O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (28) que há a uma boa expectativa de chuvas para o próximo verão. Na avaliação do ministro, deve haver recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas nos próximos meses, apesar da baixa nas precipitações ter levado a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a acionar a bandeira tarifária vermelha. “As expectativas são positivas no sentido do regime de chuvas para o próximo período de verão”, disse ao comentar a alta dos preços da eletricidade após participar da abertura 19º Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar Etanol.
Na última sexta-feira (25), a Aneel informou que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1.
De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica. Segundo a agência, nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia.
Albuquerque disse que a decisão foi tomada em cumprimento às normas que regulam o setor. Entretanto, é esperada uma melhora nos próximos meses. “As expectativas hidrológicas são até positivas, mas nós trabalhamos com fatos. O fato é que nos últimos dois meses não houve um regime de chuvas onde ficam os reservatórios. Então, como nós estamos cumprindo a norma, [adotamos] a bandeira vermelha”, ressaltou.
Sistema
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).
O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
Agência Brasil
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O plenário da Câmara dos Deputados vai tentar votar esta semana o projeto de lei (PL 3.723/2019) que amplia a posse e o porte de armas de fogo no país.
O projeto do Poder Executivo permite a concessão de porte de armas de fogo para novas categorias, além das previstas no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03).
Atualmente, o porte só é permitido para as categorias descritas no Estatuto do Desarmamento, como militares das Forças Armadas, policiais e guardas prisionais. O porte de armas consiste na autorização para que o indivíduo ande armado fora de sua casa ou local de trabalho. Já a posse só permite manter a arma dentro de casa ou no trabalho.
Entre outros pontos, o texto do relator da proposta, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas desde que comprovados alguns requisitos, como bons antecedentes e apresentação de laudo psicológico.
O relator também incluiu em seu parecer que cidadãos poderão obter a licença se comprovarem a efetiva necessidade devido aos riscos da profissão (como transporte de valores e de materiais controlados) ou por terem sofrido alguma ameaça contra si ou seu dependente. A concessão dessa licença exigirá aos menos 25 anos de idade e os mesmos requisitos da posse, como laudo psicológico e bons antecedentes.
A oposição tem divergências com pontos do relatório, como a diminuição da idade para o porte e o porte de armas permanente para quem trabalha com transporte de valores.
MPs
O plenário também pode apreciar as medidas provisórias (MPs) que criam o programa Médicos do Brasil, em substituição ao Mais Médicos (MP 890/2019), e a que institui pensão especial para crianças com microcefalia decorrente do vírus Zika (MP 894/2019).
No dia 1º de agosto, o governo lançou o Médicos do Brasil. O principal objetivo do novo programa continua sendo a interiorização de médicos pelo país, especialmente nas regiões mais remotas e desassistidas. Uma das principais novidades é a contratação dos profissionais pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Até então, os contratos eram temporários de até três anos.
No dia 4 de setembro, o governo federal editou MP que assegura pensão especial por toda a vida para crianças vítimas de microcefalia decorrente do vírus Zika. Pelo texto do Executivo, o benefício será concedido a quem nasceu entre 2015 e 2018 e cuja família receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio no valor de 1 salário-mínimo concedido a pessoas de baixa renda. Mas o relator da MP na comissão que analisou a proposta, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), incluiu o benefício para as crianças afetadas nascidas até o final deste ano.
Agência Brasil
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Em visita oficial aos Emirados Árabes Unidos, o presidente Jair Bolsonaro firmou oito atos bilaterais com o país do Oriente Médio em várias áreas como paz e segurança, cooperação econômica, inteligência artificial, meio ambiente e defesa. A comitiva brasileira foi recebida, neste domingo (27), em Abu Dhabi, pelo príncipe herdeiro do país, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
Bolsonaro está em visita a três países da região. Depois dos Emirados Árabes, visita o Catar e a Arábia Saudita, que são grandes compradores de produtos do agronegócio brasileiro e compradores promissores de produtos de defesa. Os dois países são donos de grandes fundos soberanos em busca de oportunidades de investimento em países emergentes.
“O Brasil mudou de verdade, os números da economia comprovam o que estou falando, e o fato de estarmos reconquistando a confiança do mundo todo faz com que cada vez mais países queiram firmar negócios com o Brasil”, disse em entrevista à Agência de Notícias dos Emirados Árabes, antes de deixar o país rumo ao Catar.
Acordos
Para despertar o interesse das companhias em expandir as atividades no Brasil, foi firmado entendimento com os Emirados Árabes para a troca de informação sobre o ambiente de negócio e oportunidades de investimentos nos dois países, por meio de compartilhamento de experiências e de melhores práticas empresariais.
Na área de defesa, os dois países pretendem constituir um fundo para expansão da capacidade produtiva do setor no Brasil. O objetivo é financiar projetos considerados prioritários pelos dois países.
Os dois países também estabeleceram as diretrizes para a parceria no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos de defesa. Também foi assinado ato para o desenvolvimento de iniciativas de alto nível nas áreas de paz e segurança; de cooperação econômica, especialmente em comércio, investimento, indústria, infraestrutura, agricultura, transporte e espaço exterior; de cooperação energética e articulação de mecanismos conjuntos nos setores do turismo, cultura e esportes.
O Brasil e os Emirados Árabes ainda se comprometeram à troca e proteção mútua de informações. O acordo assinado estabelece, entre outros assuntos, equivalência dos níveis de classificação, medidas de proteção, regras de acesso e transmissão de informações classificadas, bem como providências relacionadas ao vazamento de dados sigilosos. Um outro memorando de entendimento prevê parceria entre instituições tecnológicas na área de inteligência artificial por meio do desenvolvimento de programas de pesquisas básicas e aplicadas, realização de projetos conjuntos e participações em eventos.
Na área aduaneira, os dois países deverão prestar assistência mútua na prevenção, combate e investigação de infrações aduaneiras para garantir segurança e fluidez na cadeia logística do comércio. Além disso, haverá troca de informações sobre assuntos de sua competência, tais como valoração aduaneira, regras de origem e classificação tarifária.
Os órgãos de meio ambiente também vão cooperar nas áreas de conservação ambiental e de espécies ameaçadas e desenvolver iniciativas em ecoturismo, gestão de zonas úmidas, entre outros.
Viagem
Há mais de 10 anos um chefe de Estado brasileiro não visitava os Emirados Árabes Unidos, segundo maior parceiro do Brasil na região. Já o Brasil é o principal parceiro do país na América Latina.
Ao chegar a Abu Dhabi, no sábado (26), Bolsonaro participou da cerimônia de Oferenda Floral.
Neste domingo (27), o presidente brasileiro se reuniu com empresário no Seminário Empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos, e se encontrou com atletas brasileiros e dos emirados praticantes de jiu-jitsu. Cerca de 10 mil brasileiros vivem nos Emirados Árabes, muitos buscam a prática dessa arte marcial, que é obrigatória nas academias militares do país.
“O encontro com empresários e autoridades desse país, para mim, foi sensacional, e tenho certeza eu brevemente tudo que nós conversamos aqui será concretizado. O Brasil tem muito a oferecer e nós precisamos também dos Emirados Árabes para o desenvolvimento do nosso país”, disse, destacando que há mais de 5 milhões de árabes morando no Brasil.
Antes de chegar ao Oriente Médio, Bolsonaro passou por China e Japão para divulgar as reformas que o governo este empreendendo no campo econômico e divulgar as oportunidades de negócio no Brasil.
Agência Brasil
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Os incêndios florestais que atingem a Califórnia há cerca de uma semana chegaram a Los Angeles, segunda maior metrópole dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (28). Bombeiros combatem as chamas desde a madrugada, principalmente na parte oeste da cidade.
De acordo com o jornal "Los Angeles Times", autoridades ordenaram que ao menos 10 mil construções – incluindo residenciais – sejam esvaziadas rapidamente. O prefeito da cidade, Eric Garcetti, diz que ao menos cinco casas foram queimadas.
"Vá embora quando pedirmos que vá embora. A única coisa que você não pode recuperar [se perder] é você e sua família", afirmou o prefeito.
O jogador de basquete LeBron James, estrela do Los Angeles Lakers, afirmou que ele e a família precisaram deixar a casa onde vivem por causa do fogo. "Rezo por todas as famílias na área que possam ser afetadas", escreveu no Twitter.
"Por favor, fiquem em segurança o mais rápido possível", pediu o jogador.
Incêndios na Califórnia
A situação ainda é pior no norte do estado, onde ao menos 200 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. Desde o início dos incêndios, o fogo destruiu uma área de 267 km², danificou ao menos 40 casas e ameaça 80 mil estruturas na região.
Ao menos 180 mil pessoas tiveram de deixar suas casas no norte do estado, a maior evacuação feita no local. Não há relatos de mortes até o momento.
Por causa dos incêndios, o governador Gavin Newsom declarou estado de emergência para todo o estado.
A principal companhia energética da Califórnia, Pacific Gas & Electric, cortou a energia de 2,5 milhões de pessoas no norte do estado para evitar mais incêndios. As autoridades dizem que algumas queimadas começam quando ventos quentes e secos derrubam fiações já deterioradas.
G1
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Um homem de 84 anos foi preso nesta segunda-feira (28) em Bayonne, sudoeste da França, ao tentar incendiar uma mesquita da cidade e atirar contra outros dois idosos que tentaram pará-lo. Ao fugir, o criminoso ainda ateou fogo em um carro.
Os dois idosos baleados – um de 74 e o outro de 78 anos – ficaram gravemente feridos, de acordo com autoridades locais. Segundo o jornal local "Sud Ouest", um deles foi baleado no pescoço. O outro, no braço.
Os policiais cercaram os arredores da mesquita e encontraram botijões de gás e um galão de gasolina. As forças de segurança detiveram o autor do crime, identificado como Claude S., em casa.
Autor foi candidato
O jornal "Le Parisien" informa que o criminoso se candidatou para o conselho do departamento Pyrénées-Atlantiques nas eleições regionais francesas de 2015 – cargo similar ao de vereador – pelo partido nacionalista Front National, atual Rassemblement National. Ele não se elegeu.
A líder do partido, Marine Le Pen – candidata derrotada à Presidência da França em 2017 – repudiou o ataque à mesquita em mensagem no Twitter.
"É um ato absolutamente contrário a todos os valores trazidos pelo nosso movimento. Esses crimes devem ser tratados com a mais total severidade", cobrou.
G1
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O ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica foi eleito, neste domingo (27), para o Senado do país. Com quase 100% dos votos apurados, a lista do Movimento de Participação Popular (MPP), que Mujica lidera, obteve mais de 280 mil votos, a maior quantidade registrada.
O movimento integra a Frente Ampla, a coalizão de esquerda que vai disputar o segundo turno das eleições presidenciais.
A eleição de Mujica simboliza sua volta ao cenário político. Aos 84 anos, o ex-mandatário deixou, no ano passado, o cargo que ocupava no Senado e declarou sua aposentadoria. Ele foi presidente do Uruguai entre 2010 e 2015 e também já exerceu o cargo de deputado.
Conhecido como "o presidente mais pobre do mundo", Mujica nunca deixou de aparecer em eventos oficiais.
"Tenho 84 anos, mas não estou gagá e tenho algumas ideias em mente pelas quais irei lutar no Senado para convencer o sistema político", disse o agora senador eleito em entrevista recente à BBC Mundo.
No Uruguai, Mujica é uma figura polarizadora, diz a rede britânica. Segundo pesquisas recentes, embora seja o político que mais gera simpatia entre os uruguaios (entre 35% e 40% pensam dessa forma), ele também é um dos mais rejeitados: cerca de 40% da população tem uma imagem negativa dele.
Transição
Em conversa com a BBC Mundo, Mujica disse estar lutando pela "existência do projeto coletivo" e por promover uma renovação dos líderes.
"Os velhos podem servir para sombrear e não ceder, ou podemos servir para ajudar novas pessoas a existir; eu estou nesta última [categoria]", acrescentou.
A Frente Ampla não é exceção aos outros partidos políticos uruguaios, que por diferentes razões estão em processo de renovação e lutam para permanecer em vigor e unidos.
Além de Mujica, o ex-ministro e ex-vice-presidente Danilo Astori e o agora presidente Tabaré Vázquez, ambos de 79 anos, são vistos como representantes de uma velha guarda surgida na década de 60, que fez parte da oposição ao regime militar dos anos 70 e 80. Depois, junto com os partidos Nacional e Colorado, liderou o processo de transição democrática.
Mas agora o país mudou e enfrenta novos problemas - como insegurança e crise na educação - pelos quais muitos responsabilizam os políticos tradicionais.
Conseguir essa renovação é o desafio do governista Daniel Martínez, de 62 anos, que vai disputar o segundo turno contra o oposicionista Luis Lacalle Pou.
Sobre Martínez, Mujica disse à BBC Mundo que "ele não pode deixar de ser engenheiro. Sua especialidade não é a gestão dialética, [mas] o compromisso concreto com os problemas: nisso é muito valioso", afirmou. "Se pode ou não ser uma nova liderança, isso é resolvido de baixo para cima e nunca de cima para baixo".
G1
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O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, se reuniu com Maurício Macri na Casa Rosada nesta segunda-feira (28) para começar o trabalho de transição de governo.
Segundo o diário "La Nación", Fernández definiu os líderes que coordenarão suas equipes de transição: Santiago Cafiero, Eduardo De Pedro, Gustavo Béliz e Vilma Ibarra. Todos eles fazem parte de um grupo de 40 líderes da Frente de Todos que se reuniram no último sábado e farão parte do processo de transferência de poder.
O presidente eleito informou Mauricio Macri que irá informando os nomes da equipe de transição na medida em que Macri for solicitando contatos para iniciar as discussões com seus ministros.
De acordo com "La Nación", Fernández deve anunciar seus futuros ministros dias antes de assumir. Ele pretende usar o tempo que resta antes da posse para consolidar sua equipe e alcançar um equilíbrio entre as diferentes forças que compõem a coalizão governamental.
Passado e futuro
Fernández propôs a Macri não falar do passado, mas do futuro, segundo apurou o jornal “La Nación”.
No entanto, eles conversaram sobre o passado recente ao falar das reservas internacionais da Argentina.
A medida de restringir a compra de dólares deveria ter sido tomada há mais tempo, logo após as prévias, teria dito Fernández a Macri, de acordo com o jornal argentino.
De acordo com Fernández, isso custou US$ 20 bilhões –Macri afirmou que metade desse valor era referente a fuga de capitais, e a outra metade, a saques de depósitos.
Recado de Cristina a Macri
Durante a comemoração da vitória de Fernández no domingo, Cristina Kirchner, a vice-presidente eleita, mandou um recado a Macri.
“Vou pedir, na minha condição de ex-presidente constitucional durante dois mandatos neste país, que, por favor, até o dia 10 de dezembro, como eu fiz até o dia 9 de dezembro quando foi o meu caso, passar o poder, que tome todas as medidas que puder para melhorar a situação dramática das finanças do país. É sua responsabilidade”, ela disse.
Fernández venceu com 48,02% dos votos. Macri teve 40,46%. O resultado garantiu a vitória para o kirchnerista porque, na Argentina, o candidato vence no primeiro turno se obtiver mais do que 45% dos votos.
G1
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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou nesta segunda-feira (28) que o governo vai zerar a taxa de US$ 18 cobrada de passageiros que voam para fora do país. Segundo o ministro, essa é uma das medidas regulatórias que o governo planeja como forma de incentivar o setor de aviação civil e a entrada de novas empresas no mercado.
A taxa, criada em 1999, é uma cobrança adicional feita junto com a tarifa de embarque em voos internacionais nos principais aeroportos do país e equivale a US$ 18.
“Vou antecipar uma das medidas, que é a eliminação da taxa adicional de US$ 18 para voos internacionais”, afirmou Freitas após participar do Fórum de Líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA).
O ministério acredita que a iniciativa deve baratear as viagens internacionais e também atrair novas empresas áreas para o país.
De acordo com o ministro, o fim da taxa será feito em breve. O governo já havia anunciado ao G1 que vinha estudando a medida. O fim da taxa será feito por medida provisória.
Compensação
Atualmente, o adicional é uma das fontes de abastecimento do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), criado em 2011 para financiar melhorias na infraestrutura aeroportuária.
Segundo o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, para excluir a taxa já em 2020 o governo ainda precisa arrumar uma fonte para compensar a renúncia da receita. A exigência está na Lei de Responsabilidade Fiscal.
O secretário destacou que o fim da taxa representará uma renúncia de R$ 704 milhões por ano. Uma das alternativas estudadas é eliminar a taxa já a partir de janeiro de 2020 para voos para a América do Sul e deixar o fim da taxa para o resto do mundo para 2021.
Ao eliminar a taxa adicional só para voos para a América do Sul o governo precisaria compensar R$ 250 milhões em 2020.
"Uma das alternativas estudadas é fasear e eliminar primeiro para a América do Sul. A taxa de US$ 18 pesa mais em passagens mais baratas", explicou Glanzmann.
Tarifa mais barata
Quem compra passagem para voo internacional paga atualmente tarifa de embarque que varia de R$ 106,76 (aeroporto de Natal) a R$ 122,20 (aeroporto do Galeão).
Uma parcela desse valor é transferida para o fundo de aviação civil. Essa parcela é definida anualmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e corresponde, em 2019, a R$ 65,80 por passageiro.
O restante fica com a empresa que administra o aeroporto e serve para remunerá-la pelos serviços prestados aos passageiros.
Com a eliminação da taxa adicional, os passageiros passarão a pagar somente a parte devida às empresas que administram os aeroportos. Isso significa que a tarifa de embarque cairia para a metade do preço.
G1
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Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o percentual médio de desconto na Black Friday 2019 deve girar em torno de 24%, menor do que os 29% da pesquisa de 2018.
A pesquisa, que ouviu 1.177 empresários de todos os portes que atuam no comércio e no setor de serviços nas cinco regiões do país, mostra ainda que 21% dos entrevistados devem aderir ao dia de promoções, que neste ano será em 29 de novembro. Se as estimativas se confirmarem, haverá um crescimento de adesões, uma vez que em 2018, 16% dos empresários participaram do evento.
Para 54% dos empresários, a Black Friday não prejudica o Natal, que é a data mais lucrativa do varejo no ano. Para 33%, o evento até mesmo contribui para o Natal vender mais. Outros 8% falam em prejuízo no Natal por conta das vendas antecipadas na Black Friday.
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, um indicativo de que as vendas da Black Friday não se sobrepõem às do Natal são as diferentes características de compras em cada uma das datas. “Na Black Friday é comum o consumidor aproveitar as ofertas para adquirir produtos para si ou para a casa, principalmente os de valor agregado, como smartphones, eletrônicos e eletrodomésticos. Já no Natal, prevalece a força da tradição de presentear familiares e amigos como força de demonstrar afeto e reforçar laços”, explica.
Considerando os empresários que vão participar da Black Friday deste ano, seis em cada dez (57%) acreditam que a data representa uma oportunidade para divulgar a loja e prospectar novos clientes e 43% veem a chance de aumentar as vendas. Há ainda um quarto (25%) de empresários que querem desovar estoques parados.
Já para os que optaram em não participar da edição, o principal argumento é o fato de não acreditar que as vendas aumentem no período (60%). Outros 17% pensam que somente grandes marcas participam da Black Friday e, por isso, avaliam que é melhor não competir com elas.
Quanto às formas de preparação, as promoções especiais (55%) serão a principal estratégia dos empresários. Há ainda 42% que vão investir na divulgação da empresa, 23% que planejam aumentar os estoques, 16% que vão apostar na variedade de produtos e serviços ofertados e 11% que irão investir na operação das vendas pela internet, alcançando um público maior.
A pesquisa aponta ainda que 43% dos empresários consultados acreditam que, durante o evento, as vendas em 2019 serão melhores do que as do ano passado, enquanto 32% falam em estabilidade. Apenas 11% projetam vendas piores.
A experiência em anos anteriores explica a razão do otimismo desses empresários. Dentre os que aderiram a Black Friday em 2018, a maioria (63%) obteve bons resultados de vendas, seja por terem vendido acima das expectativas (20%) ou obtido um resultado conforme o esperado (43%). Em contrapartida, pouco mais de um terço (34%) dos empresários registrou vendas abaixo do projetado.
G1
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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta segunda-feira (28) que apesar dos problemas enfrentados em 2019, como a saída da Avianca e redução na oferta de voos, o mercado aéreo brasileiro deve crescer de 2% a 3% no ano.
“Tivemos um ano extremamente difícil com a saída da Avianca, com o problema do Boeing 737 MAX, concentração de mercado e problemas de oferta e mesmo assim o mercado vai crescer 2% a 3% em 2019”, afirmou Freitas durante abertura do Fórum de líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA).
Durante o encontro o ministro destacou que a articulação política do governo conseguiu avanços importantes para o setor no Congresso Nacional como a permissão para que empresas de capital estrangeiro operem no Brasil e também a manutenção do veto à franquia de bagagens, o que permite que empresas aéreas cobrem pelo despacho de bagagens.
“Com uma relação ruim aprovamos o capital estrangeiro, mantivemos o veto a franquia de bagagens e aprovamos a reforma da Previdência, imagina se fossemos bons de articulação política”, disse o ministro em respostas a críticas sobre a relação do governo com o Congresso.
Segundo Freitas, a mudança na franquia de bagagens e do capital estrangeiro atraiu a atenção de várias empresas para o Brasil. “Quem não quer um mercado com 200 milhões de consumidores?”.
De acordo com o ministro, a meta é superar 200 milhões de passageiros por ano e aumentar para 200 o número de localidades atendidas pelo transporte aéreo. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2018 o mercado brasileiro transportou 117,6 milhões de passageiros.
Nomeação para a Anac
Freitas também confirmou que o governo enviará em breve a indicação do atual superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Catanant, e do secretário de transportes do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Thiago Costa Caldeira, para as vagas abertas na diretoria da Anac.
Os dois nomes já haviam sido indicados para a diretoria da Anac, mas no dia seguinte as indicações foram retiradas.
Atualmente estão abertas as vagas deixadas pelos ex-diretores Ricardo Fenelon, que saiu da agência em junho, e por Hélio Paes de Barros Júnior, que deixou a diretoria em janeiro após ter sido indicado para a presidência da Infraero.
Outras duas serão abertas na diretoria da agência em março de 2020, quando terminam os mandados do atual presidente da Anac, José Ricardo Botelho, e do diretor Ricardo Bezerra.
Depois de serem publicadas, as indicações precisam ser aprovadas pela Comissão de Infraestrutura e pelo plenário do Senado. A diretoria da Anac é formada por cinco diretores. Atualmente, está com três.
G1
Portal Santo André em Foco