O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta segunda-feira (28) que apesar dos problemas enfrentados em 2019, como a saída da Avianca e redução na oferta de voos, o mercado aéreo brasileiro deve crescer de 2% a 3% no ano.
“Tivemos um ano extremamente difícil com a saída da Avianca, com o problema do Boeing 737 MAX, concentração de mercado e problemas de oferta e mesmo assim o mercado vai crescer 2% a 3% em 2019”, afirmou Freitas durante abertura do Fórum de líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA).
Durante o encontro o ministro destacou que a articulação política do governo conseguiu avanços importantes para o setor no Congresso Nacional como a permissão para que empresas de capital estrangeiro operem no Brasil e também a manutenção do veto à franquia de bagagens, o que permite que empresas aéreas cobrem pelo despacho de bagagens.
“Com uma relação ruim aprovamos o capital estrangeiro, mantivemos o veto a franquia de bagagens e aprovamos a reforma da Previdência, imagina se fossemos bons de articulação política”, disse o ministro em respostas a críticas sobre a relação do governo com o Congresso.
Segundo Freitas, a mudança na franquia de bagagens e do capital estrangeiro atraiu a atenção de várias empresas para o Brasil. “Quem não quer um mercado com 200 milhões de consumidores?”.
De acordo com o ministro, a meta é superar 200 milhões de passageiros por ano e aumentar para 200 o número de localidades atendidas pelo transporte aéreo. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2018 o mercado brasileiro transportou 117,6 milhões de passageiros.
Nomeação para a Anac
Freitas também confirmou que o governo enviará em breve a indicação do atual superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Catanant, e do secretário de transportes do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Thiago Costa Caldeira, para as vagas abertas na diretoria da Anac.
Os dois nomes já haviam sido indicados para a diretoria da Anac, mas no dia seguinte as indicações foram retiradas.
Atualmente estão abertas as vagas deixadas pelos ex-diretores Ricardo Fenelon, que saiu da agência em junho, e por Hélio Paes de Barros Júnior, que deixou a diretoria em janeiro após ter sido indicado para a presidência da Infraero.
Outras duas serão abertas na diretoria da agência em março de 2020, quando terminam os mandados do atual presidente da Anac, José Ricardo Botelho, e do diretor Ricardo Bezerra.
Depois de serem publicadas, as indicações precisam ser aprovadas pela Comissão de Infraestrutura e pelo plenário do Senado. A diretoria da Anac é formada por cinco diretores. Atualmente, está com três.
G1
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