Fevereiro 06, 2025
Arimatea

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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta terça-feira (29) com pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda o julgamento marcado para esta quarta (30) sobre o caso do sítio de Atibaia.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) vai decidir se a condenação de Lula deve ser anulada para cumprir o entendimento do Supremo de que delatores devem falar antes do delatado nas alegações finais do processo.

No caso, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão na Justiça Federal do Paraná, no âmbito da Lava Jato. A Justiça o considerou culpado de corrupção e lavagem de dinheiro por entender que obras realizadas no sítio pela empreiteira OAS foram propina em troca da atuação dele para beneficiar a empresa.

Mas a defesa do petista não quer que a questão das alegações finais – que pode levar à nulidade da condenação e fazer o processo voltar para a fase de alegações finais – seja analisada antes da própria apelação, o recurso contra condenação que foi apresentado ao TRF-4. Por isso pede uma liminar (decisão provisória) para impedir o TRF-4 de analisar a ordem das alegações antes da apelação.

Conforme a defesa, Lula passará por "constrangimento ilegal" se a apelação, que aponta outras nulidades, não for julgada antes. O pedido ao STF será analisado pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no tribunal.

"Está configurado o grave atropelo da lógica interna do processo, da ordem cronológica e, também, do regular trâmite do recurso de apelação definido pela legislação processual, havendo indiscutível constrangimento ilegal", afirmou a defesa de Lula.

Os advogados destacam que o mesmo pedido foi feito ao próprio TRF-4, mas foi negado. Eles também aguardam resposta do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"Até o momento, não houve apreciação do pedido de medida liminar nos autos (...) perante o Superior Tribunal de Justiça (omissão), o presente Habeas Corpus tornou-se a única via possível para afastar o constrangimento ilegal", dizem os advogados.

G1
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Você certamente já deve ter ouvido falar de psoríase, uma doença inflamatória crônica, não contagiosa, que atinge cerca de 2% da população mundial.

No Brasil, segundo dados de uma pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ela acomete 1,31% das pessoas, sendo mais prevalente no Sul (1,86%) e no Sudeste (1,88%), possivelmente por conta de menor irradiação solar e da maior ascendência europeia nessas regiões.

Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador nacional da Campanha de Psoríase da SBD, explica que a enfermidade inicia-se, geralmente, na faixa dos 20 aos 30 anos, em ambos os sexos, e tende a persistir por toda a vida, com períodos de melhora e piora.

Sua causa é multifatorial, e passa pela predisposição genética. "Cerca de ⅓ dos pacientes têm algum familiar com o problema, e que não necessariamente é passado de pai para filho. O mais comum é se manifestar em outras gerações", diz o médico.

Diversos fatores ambientais também podem ser o gatilho para o surgimento ou o agravamento da patologia, como estresse, tempo frio, uso de alguns medicamentos (antidepressivos e anti-inflamatórios, por exemplo), infecções, em especial a de garganta, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

E há ainda interferência do sistema imunológico no desenvolvimento da patologia. A explicação é que os linfócitos (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias que atacam as células cutâneas saudáveis, fazendo com que elas sejam produzidas em maior quantidade e tenham o seu ciclo evolutivo antecipado.

"Em uma pessoa saudável, o amadurecimento da camada mais superficial da pele se dá em, mais ou menos, um mês. Nas que têm psoríase, esse ritmo é acelerado, e o resultado é a descamação", comenta Romiti.

Tipos de psoríase
A psoríase pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas tem predileção por algumas: couro cabeludo, cotovelos, joelhos e costas. Sua lesão clássica é uma placa elevada, avermelhada e com escamas esbranquiçadas que de desprendem facilmente.

Elas costumam coçar e doer. Em casos graves, a pele em torno das articulações corre o risco de rachar e sangrar.

Os outros tipos da doença, segundo a SBD, são: ungueal (afeta as unhas das mãos e dos pés), invertida (atinge, principalmente, áreas úmidas, como axilas, virilhas, embaixo dos seios e ao redor dos genitais) e palmoplantar (acomete mãos, pés e dedos).

Existem também as variantes mais graves, a pustulosa (forma lesões com pus), a eritrodérmica (se espalha por todo corpo) e a artropática ou artrite psoriásica (causa inflamação nas articulações).

Neste último caso, além dos sintomas tradicionais, é normal ocorrer, nas articulações, inchaço, dor, rigidez progressiva e, se não houver tratamento adequado, destruição óssea e deformidades As áreas mais afetadas são dedos, coluna e quadril.

De acordo com o estudo Síndrome Metabólica e Artrite Psoriásica entre Pacientes com Psoríase: Qualidade de Vida e Prevalência, produzido pelo Ambulatório de Psoríase do HC da USP de Ribeirão Preto, e patrocinado pela biofarmacêutica AbbVie, 41,8% dos brasileiros que têm doença desenvolvem artrite psoriásica.

Complicações da doença
Em função de seu caráter sistêmico, a enfermidade, antes considerada somente de pele, agora também está associada a doenças do sistema cardiovascular. Uma delas é a chamada síndrome metabólica, composta pelo perigoso trio hipertensão arterial, diabetes e obesidade.

Pela pesquisa da USP-RP, ela atinge, no país, 50% dos psoriáticos. Apesar de ainda não serem totalmente conhecidas as razões dessa relação, sabe-se que o risco dessa população ser acometida pelo problema é cinco vezes maior do que entre os cidadãos em geral.

"Por provocar uma inflamação crônica que atinge diversas partes do organismo, a psoríase também é fator de risco para infarto e acidente vascular cerebral (AVC)", acrescenta Maria Victória Suárez Restrepo, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O que também explica essa situação é o isolamento social decorrente da enfermidade. Como os pacientes evitam sair de casa e interagir com os demais, muitos acabam adotando um estilo de vida pouco saudável, com prejuízos diretos e importantes no organismo.

Mais uma característica marcante da psoríase é o impacto que ela tem sobre a saúde mental. "É uma doença que causa um sofrimento enorme por causa devido ao preconceito, levando muita gente a desenvolver depressão e ansiedade e precisar de acompanhamento psiquiátrico", avalia a médica.

Segundo a especialista, isso se deve ao aspecto das lesões. "Como elas são na pele e ficam aparentes, visíveis, as pessoas acreditam se tratar de algo contagioso, aí discriminam e se afastam do doente, reforçando o seu isolamento."

Tratamento da psoríase
O tratamento da psoríase é feito de acordo com o tipo e a gravidade. Nos casos mais leves, com poucas lesões e localizadas, o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT), do Ministério da Saúde, determina a utilização de medicamentos externos, como corticosteroides, calcipotriol e ácido salicílico.

Nos moderados e graves, é indicada, como primeira opção, a fototerapia ultravioleta B (UVB) de banda estreita ou psoraleno (fotossensibilizante e estimulante da produção de melanina), associado à fototerapia com ultravioleta A (PUVA).

Se não houver resposta após 20 sessões, ou o paciente apresentar alguma restrição, o passo seguinte é a introdução de medicamentos orais sistêmicos (metotrexato, acitretina e ciclosporina).

A última alternativa, quando nenhuma das anteriores der resultado, são os imunobiológicos. "Trata-se de uma nova geração de medicamentos altamente eficazes e seguros, desenvolvidos especificamente para o controle da doença, e que atuam como anticorpos, bloqueando a proteína que causa a inflamação", afirma Romiti, do HC-USP.

Recentemente, inclusive, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou quatro deles no tratamento gratuito da doença em estágio avançado.

São os seguintes: adalimumabe, recomendado para a primeira etapa após falha da terapia padrão; secuquinumabe e ustequinumabe, recomendados para a segunda etapa, após falha da primeira; e etanercepte, recomendado após falha da terapia padrão em crianças.

Eles são aplicados por via subcutânea, como a insulina, uma vez por semana, uma vez por mês ou uma vez a cada três meses.

"Temos, hoje, nove biológicos diferentes disponíveis no Brasil (nem todos oferecidos pelo SUS), e cada um com um perfil de ação específico. Quanto mais opções, maiores são as chances de encontramos o tratamento ideal para cada paciente. Assim, a doença, mesmo não tendo cura, pode ser controlada e passar anos sem se manifestar", celebra Romiti.

Junto a tudo isso, os médicos garantem ser imprescindível adotar hábitos de vida mais saudáveis, com dieta equilibrada e prática regular de atividade física, evitar o tabagismo, o elitismo e o estresse, usar hidratante diariamente, tomar banho de sol com moderação, em horários apropriados, com proteção e sob a orientação do dermatologista.

BBC
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Essa é mais uma boa notícia que vem da ciência brasileira. Jerson Lima Silva e Guilherme A. P. de Oliveira, ambos professores do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), identificaram estruturas proteicas ligadas ao início da Doença de Parkinson. O estudo foi feito em parceria com pesquisadores da University of Virginia School of Medicine, nos EUA – onde Guilherme se encontra atualmente – e publicado na revista “Communications Biology”, do grupo Nature.

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva. Um dos grandes desafios da ciência é mapear os estágios iniciais da enfermidade, porque, hoje em dia, ela só é detectada quando surgem os sintomas que mostram que o cérebro já foi afetado. “As doenças neurodegenerativas surgem cerca de dez anos antes dos primeiros sintomas se manifestarem”, explica o professor Jerson Lima Silva. “O objetivo da pesquisa era entender o que ocorre nas etapas iniciais, porque assim poderemos, no futuro, intervir precocemente, talvez retardando o desenvolvimento do Parkinson”, acrescentou.

E foi o que os cientistas fizeram. Utilizando uma técnica de ponta, pela primeira vez foram observadas como variantes da alfa-sinucleína, proteína associada à doença, interagem ao longo do tempo, formando agregados conhecidos como filamentos amiloides. O professor Silva se vale de uma imagem de fácil compreensão para detalhar o que acontece: “a proteína é pequena, podemos compará-la com uma uva, mas os agregados são como uma plantação de videiras. Para essas ‘uvinhas’ se unirem, elas formam estruturas intermediárias, chamadas oligômeros. Os oligômeros competentes são aqueles capazes inclusive de passar de uma célula para a outra a fim de cumprir essa tarefa. Quanto mais soubermos sobre o processo, mais perto estaremos da possibilidade de neutralizar essa competência dos oligômeros”.

Os cientistas recorreram ao que há de mais moderno em bioimagem, o que permitiu visualizar os diversos estágios de associação da proteína. Também desenvolveram condições que possibilitaram observar estruturas que antes não eram mostradas. O marcador fluorescente utilizado permite ver dois estágios: sem agregação, quando as moléculas estão escuras, e com agregação, quando estão iluminadas. Oliveira e Silva conseguiram conferir gradação à luminosidade – como num filme, foi possível mapear os oligômeros correspondentes num estágio intermediário. “Isso nos abre um leque de possibilidades”, afirma o professor Silva. “Os próximos passos incluem buscar uma molécula capaz de bloquear essa multiplicação, para depois realizarmos testes em modelos animais e, posteriormente, testes clínicos em humanos”. O estudo foi financiado por Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biologia Estrutural e Bioimagem.

G1 
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A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) lançou edital do processo seletivo para ingresso de graduados, período 2020.1. São oferecidas 89 vagas, distribuídas entre 60 cursos e turnos nos sete campi da instituição (Campina Grande, Cajazeiras, Cuité, Patos, Pombal, Sousa e Sumé). Confira o edital no site da organizadora do processo seletivo.

As inscrições estão abertas e seguem até o dia 7 de novembro, no site da Comissão de Processos Vestibulares (Comprov). A taxa custa R$ 50.

Para participar do processo, o candidato deve ter concluído curso superior de tecnologia, de licenciatura ou de bacharelado; inscrever-se em curso da mesma área em que tenha concluído o curso superior anterior; possuir Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) igual ou superior a 6; e, no caso de instituição estrangeira de ensino superior, ela deve ser reconhecida pelo órgão competente do governo no país de origem.

A seleção será feita pela análise do histórico escolar do candidato, que deve ser anexado no ato da inscrição.

A relação de inscrições homologadas será divulgada no dia 22 de novembro. O resultado final sairá no dia 19 de dezembro. O cadastramento dos classificados acontece nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2020. Estão programadas até duas chamadas para vagas remanescentes: a primeira no dia 10 de fevereiro e a segunda, no dia 4 de março. As aulas terão início no dia 9 de março.

G1 PB
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Foram lançados nesta terça-feira (29) seis editais com mais de 13 mil vagas em 39 cursos técnicos pelo programa Paraibatec, do governo do estado da Paraíba. As vagas estão divididas em 12.975 para estudantes, 447 para profissionais técnicos e 541 para professores em 67 municípios paraibanos. Os editais vão ser publicados no site do Paraibatec.

De acordo com o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), o estado vai investir aproximadamente R$ 2 milhões na abertura das vagas nos cursos. O anúncio foi feito durante uma solenidade de formatura de 478 estudantes da Rede Pública Estadual dos Cursos Mediotec do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em João Pessoa.

O MedioTec é uma ação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) que tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de Cursos Técnicos de Nível Médio para os estudantes, visando à expansão da Educação Profissional e Tecnológica.

G1 PB
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O ministro da Justiça chileno, Hernán Larraín, admitiu nesta terça-feira (29) possíveis violações de direitos humanos por parte de forças de segurança que atuaram nos protestos no Chile. Ao menos 20 pessoas morreram desde o início da onda de manifestações no país.

Larraín participou de reunião com integrantes do Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH), que acusam policiais de cometerem abusos durante os protestos. "Produziram-se situações que aparentemente parecem ser violações de direitos humanos", reconheceu o ministro.

"Não queremos que o Chile tenha nenhum atentado ao necessário respeito aos direitos das pessoas. Entendemos a urgência de manter a ordem pública, mas não vamos aceitar que haja violação aos direitos humanos dos chilenos", acrescentou.

O Chile receberá uma missão de integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU), liderados por Michelle Bachelet – ex-presidente chilena e atual alta comissária de Direitos Humanos da entidade. A visita estava marcada para esta quarta-feira, mas o grupo adiou a operação.

Números oficiais
Órgãos oficiais do governo chileno confirmaram nesta terça-feira um balanço de mortes, feridos e denúncias de tortura entre 19 e 27 de outubro – período de nove dias em que durou o estado de emergência decretado pelo presidente Sebastián Piñera. Veja os números abaixo.

  • Mortos: 20 – desses, 10 morreram em 21 de outubro
  • Policiais feridos: 745
  • Civis feridos: 473
  • Queixas de mortes praticadas por forças de segurança: 5
  • Queixas de tortura: 54
  • Queixas de violência sexual: 18

As autoridades também divulgaram o número de presos e dados sobre bens danificados.

  • Detidos durante toques de recolher: 2.037
  • Detidos fora de toques de recolher: 7.166
  • Ônibus incendiados: 26
  • Estações de metrô danificadas: 49
  • Veículos policiais danificados: 455

Manifestantes voltam às ruas
Mesmo com o fim do estado de emergência, o anúncio de uma série de medidas e a troca de oito ministros, os protestos continuam pelo Chile nesta terça-feira.

Relatos dos jornais chilenos mostram que a maior parte das manifestações ocorrem de maneira pacífica, mas houve tumulto em algumas áreas fechadas pela polícia.

Santiago amanheceu nesta terça-feira sob escombros de barricadas nas principais avenidas do centro da capital. Apesar da volta da violência nos protestos, o governo descarta, por enquanto, decretar novo estado de emergência.

No início da noite de segunda, um incêndio de grandes proporções atingiu um centro comercial em Santiago, e um hotel nos arredores precisou ser esvaziado. A imprensa chilena atribui o fogo a uma tentativa de saque a lojas e a uma lanchonete no local, mas por enquanto as autoridades não ligaram o incidente aos protestos no Chile.

G1
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Um avião de pequeno porte caiu sobre uma casa na região metropolitana de Nova York, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (28). Dois imóveis pegaram fogo após o acidente, mas não há registo de mortos ou feridos em terra. O piloto está desaparecido.

Autoridades informaram que a aeronave modelo Cessna 414 partiu de Leesburg, na Virgínia, rumo ao aeroporto de Linden. O local da queda fica a apenas cerca de 10 km do terminal de destino. Apenas o piloto estava no avião.

Até a última atualização desta reportagem, bombeiros e socorristas procuravam pelo piloto. Segundo a agência Associated Press, o impacto da queda fez os destroços do avião ficarem a alguns metros do solo, no nível do porão da casa atingida.

Ainda de acordo com a AP, havia neblina na região no momento da queda. Não se sabe, no entanto, se o tempo tem relação com o acidente. As autoridades ainda apuram possíveis causas.

G1
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Um deslizamento de terra matou 37 pessoas na vila de Bamougoum, em Camarões, na noite de segunda-feira (28). De acordo com autoridades locais, fortes chuvas na região causaram o desastre.

Nesta terça-feira, militares e socorristas procuravam por desparecidos nas casas destruídas do vilarejo. O governador da região, Awa Fonka Augustine, teme que o número de mortos aumente.

"O número de mortos deve aumentar porque o incidente ocorreu à noite, e você sabe que há muitas crianças na vila que estavam dormindo a essa hora", afirmou.

O presidente de Camarões, Paul Biya, ordenou assistência financeira para sobreviventes e pediu que equipes de resgate continuassem os trabalhos.

Ao menos 120 pessoas vivem no vilarejo onde ocorreu o deslizamento. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as chuvas fortes na região e no Sudão do Sul dificultaram o acesso a água e comida para cerca de 1 milhão de pessoas.

Desespero de famílias
Testemunhas relataram o desespero de famílias de desaparecidos no deslizamento. À agência Associated Press, o morador da região Pierre Kemvhe, de 51 anos, afirmou que procura notícias da mulher, que está grávida.

"Ela estava muito cansada e foi dormir, e eu ainda estava na loja onde trabalho à noite. Eu não a vi depois", relatou.

O sobrevivente Albert Kenge contou à Reuters que ouviu um estrondo às 22h (horário local), quando a terra veio abaixo.

"Vi uma grande nuvem de poeira; quando ela dissipou, vi que a montanha desapareceu", disse.

G1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (29) que o "substituto número 1" de Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do Estado Islâmico, também foi morto por tropas americanas.

Trump não citou nomes, mas os Estados Unidos confirmaram, na segunda-feira (28), a morte de Abu al-Hassan al-Muhajir, porta-voz do Estado Islâmico e uma figura de alto escalão dentro do grupo, disse a Reuters.

"Acabo de confirmar que o substituto número 1 de Abu Bakr al-Baghdadi foi morto por tropas americanas. Provavelmente [ele] teria assumido o cargo de chefia - agora ele também está morto!", escreveu o presidente americano no Twitter.

Al-Baghdadi teve a morte confirmada no domingo (27) pelo presidente americano. Segundo o anúncio, o líder do Estado Islâmico se suicidou ao acionar explosivos de um colete após ser perseguido em um túnel, durante uma operação militar dos Estados Unidos na Síria.

A explosão matou também três crianças que estavam ao lado de al-Baghdadi. Outras pessoas ligadas ao Estado Islâmico também morreram e algumas foram capturadas e presas.

O relato de Trump foi de que al-Baghdadi foi perseguido por cães militares norte-americanos até o fim de um túnel, "choramingando e chorando e gritando por todo o caminho". Quando chegou ao final do percurso, acuado pelos cães, detonou os explosivos. Parte do túnel desabou.

Segundo Trump, o corpo de Abu Bakr al-Baghdadi foi mutilado pela explosão, mas ainda assim foi possível fazer a identificação 15 minutos depois, por meio de teste de DNA.

Na segunda-feira (28), o presidente americano publicou, também no Twitter, uma foto do cachorro que participou da operação que resultou na morte de al-Baghdadi. O nome do cão não pôde ser revelado.

G1
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O fundo soberano da Arábia Saudita investirá até US$ 10 bilhões no Brasil, anunciaram os dois países em comunicado conjunto nesta terça-feira (29).

A declaração foi feita após encontro do presidente Jair Bolsonaro com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. O prazo e as áreas de investimentos ainda serão definidos, de acordo com o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) --para isso, um conselho será formado nos próximos meses com participação de representantes dos governos e da iniciativa privada dos dois países.

O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) disse que o Brasil é o sexto país a receber investimento do fundo soberano; os outros são Estados Unidos, Japão, França, África do Sul e Rússia. Lorenzoni afirmou que uma das intenções é que os recursos do fundo sejam usados em obras de infraestrutura --ele citou a ferrovia Ferrogrão, entre Mato Grosso e Pará, projeto avaliado em mais de R$ 3 bilhões que faz parte do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

Vistos
Também está em discussão a simplificação de vistos de turismo e de negócios entre cidadãos dos dois países, afirmou o ministro Ernesto Araújo. Segundo o Itamaraty, o acordo tem intenção de aumentar o fluxo de turistas e de empresários tanto no Brasil como na Arábia Saudita.

Na viagem de Bolsonaro por Ásia e Oriente Médio, o governo sinalizou intenção de isentar vistos de China e Índia em vistos de turismo e de negócios. Neste ano, a isenção já havia sido anunciada para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, todos sem reciprocidade.

Leia a íntegra do comunicado
"Por ocasião da visita oficial do Presidente da República Federativa do Brasil ao Reino da Arábia Saudita, Sua Excelência, o Senhor Jair Bolsonaro, e Sua Alteza Real, o Príncipe Mohammed bin Salman, discutiram perspectivas para o fortalecimento de investimentos bilaterais entre o Brasil e a Arábia Saudita.

Os dois lados expressaram seu apoio à concordância do Fundo de Investimento Público saudita (PIF) em explorar potenciais oportunidades de investimentos mutuamente benéficos em até US$ 10 bilhões, em parceria com a República Federativa do Brasil.

O lado brasileiro expressou seu compromisso para trabalhar juntamente com o PIF para auxiliar na facilitação da iniciativa, incluindo no esclarecimento acerca do marco legal e institucional mais apropriado para investimentos na economia brasileira."

G1
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