Fevereiro 02, 2025
Arimatea

Arimatea

Meu Deus

Meu Deus,
por livre escolha e por teu amor,
desejo permanecer aqui
e fazer o que a tua vontade exige de mim.
Não! Não voltarei atrás.

A minha comunidade são os pobres.
A sua segurança é a minha.
A sua saúde é a minha.

A minha casa é a casa dos pobres:
não apenas a dos pobres, mas a dos mais pobres entre os pobres.
Daqueles de quem as pessoas já não querem aproximar-se
com medo do contágio e da porcaria
porque estão cobertos de micróbios e vermes.

Daqueles que não vão rezar, porque não podem sair nus de casa.
Daqueles que já não comem porque não têm força para comer.
Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer,
e ao lado dos quais os vivos passam sem lhes prestar atenção.

Daqueles que já não choram,
porque se lhes esgotaram as lágrimas; dos intocáveis.

Madre Teresa de Calcutá

Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 6 de setembro

Acidente de Lars Grael
Em 6 de setembro de 1998, o iatista Lars Grael perde a perna direita em acidente na praia de Camburi, Espírito Santo. Seu barco colidiu com uma lancha que invadiu a prova. Dono de duas medalhas olímpicas de bronze, virou secretário Nacional de Esportes no governo de Fernando Henrique Cardoso.

1522 - O navegador Juan Sebastián Elcano e outros dezesseis espanhóis, únicos sobreviventes da expedição de Fernão de Magalhães, completam a primeira volta ao mundo da história. O grupo deu a volta no globo no sentido contrário ao movimento de rotação.
1593 - Desembarca na Coréia o sacerdote espanhol Gregorio Céspedes, cujas cartas são o primeiro testemunho escrito da presença ocidental naquele país.
1620 ¿ Colonos ingleses partem no navio "Mayflower" para o Novo Mundo.
1901 - O presidente dos Estados Unidos, William Mac Kinley, sofre um atentado em Buffalo (Estado de Nova York), obra de um anarquista. Dias depois, em conseqüência dos ferimentos, Mac Kinley faleceu.
1915 - Um terremoto causa graves danos em El Salvador e em várias localidades da Guatemala.
1919 - A Assembléia Nacional austríaca autoriza a assinatura do Tratado de Versalles.
1922 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Joaquim Osório Duque Estrada.
1930 - Golpe de Estado na Argentina, comandado pelo general Uriburu, que derruba o governo do presidente Yrigoyen.
1930 - Suspensão absoluta da imigração nos Estados Unidos.
1941 - O governo alemão anuncia a obrigatoriedade de identificação dos judeus, acima de seis anos, residentes no país. Uma Estrela de David deveria ser presa em local visível da roupa.
1948 - Coroação da rainha Juliana da Holanda.
1954 - Paquistão, Filipinas, Tailândia, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Reino Unido e França assinam em Manila o tratado de construção da SEATO (Organização do Tratado do Sudeste da Ásia) para a defesa desta região.
1957 - Publicação de um decreto na Argentina que limita o direito à greve.
1965 - A Índia decreta a mobilização geral contra o Paquistão.
1966 - O primeiro ministro da África do Sul, Hendrik Verwoerd, é assassinado a machadadas por um homem branco no Parlamento.
1970 - Yasser Arafat é nomeado general no comando das forças revolucionárias palestinas.
1975 ¿ Um tremor de terra na Turquia causa a morte de 2.300 pessoas, ferindo 3.400.
1978 - Assinaturas dos acordos de paz para o Oriente Médio em Camp David (EUA) pelo presidente egípcio, Anuar El Sadat, e o israelense, Menahen Beguin.
1981 - O primeiro congresso do sindicato polonês Solidaridade começa em Gdansk (Polônia).
1982 - Inundações na Índia deixam mais de 400 mortos e um milhão de desabrigados.
1983 ¿ A União Soviética admite ser responsável por derrubar o avião civil coreano abatido sobre o seu território, com 269 pessoas a bordo.
1985 - Protestos no Chile contra o regime de Pinochet, deixando onze mortos, 25 feridos e 200 detidos.
1987 - Vitória peronista na Argentina e retrocesso da União Cívica Radical nas eleições para governadores.
1989 - Morre Georges Simenon, novelista belga.
1991 - O novo Conselho de Estado da URSS reconhece a independência das três repúblicas bálticas Estônia, Letônia e Lituania.
1992 - Os países não alinhados, reunidos na Indonésia, concordam em condenar a Sérvia, manter a pressão mundial sobre a África do Sul e solidarizarem-se com o povo palestino.
1994 - Um relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial alerta que o buraco na camada de ozônio atingiu seus níveis máximos.
1997 - O mundo assiste ao enterro da princesa Diana, morta em 31 de agosto em um acidente de carro.
1998 - Morre Akira Kurosawa, cineasta japonês.
1998 - O iatista brasileiro Lars Grael perde a perna direita por causa de um acidente na praia de Camburi, no Espírito Santo. Seu barco colidiu com uma lancha que invadiu a área da prova.

Redação Terra
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São Liberato de Loro
Franciscano (século XIII)

Liberato nasceu na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália. Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa.

Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino. Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade.

Em 'Florzinhas de são Francisco', encontramos o seguinte relato sobre ele: No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e, durante as orações, chegava a elevar-se do chão. Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas, quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, à penitência e à oração contemplativa. Os demais irmãos dedicavam-lhe grande consideração.

Quando atingiu a idade de 45 anos, sua virtuosa vida chegou ao fim. Caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. Não conseguia beber nada; por outro lado, recusava-se a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na sua abençoada Mãe. Ela, milagrosamente, o visitou e consolou, quando este, em oração, preparava-se para a morte. Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, aproximou-se de sua cama. Ao vê-la, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e suplicou-lhe, em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse tal merecimento.

Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: 'Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para confortar-te antes de tua partida desta vida'. Assim frei Liberato ingressou na vida eterna, numa data incerta do século XIII.

No século XV, o culto a Liberto de Loro era tão vigoroso que, nas terras dos Brunforte, recebeu autorização para ser chamado são Liberato. Foram construídos um novo convento, por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano, e uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato. Porém, só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica para ser chamado santo. A festa de são Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 6 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.

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O acordo automotivo entre Brasil e Argentina, que será anunciado nesta sexta-feira (6) pelos ministros Paulo Guedes (Economia), e Dante Sica, ministro argentino da Produção, prevê que em dez anos haverá livre comércio de carros entre os dois países.

O último acordo entre Brasil e Argentina foi assinado em 2016 e se encerra em junho do ano que vem. O texto prevê uma regra de comércio pela qual as exportações de um país para o outro não pode ultrapassar uma vez e meia do valor que importa do outro. É chamado sistema flex do acordo.

Pelo novo acordo, essa relação irá aumentando até chegar a três vezes. Ou seja, as exportações de um país pode exceder em até três vezes as importações. Mas a partir de janeiro de 2029, estabelece-se o livre comércio, sem qualquer limite para importações e exportações entre os dois países.

Essa regra flex tem beneficiado o Brasil, que tradicionalmente tem exportado mais do que importado da Argentina. Mas o comércio bilateral de veículos e autopeças é relevante para ambos os países. Cerca de 50% das exportações de automóveis do Brasil tem como destino a Argentina. Já em relação à Argentina, as vendas para o Brasil representam 80% das exportações totais de veículos.

O acordo a ser assinado hoje tem outro aspecto importante: procura alinhar as regras de comércio entre os dois países ao que prevê o acordo Mercosul-União Europeia. Caso esse acordo seja ratificado, prevê imediata redução de 35% para 17,5% da alíquota de importação de automóveis da Europa, limitada a uma cota anual de 50 mil veículos, dos quais 32 mil são para o Brasil.

A partir do décimo ano, a alíquota cai progressivamente até chegar a zero no 16° ano. A partir de então, haverá livre comércio de veículos entre os dois blocos, sem restrição de cotas.

O que se busca então com o acordo desta sexta é prever livre comércio de automóveis entre Brasil e Argentina, antes que entre em vigor o livre comércio entre Mercosul e União Europeia.

G1
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As três empresas que venceram, em março, o leilão para concessão de 12 aeroportos, divididos em três blocos regionais, assinaram nesta sexta-feira (6) os contratos com o governo.

Os documentos foram assinados de forma simbólica em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, por representantes das empresas e pelo diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Os contratos são válidos por 30 anos. As empresas vencedoras foram as seguintes:

  • Bloco Nordeste: espanhola Aena Desarollo arrematou os terminais de Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB).
  • Bloco Sudeste: a suíça Zurich Airport Latin America ficou com os terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ).
  • Bloco Centro-Oeste: o consórcio brasileiros Aeroeste terá a concessão dos terminais de Cuiabá (MT); Sinop (MT); Rondonópolis (MT); e Alta Floresta (MT).

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas terão o compromisso de fazer investimentos para a ampliação e manutenção dos 12 aeroportos concedidos. O Ministério da Infraestrutura estima que, nos cinco primeiros anos da concessão, os terminais receberão investimento de R$ 1,47 bilhão.

  • R$ 788 milhões no bloco Nordeste
  • R$ 302 milhões no bloco Sudeste
  • R$ 386,7 milhões no bloco Centro-Oeste

Arrecadação
Os três blocos com 12 aeroportos foram leiloados na quinta rodada de licitações de aeroportos brasileiros.

A concorrência terminou com uma arrecadação à vista do governo de R$ 2,377 bilhões – o que representa R$ 2,158 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital para o valor de outorga inicial. O ágio médio do leilão foi de 986%.

Além do valor à vista, as regras do leilão previam uma outorga variável a ser paga ao longo dos 30 anos de concessão, estimada em R$ 1,9 bilhão para os três blocos de aeroportos concedidos.

O investimento previsto nos 12 aeroportos ao longo do período de concessão é de R$ 3,5 bilhões, para ampliação e manutenção dos terminais.

G1
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No mesmo dia em que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR), Augusto Aras telefonou para a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS). Aras disse que gostaria de fazer uma visita de cortesia à senadora. O subprocurador-geral da República será sabatinado pela comissão e seu nome passará por votação no plenário do Senado.

A senadora afirmou que não vê "dificuldades" para aprovação de Augusto Aras na sabatina na CCJ. "Não vejo dificuldades, ele é ponderado, equilibrado. Defende a Lava Jato, mas sem excessos, tem trânsito com vários campos para conversar e debater", afirmou Simone Tebet.

Ao blog, Aras já disse que só vai dar detalhes de sua gestão após a sabatina. Nesta quinta (5), ele disse ao blog que está "muito feliz" com a indicação.

O procurador informou que pretende percorrer os 81 gabinetes do Senado e pediu uma estimativa de tempo para poder se organizar. Simone Tebet disse a ele para ficar tranquilo porque o processo na CCJ não durará menos de 15 dias.

"Ele foi muito cortês e me telefonou ontem. Eu até estive com Davi Alcolumbre [presidente do Senado] à noite para tratar de várias pautas e perguntei se a mensagem presidencial tinha chegado, mas ele disse que não. Então, deve ser lida só semana que vem, e combinamos que depois de Aras me fazer uma visita, eu indico o relator na CCJ", afirmou a senadora.

Augusto Aras vai substituir a atual procuradora-geral, Raquel Dodge. O mandato dela termina no próximo dia 17.

Perfil
Aras ganhou a simpatia do presidente porque desde abril se apresentou como o candidato conservador, com foco em questões econômicas e com intenção de desburocratizar obras sem "radicalizar" em questões ambientais e indígenas.

Ele se diz "desenvolvimentista" – o seu primeiro contato no governo foi com Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura.

Quando perguntado sobre religião, ele diz que é "cristão, um bom cristão".

O seu principal interlocutor junto ao presidente foi o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), uma das lideranças da bancada da bala.

Augusto Aras não integrou a lista tríplice de nomes sugeridos pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) à Presidência da República para assumir a PGR.

Bolsonaro não é obrigado a escolher alguém da lista. Após o anúncio da indicação, a ANPR divulgou nota na qual classifica a escolha como "retrocesso democrático e institucional".

Antes de ser indicado, o subprocurador-geral da República reuniu-se ao menos três vezes com o presidente. Os encontros não constaram na agenda oficial de Bolsonaro, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro aproveitou a sua live semanal no Facebook, na noite desta quinta-feira (5), para defender a indicação do subprocurador-geral Augusto Aras para comandar a Procuradoria Geral da República (PGR). A indicação foi formalizada mais cedo pelo presidente.

Ao mencionar as críticas que tem recebido de parte de seus eleitores, por causa da escolha, Bolsonaro reforçou que o indicado tem compromissos em diferentes áreas de atuação. "Não basta apenas ter alguém lá que combata a corrupção. Tem que combater a corrupção? Tem. Mas tem também que ser sensível às outras questões", disse.

O presidente disse que a questão ambiental teve um peso na escolha do nome. "Vamos supor que a gente bote alguém lá que não pode ver uma vara de bambu sendo cortada que já processa todo mundo. Como é que ficaria alguém que tivesse uma visão muito radical na questão ambiental? Como é que ficaria o agronegócio no Brasil?", acrescentou Bolsonaro.

Para o presidente, alguém com uma visão, segundo ele, "radical" sobre o meio ambiente também poderia comprometer projetos de infraestrutura no país. "Quantas vezes você teve conhecimento, e ainda no momento, [quando] você quer rasgar uma estrada e entra o Ministério Público alegando as condições ambientais, dificulta e aquela estrada leva 5, 6, 10, 15 anos ou não sai?", indagou.

Bolsonaro pediu que seus apoiadores deem uma chance e aguardem o desempenho do futuro PGR antes de fazerem juízo de valor sobre a escolha. "Dá uma chance para mim. Você acha que eu quero botar alguém lá para atrapalhar a vida do Brasil?".

Abuso de autoridade
Participaram da live ao lado do presidente os ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pùblica), Wagner Rosário (Transparência e Controladoria Geral da União), Jorge Oliveira (Secretaria Geral da República) e André Mendonça (Advocacia Geral da União). Cada um deles se alternou em defesa dos vetos presidenciais, anunciado hoje, ao projeto de lei sobre abuso de autoridade. No total, o presidente vetou 36 dispositivos em 19 artigos da norma.

"A palavra final depende do Congresso. O que nós sancionamos, uma vez publicado, passa a ser lei. O que nós vetamos vai para apreciação do Congresso. Essa é a regra do jogo, sempre foi assim", destacou Bolsonaro. Para derrubar os vetos, o Congresso Nacional, em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, precisará de quórum qualificado, com maioria de 257 votos, contra cada um dos dispositivos. Se esse número de votos contrários não for atingido, o item vetado é mantido.

Agência Brasil
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse nesta quinta-feira (5) que está tentando convencer líderes partidários a antecipar a votação da reforma da previdência em primeiro turno no plenário já para a próxima semana.

Segundo a última previsão divulgada pelos senadores, a proposta de emenda à Constituição (PEC) seria votada pela primeira vez no plenário no dia 24 de setembro.

De acordo com o presidente do Senado, para cumprir o prazo regimental e votar a PEC já na semana que vem, seria preciso fazer um acordo para considerar sábado e domingo como dias úteis.

“A gente tem uma questão regimental que fala de dias úteis. Mas, como dias úteis, para um parlamentar, é todo o dia, porque sábado e domingo ele também trabalha na sua base eleitoral, eu considero que, na minha conta, sábado e domingo é dia útil. Então estou tentando convencer eles [para] a gente votar na semana que vem", afirmou.

Alcolumbre disse que este acordo ainda não está fechado, mas que os senadores estão “em processo de diálogo”. Questionado se a votação poderia acontecer já na próxima quarta-feira (11), o presidente do Senado afirmou que essa “é uma tese muito boa”.

Por se tratar de uma alteração na Constituição, a proposta precisa ser submetida a dois turnos de votação e só é aprovada se tiver os votos de pelo menos 49 dos 81 senadores, nos dois turnos.

Ainda de acordo com o último calendário divulgado pelos senadores, o segundo turno de votação poderia acontecer no dia 10 de outubro.

O texto foi aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a primeira fase deliberativa da matéria na Casa.

Com as mudanças acolhidas pelo relator da PEC na comissão, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a União poderia economizar até R$ 870 milhões em dez anos.

Na mesma sessão, os senadores votaram uma sugestão de PEC Paralela que, entre outros assuntos, facilitará a adoção por estados e municípios das novas regras previdenciárias.

Por ser de autoria do Senado, esta nova proposta precisaria passar ainda pela Câmara dos Deputados. Se ela for aprovada, a estimativa é que a economia suba para cerca de R$ 1,3 trilhão, considerando a entrada de todos os estados e municípios no regime.

G1
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Tenha ou não ajudado o presidente Jair Bolsonaro a chegar ao Planalto no ano passado, o atentado à faca que ele sofreu há um ano em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha, se transformou em um dos acontecimentos ao qual ele, a família e os correligionários se referem com mais frequência e profundidade. Ao conceder entrevistas, participar de programas de televisão e receber benção em eventos religiosos, Bolsonaro não titubeia antes de se referir à data em que foi ferido por Adélio Bispo de Oliveira, considerado inimputável pela Justiça após ser diagnosticado com um transtorno mental.

Além do risco à vida do então candidato, o episódio criou complicações para a saúde de Bolsonaro — até janeiro, foi necessário usar uma bolsa de colostomia e ainda há uma q uarta cirurgia marcada pra domingo — e entrou para o vocabulário da retórica bolsonarista como exemplo da capacidade de superação de seu líder. A facada também levou o entorno do presidente a reforçar cada vez mais a segurança dele (não é raro vê-lo vestindo um colete à prova de balas ao participar de agendas públicas) e a orientá-lo dos cuidados que precisa tomar para que a recuperação continue progredindo. Em julho, por exemplo, médicos indicaram a necessidade de postergar um salto de paraquedas que Bolsonaro havia planejado.

Os encontros de Bolsonaro com a base eleitoral evangélica, na tentativa de manter a proximidade, são marcados por menções à facada. Em julho, por exemplo, ele ouviu de um bispo em Brasília, durante um culto, que a própria trajetória "foi um milagre de Deus" e que o divino o "guardou no momento da facada". Em junho, ao visitar o Vale do Ribeira, região do estado de São Paulo em que nasceu, o presidente se emocionou quando soube que freiras tinham rezado pela recuperação dele. Ainda naquele mês, na Marcha para Jesus da capital paulista, afirmou que ganhou o dom de viver pela segunda vez e, ao agradecer eleitores, disse que "Deus nos deu a presidência".

Atrelada à suposição de que a sobrevivência à facada foi um sinal divino, a utilização dela como uma espécie de argumento de autoridade que justifique ações controversas é movimento frequente entre apoiadores. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) defendeu recentemente que o episódio garante a Bolsonaro o direito de escolher o próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, para a embaixada brasileira nos Estados Unidos. "Quem levou a facada foi ele, quem ganhou a eleição foi ele. Ele tem todo o direito de escolher quem é melhor", afirmou Trad. Quando o ex-presidente Lula disse que havia "alguma coisa estranha na facada", o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) General Heleno não se conteve ao dizer para jornalistas, entre socos na mesa, que o petista agia com "canalhice" e que deveria ser condenado "à prisão perpétua".

Ferida aberta
Um dos grandes motivos para que facada de Bolsonaro seguisse em pauta foi o encerramento das investigações pela Polícia Federal (PF), dez meses após o ocorrido, sem que houvesse o indiciamento de um mandante. O próprio presidente costuma refutar a tese de que Adélio Bispo agiu sozinho. Com o objetivo de descobrir quem supostamente apoiava o homem que o esfaqueou, Bolsonaro chegou a se prontificar a encontrá-lo pessoalmente.

"Ele tem a chance de falar agora. Eu estou me dispondo a ele, se ele quiser conversar comigo, abrir o jogo, eu vou conversar com ele, com familiar dele", disse em julho.

Bolsonaro, os filhos e grande parte dos políticos que o clã ajudou a eleger sustentam até hoje o discurso de que há um interessado maior na morte do presidente. Uma parcela das críticas dele à PF está assumidamente relacionada à questão vista como mal solucionada. Os investigadores, no entato, sempre disseram que Adélio era um lobo solitário. A antiga filiação do autor ao Partido Social Liberal (PSOL), de oposição ao governo, alimenta ainda mais a narrativa com ares de teoria da conspiração.

Trauma revivido frequentemente na oratória, a facada de Bolsonaro deixou uma cicatriz desenhada em quase toda extensão do abdômen dele. A marca já foi exibida sem qualquer pudor mais de duas vezes na TV, uma delas num humorístico. "Alguns falam que foi fake", brincou o presidente ao levantar a camisa. Na fala mais recente sobre o tema, num canal do Youtube, ele resumiu o incômodo que sente quando se refere ao ataque: "Há muito tempo espero que a PF chegue no final da linha. Entre o meu caso e o da Marielle Franco, que a imprensa tanto reverbera, o meu é muito mais fácil ou menos difícil de se desvendar", disse Bolsonaro.

O Globo
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Após chamar a primeira-dama da França, Brigitte Macron, de “feia”, o ministro da Economia, Paulo Guedes divulgou uma nota na qual pede desculpas, classifica a fala como uma “brincadeira”, e diz que o objetivo era ilustrar que “questões relevantes” estão sem espaço público. A declaração foi dada em Fortaleza em uma palestra para cerca de 600 empresários.

“O ministro Paulo Guedes pede desculpas pela brincadeira feita hoje em evento público em Fortaleza (CE), quando mencionou a primeira-dama francesa Brigitte Macron. A intenção do ministro foi ilustrar que questões relevantes e urgentes para país não têm o espaço que deveriam no debate público. Não houve qualquer intenção de proferir ofensas pessoais”, diz a nota de Guedes.

Ao citar a polêmica entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron, Guedes afirmou:

— O que vejo nos jornais é que ele (Bolsonaro) xingou a (Michelle) Bachelet, que chamou a mulher do (presidente Emmanuel) Macron de feia. É feia mesmo, não é nenhuma mentira.
Sob risos da plateia, emendou :

— Não existe mulher feia. O que existe é mulher vista pelo ângulo ruim.

A declaração de Guedes gerou críticas. Em post no Twiter, a economista Elena Landau, ex-diretora do BNDES, disse que ministro tem que ter postura.

Pior é pessoal passando pano ou alguém achando que a questão é feminismo . É falta de educação mesmo, vamos parar com essa história que governar é papo de botequim . Tem que ter postura sim . Liturgia do cargo. Ainda mais qdo é um ministro que é considerado âncora do governo https://t.co/MHvgbsXkrb

— elena landau (@elenalandau) September 5, 2019

Na semana passada, os presidentes Jair Bolsonaro e Emmanuel Macron trocaram farpas por causa das queimadas na Floresta Amazônica. Macron chegou a chamar Bolsonaro de mentiroso e sinalizou que os franceses poderão não assinar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

Na rasteira das discussões, um seguidor publicou uma montagem de fotos dos casais Macron e Bolsonaro em um post no Facebook do presidente brasileiro, com a legenda: “Agora entende por que Macron persegue Bolsonaro?”.

O presidente brasileiro respondeu: “Não humilha cara. Kkkkkkk”.

No dia seguinte, Bolsonaro disse que não endossou o comentário e alegou que falou para um seguidor seu não "falar besteira." Ele destacou ainda que não se mete na "questão pessoal".

No entanto, o presidente francês disse que o comentário sobre Brigitte foi "triste" para os brasileiros, uma "vergonha" para as mulheres brasileiras e "extremamente desrespeitoso". Afirmou ainda que "respeita" os brasileiros e que espera que "eles tenham muito rapidamente um presidente que se comporte à altura" do cargo.

Na quarta-feira, o alvo dos ataques de Bolsonaro foi a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet , que criticou políticas do seu governo.
Novamente em um post do Facebook, o presidente brasileiro afirmou que Bachelet está "seguindo a linha" do presidente francês ao se "intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira".

O Globo
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