Fevereiro 23, 2025
Arimatea

Arimatea

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em discurso na noite desta segunda-feira (1°) que não tem que prestar contas a "banqueiro" ou a "ricaço", mas sim ao povo pobre do país.

A fala de Lula é mais uma que uma presidente dirige em tom de crítica ao mercado financeiro. Esse tipo de declaração tem sido comum nos últimos dias.

Nesta segunda, o dólar fechou o dia cotado a R$ 5,65, maior valor em dois anos e meio. A alta do dólar é atribuída, em certa parte, a essas declarações recentes de Lula. O mercado as vê como interferência da política na economia e como um sinal de descontrole nos gastos públicos.

"Não tenho que prestar contas a nenhum ricaço desse país, a nenhum banqueiro. Tenho que prestar contas ao povo pobre, trabalhador deste país, que precisa que a gente tenha cuidado e que a gente cuide deles", declarou Lula em evento em Salvador, no qual a comitiva do governo federal anunciou investimentos na Bahia.

A um mês e meio do início da campanha das eleições municipais, Lula tem intensificado viagens pelo país. Os roteiros do presidente são preenchidos com eventos públicos de inauguração de obras e anúncios de investimentos, além de entrevistas para rádios locais.

Nessas ocasiões, Lula tem repetido as críticas não só ao mercado, como também ao Banco Central.

O presidente acha que o BC poderia baixar a taxa Selic (os juros básicos da economia), atualmente no patamar de 10,5% ao ano. Para Lula, não há necessidade em manter a taxa nesse nível, porque dificulta o crescimento do país. Juros altos tendem a inibir tomada de empréstimos, por exemplo.

"Foi aprovado pelo Congresso , a independência do Banco Central. Foi indicado o cidadão pelo governo passado. Eu tenho que ter muita paciência na hora de indicar outro candidato e ver se a gente consegue, sabe, com a maior autonomia possível — que é decência política das pessoas — que o presidente do Banco Central olhe um pouco este país do jeito que ele é, e não do que jeito que o sistema financeiro fala", disse Lula mais cedo na segunda à Rádio Princesa, de Feira de Santana (BA).

"Quem quer o BC autônomo é o mercado", completou Lula.

g1
Portal Santo André em Foco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta segunda-feira (1º), investimentos de mais de R$ 3 bilhões nas áreas de energia, habitação, educação, saúde e patrimônio histórico na Bahia. Os investimentos fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido como “Novo PAC”.

Essa foi a segunda agenda do presidente Lula na Bahia no dia. Pela manhã, ele esteve em Feira de Santana para a entrega da duplicação do lote 6 da BR-116. Além disso, assinou as aberturas de licitações para a duplicação do Contorno Leste do município e de trecho da BR-101.

O presidente continuará na capital baiana na terça-feira (2), quando acompanhará o desfile cívico do Dois de Julho, data que marca a independência do Brasil na Bahia.

Confira abaixo os principais investimentos anunciados no evento:

Educação: R$ 1,9 bilhão será investido na expansão e fortalecimento de institutos e universidades federais, com R$ 249,3 milhões destinados à consolidação e expansão dos institutos federais e R$ 1,18 bilhão para a educação básica. Além disso, R$ 49 milhões serão alocados para a restauração dos institutos federais e R$ 253 milhões para os hospitais universitários da Bahia.

Energia: No programa Luz Para Todos, os investimentos serão de R$ 1,5 bilhão, com a meta de levar energia a todos os baianos até 2026.

Habitação: Onze municípios do estado receberão mais de 5.700 unidades habitacionais, com recursos de R$ 882 milhões.

Saúde: R$ 90 milhões serão aplicados em três novas policlínicas nas cidades de Camaçari, Remanso e Itapetinga. Além disso, foram anunciadas 248 vagas no Programa Mais Médicos.

Cultura: R$ 50 milhões serão investidos em obras e projetos voltados para a preservação do patrimônio cultural.

R7
Portal Santo André em Foco

A paranaense Maressa Nunes, de 31 anos, foi internada em estado grave, após ser vítima de espancamento durante um assalto em Santiago, no Chile.

De acordo com a família, as agressões foram no dia 24 de junho, mas o caso se tornou público neste domingo (30). Pelas redes sociais, a ministra da mulher Cida Gonçalves disse que está acompanhado o caso.

Maressa é natural de Maringá, no norte do Paraná. Ela estava viajando pelo Chile junto com uma amiga.

Segundo a família, as duas pediram comida por meio de um aplicativo. Um falso entregador invadiu o apartamento onde elas estavam hospedadas e as agrediu. Durante o ataque, ele chamou outros dois homens para o local.

A violência só parou depois que vizinhos escutaram os gritos de socorro e chamaram a polícia.

Conforme Larissa Nunes, irmã de Maressa, a mulher teve fraturas na região do olho, na mandíbula, no nariz e está com diversos hematomas.

"Ela está com muitas mordidas pelo corpo. Minha irmã teve reação ao assalto. Ele enfiou a arma na boca dela, foi um crime bárbaro. Eles espancaram muito a minha irmã", conta.

Os três assaltantes fugiram.

Retorno para o Brasil
A amiga da turista teve ferimentos leves e retornou para o Brasil. Porém, por conta da gravidade dos ferimentos, Maressa ainda não pode voltar para Maringá.

"Da forma que ela está, ela não consegue fazer um voo comum. Ela corre risco de vida devido à hemorragia que ela pode ter em um voo comum. Ela precisa de um voo com equipe médica", explica Larissa Nunes.

Família foi furtada
A família foi ao Chile com a intenção de transferir Maressa para um hospital no Brasil. Um dia após chegar, a irmã da jovem foi furtada. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

"A gente só quer ir embora. Sair desse pesadelo e cuidar da Maressa", desabafa.

Consulado acompanha o caso
Pelas redes sociais, a ministra da mulher Cida Gonçalves disse que está acompanhado o caso.

"Assim que recebemos a denúncia por meio da irmã de Maressa e da conselheira Nacional dos Direitos da Mulher, Evelin Cavalini, já iniciamos os diálogos com o Consulado-Geral do Brasil em Santiago. Deixo aqui minha solidariedade à Maressa e sua amiga, que teve ferimentos leves. O governo brasileiro repudia todo e qualquer ato de violência contra as mulheres", publicou.

g1
Portal Santo André em Foco

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (1º) que o ex-presidente dos EUA Donald Trump tem direito a receber imunidade parcial nos processos a que ele responde na Justiça norte-americana.

A decisão, vista como uma vitória para Trump, deve atrasar os julgamentos dos processos, que podem acontecer apenas depois das eleições presidenciais, em 5 de novembro. O ex-presidente é candidato pelo Partido Republicano.

A decisão não concede imunidade automática para Trump, mas aponta que ex-presidentes dos EUA podem ser imunes de processos na esfera criminal. Com isso, o caso voltará a tribunais da 2ª instância, que terão de julgar se Trump é imune em cada um dos três processos.

Por seis votos contra três, os juízes disseram, pela primeira vez na história dos EUA, que os ex-presidentes têm direito a imunidade absoluta. No entanto, essa imunidade só vale em atos cometidos por um ex-presidente quando ele ainda estava no poder e em atos oficiais da presidência.

Este é o caso do processo que acusa Trump de ter conspirado para reverter o resultado das eleições de 2020 e incentivado manifestantes a invadirem o Capitólio, a sede do Lesgislativo dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. Ele havia perdido as eleições para o presidente atual, Joe Biden, mas ainda estava na presidência -- Biden tomou posse dias depois da invasão.

Trump se tornou réu nesse processo em agosto de 2023, mas a data para o julgamento ainda não foi marcada.

Em sua própria rede social, a Truth Social, Donald Trump celebrou a decisão, que classificou de uma "grande vitória para a nossa Constituição e a democracia".

O assessor-chefe da campanha de Joe Biden disse que "a decisão de hoje não altera os fatos, por isso sejamos muito claros sobre o que aconteceu em 6 de janeiro (de 2021): Donald Trump encorajou uma multidão a derrubar os resultados de uma eleição livre e justa".

A sentença da Suprema Corte desta segunda também determina que, agora, os tribunais inferiores são os que deverão decidir sobre a imunidade como aplicar a nova decisão ao caso de Trump. O caso, originalmente, foi julgado em um tribunal da 2ª instância, que rejeitou o pedido do ex-presidente por imunidade.

Os advogados de Trump apresentaram recurso, e o caso subiu, então, para a Suprema Corte.

No pedido original, Trump argumentou que estaria imune porque era presidente quando tomou as medidas que levaram a todos os processos -- como as acusações de que ele incitou manifestantes a invadirem o Capitólio e de que pressionou autoridades eleitorais do estado da Georgia a recontar os votos.

A Suprema Corte dos EUA tem maioria conservadora -- seis juízes foram indicados por presidentes republicanos, três deles pelo próprio Donald Trump. Os outros três foram indicações democratas.

Na sentença, a juíza Sonia Sotomayor, indica pelo ex-presidente democrata Barack Obama e que deu voto contrário à imunidade, argumentou que, com direito a serem imunes, presidentes e ex-presidente se tornaram "reis acima da lei".

Processos em que Trump poderia ser imune
No ano passado, Trump se tornou réu em quatro processos criminais na Justiça norte-americana. Apenas em um deles, o julgamento já aconteceu. Em maio, o ex-presidente foi condenado por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da ex-atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, que ele venceu.

A pena da condenação estava prevista para ser determinada pelo juiz do caso em julho. Até a última atualização desta reportagem, o juiz não havia informado se adiaria a sessão para estipular a pena por conta da nova decisão da Suprema Corte.

Neste caso, no entanto, a imunidade não se aplicaria, já que ele não estava no poder quando cometeu o crime, segundo entendimento da Justiça.

Nos outros dois processos, a defesa de Trump poderia pedir que ele seja imune, seguindo a compreensão dos juízes da Suprema Corte.

Em um deles, Trump é acusado de ser o chefe de uma organização criminosa com o objetivo de fraudar a eleição no estado da Georgia.

Neste caso, segundo a Promotoria, o ex-presidente chegou a telefonar pessoalmente para secretário de Estado da Georgia e para a autoridade eleitoral máxima do estado com o objetivo de pressioná-los a alterar o resultado da contagem local de votos, que davam vitória aos democratas. Na ocasião, ele era presidente dos EUA.

No quarto processo, Donald Trump é julgado por ter levado para sua residência uma série de documentos confidenciais da Casa Branca quando deixou a presidência, no fim de janeiro de 2021 -- neste caso, ele também ainda estava no poder ao cometer o crime.

No entanto, agora caberá aos juízes da 2ª instância decidir se a imunidade se aplicará em cada um dos casos ou não, e de que forma.

Debate
A decisão da Suprema Corte ocorre poucos dias depois do primeiro debate presidencial entre Trump e Biden, no qual o desempenho do democrata foi considerado ruim pelo seu partido e por ele próprio.

A atuação de Biden, hesitante e lento durante o debate, gerou pressões por parte de membros do partido para que ele desistisse de concorrer à presidência pelo Partido Democrata, que indicaria então outro candidato.

Biden, no entanto, disse que seguirá na corrida para a Casa Branca, apesar de ter admitido que não teve seu melhor desempenho.

Associated Press
Portal Santo André em Foco

A família do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o aconselhou no domingo (30) a permanecer na disputa pela reeleição.

Aproveitando um encontro familiar em Camp David, parentes do presidente norte-americano opinaram que ele não deve desistir, como sugeriram membros de seu partido e uma série de editoriais de jornais dos EUA na sexta-feira (28).

A possibilidade de que Biden abandonasse a corrida à Casa Branca foi levantada após o desempenho do presidente dos EUA no primeiro debate das eleições de 2024, na noite de quinta-feira (29). Hesitante e pouco reativo, Biden enfrentou seu adversário, o republicano Donald Trump.

No domingo, a família do democrata também criticou a forma como a equipe da campanha preparou Biden para o confronto, de acordo com quatro pessoas próximas disseram à Associated Press.

Biden passou o domingo isolado com a primeira-dama, Jill Biden, e seus filhos e netos. A viagem havia sido previamente agendada para uma sessão de fotos com Annie Leibovitz para a próxima Convenção Nacional Democrata.

Mas a reunião familiar acabou sendo também um exercício para tentar descobrir como acalmar a ansiedade de membros e doadores do Partido Democrata que explodiu após o desempenho de Biden na quinta-feira (27).

Embora a família do presidente dos EUA estivesse ciente de como ele teve um desempenho ruim contra Donald Trump, eles também continuam a pensar que Biden é a melhor pessoa para derrotar o candidato republicano.

A esposa, os filhos e netos de Biden também acreditam que ele é capaz de exercer o cargo de presidente por mais quatro anos, segundo disseram pessoas próximas à Associated Press sob condição de anonimato.

Entre os mais expressivos no encontro, estavam a primeira-dama Jill Biden e o filho de Joe Biden Hunter, a quem o presidente costuma recorrer em busca de conselhos.

Ambos acreditam que o presidente não deveria desistir no momento em que é alvo de críticas e acham que ele pode se recuperar do que consideram um desempenho abaixo da média.

Corrida contra o tempo
Já os membros da campanha de Biden passaram os dias desde o debate trabalhando para manter os doadores e a bordo enquanto os democratas questionavam cada vez mais se Biden deveria permanecer na corrida.

Mesmo antes do debate, a idade do presidente democrata de 81 anos já era uma questão para os eleitores, e o confronto no horário nobre pareceu reforçar as preocupações profundas do público diante talvez da maior audiência que ele terá nos quatro meses. até o dia da eleição.

Segundo a rede CNN Internacional, que fez o debate, mais de 51 milhões de pessoas assistiram ao debate.

Enquanto o presidente estava reunido com sua família, democratas proeminentes se reuniram para fazer uma demonstração pública de apoio à sua campanha no domingo.

“Não acredito que Joe Biden tenha problemas para liderar nos próximos quatro anos”, disse um aliado próximo, o deputado democrata James Clyburn, da Carolina do Sul. “Joe Biden deveria continuar concorrendo em seu histórico.”

O senador Raphael Warnock, democrata e batista da Geórgia, fez eco da mensagem de outros apoiadores de que Biden teve um mau debate, mas uma vida inteira de boa governação.

Warnock, como Clyburn e outros, centrou-se nas muitas mentiras de Trump durante o debate -- lapsos que Biden e os moderadores do debate muitas vezes falharam em verificar os fatos no palco -- incluindo sobre o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio por apoiadores de Trump, imigração e o resultado das eleições de 2020.

Associated Press
Portal Santo André em Foco

Israel libertou dezenas de presos palestinos nesta segunda-feira (1º), segundo informações de jornais palestinos. A ação não foi confirmada imediatamente pelo governo, mas repercutiu na mídia israelense e foi alvo de críticas de setores mais conservadores da sociedade, incluindo do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.

Entre os cerca de 50 palestinos libertados está Mohammed Abu Salmiya, diretor do hospital Al Shifa, o maior do território palestino, que havia sido detido em novembro. O grupo teria sido transferido para centros médicos em Gaza.

O hospital foi alvo de uma ação militar israelense no fim de março, sob a alegação de que ele abrigava células terroristas do Hamas.

Israel "libertou dezenas de detentos da Faixa de Gaza, incluindo o doutor Mohamed Abu Salmiya", através de uma passagem de fronteira ao leste de Khan Yunis, segundo uma pessoa que trabalha em um hospital na cidade de Deir el Balah, no centro do território, e que não teve a identidade revelada.

Cinco palestinos liberados foram internados neste centro médico e os demais foram transferidos para hospitais de Khan Yunis, segundo a mesma fonte.

Ben Gvir criticou a medida nas redes sociais. O Exército afirmou que estava "verificando as informações".

Denúncias de torturas
Após a libertação, Salmiya afirmou que foi submetido a "graves torturas" durante sua detenção e que sofreu uma fratura em um polegar.

"Os prisioneiros são submetidos a todo tipo de tortura", declarou o médico em uma entrevista coletiva. "Muitos presos morreram em centros de interrogatório e foram privados de alimentos e remédios".
"Durante dois meses, os detentos só comeram um pedaço de pão por dia", disse, antes de mencionar que eles foram submetidos a "humilhações físicas e psicológicas".

O médico, preso em outubro, afirmou que foi detido "sem ter sido acusado".

Israel acusa o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, de utilizar os hospitais com fins militares, o que o grupo nega.

O hospital europeu de Khan Yunis anunciou que o diretor do departamento ortopédico, o doutor Basam Miqdad, também foi liberado nesta segunda-feira, "após sua detenção há vários meses".

Um correspondente da AFP observou vários homens abraçando seus parentes no Hospital dos Mártires de Al Aqsa.

"A libertação do diretor do centro médico Shifa em Gaza, com dezenas de outros terroristas, é uma renúncia à segurança", escreveu Ben Gvir na rede social X.

France Presse
Portal Santo André em Foco

Os cortes orçamentários levaram a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a reduzir a abrangência da pesquisa do Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC). Em nota divulgada nesta segunda-feira (1º), a agência reguladora informa ter publicado hoje termo aditivo com a empresa que executa o serviço. “A medida visa tornar o valor do contrato compatível com os cortes orçamentários sofridos recentemente pela ANP”, diz a nota.

Conforme a ANP, o levantamento coleta preços em 10.920 postos revendedores de combustíveis automotivos ou de GLP (gás de cozinha), distribuídos por 459 cidades. De acordo com o termo aditivo, a partir deste mês, “as coletas semanais serão reduzidas para 6.255 (-43%), e a abrangência geográfica será de 358 cidades para combustíveis automotivos, das quais 92 cidades também terão pesquisa para o GLP”, informou.

A escolha das localidades que estarão de fora do levantamento, segundo a ANP, “considerou alguns critérios, buscando minimizar os impactos negativos decorrentes das perdas de unidades amostrais e localidades pesquisadas”, indicou.

A agência reguladora acrescentou que todas as capitais permaneceram no LPC e que, nas outras localidades, “foram considerados, em especial, os volumes comercializados, para manutenção da representatividade da coleta”.

A ANP informou ainda que o termo aditivo também prevê o restabelecimento parcial da abrangência do LPC a partir de janeiro de 2025. Conforme o contrato, a pesquisa passará a ser feita em 417 localidades, com um total de 8.988 coletas semanais.

Esta não foi a primeira redução. A ANP informou que entre, 2003 e 2007, o LPC coletou preços de 22.880 postos revendedores em 555 cidades, ressaltando que, em virtude de recorrentes cortes em seu orçamento, vem promovendo a sistemática redução de sua abrangência e representatividade, gerando perda de informações disponibilizadas à sociedade.

A redução de agora segue a Resolução de Diretoria da ANP nº 419/2024, que trata de termos aditivos de supressão contratual decorrentes das restrições orçamentárias impostas pela Portaria GM/MPO nº 63, de 8 de março de 2024.

Mais informações sobre as localidades suprimidas e as pesquisadas, bem como a quantidades de amostras coletadas, podem ser obtidas neste endereço.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta segunda-feira (1) portaria com as diretrizes para o leilão de compra de energia elétrica nas modalidades Energia Existente A-1, A-2 e A-3, de 2024. Os certames serão realizados no dia 6 dezembro e os contratos terão prazo de suprimento de 2 anos, com início em janeiro de 2025 (A-1), janeiro de 2026 (A-2) e janeiro de 2027 (A-3).

Os leilões, segundo a pasta, serão para atender as necessidades das distribuidoras e contratar energia mais barata para os consumidores finais, “diante do cenário de sobre oferta e de baixos preços”.

A energia será contratada de empreendimentos já existentes, na modalidade por quantidade, e seguindo as regras do mercado regulado, para qualquer tipo de fonte.

Atualmente, a maioria dos contratos é reajustado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na prática, isso faz com que a inflação passada se propague, influenciando preços futuros.

“A proposta é que os certames não tenham atualização de preço durante as vigências, como já era praticado. O objetivo é deixar os preços mais compatíveis com as práticas de mercado para contratos de curto e médio prazo”, informou o MME.

Segundo as regras, os agentes de distribuição de energia devem apresentar a Declaração de Necessidade para os certames no período de 28 de agosto a 4 de setembro, que deverão ser ratificadas ou retificadas no período de 6 a 20 de novembro, desde que haja demanda declarada pelos agentes de distribuição.

Após esse período, a declaração será considerada irrevogável, irretratável e servirá para posterior celebração dos contratos de energia no ambiente regulado.

Os leilões de energia existente A-1 e A-2, realizados em dezembro do ano passado, movimentaram R$ 1,325 bilhão em contratos, para fornecimento entre janeiro deste ano e dezembro de 2026. O leilão A-1 negociou energia ao preço médio de R$ 90,97 por megawatt/hora, com deságio de 9,03% em relação ao preço-teto estabelecido de R$ 100,00/MWh. Já para o leilão A-2, o preço médio ficou em R$ R$ 117,22/MWh, alcançando deságio de 21,85%.

Segundo o MME, os dois certames geraram uma economia de aproximadamente R$ 234,5 milhões.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Pela oitava semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,98% para 4% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,85% para 3,87%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. Na semana passada, o colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em maio, pressionada pelos preços de alimentos e bebidas, a inflação do país foi 0,46%, após ter registrado 0,38% em abril. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 3,93%.

Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o BC interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Na última reunião, em junho, por unanimidade, o colegiado manteve a Selic nesse patamar após sete reduções seguidas.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 9% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 2,09%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,98%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,19.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A partir desta segunda-feira (1º), os donos de cartão de crédito poderão transferir o saldo devedor da fatura para uma instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. É que entra em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) - aprovada em dezembro do ano passado - que busca diminuir o endividamento e melhorar a capacidade de o consumidor se planejar.

A resolução é a mesma que, desde janeiro, limitou os juros do rotativo do cartão de crédito a 100% da dívida. Não estava prevista na lei do programa Desenrola a portabilidade do saldo devedor da fatura que foi aprovada na última reunião do CMN do ano passado.

Operação de crédito
A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.

Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.

Transparência
O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito. Também a partir de hoje, as faturas deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.

As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a serem cobrados no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.

O CMN também obrigou as instituições financeiras a enviar ao titular do cartão a data de vencimento da fatura por e-mail ou mensagem em algum canal de atendimento. O aviso terá de ser remetido com pelo menos dois dias de antecedência.

Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.