Fevereiro 23, 2025
Arimatea

Arimatea

Horóscopo do dia

Áries 21 mar - 19 abr
As dificuldades trazem amadurecimento. O momento pode destacar a entrada de Mercúrio na casa social, o que motiva trocas intelectuais em grupo. A Lua no eixo material-prazeres tende a favorecer esse contexto ao despertar generosidade, especialmente na fase nova.

Touro 20 abr - 20 mai
O meio social pode entrar em revisão. Você tende a zelar pelo bom funcionamento do lar e pela comunicação com o entorno imediato, visto que Mercúrio transita no setor doméstico e a Lua entre seu signo e o setor familiar, passando pela fase nova.

Gêmeos 21 mai - 20 jun
Tente reestruturar seus objetivos e se libertar de ilusões. Momento favorável para os estudos e os processos autoinvestigativos, renovando o pensamento, já que Mercúrio transita no setor das ideias e a Lua no eixo crise-comunicação, passando pela fase nova.

Câncer 21 jun - 22 jul
Seus valores tendem a ser colocados em xeque com Saturno e Netuno no setor espiritual. O momento astrológico pode nutrir o pensamento prático e o resgate de parcerias genuínas, visto a entrada de Mercúrio na casa material.

Leão 23 jul - 22 ago
É fundamental rever prioridades e se autoaprimorar. O momento astrológico pode direcionar o pensamento para seus objetivos e necessidades pessoais, pois Mercúrio adentra seu signo e a Lua transita entre a casa do trabalho e seu signo, passando pela fase nova.

Virgem 23 ago - 22 set
Tente se libertar de ilusões nas parcerias. O momento tende a pedir senso crítico para reavaliar sua vida e sua postura diante das dificuldades, visto a entrada de Mercúrio na área de crise e a Lua no eixo espiritual-crise, além da sua fase nova.

Libra 23 set - 22 out
O dia a dia pode ficar em revisão. As trocas intelectuais e a articulação dos interesses nas parcerias tendem a ser favorecidas neste momento, visto que Mercúrio adentra a área das amizades e a Lua transita no eixo íntimo-amizades, passando pela fase nova.

Escorpião 23 out - 21 nov
É preciso ser seletiva nas interações em rede. O momento pode fortalecer seus objetivos na carreira, além de motivar a articulação de parcerias, visto que Mercúrio adentra a casa profissional e a Lua transita no eixo relacionamentos-trabalho, passando pela fase nova.

Sagitário 22 nov - 21 dez
É fundamental rever seus objetivos. O momento pode favorecer o exercício reflexivo em prol do amadurecimento e da gestão do dia a dia, já que Mercúrio adentra a casa da espiritualidade e a Lua transita no eixo cotidiano-espiritual, passando pela fase nova.

Capricórnio 22 dez - 19 jan
Seus ideais podem pedir revisão. O senso crítico pode ficar apurado em prol do aprimoramento pessoal e das interações com o círculo de confiança, visto que Mercúrio adentra o setor íntimo e a Lua transita no eixo social-íntimo, passando pela fase nova.

Aquário 20 jan - 18 fev
O momento tende a promover amadurecimento e acordos no âmbito das parcerias, já que a Lua transita no eixo família-relacionamentos, passando pela fase nova. A vida financeira pode pedir um processo de revisão com Saturno e Netuno na casa material.

Peixes 19 fev - 20 mar
O planejamento da rotina e a articulação interpessoal para fazer frente às rotinas tende a ser favorecida nesta fase, visto que Mercúrio adentra o setor das rotinas e a Lua transita no eixo comunicação-cotidiano, passando pela fase nova. Tente rever seus objetivos.

F5
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Siga em frente

Errar é humano; no entanto, reconhecer a própria fragilidade é um dom de Deus.
Só não erra quem não faz nada nem se envolve com novos projetos.
Por isso, tenha coragem de tentar, mesmo que, algumas vezes, isso lhe custe caro.
Siga em frente, enfrentando novos desafios e situações, que serão boas oportunidades de crescimento.

Meditação:
Se errar, você precisa ter a humildade de reconhecer sua falta perante Deus e as pessoas.

Confirmação:
“Antes de ser humilhado, saí do bom caminho, mas agora guardo tua promessa” (Sl 119[118],67).

Rosemary de Ross, do livro: "Uma mensagem por dia, o ano todo", Paulinas Editora.

Comece o Dia Feliz
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Eventos históricos

69 — Tibério Júlio Alexandre ordena que suas legiões romanas em Alexandria jurem lealdade a Vespasiano como imperador.
552 — Batalha de Tagina: as forças romanas-orientais (bizantinas) sob o comando de Narses derrotam os ostrogodos na Itália. Durante o combate, o rei Tótila é mortalmente ferido.
1097 — Batalha de Dorileia: os cruzados liderados pelo príncipe Boemundo de Taranto derrotam um exército seljúcida liderado pelo sultão Quilije Arslã I.
1098 — Eclipse total do Sol.
1431 — Batalha de Higueruela tem lugar em Granada, levando a um modesto avanço do Reino de Castela durante a Reconquista.
1520 — Conquistadores espanhóis liderados por Hernán Cortés lutam para sair de Tenochtitlan após o anoitecer.[1]
1569 — União de Lublin: o Reino da Polônia e o Grão-Ducado da Lituânia confirmam uma união real; o país unido é chamado de Comunidade Polaco-Lituana ou República das Duas Nações.
1643 — Primeira reunião da Assembleia de Westminster, um conselho de teólogos ("divinos") e membros do Parlamento da Inglaterra nomeados para reestruturar a Igreja Anglicana, na Abadia de Westminster, em Londres.
1766 — Jean-François de la Barre, um jovem nobre francês, é torturado e decapitado antes de seu corpo ser queimado em uma pira junto com uma cópia do Dictionnaire philosophique de Voltaire pregado em seu torso pelo crime de não saudar uma procissão religiosa católica em Abbeville, França.
1770 — O Cometa Lexell é visto mais perto da Terra do que qualquer outro cometa na história registrada, aproximando-se a uma distância de apenas 0,0146 unidades astronômicas (2 200 000 km).
1823 — As cinco nações centro-americanas da Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica declaram independência do Primeiro Império Mexicano após terem sido anexadas no ano anterior.[2]
1850 — O Incidente de Paranaguá foi uma batalha naval entre o cruzador inglês HMS Cormorant e a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá no Brasil.
1858 — Leitura conjunta dos documentos de Charles Darwin e Alfred Russel Wallace sobre evolução para a Sociedade Linneana de Londres.
1862 — Fundação da Biblioteca do Estado Russo como a Biblioteca do Museu Público de Moscou.
1863

  • Começa a Batalha de Gettysburg, ponto de viragem da Guerra Civil Americana.
  • Keti Koti (Dia da Emancipação) no Suriname, marcando a abolição da escravatura pelos Países Baixos.

1867

  • É abolida a pena de morte em Portugal para crimes civis (Lei de 1 de julho de 1867).
  • Entra em vigor o Ato da América do Norte Britânica quando a Província do Canadá, Nova Brunswick e Nova Escócia se juntam à confederação para criar a nação moderna do Canadá. John A. Macdonald é empossado como o primeiro primeiro-ministro do Canadá. Esta data é comemorada anualmente no Canadá como o Dia do Canadá, um feriado nacional.

1873 — A Ilha do Príncipe Eduardo se junta à Confederação do Canadá.
1879 — Charles Taze Russell publica a primeira edição da revista religiosa A Sentinela.
1885 — O Estado Livre do Congo é criado pelo rei Leopoldo II da Bélgica.
1898 — Guerra Hispano-Americana: a Batalha de San Juan Hill é travada em Santiago de Cuba.
1903 — Início da primeira competição anual de ciclismo de estrada realizada na França, o Tour de France.
1908 — O SOS é adotado como sinal internacional de socorro.
1916 — Primeira Guerra Mundial: Cerca de 60 mil soldados britânicos morrem em apenas um dia na Batalha do Somme, ofensiva militar que envolveu a França e o Reino Unido.
1917 — General chinês Zhang Xun assume o controle de Pequim e restaura a monarquia, instalando Pu Yi, último imperador da dinastia Qing, no trono. A restauração é revertida apenas duas semanas depois, quando as tropas republicanas recuperam o controle da capital.
1921 — O Partido Comunista Chinês é fundado por Chen Duxiu e Li Dazhao, com a ajuda do Bureau do Extremo Oriente do Partido Trabalhista Social-Democrata Russo (bolcheviques), que tomou o poder na Rússia após a Revolução de Outubro de 1917, e do Secretariado do Extremo Oriente da Internacional Comunista.
1922 — Começa a Grande Greve Ferroviária de 1922 nos Estados Unidos.
1923 — O Parlamento do Canadá suspende toda a imigração chinesa.
1931 — Wiley Post e Harold Gatty se tornam as primeiras pessoas a circunavegar o globo em um monoplano monomotor.
1942 — Segunda Guerra Mundial: Primeira Batalha de El Alamein.
1943 — Cidade de Tóquio se funde com a Prefeitura de Tóquio, formando a Metrópole de Tóquio e é dissolvida. Desde essa data, nenhuma cidade no Japão tem o nome "Tóquio" (a atual Tóquio não é oficialmente uma cidade).
1957 — Início do Ano Internacional da Geofísica.
1958 — Início da inundação do Canal de São Lourenço no Canadá.
1959 — Valores específicos para a jarda internacional, libra avoirdupois e unidades derivadas (por exemplo, polegada, milha) são adotados após acordo entre os EUA, o Reino Unido e outros países da Commonwealth.
1960

  • Independência da Somália.
  • Gana se torna uma república e Kwame Nkrumah o seu primeiro presidente, enquanto a rainha Elizabeth II deixa de ser a chefe de Estado.

1962 — Independência do Ruanda e do Burundi.
1967 — Tratado de Fusão: a Comunidade Europeia é formalmente criada a partir de uma fusão com o Mercado Comum, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e a Comunidade Europeia da Energia Atômica.
1968 — O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares é assinado em Washington, D.C., Londres e Moscou por sessenta e dois países.
1972 — Acontece a primeira marcha do orgulho LGBT na Inglaterra.
1976 — Portugal concede autonomia à Madeira.
1978 — Austrália concede autogoverno ao Território do Norte.
1979 — A Sony lança o Walkman, o primeiro leitor de cassetes portátil da história.
1990 — Reunificação da Alemanha: a Alemanha Oriental aceita o marco alemão como sua moeda, unindo assim as economias da Alemanha Oriental e Ocidental.
1991 — Guerra Fria: o Pacto de Varsóvia é oficialmente dissolvido em uma reunião em Praga.
1994 — Um novo plano econômico muda a moeda brasileira de Cruzeiro real para Real.
1997 — A China retoma a soberania sobre a cidade-estado de Hong Kong, encerrando 156 anos de domínio colonial britânico. A cerimônia de entrega conta com a presença do primeiro-ministro britânico Tony Blair, Charles - Príncipe de Gales, o presidente chinês Jiang Zemin e a secretária de Estado dos EUA Madeleine Albright.
2002

  • Criada a Corte Penal Internacional para processar indivíduos por genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão.
  • O voo 2937 da Bashkirian Airlines, um Tupolev Tu-154 e o voo 611 da DHL, um Boeing 757, colidem no ar sobre Überlingen, no sul da Alemanha, matando todas as 71 pessoas a bordo das duas aeronaves.

2004 — A sonda Cassini-Huygens faz a entrada na órbita de Saturno às 01h 12min e termina às 02h 48min (Hora Universal).
2006 — Entra em operação na China a Ferrovia Chingai-Tibete.
2013

  • A Croácia se torna o 28.° estado-membro da União Europeia.
  • Descoberto o satélite Hipocampo do planeta Netuno.

2019

  • Grupo militante Talibã mata 40 pessoas e fere outras 105 em ataque ao edifício do Ministério da Defesa em Cabul, Afeganistão.
  • Incêndio no submarino russo Losharik mata 14 tripulantes.

2020 — O Acordo Estados Unidos-México-Canadá substitui o NAFTA.

Wikipédia
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Beata Madre Maria Assunta Marchetti

Religiosa e cofundadora do Instituto das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, foi uma monja exemplar ao serviço dos órfãos dos imigrantes italianos; ela viu Jesus presente nos pobres, nos órfãos, nos doentes, nos migrantes.

Maria Assunta Caterina Marchetti

Nasceu em Lombrici di Camaiore (Lucca) em 15 de agosto de 1871. Desde muito jovem, desejou uma vida de total dedicação e entrega a Deus, mas o trabalho doméstico, a doença da mãe e a morte prematura do pai a impediram de realizar suas aspirações imediatamente.

Missionária

Em 1895, aceitou o pedido de seu irmão, Pe. Giuseppe Marchetti, para acompanhá-lo em sua missão no Brasil, para cuidar dos órfãos dos imigrantes italianos. Ela seguiu sua vocação e, junto com sua mãe e outros dois jovens, foi apresentada a Giovanni Battista Scalabrini, constituindo os Servos dos Órfãos e Abandonados . Era 25 de outubro de 1895.

Espiritualidade maternal

Para a Madre, Jesus estava presente nos pobres, nos órfãos, nos doentes, nos migrantes. Ficou feliz por ser chamada, à honra do apostolado, ao serviço da caridade entre os mais abandonados. Dedicou sua juventude aos pequeninos, tornando-se mãe daqueles que ficaram órfãos; ele ansiava, em seu coração, terminar seus dias terrenos na companhia de seus entes queridos, os pequenos órfãos.

Modelo de vida

As Irmãs Missionárias Scalabrinianas têm nela um pilar e modelo de incansável dedicação missionária e corajosa ao serviço da caridade. Sua dedicação gerou uma grave lesão na perna, causada durante uma visita a uma pessoa doente, que lhe causou longos anos de sofrimento. Ele morreu no orfanato em São Paulo, Brasil, em 1º de julho de 1948. Sua Beatificação ocorreu, em 25 de outubro de 2014, por meio do Papa Francisco.

A minha oração

“Mãe dos pobres e abandonados, olhai para aqueles que mais sofrem e intercedei por eles. Assim como cuidai de nós como vossos filhos, aqueles a quem tu adotastes com amor e carinho. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!”

Beata Madre Marchetti , rogai por nós!

CANÇÃO NOVA
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Um dos planos mais inovadores da economia mundial completa 30 anos nesta segunda-feira (1º). Há exatamente três décadas, o cruzeiro real, uma moeda corroída pela hiperinflação, dava lugar ao real, que estabilizou a economia brasileira. Uma aposta arriscada que envolveu uma espécie de engenharia social para desindexar a inflação após sucessivos planos econômicos fracassados.

Em meio a tantos indexadores criados para corrigir preços e salários, a equipe econômica do então governo Itamar Franco criou um superindexador: a Unidade Real de Valor (URV). Por três meses, todos os preços e salários foram discriminados em cruzeiros reais e em URV, cuja cotação variava diariamente e era mais ou menos atrelada ao dólar. Até o dia da criação do real, em que R$ 1 valia 1 URV, que, por sua vez, valia 2.750 cruzeiros reais.

“Tem uma expressão popular ótima, que é o engenheiro de obra feita. Depois que fez, dizia: ‘Ah bom, devia ter feito assim.’ Mas durante o processo... Vamos lembrar, foi um processo extraordinariamente arriscado, difícil, com percalços, podia ter dado errado em vários momentos”, relembrou o economista Persio Arida, um dos pais do Plano Real, em entrevista à TV Brasil, durante o lançamento em São Paulo do livro sobre os 30 anos do plano econômico.

Ao indexar toda a economia, a URV conseguiu realinhar o que os economistas chamam de preços relativos, que medem a quantidade de itens de bens e de serviços distintos que uma mesma quantia consegue comprar. Aliado a um câmbio fixo, no primeiro momento, e a juros altos, para atrair capital externo, o plano deu certo. Em junho de 1994, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tinha atingido 47,43%. O indicador caiu para 6,84% no mês seguinte e apenas 1,71% em dezembro de 1994.

Plano Larida
Batizada de Plano Larida, em homenagem aos economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, a ideia de uma moeda indexada atrelada à moeda oficial foi apresentada pela primeira vez em 1984. Em vez de simplesmente cortar gastos públicos para segurar a inflação, como preconiza a teoria econômica ortodoxa, o Plano Larida foi parcialmente inspirado numa experiência heterodoxa em Israel no início dos anos 1980.

No país do Oriente Médio, os preços e os salários foram temporariamente congelados para eliminar a inércia inflacionária, pela qual a inflação passada alimenta a inflação futura. Posteriormente, foi feito um pacto social para aumentar os preços o mínimo possível, e o congelamento foi retirado, reduzindo a inflação israelense.

Uma ideia semelhante chegou a vigorar no Plano Cruzado, em 1986. A estabilização, no entanto, naufragou porque o congelamento estendeu-se mais que o esperado e, temendo repercussões nas eleições parlamentares daquele ano, a primeira pós-ditadura, o governo José Sarney não implementou medidas de controle monetário (juros altos) e fiscal (saneamento das contas públicas). Na época, não existia a Secretaria do Tesouro Nacional para centralizar as contas do governo, e os gastos públicos eram parcialmente financiados pelo Banco Central e pelo Banco do Brasil.

Consenso político
O sucesso do Plano Real, no entanto, não se deve apenas à URV. Num momento raro de consenso político e de cansaço com a hiperinflação, o Congresso Nacional foi importante para aprovar medidas que saneavam as contas públicas. Uma delas, a criação do Fundo Social de Emergência, que desvinculou parte das receitas do governo e flexibilizou a execução do Orçamento ainda no segundo semestre de 1993.

Professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Virene Matesco diz que o entrosamento político foi essencial para o sucesso do Plano Real. “Houve uma ação política de um governo transitório, do presidente Itamar Franco. Desprovido de vaidade, que cedeu protagonismo ao presidente Fernando Henrique Cardoso [então ministro da Fazenda]. Houve uma perfeita harmonia entre a política e a economia para impactar no social, com um Congresso desorganizado após o impeachment do ex-presidente Collor”, ressalta.

Um dos criadores do Plano Real e presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso, Gustavo Franco diz que o Plano Real envolveu a angariação de apoio político antes de ser posto em prática.

“O Plano Real é uma política pública que envolveu gente que entende do assunto, que conversa entre si e se organizou sob uma liderança política para explicar conceitos e arregimentar apoios políticos. Depois, entrou toda uma engenharia social de fazer acontecer um empreendimento coletivo tão importante, que precisa engajar todo um país. Isso não é simples”, destacou o economista no lançamento do livro dos 30 anos do plano.

Benefícios
Outro pai do Plano Real, o economista Edmar Bacha, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no início do governo Fernando Henrique, diz que o objetivo do plano era fundamentalmente acabar com a hiperinflação. Segundo ele, outras melhorias econômicas, como o aumento do poder de compra, vieram depois.

“Ao acabar com a hiperinflação, o plano deu poder de compra ao salário do trabalhador. O salário não derretia mais, e o trabalhador não tinha de correr para o supermercado no primeiro dia em que recebia o seu salário para chegar antes das maquininhas remarcadoras de preços. Todo esse pandemônio que era a vida do brasileiro com a inflação ficou para a história. Para imaginar o legado do plano, compara com a Argentina hoje, que está tentando fazer o que fizemos com sucesso há 30 anos”, diz Bacha.

Reconhecimento
Três décadas depois, economistas de diversas correntes reconhecem o sucesso do Plano Real em acabar com a hiperinflação.

“O maior ganho do plano real foi trazer a inflação para níveis civilizados, de qualquer país com um sistema econômico minimamente normal. Hoje, a inflação está de 4% a 5% por ano. O mérito do Plano Real foi principalmente civilizatório. Do jeito que era no Brasil, quem mais sofria as consequências eram os mais pobres”, diz o economista Leandro Horie do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que critica o impacto da política de juros altos sobre a indústria.

Também crítica dos juros altos e da dependência da economia brasileira do agronegócio, a economista Leda Paulani diz que o fim da indexação dos preços foi o principal benefício do Plano Real. “Foi um grande sucesso do ponto de vista da estabilidade monetária e conseguiu dar estabilidade humanitária à economia brasileira. O Plano Real conseguiu criar um remédio especial para uma inflação muito especial que a gente tinha, que era uma inflação marcada pelo processo de indexação”, declara.

Economista-chefe da Way Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo classifica o Plano Real como o mais bem-sucedido plano de estabilização econômica na história global recente. “Foi muito bem elaborada a questão da URV, como você falou. O Plano Real usou tanto medidas ortodoxas, de ajuste fiscal e juros altos, para combater a inflação, como heterodoxo, que envolveu a criação de uma moeda paralela temporária”, relembra.

Virene Matesco, da FGV, diz que se emociona ao dar aulas sobre o Plano Real. “Se hoje a nossa vida é muito melhor, é graças aos nossos economistas que construíram um plano que fez muito pouco estrago na economia. Em qualquer sociedade do mundo, o combate à inflação é extremamente doloroso e causa grandes transtornos. O Plano Real acaba com a hiperinflação com quase nenhuma dor. Foi um plano extremamente transparente, feito por etapas e muito bem comunicado à população”, diz.

Agência Brasil
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O partido de extrema direita Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, saiu à frente no primeiro turno das eleições parlamentares da França, realizado neste domingo (30).

A sigla, segundo o Ministério do Interior francês, obteve 33% dos votos. A Nova Frente Popular, um grande bloco de partidos de esquerda, ficou em segundo lugar, com 28% dos votos, e o bloco centrista do presidente francês, Emmanuel Macron, terminou em terceiro lugar, com 20% dos votos.

O pleito, que havia sido convocado apenas três semanas atrás, teve recorde de participação em quase 40 anos -- na França, o voto não é obrigatório -- e concretizou o favoritismo do grupo político de Le Pen. O resultado seguiu o que projetaram pesquisas de intenção de votos.

Antes mesmo da divulgação dos resultados, Macron sugeriu uma aliança ampla entre "candidatos republicanos e democráticos" para o segundo turno das eleições, que acontecem em 7 de julho. Já Marine Le Pen pediu aos franceses que deem a maioria absoluta no Parlamento à sua sigla no segundo turno.

O cenário pode tornar o governo de Macron inviável na prática (leia mais abaixo).

Nomes da coligação de esquerda, a Nova Frente Popular (NFP), começaram a indicar uma aliança com Macron ou até o apoio total ao bloco de centro. Jean-Luc Melanchon, o líder da França Insubmissa, um dos partidos que integram o bloco da esquerda, disse após a votação que vai retirar seus candidatos caso a coligação termine em terceiro.

Pelo sistema político da França, semipresidencialista, os eleitores elegem os partidos que vão compor o Parlamento. A sigla ou a coalizão que obtiver mais votos indica então o primeiro-ministro, que, no país europeu, governa em conjunto com o presidente -- este eleito em eleições presidenciais diretas e separadas das legislativas e que, na prática, é quem ganha mais protagonismo à frente do governo.

Governo de coabitação
Caso o presidente e o primeiro-ministro sejam de partidos políticos diferentes, a França entrará em um chamado governo de "coabitação", o que ocorreu apenas três vezes na história do país europeu e que pode paralisar o governo de Macron.

Isso porque, neste caso, o premiê assume as funções de comandar o governo internamente, propondo, por exemplo, quem serão os ministros.

O primeiro-ministro atual, Gabriel Attal, é aliado de Macron, mas, se as pesquisas se concretizarem, quem deve assumir o cargo é o Jordan Bardella, de apenas 28 anos, o principal nome do partido de extrema direita de Le Pen, o Reunião Nacional (RN).

Após o fechamento das urnas neste domingo, Bardella disse que a votação do segundo turno, na semana que vem, será o "momento mais importante da história da Quinta República da França".

O pleito foi convocado antecipadamente no início de junho pelo presidente francês. Diante do resultado ruim de seu partido e do avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento europeu -- o Legislativo de todos os países da União Europeia, com sede em Bruxelas --, Macron tomou a arriscada e surpreendente decisão de dissolver o Legislativo francês e marcar uma nova votação.

As eleições parlamentares são realizadas em dois turnos -- o primeiro foi neste domingo, e o outro será em 7 de julho.

O que acontece se a extrema direita assumir o Parlamento?
O partido de Macron tinha maioria na constituição do Legislativo dissolvido pelo presidente, com 169 deputados. O RN, de Le Pen, era o partido de oposição mais forte, com 88 assentos.

Para ganhar maioria absoluta, é preciso que uma sigla ou coalizão alcance o número de 289 deputados. Caso a extrema direita ganhe, Macron teria de nomear um adversário para o cargo de primeiro-ministro -- caso opte por não fazê-lo, ele pode ser alvo de uma Moção de Censura, um recurso do Legislativo no qual deputados votam se querem mantê-lo ou não no cargo.

No cenário do chamado governo de coabitação, o presidente mantém o papel de chefe de Estado e da política externa — a Constituição diz que ele negocia também tratados internacionais—, mas perderia o poder de definir a política doméstica e de nomear ministros, o que ficaria a cargo do primeiro-ministro.

Isso aconteceu pela última vez em 1997, quando o presidente de centro-direita, Jacques Chirac, dissolveu o Parlamento pensando que ganharia uma maioria mais forte, mas, inesperadamente, perdeu o controle da Casa para uma coalizão de esquerda liderada pelo partido socialista.

Impacto no país
O partido de Macron tentou diversas vezes alertar para o risco da chegada ao poder da extrema direita – que tem se esforçado para moderar a imagem herdada do seu fundador Jean-Marie Le Pen, pai de Marine Le Pen e conhecido por seus comentários racistas.

Desde que Marine Le Pen assumiu a liderança do RN, em 2011, ela vem tentando impor pautas populistas para os franceses, com posturas xenofóbicas e ideais próximos ao governo russo. Le Pen deixou para trás posturas racistas e antissemitas de seu pai, mas manteve pautas anti-imigração.

Le Pen já sugeriu a retirada do apoio da França à Ucrânia na guerra e que pretende deixar de lado políticas para amenizar o impacto do carbono, com mais incentivos a indústrias francesas.

A expectativa é que RN governe de uma forma semelhante à gestão da premiê italiana, Giorgia Meloni, que, embora internacionalmente adote um discurso voltado à preocupação com o clima, internamente permite que ministros e aliados questionem o aquecimento global e os acordos climáticos.

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O Flamengo fez valer a Lei do Ex para ampliar a vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo, no Maracanã, o time do técnico Tite venceu o Cruzeiro por 2 a 1. Pedro abriu o placar para o Rubro-Negro. Ainda no primeiro tempo, Matheus Pereira deixou tudo igual. Na etapa final, Fabrício Bruno, formado na base do Cruzeiro, fez o segundo gol do Flamengo. Os donos da casa ainda tiveram um pênalti marcado a favor, que depois foi anulado ao ser revisto no monitor, após orientação do VAR.

Como fica
Com a vitória, o Flamengo chega a 27 pontos na liderança isolada do campeonato. O Cruzeiro cai para o 7º lugar, com 20 e um jogo a menos em relação aos principais concorrentes.

Lei do Ex
Formado na Toca da Raposa, Fabrício Bruno decidiu a partida no Maracanã. Aos 20 do segundo tempo, Luiz Araújo cobrou falta pela esquerda e cruzou para a área cruzeirense. O zagueiro subiu de cabeça para fazer o gol da vitória do Flamengo. Fabrício deixou o Cruzeiro em 2016, seguindo para a Chapecoense e depois para o Bragantino, antes de defender o Rubro-Negro. Foi o sexto gol do zagueiro em 120 jogos pelo Flamengo.

Flamengo reclama
Na jogada do gol de empate do Cruzeiro, Gerson, do Flamengo, reclamou de toque no braço de Lucas Silva. O árbitro Bráulio da Silva Machado deixou o lance correr, a bola sobrou para o lateral William, que caiu na entrada da área, antes da finalização certeira de Matheus Pereira. A jogada foi revisada pelo VAR, que validou o gol cruzeirense.

Pênalti marcado e invalidado
A vitória do Flamengo poderia ter um placar mais elástico. O time do técnico Tite teve um pênalti marcado aos 38 minutos, em jogada envolvendo Robert e Ayrton Lucas. O árbitro Bráulio da Silva Machado assinalou a penalidade inicialmente. Depois, ao revisar o lance no monitor por orientação do VAR, ele voltou atrás na marcação.

Primeiro tempo
A primeira finalização veio aos 12 minutos de jogo, com Pedro ajeitando para Luiz Araújo, que mandou por cima do gol de Anderson. Quatro minutos depois, Fabrício Bruno rouba a bola e passa a Gerson. Ele avança e dá grande assistência a Pedro, que abre o placar. O Cruzeiro só chegou aos 36, com Arthur Gomes batendo para a defesa de Rossi. No lance seguinte, William caiu na entrada da área do Flamengo, e a bola sobrou para Matheus Pereira, que bateu no canto do goleiro rubro-negro, empatando a partida. Pouco depois, Gabriel Veron teve a chance da virada, mas mandou para fora. No último lance, Lucas Romero arriscou de longe, e Rossi colocou para escanteio.

Segundo tempo
O Flamengo quase marcou na volta do intervalo. Matheus Pereira falha, Gerson fica com a bola e finaliza para a defesa de Anderson em dois tempos. Logo depois, Bruno Henrique chutou com perigo, assustando a meta cruzeirense. A Raposa respondeu com Matheus Pereira e depois com Lucas Silva, ambos mandando por cima do gol de Rossi. Aos 20, Luiz Araújo cobrou falta pela esquerda, e Fabrício Bruno, de cabeça, marcou o segundo do Flamengo. Logo depois, Fabrício serviu David Luiz, que quase fez o terceiro dos donos da casa. Aos 31, Ramiro tentou da entrada da área, e Rossi defendeu. Robert também parou no goleiro argentino. O Flamengo teve um pênalti marcado aos 38 minutos, em jogada envolvendo Robert e Ayrton Lucas. O árbitro revisou o lance no monitor e voltou atrás na marcação. Matheus Pereira ainda teve tempo para arriscar de longe e quase surpreender o goleiro Rossi. O Cruzeiro ainda pressionou nos minutos finais, mas sem sucesso.

Agenda
Na quarta-feira, às 20h (de Brasília), o Cruzeiro visita o Criciúma, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina. Também na quarta, às 21h30, o Flamengo enfrenta o Atlético-MG, na Arena MRV, em Belo Horizonte. Os dois jogos são válidos pela 14ª rodada do Brasileirão.

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Deu Leão novamente na Arena Castelão. O Fortaleza venceu o Juventude por 2 a 1 na tarde de futebol deste domingo (30), em duelo pela 13ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Lucero abriu o placar em cobrança de pênalti no primeiro tempo e Pikachu marcou o segundo. Juventude foi forte no segundo tempo e diminuiu com Ewerthon. No fim, deu os donos da casa e festa nas arquibancadas.

Como fica?
Com a vitória, o Fortaleza soma 20 pontos e sobe para sétimo na tabela. O Juventude tem 16 pontos e é o 12º. Confira a tabela do Brasileirão.

Primeiro tempo
O Fortaleza começou o primeiro tempo com intensidade e buscando a vantagem desde o primeiro minuto. A primeira chance veio logo aos oito minutos, com chute forte de Lucas Sasha de fora da área. Aos 10 o Juventude respondeu, com uma tentativa de Jean Carlos. Aos 15, Breno Lopes recebeu de Brítez pela esquerda, entrou na área, mas foi derrubado por Caíque. A arbitragem marcou impedimento. Após análise do VAR, impedimento foi retirado e pênalti foi marcado. O Fortaleza abriu o placar com gol de Lucero. O Leão ainda foi em busca de ampliar o placar. Aos 24, Pikachu bateu cruzado e o goleiro segurou. No minuto seguinte, Pochettino recebeu de Felipe Jonatan e bateu cruzado para o gol. A bola passou por todo mundo e foi para fora pela linha de fundo. Aos 28, Breno Lopes finalizou novamente. Aos 38, Lucero passou para o camisa 26, que teve chance de novo gol, mas Zé Marcos mandou para escanteio. Já nos acréscimos, Pochettino fez o passe longo para Pikachu receber sozinho e ampliar o placar: 2 a 0.

Segundo tempo
Juventude voltou para campo buscando o resultado e logo aos dois minutos finalizou com Lucas Barbosa. Aos 6, foi a vez de Gabriel Inocêncio mandar para fora em finalização. Aos 7, Breno Lopes chegou com o perigo, mas finalizou para fora. Tinga mandou na trave na sequência. O jogo ficou lá em cá, com chegadas de Lucero e de Lucas Barbosa. O Juventude levou a melhor nas investidas e diminuiu aos 28 com Ewerthon. Nenê também arriscou aos 32, mas João Ricardo fez grande defesa.

Agenda
O Fortaleza entra em campo na quarta-feira (3), às 20h, contra o Vasco. O duelo será no São Januário. O Juventude visita o Bahia na quinta-feira (4), às 19h, na Arena Fonte Nova. Os duelos são válidos pela 14ª rodada.

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O São Paulo deixou para trás o momento de turbulência e confirmou a reação neste domingo ao vencer o Bahia por 3 a 1, no Morumbis, em jogo da 13ª rodada no Campeonato Brasileiro. A segunda vitória consecutiva dos são-paulinos foi construída com boa atuação dos atacantes: Calleri, Ferreira e Luciano marcaram para os donos da casa. O Bahia tentou reagir no segundo tempo, mas parou no gol de Gilberto e viu os donos da casa dominarem o confronto.

Jejum de Rogério Ceni
Bem recebido pela torcida do São Paulo no Morumbis, Rogério Ceni ampliou seu retrospecto negativo de nunca ter conseguido vencer o ex-clube como treinador. Agora são dez partida, com oito derrotas e apenas dois empates.

Como fica?
A vitória fez o São Paulo encostar no G-4 do Brasileirão. Com 21 pontos, os são-paulinos foram para a quinta posição. O Bahia continua com 24 pontos, agora na terceira colocação.

Primeiro tempo
Em um bom primeiro tempo no Morumbis, o São Paulo conseguiu construir vantagem de dois gols em um espaço de apenas dois minutos. Aos 29 minutos, Calleri aproveitou belo cruzamento de Igor Vinícius para bater de primeira e abrir o placar.

Melhor na partida e com mais intensidade ofensiva, o segundo gol saiu dois minutos depois. Aos 31, Ferreira aproveitou passe de Luciano e tocou na saída de Marcos Felipe. O gol foi validado pelo VAR, após a equipe de arbitragem no campo marcar impedimento.

O Bahia pouco assustou no primeiro tempo. Com Jandrei inseguro, o Tricolor de Aço chegou em jogadas individuais de Everton Ribeiro, Tchaciano e Jean Lucas, mas sem levar perigo.

Segundo tempo
O Bahia até esboçou a reação e não demorou para diminuir - Gilberto aproveitou rebote de Jandrei e marcou para os visitantes. O empate quase saiu pouco depois, quando Everaldo aproveitou cruzamento da esquerda e cabeceou com perigo. Depois, porém, o São Paulo soube controlar a partida.

Aos 19, Luciano aproveitou ótima jogada de Ferreira e chutou cruzado para fazer 3 a 1. A vitória são-paulina só não virou goleada por causa do VAR - Calleri marcou um golaço em um chute da entrada da área, mas o árbitro de vídeo invalidou a jogada porque o argentino estava em posição de impedimento no início da jogada.

Agenda
Na próxima rodada, o São Paulo vai até Curitiba enfrentar o Athletico-PR, na quinta-feira, às 21h30. O Bahia volta a campo na quinta-feira, às 19h, quando enfrenta o Juventude na Fonte Nova.

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Deu Grêmio no confronto entre o lanterna e o então vice-lanterna no Centenário. Em uma tarde de muito frio em Caxias do Sul, o Tricolor Gaúcho venceu o Fluminense neste domingo, em jogo pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os donos da casa fizeram valer o favor local, empilharam chances no primeiro tempo e conseguiram chegar ao gol da vitória na segunda etapa com Gustavo Nunes, após uma bela tabela entre João Pedro e Pavon. Foi a primeira partida do time gaúcho no Rio Grande do Sul desde a retomada dos jogos após as enchentes no estado.

Classificação
Com a vitória, o Grêmio foi a 10 pontos na tabela e ganhou uma posição, mas segue na zona de rebaixamento. O Tricolor agora é o 18º colocado, um ponto à frente do Corinthians, que enfrenta o Palmeiras nesta segunda-feira. O Fluminense segue afundado na lanterna, com seis pontos.

Sequência que acaba e outra que segue
A vitória em Caxias do Sul interrompe uma série de sete partidas do Grêmio sem conquistar os três pontos no campeonato. Durante o período, foram seis derrotas seguidas e um empate, na rodada anterior, contra o Atlético-GO. O Tricolor agora soma três vitórias no Brasileirão, todas como mandante. Já o Fluminense vê sua sequência negativa aumentar. O Tricolor das Laranjeiras chega a 10 jogos sem vencer, com seis derrotas consecutivas.

Primeiro tempo
O Grêmio foi melhor e dominou o primeiro tempo, mas voltou a apresentar muitas dificuldades na hora de finalizar. Não à toa, o time gaúcho tem um dos piores ataques da competição. Pepê e Reinaldo tentaram chutes de longa distância nos primeiros 15 minutos, facilmente defendidos por Fabio. Na sequência, Pavon teve duas chances claras para abrir o placar, aos 23 e aos 25, mas em ambas mandou por cima. Depois foi a vez de Dodi arriscar da entrada da área e ver a bola passar muito perto da trave do Fluminense. O time carioca chegou uma única vez, aos 35. Terans sofreu falta praticamente na linha da grande área. Ele mesmo cobrou, Marchesín espalmou e Thiago Santos furou no rebote. Nos minutos finais, Pavon obrigou Fabio a fazer uma grande defesa e garantir o empate na primeira etapa.

Segundo tempo
O Fluminense voltou do intervalo com Jan Lucumí no lugar de Terans. E com menos de um minuto, conseguiu uma finalização com bola rolando, o que não havia feito durante toda a primeira etapa. Gabriel Pires arriscou de fora da área, a bola desviou na defesa e saiu para escanteio. Os visitantes levaram algum perigo em jogadas pelos lados, com Diogo Barbosa, mas quando eram melhores no jogo o Grêmio abriu o placar. Aos 15 minutos, João Pedro tabelou com Pavon, invadiu a área e encontrou Gustavo Nunes livre para fuzilar Fabio. Logo depois Marcão promoveu as entradas de John Kennedy e Ganso para tentar mudar o panorama, mas os donos da casa administraram bem a vantagem. No fim, Jan Lucumí levou o segundo amarelo, foi expulso e deixou o Flu com a menos.

Agenda
Os dois times voltam a campo na próxima quinta-feira (4/7), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Grêmio recebe o Palmeiras, às 19h, no Centenário, em Caxias do Sul. O Fluminense também joga como mandante, às 20h, contra o Inter, no Maracanã.

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