Começa hoje (4), o processo seletivo para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2019. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site do programa. As vagas são aquelas que não foram ocupadas no decorrer dos processos seletivos regulares do Fies, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo.
Assim como ocorre desde o segundo semestre de 2015, houve o estabelecimento de cursos prioritários. Até sexta-feira, 6 de setembro, serão ofertadas somente as vagas remanescentes nas áreas: saúde, engenharia e ciência da computação, licenciatura, pedagogia normal e superior. A partir do dia 7, serão oferecidas vagas para todas as áreas. Candidatos não matriculados em Instituição de Educação Superior podem se inscrever até 11 de setembro. Para os matriculados o prazo vai até 29 de novembro.
Para participar do processo seletivo, o candidato deve ter participado do Enem, a partir da edição de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero. O candidato precisa ainda comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.
A ocupação das vagas será efetuada de acordo com a ordem de conclusão das inscrições, que garantem ao candidato apenas a expectativa de direito à vaga para a qual se inscreveu. Após a conclusão da inscrição, o candidato tem dois dias úteis para validar as informações na instituição de ensino.
Candidatos que não tenham quitado um financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educativo não podem se inscrever, assim como quem atualmente possui financiamento do Fies.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou o gabarito das provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O resultado da prova pode ser conferido no site da instituição .
O exame foi aplicado no dia 25 de agosto. No total, 1,1 milhão de jovens participaram, dentro de um universo de 3 milhões de inscritos. O número representou um aumento de 45% em relação à última edição do Encceja, um recorde histórico segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
No total, inscreveram-se pessoas de 613 municípios de todas as regiões do país. Os resultados estão previstos para dezembro. A data ainda não divulgada pelo Ministério da Educação.
O Encceja é voltado para pessoas que não terminaram os estudos na idade adequada e desejam obter a certificação de conclusão do ensino fundamental ou médio. Para o certificado de ensino fundamental a idade mínima é 15 anos. Já para o de ensino médio, o exigido é pelo menos 18 anos.
Encceja Exterior
Para quem vai fazer o Encceja Exterior, para brasileiros residentes em outros países, o Inep disponibilizou os locais de prova. Eles podem ser conhecidos por meio do cartão de confirmação de inscrição, que pode ser acessado pela página do candidato.
O exame será aplicado em 18 cidades de 12 países: Bruxelas (Bélgica); Barcelona e Madri (Espanha); Boston, Houston, Nova Iorque e Miami (Estados Unidos); Paris (França); Caiena (Guiana Francesa); Amsterdã (Holanda); Roma (Itália); Nagoia, Hamamatsu e Tóquio (Japão); Lisboa (Portugal); Londres (Reino Unido), Genebra (Suíça) e Paramaribo (Suriname) .
Mais informações podem ser obtidas na página do exame no site do Inep.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Pessoas que querem tornar o Brasil um país fraco e subserviente usaram as queimadas na Amazônia para esse propósito, em um momento em que o governo do país tenta abrir a economia e se tornar um ator global, disse Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, em entrevista a uma das principais âncoras da rede CNN, Christiane Amanpour.
De acordo com Araújo, o governo lida com pessoas que usam as queimadas para fins políticos.
"Tentamos fazer grandes mudanças, tentamos abrir a economia e tornar o Brasil um país central em comércio e investimentos, e esse é um esforço que muita gente não gosta. Muita gente gostaria de ver o Brasil fraco, subserviente, e essas pessoas tentam inflar a imagem contra o Brasil e, por alguma razão, escolheram a Amazônia para transformar isso em algo que não é. Lidamos com gente que quer usar as queimadas por motivos políticos", disse ele.
Quase toda a conversa foi sobre a Amazônia, mas a jornalista também fez perguntas a Araújo a respeito de pesquisas de opinião sobre o desempenho do presidente Jair Bolsonaro. O ministro respondeu que há muito engajamento político a favor do atual governo.
O número de incêndios na Amazônia neste ano está dentro da média histórica, de acordo com ele, e o governo brasileiro mobilizou-se mais que os anteriores para combater o fogo, com o envio do Exército para auxiliar no controle do fogo.
Amanpour questionou a alegação, pelo presidente, de que organizações não-governamentais (ONGs) seriam responsáveis pelas queimadas – Bolsonaro afirmou isso no dia 21 de agosto. A jornalista queria saber se Araújo acreditava nisso.
O ministro disse que não culpa as ONGs, apesar de não saber qual o propósito de algumas delas no Brasil. As queimadas, de acordo com Araújo, são em parte naturais e em parte causadas por criminosos.
Ele afirmou que os dados do Inpe traziam distorções por apresentar um acumulado de focos que eram anteriores à gestão de Bolsonaro, e que há confusão entre duas informações: desmatamentos e incêndios.
Araújo justificou a demissão de Ricardo Galvão, ex-diretor do INPE, da seguinte forma:
“Ele mentiu. O dado que ele apresentou em junho deste ano era a coleção de desmatamento de cerca de pouco mais de um ano, e foi apresentada como sendo somente de junho deste ano. Era uma distorção enorme de informação científica que foi apresentada ao público. Quando examinamos, a maior parte do desmatamento que era atribuída como sendo de junho de 2019 era de 2018. Por isso ele foi demitido.”
Ao ser perguntado sobre declarações de Bolsonaro a respeito da exploração econômica da Amazônia, Araújo afirmou que há milhões de brasileiros na região e que é preciso dar oportunidades a essas pessoas –dado que não sejam predatórias.
G1
Portal Santo André em Foco
A Câmara dos Comuns do Parlamento britânico confirmou, em nova votação nesta quarta-feira (4), a aprovação de uma lei que tenta impedir um Brexit sem acordo na data limite de 31 de outubro.
O resultado – 327 votos a favor e 299 contra – representa mais uma derrota para o primeiro-ministro Boris Johnson, que propõe, agora, convocar novas eleições no Reino Unido.
Para que a proposta de um novo pleito passe, dois terços da Câmara dos Comuns devem aprová-la em votação prevista para ainda esta quarta-feira.
Porém, o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, afirmou que o Partido Trabalhista somente apoiará convocar eleições depois que a lei sobre o Brexit aprovada hoje seja ratificada pela Câmara dos Lordes.
"Deixemos a lei passar, e só então vamos apoiar eleições para evitar uma saída sem acordo", afirmou Corbyn.
A Câmara dos Lordes, por sua vez, não pode vetar uma lei, apenas ratificá-la ou propor emendas. Isso pode, no entanto, atrasar o andamento da proposta, porque a casa alta do Parlamento já apresentou mais de 100 emendas ao projeto antes mesmo da votação desta quarta-feira.
Para Johnson, a medida apoiada por parlamentares "destrói a capacidade do governo de negociar".
"Eu não quero eleições, o público não quer eleições. Mas esta casa não deixou outra opção a não ser permitir que o público decida quem ele quer como primeiro-ministro", afirmou Johnson.
Quais são os próximos passos?
Pelo texto aprovado nesta quarta-feira, as datas previstas para os próximos passos do Brexit são as seguintes:
A programação ainda em vigor do governo estabelece que Johnson estará em Bruxelas em 17 de outubro para uma reunião com líderes europeus para tentar chegar a um pacto. O premiê desejava um Brexit com ou sem acordo até 31 de outubro, mas, com a negativa dos parlamentares, ele tem ameaçado convocar novas eleições.
"Posso convidar o líder da oposição para confirmar, quando se levantar em breve, que se a rendição for aprovada ele permitirá que as pessoas deste país tenham sua opinião sobre o que ele propõe entregar em seu nome, com uma eleição em 15 de outubro?", indagou.
Johnson perdeu o apoio da maioria depois que parlamentares correligionários, do Partido Conservador, passaram a votar juntamente com o Partido Trabalhista, do líder opositor Jeremy Corbyn. O premiê, inclusive, acusa o oposicionista de emperrarem o Brexit em 31 de outubro.
"Há apenas uma coisa que está no nosso caminho: a rendição atualmente proposta pelo líder da oposição [Corbyn]", disse Johnson ao Parlamento.
G1
Portal Santo André em Foco
O furacão Dorian está passando pelo Atlântico a menos de 160 km da costa da Flórida, nos Estados Unidos, de acordo com o Centro Nacional de Furacões às 10h (horário de Brasília).
Os destroços causados pela passagem do furacão Dorian mas Bahamas se estendem por vários quilômetros e inundações cobriam a maior parte das ilhas do país nesta quarta-feira (4).
Agentes de emergência tentam alcançar as vítimas, e as operações de busca e resgate continuam – a dimensão dos danos e da crise humanitária ainda está se revelando.
"Estamos no meio de uma das maiores crises nacionais da história do nosso país", disse o premiê, Hubert Minnis, em uma coletiva de imprensa. "Não pouparemos esforços ou recursos".
Algumas vítimas da tempestade continuam presas em telhados à espera de resgate. O saldo de mortes oficial de sete deve aumentar nos próximos dias.
"Podemos contar que mais mortes serão registradas. Esta é só uma informação preliminar", disse Minnis em uma coletiva de imprensa.
"Marsh Harbor sofreu, eu estimaria, mais de 60% de dano em suas casas", disse, referindo-se ao porto de Great Abaco.
"Mud, até onde sabemos, foi completamente destruída ou dizimada", disse, falando sobre a favela conhecida como Mud e Peas.
Vídeos aéreos da ilha de Great Abaco mostraram quilômetros de bairros inundados, edifícios pulverizados, barcos de cabeça para baixo e contêineres espalhados como brinquedos. As paredes ou tetos de muitos prédios foram arrancados.
Os ventos do Dorian diminuíram para os de uma tempestade de categoria 2 das 5 da escala de ventos Saffir-Simpson, mas o furacão aumentou de tamanho e ganhou velocidade.
Meteorologistas disseram que nesta quarta-feira (4) ele chegará perigosamente perto do litoral leste do Estado norte-americano da Flórida, onde mais de um milhão de pessoas receberam ordens de retirada.
O Dorian tinha ventos contínuos máximos de 165 quilômetros por hora e seguia para o norte-noroeste a 13 quilômetros por hora cerca de 144 quilômetros a leste de Daytona Beach, na Flórida, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) em um boletim emitido às 5h locais.
"Nesta rota, o centro do furacão Dorian chegará perigosamente perto do litoral leste da Flórida e do litoral da Georgia até a noite desta quarta-feira (4)", disse o boletim.
G1
Portal Santo André em Foco
A decisão do governo brasileiro de aumentar o volume de etanol que pode ser importado pelo país com isenção de tarifa divide representantes do sucroalcooleiro nacional.
De um lado, a medida foi comemorada por produtores do Centro-Sul e, de outro, irritou os do Norte e do Nordeste, que se mantêm apreensivos com suas consequências.
Mas por quê?
No sábado (31/08), o Ministério da Economia decidiu não só prorrogar por mais um ano a importação de etanol isenta da alíquota de 20%, como elevou a cota dos 600 milhões de litros para 750 milhões de litros - a taxa passa a ser cobrada quando o volume negociado supera a cota.
Naquele dia, expirava o prazo de dois anos da tarifa aplicada pelo Brasil sobre o biocombustível adquirido no exterior para um volume acima de uma cota trimestral de 150 milhões de litros.
A nova cota foi discutida pela pasta, em conjunto com os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e das Relações Exteriores.
Havia também a possibilidade de o governo brasileiro zerar as tarifas para todo o etanol importado, o que preocupava a indústria e não aconteceu.
Favorável aos EUA
A medida atendeu principalmente aos interesses dos americanos, os maiores exportadores ao Brasil de etanol, produzido a partir do milho - segundo dados oficiais, 99,7% do etanol importado pelo Brasil vem dos EUA.
Desde 2016, o Brasil é o país que mais compra etanol americano.
A expectativa dos produtores brasileiros era de que o governo americano liberasse seu mercado de açúcar, um dos mais protegidos do mundo, mas não houve essa contrapartida por enquanto.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a comemorar no Twitter a facilitação da entrada do produto americano no mercado brasileiro. Depois, apagou o tuíte.
Em nota, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa as usinas do centro-sul do Brasil, disse que a medida foi uma "grande vitória".
"Embora fosse importante para o Brasil realizar um gesto em favor da abertura comercial com os EUA, com quem buscamos um amplo acordo de livre comércio, isso não poderia ser feito sem uma contrapartida para o açúcar brasileiro", afirmou.
Segundo a entidade, o governo brasileiro "foi capaz de conciliar a liberdade econômica e a garantia da competitividade brasileira na produção sucroenergética".
Insatisfeitos
Mas os produtores do Nordeste brasileiro não reagiram da mesma forma.
"Foi uma decisão muito descoordenada. Não houve reciprocidade dos americanos. Ou seja, foi uma promessa no campo virtual, e não no real. Não acho que os americanos vão ceder", diz à BBC News Brasil Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).
"O governo brasileiro deveria regular para onde este etanol (importado dos Estados Unidos) vai ser destinado. Não dá para vendê-lo no Nordeste. Isso teria efeitos desastrosos na nossa indústria", acrescenta.
O misto de irritação e apreensão se deve ao fato de que a maior parte do etanol americano se destina ao Nordeste brasileiro, por uma combinação de questões econômicas (preços mais competitivos) e logísticas (proximidade geográfica). Ali, a produção é bem menor que no Centro-Sul, principal polo canavieiro mundial.
Cunha argumenta, no entanto, que a região responde por "35% da força de trabalho na indústria sucroalcooleira".
Para se ter uma ideia, na safra 2018/2019, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produziu um recorde de 33,1 bilhões de litros de etanol. Desse total, 31 bilhões de litros (93%) foram produzidos no Centro-Sul.
Além disso, o Nordeste também sofreu com a queda no preço internacional do açúcar, por conta dos subsídios da Índia, que desbancou o Brasil como o maior produtor mundial.
Isso levou as usinas brasileiras a alocarem maior parcela de cana de açúcar para a produção do combustível - 65% dessa matéria-prima foi destinada à fabricação de etanol e na próxima safra não deve ser diferente.
Ainda de acordo com dados da Conab, a produção de açúcar no Brasil na safra passada registrou o menor nível em mais de 10 anos, com 29 milhões de toneladas, sendo 26,5 milhões no Centro-Sul. Em 2017/18, o país havia produzido quase 38 milhões de toneladas.
"Ou seja, essa nova cota (de 750 milhões) responde por mais de 30% da produção de etanol do Nordeste", lembra Cunha.
Segundo disse ele à BBC News Brasil, após reunião em Brasília na manhã desta quarta-feira (04/09) com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o governo se comprometeu a "estudar formas de regular o suprimento do etanol importado".
"Nosso pleito é que este etanol chegue durante a entressafra do Nordeste (de março a setembro) e que seu destino seja determinado de acordo com a produção de cada região. Se produzimos bem menos do que o Centro-Sul, por que vamos receber proporcionalmente mais? Não é justo", argumenta Cunha.
Para Marcos Jank, professor sênior de agronegócio global do Insper e ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), é preciso reduzir o protecionismo.
"Continuo dizendo que não faz sentido propor biocombustíveis como alternativa ao petróleo se as tarifas praticadas continuarem altas. Por isso, vejo com bons olhos a redução do protecionismo ao etanol", diz ele à BBC News Brasil.
Novos mercados para etanol
O etanol de milho - parte majoritária da produção americana - e o da cana de açúcar têm o mesmo potencial energético, mas diferem na intensidade de carbono - a produção do etanol a partir do milho é mais "suja".
"Basicamente, a cana tem o bagaço. Ou seja, quando se fabrica o etanol, se usa a própria energia dessa matéria-prima. Já o milho requer uma fonte energética adicional. Sendo assim, o etanol da cana gera uma economia maior de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global. É mais limpo", disse Plinio Nastari, presidente e CEO da Datagro Consultoria, em entrevista recente à BBC News Brasil.
Além disso, a produtividade do etanol de cana de açúcar é maior do que o milho. "A cada hectare plantado, geramos 4 mil litros de etanol a partir do milho e de 6 mil a 7 mil a partir da cana."
Além de cobrar maior reciprocidade dos Estados Unidos, produtores estão de olho em novos mercados.
A indústria nacional vem se empolgando com a possibilidade de que China, Índia e Filipinas passem a adotar a chamada E10, a gasolina com 10% de álcool. Já a Tailândia, outro consumidor em potencial, poderia acrescentar uma fatia 20% de álcool à gasolina.
Caso esses quatro países realmente adotem as fórmulas E10 e E20, haveria uma demanda adicional de 19,4 bilhões de litros de etanol por ano, o equivalente a mais da metade da produção brasileira.
Os produtores brasileiros também estão esperançosos com o RenovaBio, como é chamada a Política Nacional de Biocombustíveis, que passará a vigorar a partir de janeiro de 2020.
O objetivo é reduzir as emissões de CO2 em 11% até 2029 em comparação com 2018. Para isso, será preciso estimular aumento da produção e do consumo de combustíveis renováveis.
Na prática, a produção nacional deve crescer para 48 bilhões de litros (contra os atuais 33 bilhões), exigindo um investimento de R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões na próxima década.
BBC
Portal Santo André em Foco
As exportações brasileiras de carne bovina cresceram 14,2% de janeiro a agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (4) pela associação que representa os frigoríficos exportadores do setor (Abiec).
A receita no período cresceu 7,5% e registrou US$ 4,3 bilhões. O principal destino da proteína em 2019 é a China, com exportações no período de US$ 1, 41 bilhão em receitas e 212,2 mil toneladas em volume, crescimento de 17,3% e 11%, respectivamente.
Os embarques em agosto somaram 150,6 mil toneladas e receitas de US$ 621,06 milhões. O resultado representa um recuo de 3,5% no volume e avanço de 1% no faturamento, ante o mês anterior.
G1
Portal Santo André em Foco
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (4), reagindo ao noticiário mais positivo no exterior e de olho na tramitação da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Às 14h42, a moeda norte-americana caía 1,87%, vendida a R$ 4,1014. Na mínima até o momento chegou a R$ 4,0953. Na máxima, bateu R$ 4,1523.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,06%, vendida a R$ 4,1796.
Cenário externo
O forte recuo do dólar no mundo todo ocorre em meio a questionamentos, entre participantes de mercado, a respeito da intenção do Banco Central Europeu (BCE) de adicionar estímulos à economia.
Paralelamente, a libra também se recupera após o Parlamento do Reino Unido rejeitar a moção para que o premiê Boris Johnson assuma o controle do Brexit, a saída do país da União Europeia (UE). Embora a atitude deva precipitar eleições antecipadas, o movimento foi lido como um recuo nas chances de um Brexit sem acordo.
Também foi alvo de alívio a decisão do governo de Hong Kong de cancelar o projeto de lei que permitia a extradição de cidadãos para a China continental. O projeto é um dos principais alvos dos manifestantes que protestam no território há semanas.
A atividade no setor de serviços da China se expandiu no ritmo mais rápido em três meses em agosto, com um crescimento de novos pedidos, o que levou ao maior aumento de contratações em mais de um ano, mostrou uma pesquisa privada.
A pesquisa ajudou a compensar as preocupações acerca da disputa comercial prolongada entre as duas maiores economias do mundo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou na terça-feira que seria "mais duro" com a China em um segundo mandato se as negociações comerciais persistirem, aumentando os temores do mercado de que disputas comerciais em andamento possam desencadear uma recessão nos EUA.
Cenário local
No Brasil, os investidores aguardam detalhes sobre a votação do relatório sobre a PEC da Previdência na CCJ do Senado. De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a CCJ também deve decidir sobre a sugestão do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) de tratar o sistema de aposentadoria em Estados e municípios em uma PEC paralela.
G1
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O homem preso suspeito de matar um radialista em Itaporanga, no Sertão da Paraíba, passou por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (4). De acordo com a Polícia Civil, na audiência a Justiça determinou a prisão preventiva do homem e ele foi encaminhado para a cadeia pública da cidade.
Durante a audiência de custódia do suspeito, familiares da vítima e moradores de Itaporanga se reuniram em frente ao fórum da cidade e fizeram uma manifestação pedindo justiça pela vítima, Denisvaldo Mendes Pacheco, encontrada morta na tarde da quinta-feira (29).
Suspeito se apresentou à polícia na sexta-feira (30)
O suspeito foi preso na última sexta-feira (30) ao se apresentar à polícia um dia após o corpo da vítima ser encontrado na zona rural de Itaporanga. Denisvaldo Mendes Pacheco foi encontrado morto na tarde da quinta-feira (29).
Segundo a Polícia Civil, o corpo de Denisvaldo Mendes estava com marcas de espancamento. As primeiras investigações revelaram que vítima e suspeito teriam um relacionamento extraconjugal. A polícia investiga se o relacionamento entre os dois homens teria relação com a motivação do crime.
Ainda de acordo com a polícia, já havia um mandado de prisão preventiva contra o suspeito. Na sexta-feira (30), ao se apresentar à polícia com um advogado, o homem negou ter cometido o crime.
G1 PB
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (4) que a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Michelle Bachelet, defende "direitos de vagabundos".
Bolsonaro deu a declaração na saída do Palácio da Alvorada, ao comentar uma entrevista de Bachelet em Genebra. À imprensa, a alta comissária da ONU e ex-presidente do Chile disse que, nos últimos meses, houve uma "redução do espaço democrático" no Brasil. Ela também criticou a alta nas mortes causadas por policiais no país e a violência contra defensores dos direitos humanos.
Em São Paulo, a polícia matou 426 pessoas no 1º semestre, segundo a Secretaria de Segurança, o que significa uma alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. No Rio de Janeiro, foram 881 mortes, uma alta de 15%, também segundo o governo estadual. Foram, portanto, 1.307 mortes por policiais nos dois estados. Na entrevista, Bachelet citou um número um pouco menor, 1.291. Bolsonaro criticou a declaração:
“Ela agora vai na agenda de direitos humanos. Está acusando que eu não estou punindo policiais que estão matando muita gente no Brasil. Essa é a acusação dela. Ela está defendendo direitos humanos de vagabundos”, afirmou o presidente.
Ainda em resposta a Bachelet, Bolsonaro citou o pai da ex-presidente do Chile. Ele disse que se o general Augusto Pinochet (ditador chileno nas décadas de 70 e 80) não houvesse derrotado esquerdistas, entre eles o pai de Bachelet, o Chile hoje seria "uma Cuba".
“E ela [Bachelet] diz mais ainda. Ela critica dizendo que o Brasil está perdendo o seu espaço democrático. Senhora Michelle Bachelet, se não fosse o pessoal do Pinochet derrotar a esquerda em 73, entre eles o seu pai, hoje o Chile seria uma Cuba. Acho que não preciso falar mais nada para ela”, afirmou Bolsonaro.
Alberto Bachelet foi um general da Força Aérea do Chile, opositor do golpe militar liderado por Pinochet em setembro de 1973. Segundo um relatório do Serviço Médico Legal do país, ele morreu vítima dos maus-tratos sofridos após ser preso e acusado pela ditadura de traição à pátria. Michelle Bachelet foi presa um ano depois, em 1975, e também sofreu tortura na detenção.
Bolsonaro ainda afirmou que, "quando tem gente que não tem o que fazer, como a senhora Michelle Bachelet, vai lá para cadeira de direitos humanos da ONU".
Entrevista
Na entrevista em Genebra, Bachelet afirmou que a violência policial no Brasil atinge mais as pessoas negras e que moram em favelas.
"Podem ser ações policiais, mas quero destacar que é uma alta de 12% a 17% [em mortes causadas pela polícia no Rio e em São Paulo] comparado ao mesmo período do ano passado. Vimos que a alta da violência atinge mais as pessoas de ascendência africana ou as que vivem em favelas", disse a alta comissária.
Bachelet criticou o discurso de autoridades que, segundo ela, legitimam a violência policial.
"Vimos uma alta em violência da polícia, em meio de um discurso público que legitima execuções sumárias e uma falta de responsabilização", afirmou.
“Esses aspectos são importantes quando se ouve negações de crimes estatais do passado, o que é personalizado pela proposta de celebração do golpe militar, combinado a uma transição incompleta do sistema judicial, o que pode aumentar a impunidade e reforçar a mensagem de que agentes do Estado estão acima da lei e podem matar sem serem responsabilizados”, completou a ex-presidente do Chile.
G1
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