo
  • Arraial, em frente à desembocadura do Rio Cuiá

Pitimbu

  • Maceió, em frente à desembocadura do riacho Engenho Velho
  • Acaú/Pontinha, em frente à desembocadura do Rio Goiana

g1 PB
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As seis dezenas do concurso 2.743 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 110 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas Casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Agência Brasil
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Nesta manhã de sábado, o sol predomina em todo o estado da Paraíba. Porém, no fim do dia, nebulosidade baixa que se desloca do oceano Atlântico em direção ao continente deverá alterar as condições de tempo sobre o setor leste do Estado. Logo, deverá ocorrer o retorno das chuvas sobre a região do Litoral e adjacências.


AESA
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A Câmara dos Deputados promoveu sessão solene para marcar o Dia do Orgulho LGBTQIA+, comemorado nesta sexta-feira (28). No Plenário, deputadas ressaltaram a importância da luta pelos direitos desse segmento da população e afirmaram que o próprio direito à existência está em jogo.

A deputada Erika Kokay (PT-DF), autora de um dos pedidos para realização da sessão, ressaltou a importância da luta LGBTQIA+ que, segundo ela, não pode ser reduzida a determinados aspectos da vida. “Só teremos uma sociedade democrática e justa quando enfrentarmos a LGBTfobia, quando enfrentarmos as tentativas de anular as pessoas porque são como são. É uma luta para assegurar marcos civilizatórios”, afirmou.

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) é autora do Projeto de Lei 2046/24, que cria o Estatuto da Igualdade LGBTQIA+. “Não se pode mais aceitar que se questionem nossa existência. Nós estamos atuando e vamos colocar esse estatuto para debate”. Ela ressaltou ainda a inclusão de duas parlamentares LGBTQIA+ na lista dos 150 mais influentes do Congresso. “É a sociedade brasileira que ganha”, declarou.

Daiana Santos considerou um marco histórico a posse nesta semana da deputada Carla Ayres (PT-SC). “Até esta semana, eu era única mulher assumidamente lésbica na Câmara”, disse. Ela reafirmou os compromissos com a população LGBTQIA+ na luta por avanços. “É fundamental que estejamos ocupando esses lugares. A resistência LGBTQIA+ se mantém e ainda vamos conquistar muito neste País.”

Carla Ayres comemorou o fato de o Plenário estar cheio no Dia do Orgulho LGBTQIA+. “A importância de ocupar espaços como este. Participar desta sessão solene, ter a oportunidade de assumir uma cadeira na Câmara nesta semana e já poder participar de uma atividade oficial no Dia do Orgulho, no momento em que nós retomamos a jornada pelos direitos humanos, é extremamente emocionante.”

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o deputado distrital Fábio Felix (Psol) falou sobre as dificuldades no debate de direitos LGBTQIA+ no ambiente político. “Quando falam de ‘pauta de costumes’ é um mecanismo para invisibilizar nossa luta. Não é pauta de costumes, é pauta da democracia, dos direitos civis. Não podemos aceitar que nosso reconhecimento e nossa agenda sejam secundarizados e negociados no Congresso Nacional ou nos legislativos estaduais e municipais”, disse.

Violência
Para o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, o fim da violência contra a população LGBTQIA+ deve ser um projeto do País. “Não há projeto de País se nós admitimos e aceitamos a violência que acomete as pessoas LGBTQIA+. O projeto de desenvolvimento deve cuidar das condições institucionais para que as pessoas vulneráveis tenham mais proteção. É dever das instituições brasileiras acolherem as demandas da população LGBTQIA+”, ressaltou.

Almeida disse que o Dia do Orgulho LGBTQIA+ é um dia de memória e de luta para a garantia de direitos da população LGBTQIA+. “Nós estamos aqui celebrando a memória, lutando pela verdade e pela justiça para os que estão aqui e pela não repetição das violências.”

O ministro fez ainda uma defesa da família. "Quem realmente se preocupa com as famílias, defende as pessoas LGBTQIA+. Se as pessoas acham que elas podem viver uma vida indigna, sem trabalho, sem emprego, a mercê da violência, viver para a morte, elas são hipócritas, elas não defendem a família", disse ele.

Avanços
Vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ , Janaina Oliveira ressaltou a importância da data no contexto de retomada do diálogo das políticas públicas para esse segmento da população. “A gente volta a ser incluído e a ocupar espaços. Foram sete anos longos de exclusão terrorista da nossa existência”, relatou. Ela fez um apelo para que, nas eleições municipais deste ano, o voto seja dado a pessoas que não discriminem a população LGBTQIA+.

Assessora de Políticas de Inclusão, Diversidade e Equidade em Saúde da Secretaria de Vigilância à Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, a travesti Alícia Krüger celebrou a diversidade na ocupação de cargos estratégicos no governo federal e os avanços nas políticas públicas para a população LGBTQIA+. “Tiramos a equidade do princípio e trouxemos para a prática”, destacou.

Alícia Krüger citou a volta da possibilidade de usar o nome social no Sistema Único de Saúde (SUS), a exclusão das transexualidades do hall de transtornos mentais no País e o uso do termo “dissidência de gênero” na classificação clínica. “A gente tem feito muito, mas queremos fazer muito mais para a população LGBTQIA+”, disse.

O diretor-presidente do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero, Paulo Iotti, ressaltou a legitimação da existência da população LGBTQIA+ nesta data. “A importância de manifestarmos aqui na Câmara nosso orgulho de sermos como somos porque não há nada de errado em sermos como somos”, declarou.

Iotti comemorou avanços no Judiciário desde 2011, como o casamento civil, a troca de nome de pessoas trans e o reconhecimento da homofobia como crime. Ele ressaltou ainda o trabalho contínuo no Congresso. “Estamos aqui acompanhando projetos e lutando por avanços na legislação”, ressaltou.

Presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a advogada trans Amanda Souto Baliza disse ter orgulho de advogar para movimentos sociais que muitas vezes só conseguem ter seus direitos atendidos por via judicial. Ela também destacou o papel de parlamentares que, apesar de todas as dificuldades, “entendem a seriedade com a qual a pauta dos direitos humanos deve ser tratada”.

A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, destacou iniciativas da pasta que reconhecem grupos LGBTQIA+ e se tornam uma porta para acesso a políticas públicas.

Agência Câmara
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O governador João Azevêdo inaugurou, nesta sexta-feira (28), ao lado do prefeito Cícero Lucena, o Parque Linear Parahyba IV, localizado no bairro do Bessa, em João Pessoa. O equipamento, que representa um investimento de mais de R$ 8,6 milhões, é mais um espaço dotado de toda a infraestrutura para a prática de esporte e lazer, proporcionando mais qualidade de vida aos moradores da região.

Com uma área total de 43.690,95m², o parque, que está localizado na Zona de Preservação Ambiental e Paisagismo, atendeu em seu projeto as necessidades solicitadas pela comunidade e disponibiliza calçadas de contorno em todo seu perímetro, áreas de playground e academias ao ar livre, bancos, ciclovia, 175 vagas de estacionamento, iluminação, sinalização e quadras esportivas, oferecendo espaços dotados de inclusão e acessibilidade.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou a satisfação de entregar mais um espaço de convivência para a população. “A praça, o parque representam uma sala de estar para a cidade. As pessoas passam a ter um local adequado, seguro, arborizado para praticar uma atividade física, usufruir de momentos com suas famílias, com seus amigos e cuidar da saúde. Entregar um equipamento como esse nos deixa extremamente satisfeitos porque o nosso trabalho enquanto gestor público é de melhorar a qualidade dos paraibanos”, frisou.

A superintendente da Suplan, Simone Guimarães, destacou o trabalho da gestão estadual para entregar o parque à população. “Nós trabalhamos na preservação, na limpeza de canal, plantamos árvores nativas da região, implantamos quadras, brinquedos, arte instagramável. Agradecemos a toda a equipe da Suplan e estamos muito felizes de ver uma obra tão linda, que transformou o local, trazendo mobilidade, diversão, lazer e cor”, comentou.

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, evidenciou a importância da parceria com o Governo da Paraíba para garantir a melhoria da qualidade de vida da população, com a execução em conjunto de obras e políticas públicas. “É um momento de muita alegria e reafirmação de um compromisso da Prefeitura e do Governo do Estado no sentido de que juntos podemos fazer muito mais pela cidade. Esse espaço garante melhor qualidade de vida, onde a gestão estadual fez o esgotamento sanitário, a beleza do parque e a prefeitura fez a pavimentação de sete ruas e a drenagem. Nós também podemos citar como resultado da nossa parceria a ligação das Três Ruas, do Altiplano a Cidade Universitária, viaduto do Bairro das Indústrias, viaduto de Água Fria e juntos estamos construindo uma João Pessoa melhor”, declarou.

Dentre os equipamentos instalados no parque estão a área de playground, com escada de corda e escalada, casa de Tarzan, escorregador, balanço, gangorra e carrossel; academia; pista de cooper; cidade da criança; e quadras de beach tênis com piso de areia e alambrado.

Roberta David, que mora no entorno do Parque Parahyba IV, agradeceu ao governador João Azevêdo pelo benefício entregue à população. “É uma alegria para nós ver um sonho coletivo ser realizado. O parque ficou um espetáculo, com toda a infraestrutura, iluminação pública que nos traz segurança, nos dando o direito de frequentar uma praça para a prática de esporte, nos comprometemos em cuidar dele e vamos curtir muito esse espaço”, celebrou.

O mesmo sentimento foi compartilhado por Thiago Batista, que representou os moradores das comunidades São Luiz, São Mateus e São Gabriel. “Essa foi uma grande conquista para todos nós, representa um benefício para nós que moramos na região e esse é um empreendimento que proporciona lazer, diversão e também economia e geração de emprego e renda”, disse.

Para comemorar a inauguração do Parque Linear Parahyba IV, o Governo e a Prefeitura de João Pessoa ofereceram uma série de serviços à população, a exemplo de aplicação de vacinas e testes rápidos. Também foram disponibilizados serviços de emissão da Carteira de Identidade Nacional e de antecedentes criminais. Ainda foram apresentadas ações educativas do Detran, do Canil e da Cavalaria da Polícia Militar e da Delegacia Móvel, com serviços da Delegacia da Mulher e da Delegacia de Crimes Cibernéticos. Ainda foram realizadas Feira do Artesanato e da Agricultura Familiar, atividades esportivas e apresentações culturais. Ao final do evento, o governador João Azevêdo e o prefeito Cícero Lucena ainda entregaram medalhas aos atletas que disputaram o torneio de vôlei câmbio.

Prestigiaram a solenidade de inauguração a primeira-dama Ana Maria Lins; a segunda-dama Camila Mariz; o vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra; vereadores de João Pessoa, Raíssa Lacerda, Bosquinho, Marcelo da Torre, Luís Flávio, Marmuthe e Zezinho do Botafogo; além de auxiliares da gestão estadual, dentre eles Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Pedro Santos (secretário de Cultura), Nonato Bandeira (secretário da Comunicação Institucional), Fábio Barros (secretário executivo da Comunicação Institucional) e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete do Governador).

Pavimentação de ruas - Ao lado do governador João Azevêdo, o prefeito Cícero Lucena entregou a pavimentação das Ruas Antônio Ibraildo de Araújo, Célia Jerlane Jusselino de Almeida, Doutor Cândido Nóbrega Ferreira, Dr. Airton Cordeiro, João O. da Silva, Rosa de Lourdes Guimarães e Wilson Ribeiro de Morais, localizadas no entorno do Parque Parahyba IV, que representam investimentos de R$ 5,6 milhões.

Governo da Paraíba
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O viajante que passa pela Rodovia Rio-Santos (um trecho da BR-101) e se aproxima do limite entre as cidades de Angra dos Reis e Paraty, no Sul Fluminense, tem a oportunidade de visitar o Observatório Nuclear. O espaço é uma mistura de mirante com vista para a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, onde ficam as usinas Angra 1, 2 e 3 – esta última em construção – e um centro de informações.

O visitante encontra objetos, simulações e painéis interativos pelos quais pode aprender como funcionam as usinas nucleares. O espaço faz parte de um esforço da Eletronuclear, estatal que administra e opera as usinas, para apresentar a energia nuclear como uma operação limpa e segura.

Entre os objetos expostos estão uma réplica de reator, equipamento da usina onde há a fissão nuclear – divisão do núcleo do urânio. Na réplica, é possível visualizar que o combustível (pastilhas de urânio) fica empilhado e isolado dentro de varetas, que funcionam como uma blindagem.

Cada pastilha é um pouco mais grossa que uma moeda e tem capacidade de energia equivalente a 22 caminhões-tanque carregados com óleo diesel.

Outra demonstração no centro de informações ilustra como a água captada no mar é usada para resfriar o vapor gerado pela fissão, porém sem contato algum com a radiação.

Geração
O processo de geração de energia consiste basicamente em usar o calor emitido pela fissão para aquecer uma quantidade de água que circula pelo reator e gerar vapor. Essa água é captada em rios, passa por um processo de desmineralização antes de passar pelo reator e fica em um circuito fechado, ou seja, não há perda, é um processo de looping, como nos chafarizes.

A pressão do vapor gerado aciona as turbinas que geram a energia elétrica. Para entender como o vapor é capaz de “exercer força”, basta pensar no que acontece com a válvula da tampa de uma panela de pressão.

Depois de acionar as turbinas, o vapor é condensado (passa do estado gasoso para líquido), e a água volta para o reator. O processo de geração de energia é considerado limpo, uma vez que não se emitem gases causadores do efeito estufa.

Combustível
Esse processo cria resíduos radioativos, que precisam ser armazenados com segurança. “Todas as indústrias geram resíduos, nós também geramos. Só que temos a obrigatoriedade de fazer a guarda de todo esse material”, explica o chefe da Divisão de Gerenciamento de Rejeitos e Combustível Usado, Rodrigo Vieira da Fonseca.

Um dos principais resíduos são as pastilhas de urânio. Após usadas, elas continuam produzindo calor e irradiação. Por isso, quando são trocadas, precisam ficar anos em piscinas de resfriamento dentro da própria usina.

Neste ano, pela primeira vez, as usinas de Angra iniciaram o processo de transporte do urânio usado das piscinas para Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível Irradiado (UAS). Na prática, isso representa que há uma liberação de espaço nas piscinas.

A UAS fica em um terreno a céu aberto a centenas de metros do prédio da usina. Para serem transportadas e armazenadas no novo destino, são blindadas em grandes toneis de aço preenchidos com concreto, chamados de Hi-Storm.

A primeira fase de transferência teve início no dia 26 de abril e deve terminar em 30 de setembro, quando serão transferidos apenas os elementos de Angra 2. A movimentação dos combustíveis de Angra 1 para a UAS será em 2025 e em 2026.

“O combustível usado é muito bem controlado, de forma que os riscos são, praticamente, mínimos. Tanto o controle de acesso das pessoas, como a própria embalagem onde estão armazenados fornecem essa proteção, essa blindagem, de maneira que ninguém fique exposto”, detalhou Rodrigo Fonseca à Agência Brasil. A reportagem conheceu o complexo de usinas a convite da Eletronuclear.

De acordo com a estatal, o tipo de armazenamento na UAS é similar ao usado em 70 usinas americanas, sem qualquer registro de vazamento de material radioativo. O projeto garante a segurança em casos de terremotos, tornados e inundações, entre outros acidentes.

A primeira fase de transferência preencherá a UAS com 15 unidades de Hi-Storm. Após a transferência do urânio utilizado em Angra 1, o número será 48. O UAS tem capacidade para 72, o que representa capacidade para até 2045.

Rodrigo Fonseca ressalta que o urânio usado não pode ser considerado um rejeito, pois ainda há energia nas pastilhas. Inclusive, acrescenta Fonseca, alguns países têm processos de reciclagem do material. O Brasil ainda não aplica essa solução.

Rejeitos
A operação das usinas nucleares gera rejeitos, como ferramentas e uniformes contaminados por radiação. No cotidiano de Angra 1 e 2, há rigoroso processo de identificação de materiais contaminados, para que não haja poluição ambiental e risco às pessoas dentro e fora da central nuclear.

Esse material é isolado em tonéis de aço e em pequenos contêineres para serem levados à Central de Gerenciamento de Rejeitos (CGR), um depósito formado por três galpões. Atualmente há cerca de 7,9 mil volumes estocados no espaço.

O chefe do Departamento de Rejeitos e Proteção Radiológica, John Wagner Amarante, conta que três princípios são observados para manter a segurança do material contaminado: blindagem, distância e tempo. “Todo material radioativo, com o passar do tempo, tende a atividade cair”.

Os conteúdos são monitorados regularmente, e alguns itens, quando considerados livres de radiação, são descartados.

Amarante reforça que, apesar de ter “subproduto radioativo”, as usinas nucleares, diferentemente de outras indústrias específicas, “não causam contaminação do ar, nem do lençol freático”.

Os galpões de armazenamento de rejeitos no complexo de Angra têm capacidade para até 2030. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), órgão regulador da atividade nuclear no país, tem a responsabilidade de criar reservatórios definitivos para os rejeitos, sejam de usinas ou outras indústrias que usam a atividade nuclear, como a medicina e alimentícia.

A Cnen comanda o projeto Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental (Centena), que cuidará dos resíduos definitivos. De acordo com descrição do plano, é previsto um período de operação da instalação de 60 anos e de vigilância, após seu fechamento, de 300 anos.

Países da Europa, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e África do Sul já têm repositórios de rejeitos radioativos.

No Brasil, o projeto está em fase de escolha de local de implantação. A Agência Brasil procurou a Cnen para obter detalhes sobre o andamento, mas não recebeu retorno.

Caso não haja uma solução da Cnen até 2028, a Eletronuclear buscará uma solução no próprio terreno da central nuclear, “seja por construção de novo galpão ou encontrando nova tecnologia de armazenamento”, explica Amarante.

Laboratório ambiental
Na central nuclear, funciona um laboratório de monitoração ambiental. Regularmente são feitos testes para verificar se há algum tipo de contaminação no solo, ar, mar, fauna e flora, em uma área que vai de Angra dos Reis à vizinha Paraty.

“Não foram encontrados valores significativos que induzam a acreditar que há impactos no meio ambiente”, afirma, sobre a operação da central nuclear o supervisor de Proteção Radiológica, Jayme Rodrigues.

As usinas Angra 1 e 2 captam 110 mil litros de água do mar por segundo. Para ter ideia do volume e da velocidade: é como se enchesse uma piscina olímpica em 30 segundos. Essa água passa por um circuito que atua na condensação do vapor gerado pelo reator. Após o processo de resfriamento, a água do mar é liberada novamente ao oceano, sem qualquer contato físico com material ou substâncias contaminadas.

O deságue é na Praia do Laboratório, na costa de Angra dos Reis, a 1,2 quilômetro das usinas. Por causa do processo, a água encontra o mar cerca de 10º Celsius (C) mais quente que a temperatura do oceano, sendo que não pode, de forma alguma, superar 40º C.

O laboratório faz análises detalhadas da praia, para conferir que a diferença de temperatura não esteja afetando a vida marítima. Como não há morte de espécie de peixes, o impacto ambiental é considerado não significativo.

Uma vez que a água que deixa as usinas não é contaminada, a praia é liberada para uso de banhistas. Consta no local apenas uma sinalização da pequena correnteza formada.

Engenharia e treinamento
O superintendente adjunto de Angra 2, Douglas Ribeiro Salmon, explica que a segurança da operação nuclear é baseada em uma conjunção de fatores, como engenharia de blindagem – com prédios reforçados contra vazamentos, maquinário com manutenção constante e treinamento de mão de obra especializada.

“O projeto de engenharia é muito forte, os sistemas são redundantes, a parte eletrônica, os equipamentos têm especificação muito alta. Isso tem que estar alinhado com o treinamento e a preparação técnica”, ressalta.

As duas usinas contam com simuladores das salas de comando, que reproduzem exatamente o funcionamento do “cérebro” das instalações.

Fukushima
Depois do acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011, causado por um terremoto seguido por tsunami, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto criou um projeto para implantar novas medidas de segurança nas unidades.

Em 2011, ondas atingiram geradores de energia, o que causou interrupção do processo de resfriamento da usina japonesa.

Em Angra, após estudar as falhas de Fukushima, foi criado uma espécie de quartel-general de emergência, com geradores a diesel, reserva de diesel e outros equipamentos que ficam no alto do Morro do Urubu, perto das usinas. Há uma ligação com a central nuclear, de forma que um acidente não impeça que o processo de resfriamento seja interrompido e cause acidentes.

“Foi criada uma estrutura justamente para poder fazer frente a um evento qualquer que fuja das bases de projetos nos quais foram concebidas as usinas”, explica o assistente da Superintendência de Coordenação da Operação, Ronaldo Cardoso. Ele acrescenta que os prédios das usinas são reforçados com concreto e aço. “Se cair um avião ali, não vai acontecer nada.”

Comunidade
A despeito dos procedimentos de segurança, a existência de riscos de acidente faz com que a Eletronuclear realize recorrentes simulações de emergência, envolvendo funcionários, moradores de vilas residenciais e comunidades vizinhas.

Os exercícios simulados de retirada de habitantes contam com até 1,2 mil pessoas, incluindo agentes da usina, da prefeitura, defesa civil, agência reguladora e órgãos ambientais. De fato, nunca foi preciso fazer uma operação de evacuação, segundo a empresa. Os grandes bairros habitados mais próximos da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto ficam a cerca de 3,5 quilômetros.

O chefe da Assessoria de Planejamento de Emergência, Francisco Vilhena, reconhece que o fato de a central nuclear ter acesso rodoviário apenas pela BR-101 é um fator de atenção constante, uma vez que são comuns casos de deslizamentos na estrada durante chuvas fortes.

Segundo Vilhena, em casos que deslizamentos não identificados, é feita uma avaliação do cenário de risco e, como precaução, a usina pode ser desligada. “Você mantém a tranquilidade até que a estrada seja desobstruída”, diz.

Entre funcionários da Eletronuclear há a percepção de que parte da preocupação que algumas pessoas têm com a energia nuclear é motivada pela questão de Chernobyl, usina da antiga União Soviética que sofreu uma explosão em 1986, após um teste malsucedido e liberou uma enorme nuvem radioativa que se espalhou por outros países da Europa.

Como consequência direta, 31 pessoas morreram. Mas dezenas ou até centenas de milhares perderam a vida para doenças como o câncer, relacionadas aos altos níveis de radiação.

Licenciamento
O licenciamento ambiental para operação da central nuclear é emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que faz acompanhamento constante do funcionamento das usinas.

Em março de 2023, o instituto aplicou duas multas a Angra 1 por causa do descarte irregular de substância radioativa e por descumprimento de condicionante estabelecida na licença de operação, que foi a comunicação tardia do vazamento.

A grande necessidade de cuidado constante com a operação da usina e com o destino dos rejeitos radioativos faz com que grupos de ambientalistas sejam contrários ao funcionamento da central nuclear. Um dos coletivos mais atuantes da região é Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sapê).

Por meio de campanhas, os ativistas põem em dúvida a eficácia dos planos de emergência, citam a questão de haver apenas uma rodovia de acesso e exigem a criação de depósito definitivo para os rejeitos radioativos.

Agência Brasil
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Se o presidente francês, Emmanuel Macron, provocou um terremoto político e pegou todos de surpresa ao dissolver o parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas, ele também foi surpreendido, afirmam analistas, por algo que, definitivamente, não imaginava: que a esquerda, fortemente dividida, conseguiria voltar a se unir tão rapidamente.

A Nova Frente Popular, criada no dia seguinte à dissolução do parlamento francês, e que une os partidos de esquerda na França, pôs por água abaixo a estratégia do centrista Macron e pode acabar facilitando ainda mais a vitória da direita radical de Marine Le Pen que lidera as pesquisas de opinião.

O presidente contava com esse eleitorado dos partidos de esquerda para manter seus deputados e barrar a expansão de Le Pen, que pela primeira vez tem chances reais de chegar ao governo.

O líder francês, dizem especialistas, tem sinalizado em discursos que a esquerda estaria contribuindo para a vitória do Reunião Nacional (Rassemblement National) de Le Pen nas eleições legislativas.

Não é à toa que Macron tem reservado suas críticas mais duras justamente para a aliança de esquerda, o que desagrada inclusive aos seus próprios apoiadores.

“Ao se unir para as legislativas na França, a esquerda sabotou o plano do Macron”, afirmou à BBC News Brasil Thomás Zicman de Barros, pesquisador do Centro de Pesquisa Política da universidade Sciences Po de Paris.

Especialistas estimam que a esquerda não tem interesse, em termos estratégicos, de se aliar ao enfraquecido e criticado círculo de apoio do presidente francês, sobretudo após Macron ter privilegiado pautas contrárias à agenda dos partidos de esquerda promovendo reformas polêmicas, como a da aposentadoria.

“Qual seria o interesse para a esquerda de se associar a Macron que pouco estendeu a mão para esses partidos?”, questiona Barros.

“A aliança da esquerda é um golpe fatal para Macron. Ele baseou toda sua estratégia nessa desunião”, completa Gaspard Estrada, diretor do Observatório Político da América Latina da Sciences Po.

A esquerda já havia se unido nas eleições legislativas na França de 2022, com a chamada Nupes, mas a aliança apresentou problemas logo no início e desintegrou no ano passado.

Parlamento Europeu
Nas eleições para o Parlamento Europeu, em 9 de junho, socialistas, ecologistas, comunistas e a França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon, considerado como esquerda radical, apresentaram candidaturas distintas.

Foi após o resultado dessa votação europeia que acabou liderada pela direita radical de Le Pen que Macron dissolveu o Parlamento francês, embora não fosse obrigado a fazer isso.

O partido de Le Pen teve mais do que o dobro do número de votos obtidos pelo partido de Macron, o Renascimento (Renaissance).

A vitória da direita radical foi vista por analistas como uma reação do eleitorado às políticas de migração, ao elevado custo das reformas ambientais e à alta inflação.

Em 24 horas, após a dissolução do Parlamento e da convocação de eleições legislativas, a esquerda se juntou.

De acordo com recentes pesquisas de intenção de voto, o Reunião Nacional, de extrema direita lidera com 36% e pode obter maioria relativa nestas eleições legislativas

Mas uma pesquisa do instituto Elabe divulgada nesta sexta-feira (28/6), indica que o Reunião Nacional e seus aliados (parte da direita moderada que se juntou a Le Pen, provocando o racha do partido Os Republicanos) já poderiam obter os 289 assentos necessários para garantir a maioria absoluta.

Isso permitiria que o Reunião Nacional triplicasse o atual número de cadeiras no parlamento, de 88.

Entretanto, outras pesquisas apontam que o partido de Le Pen, sozinho, deve conquistar entre 220 e 260 assentos, permitindo apenas uma maioria relativa.

A Nova Frente Popular, com 29%, pode terminar com algo entre 190 e 210 cadeiras, contra 149 detidas hoje pelos partidos de esquerda.

Para obter maioria absoluta é necessário um mínimo de 289 assentos, restando portanto, segundo essas pesquisas, pouco mais de 100 cadeiras a serem detidas pelo Renascimento, do presidente, juntamente com seus aliados, o que poderia inviabilizar os planos de Macron de se manter no comando pleno da França.

Avanço da esquerda
O avanço da esquerda é importante, mas não tão expressivo quanto o desabamento da coalizão de sustentação do presidente Macron, a Ensemble! (Juntos), que pode perder até quase dois terços de seus deputados.

Com 21% das intenções de voto, segundo o instituto Ifop, o centro macronista, liderado pelo seu partido Renascimento, teria entre 75 e 110 cadeiras, contra 250 da maioria presidencial antes da dissolução, o que poderia inviabilizar os planos de Macron de se manter no comando pleno da França.

Ele pode ser obrigado a ter que viver num governo de coabitação compartilhando o poder com um primeiro-ministro de um partido que se opõe a ele e com uma Câmara dividida, sem uma maioria estável caso a extrema direita não obtenha a maioria absoluta. Nesse caso, haverá uma fragmentação da representação nacional.

Os próprios partidários de Macron pediram que ele se mantivesse discreto nessa campanha e os candidatos da Ensemble! nem colocaram o rosto do presidente em seus kits por receio de sofrer rejeição devido à impopularidade do líder francês.

Segundo Gaspard Estrada, Macron considerou que seu partido chegaria ao segundo turno das eleições legislativas em várias zonas eleitorais graças à desunião da esquerda.

Desta forma, poderia repetir o mesmo que vem fazendo desde 2017, se apresentando como o único capaz de combater a direita radical e assim ganhar, mais uma vez o apoio da esquerda na votação final, como ocorreu nas eleições presidenciais de 2022.

“Mas Macron não discutiu isso com a esquerda antes de dissolver a Assembleia”, ironiza o cientista político.

Segundo turno
Diferentemente do Brasil e de vários países, as eleições legislativas na França têm dois turnos. É possível ter uma votação final com três ou mais candidatos.

Para chegar ao segundo turno, é necessário ter 12,5% dos votos dos eleitores inscritos. Quanto maior a participação do eleitorado, aumentam as possibilidades de mais candidatos chegarem ao segundo turno.

Pesquisas estimam que o índice de comparecimento do primeiro turno neste domingo (30/6) será de 66%, bem mais elevado do que o das legislativas de 2022, que foi 49%.

Candidatos menos votados podem desistir do segundo turno para fazer por exemplo uma frente contra o Reunião Nacional, abrindo caminho para candidatos com mais potencial.

Segundo analistas, isso pode efetivamente ocorrer, mas talvez não na proporção imaginada pelo presidente, já que seu partido corre agora o risco de ficar de fora na votação final em vários colégios eleitorais.

Os ecologistas já informaram que vão deixar o segundo turno se estiverem em terceiro lugar e houver um candidato da direita radical.

Mélenchon também disse que espera que nenhum eleitor de seu partido “faça a besteira” de votar no partido de Le Pen, comandado por Jordan Bardella, que poderá ser o próximo primeiro-ministro da França.

A cada eleição, o Reunião Nacional vem ampliando seus resultados.

No passado, o partido começou a atrair camadas populares, como operários, que antes votavam na esquerda. Desempregados e trabalhadores com baixa qualificação representam uma base importante de seus eleitores. O partido se estendeu a outras categorias da população.

Um dos poucos bastiões que ainda resistem à direita radical na França é a capital, Paris.

Bardella, presidente do Reunião Nacional de Le Pen, declarou que não será primeiro-ministro se seu partido não obtiver maioria absoluta no parlamento.

A Constituição francesa prevê que a política estrangeira e a Defesa são atribuições do presidente, que é o chefe das Forças Armadas.

Mas diferentemente de outras raras ocasiões em que houve um presidente da direita republicana e um primeiro-ministro socialista, ou vice-versa, agora, com um governo radical de direita, pela primeira vez no poder, haveria riscos de conflitos em várias áreas, inclusive internacional.

O Reunião Nacional é bastante crítico em relação à União Europeia e tem o hábito de boicotar votações sobre os temas mais variados.

“Corremos o risco de uma situação ainda mais caótica, com um parlamento ingovernável”, diz Jérôme Fourquet, diretor do instituto de opinião Ifop.

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A seleção brasileira enfim "estreou" na Copa América na noite desta sexta-feira. Se no empate sem gols com a Costa Rica o Brasil ficou devendo, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, os comandados de Dorival Júnior golearam o Paraguai por 4 a 1. Destaque para Vini Jr., que fez dois e foi o melhor em campo. Savinho, novidade na escalação, e Paquetá, que ainda perdeu pênalti, fecharam o placar.

Como fica?
A vitória encaminhou a classificação brasileira para as quartas de final da Copa América. Com quatro pontos, a Seleção jogará pelo empate na última rodada para carimbar a vaga, mas ainda poderá terminar como líder do Grupo D se ganhar da Colômbia, que tem seis. Já o Paraguai, lanterna com zero pontos, já está eliminado.

Agenda
O jogão Brasil x Colômbia será na terça-feira, às 22h (de Brasília), na cidade de Santa Clara, nos Estados Unidos. No mesmo dia e horário, o Paraguai cumpre tabela em Austin e enfrenta a Costa Rica, que precisa vencer e secar os brasileiros para se classificar.

Os 90 minutos
O Paraguai conseguiu fazer um jogo duro com o Brasil, inclusive dando trabalho para Alisson em chutes de fora da área. Mas não passou de uma miragem no deserto de Las Vegas. Depois dos 30 minutos, a Seleção tomou conta da partida. Paquetá perdeu um pênalti aos 31, mas Vini Jr. abriu o placar aos 34; Savinho ampliou aos 42, e Vini Jr. fez outro aos 49. O jogo já parecia resolvido, mas Alderete, que havia falhado em um dos gols, acertou um chutaço na volta do intervalo e diminuiu. Só que não passou de um susto. O time de Dorival Júnior continuou controlando as ações no segundo tempo, transformou o placar em goleada com um gol de pênalti de Paquetá aos 19 e só administrou nos minutos finais, principalmente com a vantagem numérica após a expulsão (rigorosa) de Cubas em lance com Douglas Luiz.

Vini Jr. foi o melhor em campo, mas podemos dizer que Paquetá também dividiu os holofotes e foi um personagem do jogo. O camisa 8 cobrou um pênalti para fora quando o placar ainda estava 0 a 0, mas não se abalou. Continuou bastante acionado e participou dos três gols do primeiro tempo. E quando o Brasil teve outro pênalti na etapa final, a torcida gritou o nome de Vini Jr., mas ele pegou a bola, chamou a responsabilidade e bateu no mesmo lado, só que agora acertando o alvo.

Artilharia
Com os dois gols, Vini Jr. entrou na briga pela artilharia da Copa América. O camisa 7 agora é o goleador do torneio ao lado de outros quatro jogadores: o argentino Lautaro Martínez, o americano Balogun e os uruguaios Darwin Núñez e Maxi Araújo.

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