O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite deste domingo que o vazamento de óleo que atinge o litoral do Nordeste foi criminoso e que manchas devem continuar chegando às praias porque "o pior está por vir".
— O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado — afirmou o presidente sem explicar a origem dessa informação. — O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa .
Bolsonaro disse, em entrevista à rede Record, que "todos os indícios levam ao cargueiro grego" que, no entanto, nega ser o responsável.
Também neste domingo, o Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio) anunciou a suspensão para visitação do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos . A medida será válida por três dias, e foi determinada após a detecção de manchas de óleo na região.
Em comunicado, o chefe do parque, Fernando Repinaldo Filho, afirmou que a proibição ao acesso do público do permitirá atividades de prevenção, controle e remoção do óleo, além de evitar riscos à saúde pública. A decisão pode ser prorrogada ou extinta, dependendo do eventual aparecimento de novas manchas de óleo.
Turismo em risco
Enquanto isso, assustados com a chegada do óleo a suas praias paradisíacas, moradores de Pernambuco se organizaram rapidamente para limpar o estado. Mas, duas semanas depois do esforço coletivo ter sido iniciado, com as praias já sem vestígios de óleo, eles temem que seja tarde demais para salvar a alta temporada do turismo, que se aproxima.
O Globo
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender, nesta sexta-feira (1º), uma reforma no sistema tributário brasileiro para corrigir injustiças e destravar o desenvolvimento econômico.
“O Brasil vive um momento de reformas depois de 30 anos em que as decisões foram tomadas em benefício apenas de parte da sociedade. As reformas que estamos debatendo no Congresso buscam corrigir isso, especialmente a tributária”, disse Maia em suas redes sociais, lembrando que o Brasil tributa mais a base da sociedade e do que aqueles que têm mais renda.
“Isso sem falar na complexidade do sistema tributário brasileiro que inviabiliza muitos negócios no País”, acrescentou.
A proposta da Câmara
Uma comissão especial da Câmara analisa uma proposta que prevê a extinção de três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), todos incidentes sobre o consumo (PEC 45/19).
No lugar, serão criados um tributo sobre o valor agregado, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS) – de competência dos três entes federativos –, e outro sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.
No Senado tramita uma proposta semelhante (PEC 110/19) e o governo ainda deve enviar, neste mês, uma terceira proposta. Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, nesta primeira etapa o texto deve tratar da simplificação do PIS/Cofins.
Agência Câmara
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O Ministério Público Eleitoral pediu explicações ao PSL sobre as suspeitas de “indícios de ilegalidades” na movimentação do dinheiro do partido levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro e um grupo de parlamentares à Procuradoria Geral da República (PGR). Bolsonaro acionou a PGR na última quarta-feira, 30, pedindo o bloqueio do fundo partidário de seu partido e o afastamento do presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE), do cargo em “nome da transparência”.
A notificação foi feita ao PSL e a Bivar por e-mail. O documento reproduz o pedido feito por Bolsonaro, que quer a abertura de uma investigação para a apuração do uso dos repasses à legenda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "em nome da transparência, da moralidade e do resguardo e proteção do patrimônio público".
“Vejo com naturalidade esse pedido. Vai ser bom para mostrar que não há nada de errado com as contas do partido”, afirmou o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), que virou o braço-direito de Bivar na disputa interna entre o dirigente e o presidente da República.
Os advogados do presidente Jair Bolsonaro afirmam que o PSL tem apresentado suas contas de "forma precária" que dificultam as “fiscalizações das verbas públicas destinadas ao partido". O pedido sugere ainda que a Receita Federal seja acionada para checar os documentos fiscais e de todos os gastos e despesas da sigla.
Além de Bolsonaro, assinam a representação um grupo de 21 parlamentares alinhados ao presidente e seus dois filhos - Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Eles acusam Bivar de administrar os recursos partidários numa "caixa-preta".
No mesmo dia em que o presidente acionou a PGR, o PSL divulgou, em seu site, o relatório de receitas e de despesas do partido em agosto. O partido anunciou também tornar público todas as receitas e despesas de 2019 e a criação de um sistema para colocar as contas do partido na internet em tempo real.
Em nota, o presidente do partido, Luciano Bivar, afirmou que “não são verdadeiras” as acusações do presidente Bolsonaro de que não há transparência nas contas do PSL. “Não são verdadeiras as insinuações de que o partido seria ou teria uma ‘caixa-preta’ ou que suas contas não seriam transparentes”, afirmou o dirigente.
O balancete demonstra que o saldo nas contas do partido era, em agosto, R$ 57 milhões – somando as receitas da legenda, da Fundação Índigo e do PSL Mulher. As despesas no mesmo período foram de R$ 5,5 milhões. O maior gasto foi com os eventos de filiação nos quais o partido gastou R$ 3,9 milhões.
Precedente
A disputa entre Bivar e Bolsonaro opõe dois ex-ministros do TSE: Admar Gonzaga (amigo pessoal de Bolsonaro, que já se referiu ao advogado como “meu peixe”) e Henrique Neves (que está prestando assistência jurídica ao partido). Fontes que acompanham o caso informaram ao Estado que não há precedente de afastamento de presidente de partido pelo TSE, e sim de suspensão e bloqueio de recursos do Fundo Partidário.
Admar já advogou para Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), garantindo na Justiça o direito do filho do presidente de concorrer ao cargo de vereador no início de carreira, aos 17 anos – em 2000, Carlos tornou-se o mais jovem vereador da história do Brasil. Hoje, Admar divide com a advogada Karina Kufa a defesa do presidente da República.
As despesas com Kufa também constam no documento divulgado pelo PSL na última quarta-feira. Em um campo da tabela com o nome da defensora, o partido cita gastos com três contratos com Kufa no valor somado de R$ 140 mil e outras despesas que, juntas com os contratos, totalizam R$ 474 mil.
O partido juntou no mesmo campo relativo a Kufa as despesas com o diretório de São Paulo que era comandado por Eduardo Bolsonaro. Apesar do filho do presidente ser o presidente estadual do PSL em São Paulo, era a advogada quem dava as ordens internamente na legenda estadual.
Estadão
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Há cinco meses, a Polícia Federal tenta descobrir a motivação dos hackers que invadiram os celulares dos procuradores que atuavam na Lava-Jato, copiaram mensagens privadas e as entregaram ao site The Intercept Brasil, que divulgou o material em parceria com outros veículos de imprensa, incluindo VEJA. Segundo os criminosos, que já foram condenados no passado por estelionato e receptação, a incursão foi pautada exclusivamente pelo senso de justiça para atingir dois objetivos bem definidos: libertar o ex-presidente Lula da prisão e anular os processos da maior operação de combate à corrupção de todos os tempos. Pelo menos foi isso o que eles ofereceram formalmente à ex-deputada Manuela d’Ávila, conforme diálogos anexados ao inquérito que apura o caso, aos quais VEJA teve acesso. Parte da matéria-prima que seria utilizada para fulminar a Lava-Jato viria de conversas entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) interceptadas ilegalmente.
Candidata à Vice-Presidência da República na chapa do PT que foi derrotada em 2018, Manuela serviu como intermediária entre os hackers e o jornalista Glenn Greenwald, diretor do Intercept Brasil. Em 12 de maio passado, às 12h14, de acordo com o que foi apurado até agora, ela recebeu uma mensagem de texto em seu Telegram: “Consegue confiar em mim?”. Após ver a foto e o número do celular do remetente, o senador Cid Gomes, Manuela não titubeou ao responder no mesmo instante: “Sim. 100%”. Cid Gomes é irmão de Ciro Gomes, ex-ministro do governo Lula e antigo aliado do presidente. O interlocutor continuou: “Olha, eu não sou o Cid. Eu entrei no telegram dele e no seu. Mas eu tenho uma coisa que muda o Brasil hoje. E preciso contar com você”. Naquele momento, segundo disse à polícia, Manuela estava num almoço de família, comemorando o Dia das Mães, e estranhou a abordagem. Suspeitou que poderia ser uma brincadeira ou um trote e permaneceu em silêncio, desconfiada, até que recebeu uma imagem de uma de suas conversas privadas com o ex-deputado Jean Wyllys. Isso provava que não era um blefe. “Cid”, então, explicou do que se tratava: “Eu entrei no telegram de todos membros da força tarefa da lava jato. Peguei todos os arquivos. Dá para soltar Lula hoje. Derrubar o MPF”, prometeu o hacker.
No dia seguinte, 13 de maio, Manuela recebeu uma segunda mensagem do hacker. Dessa vez, ele se identificava como “Brazil Baronil” e garantia que também tinha conversas que mostrariam a parcialidade de ministros do STF, diálogos que teriam potencial para invalidar todos os processos da Operação Lava-Jato. Citou três magistrados que teriam sido alvo da interceptação: os ministros Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, que fariam parte de um grupo no Telegram. “Eu tenho uma conversa da carmem (que era para ser imparcial, segundo o princípio do juiz natural) dizendo sobre a norte (morte) do sobrinho do Lula. Fazendo até piada”, escreveu o hacker. “E ainda ela disse exatamente assim: quem faz mal para outrem, um dia o mal retorna, e pode ser até no sobrinho.” “A Rosa Weber saiu do grupo na hora!” Para o hacker, isso mostraria a falta de imparcialidade dos ministros, o que, segundo ele, poderia “invalidar todos atos da operação lava-jato”.
Convencida dos bons propósitos do hacker, Manuela d’Ávila recomendou a ele que entrasse em contato com o jornalista Glenn Greenwald. Em 9 de junho, veio à tona a primeira leva de mensagens trocadas entre procuradores da Lava-Jato e o ex-juiz Sergio Moro, o atual ministro da Justiça. O material mostrou que os membros da força-tarefa discutiam entre si depoimentos e combinavam diligências — comportamento considerado, no mínimo, impróprio. Apoiada nas mensagens obtidas de maneira ilegal, a defesa de Lula pediu ao STF a suspeição de Moro. Se o pedido for atendido, o ex-presidente será libertado e os processos da Lava-Jato poderão acabar anulados — exatamente o que o hacker queria.
Walter Delgatti Neto, o hacker que entrou em contato com a ex-deputada, está preso na penitenciária da Papuda, em Brasília. É comum jactar-se com colegas da quantidade e da qualidade de informações que obteve sobre autoridades e celebridades depois da invasão de seus celulares. Disse, por exemplo, que soube antes de todo mundo que o jogador Neymar era inocente das acusações de estupro e agressão. Estudante de direito, já se gabou de ter ferido de morte o ministro Sergio Moro — ressalvando, no melhor estilo falastrão, que tudo o que foi divulgado até agora sobre o ex-juiz ainda é apenas uma “amostra grátis” do grande acervo de que dispõe. E também foi em uma dessas conversas que Delgatti reafirmou que teve acesso a diálogos reservados de ministros do STF, que incluiriam até conversas comprometedoras com procuradores da República.
As investigações da Polícia Federal ainda não concluíram se a invasão dos celulares dos ministros do STF aconteceu de fato ou se foi uma bravata dos criminosos. Delgatti está detido juntamente com outros três comparsas. Suspeita-se que o grupo tenha acessado os aplicativos de mais de uma centena de pessoas e que tenha tentado vender parte das informações colhidas. Ao vasculharem o computador e os celulares dos criminosos, os investigadores não encontraram nada que comprovasse que os aparelhos dos ministros haviam sido hackeados. Procurados, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber negam que tenham formado qualquer grupo de aplicativo entre eles. Cármen Lúcia não respondeu.
Veja
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana o registro para o medicamento Kozenis (succinato de tafenoquina) em dose única para o tratamento da malária. O Kozenis foi registrado pelo laboratório GSK e será comercializado em embalagens de 150 mg de tafenoquina com duas unidades.
Segundo a empresa farmacêutica, o remédio é indicado para "a cura radical (prevenção de recidiva) de malária por Plasmodium vivax, em pacientes com 16 anos de idade ou mais que estejam recebendo cloroquina como terapia para a infecção aguda por P. vivax".
A empresa poderá comercializar o produto no mercado nacional, seja nos setores público ou privado. O registro da Anvisa significa que o medicamente teve sua indicação, eficácia e segurança aprovadas para o país.
Como dose única, a tafenoquina pode facilitar a adesão do paciente. Segundo o laboratório, o novo remédio será uma alternativa ao tratamento padrão com primaquina que deve ser administrada por 7 ou 14 dias.
Conforme a farmacêutica, o Brasil se tornou o primeiro país com malária endêmica a aprovar a tafenoquina. Antes de a medicação ser disponibilizada à população em geral, o Ministério da Saúde, em parceria com a Medicines for Malaria Venture, “conduzirá um estudo de viabilidade com o objetivo de testar a tafenoquina com o teste da enzima G6PD no cenário de vida real”.
“Este estudo, denominado TRuST, será realizado nos municípios de Manaus e Porto Velho. Sua conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2021 e seus resultados ajudarão o Ministério da Saúde na decisão sobre a melhor forma de disponibilizar a tafenoquina em áreas endêmicas de P. vivax. Até que esta decisão seja tomada, a tafenoquina estará disponível apenas aos participantes do estudo”, informa o laboratório.
Agência Brasil
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Uma nova lei sancionada nesta quarta-feira (30) estabelece uma nova Polícia Nacional de Prevenção do Diabetes. O Sistema Único de Saúde (SUS) agora é responsável pelo tratamento da doença e também pelos problemas causados por ela.
O diabetes é causado pela baixa produção do hormônio insulina, que controla a quantidade de açúcar no sangue. De acordo com o texto, de autoria do senador Jorge Kajuru, o governo fará campanhas de conscientização sobre a necessidade de medir os níveis de glicemia da população.
A lei foi aprovada por Hamilton Mourão, enquanto estava no exercício do cargo de presidente. O general vetou um ponto do texto que obrigava a disponibilização pelo SUS de exames com resultado imediato, como a glicemia capilar, furo feito no dedo do paciente para medir o índice glicêmico.
O senador Jorge Kajuru disse, durante a votação no Congresso, que os pacientes passam a ter direito às cirurgias, como a bariátrica, e remédios para o tratamento, como a insulina. Mais de 13 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil.
G1
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No ano passado, mais de 2,6 milhões de estudantes de escolas públicas brasileiras foram reprovados em suas respectivas séries, revela uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto Claro. Desse total, mais de 1,2 milhão eram pretos e pardos, número que equivale ao dobro da soma de brancos. Após análise de dados recuperados do Censo Escolar, soube-se também que 84% dos alunos reprovados estudavam na zona urbana.
Atingir notas suficientes para obter o diploma de conclusão de ensino médio ainda é um obstáculo para muitos brasileiros, o que pode se tornar uma dificuldade na hora de conseguir empregos com salários melhores. Ao todo, 737.597 estudantes que cursavam o ensino médio nas instituições públicas foram reprovados.
Nas turmas da 6ª à 9ª séries do ensino fundamental, 1.106.429 alunos foram reprovados e terão que repetir o ano. Já entre aqueles matriculados nas séries iniciais desse nível de ensino, houve 776.314 reprovações.
Evasão escolar
O documento, que pode ser lido na íntegra no site da Unicef, também trata de abandono escolar. Ao longo do ano passado, mais de 912 mil crianças e adolescentes abandonaram os estudos. Também nesse âmbito, identificou-se uma elevada taxa entre alunos pretos e pardos: 453 mil dos estudantes que evadiram tinham esse perfil étnico-racial. Os brancos totalizaram 181.615 casos de abandono e os indígenas, 15.620.
A pesquisa demonstra ainda que a parcela indígena é a mais afetada pela distorção idade-série, que se configura quando o aluno tem dois ou mais anos de atraso escolar. Nesse grupo populacional, o índice chega a atingir mais de 41% dos estudantes matriculados.
Em 2018, uma significativa proporção de alunos com deficiência estava matriculada em uma série incompatível com sua idade. O segmento abrangia mais de 383 mil casos, que correspondiam a quase metade (48,9%) das matrículas.
A taxa de reprovação dos estudantes com deficiência foi de 13,8%, contra o percentual de 8,7% registrado entre alunos sem deficiência. A pesquisa revela que quase 30 mil de alunos com deficiência deixaram as escolas estaduais e municipais em 2018.
Gênero e região
De modo geral, os meninos têm probabilidade 64% maior de serem reprovados do que as meninas. O índice de reprovação constatado entre eles é 71% maior do que entre elas.
Quando o critério é regional, o Nordeste ganha destaque negativo. Na região, 342.316 estudantes deixaram as salas de aula, no último ano.
Para o chefe de Educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra, ainda prevalece no país uma "cultura de fracasso escolar, que naturaliza a reprovação". Essa característica também explica o indicador relativo à distorção idade-série e o abandono escolar, dsse Dutra.
Agência Brasil
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Na contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dois próximos domingos, 3 e 10 de novembro, estudantes recorrem a aulões para revisar os principais conteúdos e também para se divertir. Na região central de Brasília, no Museu Nacional da República, cerca de 700 estudantes de escolas públicas e particulares do Distrito Federal participaram hoje (1º) de aulão gratuito ministrado por professores de colégios da Rede Marista.
“O nosso objetivo é basicamente 2: primeiro, promover um momento de descontração para que nossos estudantes possam poder dar uma relaxada maior e, segundo, revisar alguns conteúdos pontuais”, disse o professor de redação do Colégio Marista João Paulo II Gabriel Remington, que estava vestido de Quico, personagem da série de TV Chaves. Outras fantasias, como de personagens do grupo de Super Heróis Vingadores, também fizeram parte da programação das aulas.
“Quando o estudante está muito ansioso, quando fica muito nervoso, ocorre o famoso 'deu branco'. Esse momento agora é para sair um pouco da sala de aula, descontrair”, complementou, vestido de Nhonho, outro personagem de Chaves, o professor de matemática da mesma escola Leonardo Simões.
Segundo Simões, a revisão abarca conteúdos que são mais frequentes no Enem. Na matemática, por exemplo, geometria espacial e estatística são as duas principais ênfases. As provas de matemática e de ciências da natureza serão aplicadas no próximo domingo (10).
Para a prova de redação, que será aplicada neste domingo (3), junto com as provas de linguagens e ciências humanas, Remington ainda dá tempo de estudar, ressaltou o professor. “Ainda dá para estudar alguns temas mais recorrentes, principalmente nas áreas de educação, saúde e meio ambiente, que têm sido as apostas de muitos professores Brasil afora. Ainda dá para se apropriar de informações sobre essas áreas, ainda é possível se apropriar de informações de outras áreas de conhecimento que podem servir como base para a argumentação do texto.”
Os planos do estudante do 3º ano do Maristão Matheus Tavares, no entanto, não envolvem mais muitos estudos. “Sendo bem sincero hoje à tarde e amanhã, não pretendo fazer nada relacionado a conteúdo. O que tinha que ser feito, já foi feito. Agora é só relaxar a cabeça para fazer uma prova tranquila”, afirmou.
Para Matheus, o desafio será conseguir responder a prova no tempo estipulado: 5 horas e meia no primeiro dia de exame e 5 horas, no segundo. “Nos dois últimos anos que eu fiz [o Enem como treineiro], eu tive que chutar algumas questões no final da prova porque não deu tempo de ler. Para este ano, a estratégia que desenvolvi foi começar pelo [conteúdo] [em} que eu sou mais forte e não ficar apegado a questões difíceis. Quando ler uma [questão] difícil, vou pular e, se der tempo, no final, volto a ela.”
Relaxar também é o objetivo do estudante do 3º ano do Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia Gutierrez Silva. “O meu desafio será me manter calmo, porque o nervosismo me atrapalha muito. Tira a concentração da prova”, diz o estudante, que fará a prova do Enem pela primeira vez. “Estudei muito até aqui. Agora estou procurando um pouco de diversão também.”
Diferentemente de Matheus, Gutierrez não vai largar os livros amanhã (2). “Vou continuar estudando e me concentrar.”
Cerca de 5,1 milhões de estudantes estão inscritos no Enem 2019. A nota obtida nas provas pode ser usada para o estudante concorrer a uma vaga em instituições públicas de ensino superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Agência Brasil
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O Departamento de Interior dos Estados Unidos proibiu na quinta-feira (31) voos de sua própria frota de drones fabricados na China ou com componentes chineses, dispositivos que, segundo Washington, podem representar um risco à segurança nacional.
O secretário David Bernhardt "revisa o programa de drones" do departamento e "ordenou que os drones fabricados na China ou com componentes chineses sejam proibidos de voar", explicou um porta-voz em comunicado.
O Departamento de Interior tem 810 drones: 786 fabricados na China e 24 nos Estados Unidos com peças feitas no país asiático. A empresa chinesa DJI é líder desta tecnologia, com 70% do mercado mundial.
China questiona decisão
O Ministério das Relações Exteriores chinês informou nesta sexta-feira (1º) que ainda buscava "uma maior compreensão da situação", mas pediu para os Estados Unidos criarem um "entorno não discriminatório para empresas chinesas".
"Pedimos aos Estados Unidos que deixem de abusar do conceito de segurança nacional, deixem de exagerar a chamada 'ameaça da China' e deixem de oprimir as empresas chinesas sem razão", disse o porta-voz do ministério chinês, Geng Shuang, em coletiva de imprensa.
A diretriz não afeta os aparelhos "atualmente utilizados para emergências, como o combate a incêndios, as operações de resgate, as catástrofes naturais que possam colocar vidas e propriedades em risco".
"Estamos muito decepcionados", disse à AFP uma porta-voz da DJI, acrescentando que a empresa não tem mais comentários por ora.
Anteriormente, o governo do presidente Donald Trump proibiu empresas norte-americanas de vender artigos tecnológicos da chinesa Huawei – o que ampliou as disputas entre os Estados Unidos e a China.
France Presse
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A Turquia e a Rússia lançaram, nesta sexta-feira (1º), patrulhas conjuntas no nordeste da Síria, sob um acordo firmado entre os dois países na semana passada. A aliança forçou uma milícia curda, o YPG, a se afastar do território próximo à fronteira turca.
As patrulhas vão abarcar duas seções, no leste e no oeste da zona de operação da Turquia na Síria, com uma distância de 10 quilômetros da fronteira. Tropas turcas e combatentes aliados da oposição síria agora controlam as cidades fronteiriças de Tal Abyad, Ras al-Ayn e aldeias vizinhas em território sírio.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a patrulha conjunta consiste em 9 veículos militares, incluindo um veículo blindado russo, e cobrirá uma rota de 110 km começando na cidade síria de Darbasiya e seguindo para o oeste ao longo da fronteira. Os veículos não levavam bandeiras russas ou turcas, diz a Associated Press.
Acordos
Na semana passada, Ankara e Moscou concordaram em remover os combatentes do YPG a uma distância de pelo menos 30 km ao sul da fronteira. Para isso, foi estabelecido um cessar-fogo de 150 horas entre a Turquia e a milícia curda, que acabou na terça-feira (29).
Depois do fim do prazo, a Rússia disse à Turquia que a milícia deixou a faixa. Na quarta-feira (30), entretanto, o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, afirmou que o grupo não tinha completado a retirada.
No dia 9 deste mês, a Turquia e os rebeldes sírios aliados lançaram uma ofensiva transfronteiriça contra o YPG, assumindo o controle de 120 km de terra ao longo da fronteira.
A Turquia vê o YPG como um grupo terrorista por causa de seus laços com militantes curdos insurgentes dentro da Turquia. Ankara lançou a ofensiva contra o grupo depois de Donald Trump retirar, de forma abrupta, mil soldados do norte da Síria, no início de outubro. O YPG, por sua vez, ajudou os Estados Unidos a derrotarem o Estado Islâmico na Síria.
Já a Rússia é a aliado mais poderosa do governo sírio e ajudou a virar a mesa na guerra civil do país, retomando grande parte do país dos rebeldes desde 2015. O acordo russo-turco da semana passada permitiu que as forças do governo sírio voltassem a regiões fronteiriças das quais esteve ausente por anos.
G1
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