Fevereiro 02, 2025
Arimatea

Arimatea

Fatos históricos do dia 5 de setembro

Recordes de João do Pulo
Em 5 de setembro de 1981, João Carlos de Oliveira, o "João do Pulo", ganha a medalha de ouro em salto triplo na 3ª Copa Mundial de Atletismo, em Roma. Ele atingiu o auge da carreira nos anos 70, com o recorde de 17,89 metros, no Pan-Americano do México, em 1975. A marca foi imbatível por dez anos.

1638 - Nascimento de Luis XIV da França, o "Rei Sol".
1717 - O rei George I da Inglaterra proclama o perdão dos piratas, contrabandistas e aventureiros que se renderam no prazo de um ano.
1800 - Conquista de Malta pelo almirante inglês Nelson.
1839 - Tem início a primeira "guerra do ópio", que surgiu pelos esforços chineses para conter a corrupção física e moral do país causada por essa droga.
1850 - Criação da província do Amazonas, com o nome de São José do Rio Negro.
1857 - Morre Auguste Comte, filósofo francês.
1905 - Fim da guerra russo-japonesa, com o Tratado de Portsmouth.
1910 - Marie Curie e André Debierne informam à Academia de Ciências sobre seu preparado de rádio em estado metálico.
1914 - Morre Charles Peguy, escritor francês.
1920 - Alvaro Obregón é eleito presidente do México. Ele estimulou a expropriação e divisão de terras.
1920 - Nascimento de Douglass C. North, economista norte-americano, Prêmio Nobel de 1993.
1929 - O chefe do governo francês, Arístide Briand, propõe em assembléia da ONU a criação dos Estados Unidos da Europa.
1931 - O Tribunal Internacional de Haia confirma a união aduaneira entre Alemanha e Áustria.
1936 - A norte-americana Beryl Markham realiza sozinha vôo sobre o Atlântico em direção leste-oeste, sendo a primeira mulher a conseguir este feito.
1940 - Nascimento de Rachel Welch, atriz norte-americana.
1942 - Os aliados bombardeiam as cidades de Le Havre e Bremen, durante a Segunda Guerra Mundial.
1942 - Nascimento de Werner Herzog, cineasta alemão.
1944 - Assinatura do tratado de criação de Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo).
1945 - O imperador Hiroíto inaugura o Parlamento do Japão.
1951 - O México conclui o processo estatizador do petróleo com a compra da companhia norte-americana "Charro".
1951 - O emir Talal ibn Abdulá é proclamado rei da Jordânia.
1957 - Em Cienfuegos (Cuba), 200 marinheiros e diversos civis simpatizantes do Movimento 26 de Julho se revoltam contra Batista. Os manifestantes foram combatidos pelas tropas governamentais, que executaram mais de 600 pessoas.
1960 - O boxeador Cassius Clay, que mais tarde mudaria seu nome para Muhammad Ali, ganha a medalha de ouro na Olimpíada de Roma.
1961 - Representantes de 24 países se reúnem em Belgrado para realizar a primeira conferência de países não-alinhados.
1972 - Uma milícia palestina ataca os alojamentos dos atletas israelenses que participam da Olimpíada de Munique. A ação causou a morte de onze atletas israelenses e cinco guerrilheiros do "Setembro Negro".
1977 - Os Estados Unidos lançam a sonda espacial "Voyager I", que observaria Júpiter e Saturno.
1981 - O atleta João do Pulo conquista a medalha de ouro em salto triplo na 3ª Copa Mundial de Atletismo, realizada em Roma.
1982 - O Legião Urbana realiza seu primeiro show. A banda foi uma das nove atrações do festival Rock promovido pela Festa Nacional do Milho, no Parque de Exposições de Pato de Minas, Minas Gerais.
1986 - Dezessete mortos e mais de cem feridos no seqüestro de um avião da Pan American pelo exército paquistanês. O seqüestro ocorreu em Karachi, realizado por um comando armado que pedia a libertação de terroristas árabes.
1991 - Após aprovar a primeira declaração de direitos humanos e liberdades na URSS e dar continuidade a União dos Estados Soberanos, se dissolve o Congresso de Deputados Populares da União Soviética.
1997 - Morre Madre Tereza de Calcutá, religiosa nascida na Albânia, Prêmio Nobel da Paz de 1979.

Redação Terra
Portal Santo André em Foco

Santa Teresa de Calcutá
Fundou a Congregação das Missionárias da Caridade (1910-1997)

Agnes Gouxha Bojaxhiu, madre Teresa de Calcutá, nasceu no dia 27 de agosto de 1910, em Skopje, Iugoslávia. Seus pais, os albaneses Nicolau e Rosa, tiveram três filhos. Na época escolar, Agnes tornou-se membro de uma associação católica para crianças, a Congregação Mariana, onde cresceu em ambiente cristão. Aos 12 anos, já estava convencida de sua vocação religiosa, atraída pela obra dos missionários.

Agnes pediu para ingressar na Congregação das Irmãs de Loreto, que trabalhavam como missionárias em sua região. Logo foi encaminhada para a Abadia de Loreto, na Irlanda, onde aprenderia o inglês e depois seria enviada à Índia, a fim de iniciar seu noviciado. Feitos os votos, adotou o nome Teresa, em homenagem à carmelita francesa, Teresa de Lisieux, padroeira dos missionários.

Primeiramente, irmã Teresa foi incumbida de ensinar história e geografia no colégio da Congregação, em Calcutá, atividade que exerceu por 17 anos. Cercada de crianças, filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saia à rua: pobreza generalizada, crianças e velhos moribundos e abandonados, pessoas doentes sem a quem recorrer.

O dia 10 de setembro de 1946 ficou marcado na sua vida como o 'dia da inspiração'. Numa viagem de trem ao noviciado do Himalaia, percebeu que deveria dedicar toda a sua existência aos mais pobres e excluídos, deixando o conforto do colégio da Congregação.

E assim fez. Irmã Teresa tomou algumas aulas de enfermagem, que julgava útil a seu plano, e misturou-se aos pobres, primeiro na cidade de Motijhil. A princípio, juntou cinco crianças de um bairro miserável e passou a dar-lhes escola. Passados dez dias, já se somavam 50 crianças. O seu trabalho começou a ficar conhecido e a solidariedade do povo operava em seu favor, com donativos e trabalho voluntário.

Para irmã Teresa, o trabalho deveria continuar a dar frutos sem depender apenas das doações e dos voluntários. Seria necessário às suas companheiras que tivessem o espírito de vida religiosa e consagrada. Logo, uma a uma ouviram o chamado de Deus para entregarem-se ao serviço dos mais pobres. Nascia a Congregação das Missionárias da Caridade, com seu estatuto aprovado em 1950. E ela se tornou madre Teresa, a superiora.

As missionárias saíram às ruas e passaram a recolher doentes de toda espécie. Para as irmãs missionárias, cada doente, cada corpo chagado representava a figura de Cristo, e sua ajuda humanitária era a mais doce das tarefas. Somente com essa filosofia é que as corajosas irmãs poderiam tratar doentes de lepra, elefantíase, gangrena, cujos corpos, em putrefação, eram imagens horrendas que exalavam odores intoleráveis. Todos eles tinham lugar, comida, higiene e um recanto para repousar junto às missionárias.

Reconhecido universalmente, o trabalho de madre Teresa rendeu-lhe um prêmio Nobel da Paz, em 1979. Esse foi um dos muitos prêmios recebidos pela religiosa devido ao seu trabalho humanitário. Nesse período, sua obra já se havia espalhado pela Ásia, Europa, África, Oceania e Américas.

No dia 5 de setembro de 1997, madre Teresa veio a falecer, na Índia. A comoção foi mundial. Uma fila de quilômetros formou-se durante dias a fio, diante da igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava sendo velado. Ao fim de uma semana, o corpo da madre foi trasladado ao estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a missa de corpo presente.

Em 2003, o papa João Paulo II, seu amigo pessoal, ao comemorar o jubileu de prata do seu pontificado, beatificou madre Teresa de Calcutá, reconhecida mundialmente como a 'Mãe dos Pobres'. Na emocionante solenidade, o sumo pontífice disse: 'Segue viva em minha memória sua diminuta figura, dobrada por uma existência transcorrida a serviço dos mais pobres entre os mais pobres, porém sempre carregada de uma inesgotável energia interior: a energia do amor de Cristo'.

Madre Teresa foi canonizada no dia 04 de setembro de 2016 pelo Papa Francisco.

COMECE O DIA FELIZ
Portal Santo André em Foco

O plenário virtual da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começará a julgar do dia 13 ao dia 19 de setembro um habeas corpus no qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contestou a ordem de alegações finais em uma das ações penais contra ele, a que apura se a Odebrecht comprou um terreno para o Instituto Lula.

Sobre esse caso, Fachin já decidiu em outro processo dar à defesa de Lula o direito de contestar perícias sobre os sistemas internos da Odebrecht e mandou, por consequência, refazer as alegações finais, considerando a decisão da Segunda Turma que anulou a condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras.

No caso de Bendine os ministros viram ilegalidade no fato de o réu, como delatado, ter sido ouvido simultaneamente aos réus delatores na última fase do processo, as alegações finais.

No caso de Lula, pode ser a primeira vez que o decano da corte, ministro Celso de Mello, se manifesta sobre ordem das alegações. No julgamento de Bendine, ele estava ausente. Por três votos (Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lucia), tendo ficado Luiz Edson Fachin vencido, os ministros consideram que o Bendine deveria falar por último porque o réu delator fez acusações e ele não teve oportunidade de rebater, representando cerceamento de defesa.

Uma das alegações de Lula nesse habeas corpus que será julgado no plenário virtual é exatamente a mesma. Há outro pedido da defesa do ex-presidente para anular duas condenações de Lula, que está pendente e sem previsão de julgamento. O tema também terá que ser julgado em plenário, mas ainda não há data.

No habeas corpus que vai ao plenário virtual, Lula também alega constrangimento ilegal porque teve negada a suspensão do processo até o pronunciamento final do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre se ele teve direitos violados. Outro ponto questionado pela defesa foi o fato de o ex-juiz Sergio Moro ter anexado ao processo trecho de delação do ex-ministro Antônio Palocci “de ofício”, sem pedido de partes do processo.

No plenário virtual, os ministros apresentam suas posições em um sistema interno do STF num período de oito dias, e, no nono dia, o resultado é anunciado.

Durante o julgamento, qualquer ministro pode pedir “destaque”, ou seja, retirada do tema do plenário virtual para debate presencial.

G1
Portal Santo André em Foco

O governo federal lançou nesta quinta-feira (5), em cerimônia no Palácio do Planalto, um programa para estimular a criação de escolas cívico-militares em estados e municípios.

Com o programa, a União vai colocar à disposição de governos estaduais e municipais a estrutura e profissionais das Forças Armadas, que atuarão em funções administrativas nas escolas. A adesão de estados e municípios é voluntária.

A ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023. De acordo com o Ministério da Educação, professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula. Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação.

Ainda segundo a pasta, o programa “pretende construir um ambiente escolar de gestão de excelência”, que envolve parcerias entre gestores, professores, militares, alunos e pais e responsáveis.

Capitão reformado do Exército e com militares na equipe ministerial, Bolsonaro defende o modelo das escolas militares e fala, desde o ano passado, em ampliar o número de unidades no Brasil.

Segundo o MEC, o novo programa tem um conceito para as escolas alinhado à Base Nacional Comum Curricular, modelo que abrangerá as seguintes áreas:

  • Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos.
  • Didático-pedagógica: atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
  • Administrativa: ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (5) em uma rede social ser preciso "preservar" a regra que impõe um teto para os gastos públicos.

Na manhã desta quarta (4), em entrevista coletiva, Bolsonaro foi questionado se o governo poderia flexibilizar a regra e respondeu que "é uma questão de matemática" já que as despesas obrigatórias têm aumentado.

À noite, contudo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o teto de gastos é "sólido" e que revisar a norma para aumentar as despesas seria "besteira".

"Temos que preservar a emenda do teto. Devemos, sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios", publicou Bolsonaro nesta quinta-feira.

A regra, proposta pelo governo Michel Temer em 2016 e aprovada pelo Congresso, determina que os gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação dos 12 meses anteriores à elaboração do Orçamento da União.

Quando a Câmara votou a proposta que tratava do teto de gastos, Bolsonaro votou a favor do projeto.

Discussão no governo
Apesar de ser contra uma mudança no teto de gastos, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia que pode ser obrigada a pelo menos discutir algum tipo de flexibilização no mecanismo.

G1
Portal Santo André em Foco

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4), por 330 votos a 98, a urgência do acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre a base de Alcântara (MA).

O acordo foi assinado em março deste ano, durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Washington, e permite aos EUA lançar satélites e foguetes da base.

Na prática, com a urgência aprovada nesta quarta-feira, o projeto poderá ser analisado mais rapidamente pelo plenário.

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou o acordo no mês passado.

O que diz o acordo
Conforme o acordo, o território onde a base está localizada permanece sob jurisdição do governo brasileiro. Em troca, o Brasil receberá recursos para investir no desenvolvimento e aperfeiçoamento do Programa Espacial Brasileiro.

O acordo proíbe o lançamento de mísseis da base de Alcântara e permite somente o lançamento de equipamentos civis de países signatários do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MCTR).

No texto, os Estados Unidos autorizam o Brasil a lançar foguetes e espaçonaves, nacionais ou estrangeiras, que tenham partes tecnológicas americanas. Atualmente, aproximadamente 80% dos equipamentos espaciais do mundo têm algum componente norte-americano.

Países que utilizam a tecnologia norte-americana terão a possibilidade de aderir ao acordo no futuro e operar na base.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (4) que o teto para os gastos públicos é "sólido" e que revisar a norma para aumentar as despesas seria "besteira".

Mais cedo, nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado se há a possibilidade de o governo flexibilizar a regra. Bolsonaro, então, respondeu que "é uma questão de matemática" já que as despesas obrigatórias têm aumentado.

"O teto está sólido. Não adianta aumentar gasto se não reduzir despesa, é besteira. Vai ter que aumentar imposto e aumentar multa e dívida", afirmou Rodrigo Maia.

A regra, proposta pelo governo Michel Temer em 2016 e aprovada pelo Congresso, determina que os gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação dos 12 meses anteriores à elaboração do Orçamento da União.

Quando a Câmara votou a proposta que tratava do teto de gastos, Bolsonaro votou a favor do projeto.

Orçamento dos ministérios
Na avaliação de Rodrigo Maia, Bolsonaro afirma que pode mudar a regra porque alguns ministros teriam dito que o orçamento das pastas acabou.

Além disso, para Maia, alguns ministros "entraram em pânico" ao ver o orçamento proposto pelo governo para o ano que vem.

"Meu sentimento, não conversei com ele [Bolsonaro], é de que ele mandou o orçamento, e os ministros entraram em pânico com o que receberam, não imaginavam que a restrição fiscal ia ser tão grande. Ele está tentando responder pela média do governo, não só pela equipe econômica", afirmou o presidente da Câmara.

G1
Portal Santo André em Foco

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) uma sugestão de proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza estados e municípios a adotar as regras do regime próprio da Previdência dos servidores da União, por meio de aprovação de lei ordinária pelas assembleias legislativas.

Com o aval do comissão, a chamada "PEC paralela" começará a tramitar no Senado e, se aprovada pela Casa, seguirá para a análise da Câmara dos Deputados.

Antes de aprovar a sugestão de PEC paralela elaborada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), os parlamentares aprovaram o relatório do tucano favorável à PEC principal da reforma da Previdência, já aprovada na Câmara. Entre outros pontos, essa PEC prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

A expectativa com a PEC principal, segundo cálculos do relator, é gerar uma economia de R$ 870 bilhões em 10 anos para a União. A eventual aprovação da PEC paralela pelo Congresso fará a economia subir para cerca de R$ 1,3 trilhão, segundo a estimativa.

De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a ideia é finalizar a votação da PEC principal em plenário até o dia 10 de outubro. Ainda não há uma data agendada para a votação da PEC paralela cuja sugestão de texto foi aprovada pela CCJ nesta quarta.

Próximos passos
Depois da votação na CCJ, a presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), explicou os próximos passos das duas PECs que tratam da reforma da Previdência.

Segundo ela, será aberto um prazo de cinco sessões deliberativas para a apresentação de emendas de plenário para as duas propostas.

Ao fim desse prazo, as duas PECs vão voltar para a CCJ, a fim de que Tasso Jereissati faça um relatório sobre as emendas apresentadas.

A prioridade será dada ao texto principal, e, na estimativa da parlamentar do Mato Grosso do Sul, Tasso Jereissati poderá dar em 48 horas parecer sobre as emendas apresentadas ao texto principal.

Nos cálculos de Simone Tebet, o relator deverá levar, no caso da PEC paralela, de cinco dias a uma semana para realizar audiências públicas, ouvir líderes partidários e elaborar parecer sobre as emendas apresentadas ao texto.

“Neste momento é que elas se dissociam em relação ao tempo. A PEC principal segue cronograma de votação, a princípio, até o dia 10 de outubro, que é uma quinta-feira, ou 15 de outubro, que é uma terça-feira; e a PEC paralela pode ficar de uma semana a 15 dias para trás em função de audiências públicas ou de requerimentos para maior discussão da matéria”, afirmou Tebet.

A senadora afirmou ainda que a sugestão de PEC paralela será transformada em uma proposição autônoma, e que Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) deverá ser o primeiro signatário do texto.

“Ela entra com um autor, subscrita pelos demais, e consequentemente ela agora já é uma proposição autônoma”, afirmou a parlamentar.

Outros pontos da PEC paralela
Além de abrir a possibilidade para que estados e municípios adotem as regras do regime próprio de servidores da União por meio de lei ordinária, o que geraria uma economia de R$ 350 bilhões em 10 anos caso todos façam a adesão, o texto prevê outras alterações.

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado calculou qual deve ser a economia ou aumento dos gastos com cada ponto do texto, em um período de 10 anos:

  • mudanças nos chamados benefícios acidentários, com o objetivo de contemplar acidentados fora do trabalho com aposentadoria um pouco acima da média obtida pela regra geral. + R$ 7 bilhões (aumento do gasto);
  • garantia de pensão por morte maior, com adicional de 20% em vez de 10% por dependente da viúva. + R$ 15 bilhões (aumento do gasto);
  • reoneração gradual do agronegócio exportador e de entidades filantrópicas, excluídas as Santas Casas e entidades assistenciais. - R$ 120 bilhões (economia);
  • mudanças no Simples Nacional para fazer reonerações referentes a seguro por acidente de trabalho. - R$ 35 bilhões (economia);
  • alterações no Funpresp com a reabertura de prazo para a adesão dos servidores públicos federais ao fundo de capitalização dos servidores. + R$ 20 bilhões (aumento do gasto);
  • garantia de 100% de aposentadorias por invalidez. + R$ 5,2 bilhões (aumento do gasto);
  • deixar de instituir contribuição para anistiados (acima do teto do INSS). + R$ 1 bilhão (aumento do gasto);
  • acúmulo de pensões no caso de pessoas com deficiência mental grave. + R$ 1,1 bilhão (aumento do gasto).

Além dessas mudanças, o relator acolheu parcialmente uma sugestão de mudança e estabeleceu, na PEC paralela, integralidade e paridade para policiais federais, legislativos, da Polícia Civil do Distrito Federal e agentes federais penitenciários que ingressaram na carreira até o fim de 2003.

G1
Portal Santo André em Foco

O governador João Azevêdo deve se encontrar com aliados, nesta quinta-feira (5), para decidir se vai, ou não, se encontrar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o ex-governador Ricardo Coutinho. A reunião com os dois líderes partidários está sendo articulada para tentar decidir os rumos do PSB, que na Paraíba está sem comando após intervenção feita no partido.

A informação foi confirmada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo ao ClickPB. Ele informou que foi designado por Siqueira para convencer João a participar do encontro, já marcado para segunda-feira (9), às 15h.

"Conversei com Carlos Siqueira e reforcei o convite a João Azevêdo, ele me disse que não tinha como confirmar e que iria conversar com os aliados, porque ouvindo-os é que irá definir sua presença", falou.

Veneziano acrescentou que João ficou com sentimento de perplexidade com tudo o que aconteceu e que, por isso, é natural certa resistência do governador para esse encontro. "O governador não concordou com o que se deu. Não agradou. Mas minha obrigação de reiterar o convite foi cumprida", enfatizou.

O diretório estadual do PSB foi dissolvido no mês passado depois da renúncia de 51% dos diretores executivos. A dissolução provocou impasse no partido e estampou um possível estremecimento entre João e Ricardo, até então aliados de primeira ordem.

As tentativas de realização de uma reunião começaram desde a dissolução, mas João tem dito que sua agenda cheia não tem permitido sua presença.

ClickPB
Portal Santo André em Foco

Sergio Moro é o ministro mais bem avaliado do governo de Jair Bolsonaro (PSL) segundo pesquisa do Insitituto Datafolha, feita na quinta e na sexta-feira da semana passada. O levantamento aponta que Moro é conhecido por 94% dos entrevistados, dos quais 54% avaliam sua gestão no Ministério da Justiça e Segurança Pública como ótima ou boa. A taxa supera a aprovação do próprio presidente, de 29%, segundo levantamento publicado na segunda-feira.

A pequisa aponta ainda que 24% dos entrevistados consideram o trabalho de Moro regular, outros 20% avaliam como ruim ou péssimo, e 2% não responderam.

A avaliação do ministro é a mesma desde a última pesquisa feita em julho deste ano, com variações dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Há dois meses, 55% dos entrevistados consideravam a gestão dele boa ou ótima, 21% avaliavam como regular e 21% como ruim ou péssima. Na ocasião, 3% não responderam a pesquisa.

No intervalo entre as pesquisas, Moro, enfrentou alguns desgastes no governo. O primeiro deles foi a publicação de novas reportagens mostrando mensagens trocadas entre ele o procuradores da Lava-Jato, quando ainda atuava como o juiz responsável pela operação, em Curitiba. Outro embate é a interferência do presidente Bolsonaro na escolha do diretor-geral da Polícia Federal, órgão que está sob a alçada do Ministério da Justiça.

Cresce reprovação de Salles
O instituto também pediu que os entrevistados avaliassem a atuação de outros ministros. São eles: Paulo Guedes (Economia); Tarcísio Gomes (Infraestrutura); Ricardo Slles (Meio Ambiente) e Abraham Weintraub (Educação).

Dentre eles, o mais conhecido é Paulo Guedes (81%) e o menos é o Weintraub (31%). Apenas a reprovação do Ministro do Meio Amebiente cresceu. Em meio a crise deflagrada pelas queimadas na Floresta Amazônica, a atuaçãode Salles foi considerada ruim ou péssima por 33% dos entrevistados, uma alta de 12 pontos percentuais desde a última pesquisa, em julho.

O Datafolha entrevistou 2.878 pessoas em 175 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Aprovação dos ministros:
Taxas de aprovação (a soma dos entrevistados que avaliam o trabalho de cada ministro como ótimo" e "bom"), segundo o Datafolha.

  • Sergio Moro: 54%
  • Paulo Guedes: 38%
  • Tarcísio Freitas: 36%
  • Ricardo Salles: 30%
  • Abraham Weintraub: 29%

Ministros mais conhecidos:
Porcentagem de entrevistados que conhecem cada ministro, segundo o Datafolha.

  • Sergio Moro: 94%
  • Paulo Guedes: 81%
  • Tarcísio Freitas: 37%
  • Ricardo Salles: 52%
  • Abraham Weintraub: 31%

O Globo
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.