Janeiro 19, 2025
Arimatea

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Epifania do Senhor, dia que lembramos de Santos Reis

No dia 6 de janeiro, a Igreja celebra o dia de Santos Reis, também conhecida como celebração da Epifania do Senhor. Nessa festa, celebramos a visita dos Magos provenientes do Oriente, que viajaram muito para prestar homenagens e adorar o Menino Jesus recém-nascido. Ofereceram presentes cheios de significados ao menino Deus: ouro, incenso e mirra. Este fato é narrado pelo evangelista Mateus, no Capítulo 2, versículos 1-12. Trata-se de uma história impressionante, com vários símbolos importantes para a nossa vida.

Eram reis?

São Mateus chama-os apenas de “Magos”. Porém, essa palavra tinha vários significados. Designava a origem geográfica de pessoas da Pérsia. Por isso deduzimos que os magos eram daquele país. Designava também pessoas da realeza. Por isso acredita-se que eles eram reis. Por fim, “mago” significava também o que chamaríamos hoje de “cientistas”, pois eles conheciam profundamente a matemática, a medicina, a astronomia – tanto que detectaram o aparecimento de uma nova estrela – a química e outras ciências já conhecidas na época. Tudo isso concorda com a tradição científica dos persas.

Seguindo uma estrela

O aparecimento de uma nova estrela no céu mudou a vida daqueles homens. O conhecimento científico permitiu que eles descobrissem o novo astro. Daí se deduz que eles eram conhecedores dos mapas celestes e bons viajantes. Naquele tempo, os viajantes do deserto viajavam à noite e guiavam-se pela posição das estrelas. Por isso, eles detectaram o aparecimento da nova estrela. Porém, não apenas detectaram. Eles conheciam as profecias messiânicas e compreenderam que tal estrela anunciava o nascimento do Rei dos reis, o soberano das nações, o Salvador. Por isso se uniram para preparar e empreender uma viagem em busca do Rei Salvador.

Surpresa em Israel

Seguindo a estrela, aqueles sábios viajantes chegaram a Israel. Como procuravam por um rei, soberano das nações recém-nascido, dirigiram-se à capital Jerusalém, pensando que o menino Deus seria descendente do então rei de Israel. A chegada desses homens na capital foi motivo de alarde e espanto, segundo o relato de São Mateus, pois o povo não sabia do nascimento do Messias, embora desejasse ardentemente este acontecimento. Mateus diz que Jerusalém entrou em polvorosa com a chegada dos magos.

O encontro com Herodes

Tal foi a importância da visita dos magos a Jerusalém, que foram recebidos pelo rei Herodes. Este, provavelmente, recebeu-os como chefes de Estado, com todas as honras. Ao saber, porém, o real motivo da visita, Herodes sente-se ameaçado. O Rei Salvador recém-nascido poderia roubar seu trono, pensou. Por isso, fingindo interesse, procurou saber sobre as profecias ouvindo os escribas e enviou os magos a Belém. E disse a eles que, depois de encontrarem o menino, voltassem para indicar o local onde ele estava, para que também Herodes pudesse ir adorá-lo. Herodes, na verdade, sanguinário que era, queria matar o menino. Herodes, com efeito, já tinha cometido vários assassinatos, inclusive de dois filhos seus, por causa de seu medo de perder o poder. Embora tenha construído grandes obras em Jerusalém, Herodes, que não era judeu, mas sim nabateu e odiado pelos judeus, era um homem doente pelo poder, capaz de qualquer coisa para se manter na realeza.

O encontro com o Menino Jesus

São Mateus diz que, tão logo os magos saíram de Jerusalém, avistaram novamente a estrela e encheram-se de alegria. Seguiram-na, e ela os levou ao local onde Jesus estava. Chegando, depararam-se com a maior das surpresas: o Rei, soberano das nações, o Filho de Deus, nascera numa família pobre, simples. Não nasceu em berço de ouro, mas numa manjedoura! Sua mãe, uma jovem simples e seu pai, adotivo, um carpinteiro. Mesmo assim, os reis reconheceram naquele menino o soberano das nações, o Príncipe da Paz, e ofereceram presentes a ele.

Presentes com significados profundos

Os magos, reconhecendo naquele Menino o Rei dos reis, ofereceram-lhe presentes. Por causa do número desses presentes, deduz-se que os magos eram três. Eles ofereceram ouro, incenso e mirra. O ouro significa a realeza daquele menino. O incenso simboliza sua divindade e a mirra simboliza sua humanidade e o sofrimento através do qual ele salvaria a humanidade. Depois de entregar os presentes, os magos adoraram o Menino Deus.

Fugindo de Herodes

Depois da visita, os magos foram avisados em sonhos para não voltarem a Herodes. Reconhecendo nisso uma mensagem divina, eles obedeceram e voltaram por outro caminho. Ao descobrir que tinha sido enganado, Herodes, furioso, manda matar todos os meninos com menos de dois anos nascidos em Belém. Ele queria ter a certeza de que o Messias, visto por ele como rival, fosse morto.

Fuga para o Egito

José foi avisado também em sonho e partiu para o Egito, fugindo com a Sagrada Família da ira de Herodes. Assim, os meninos de Belém com menos de dois anos deram suas vidas para que Jesus sobrevivesse. Eles passaram a ser conhecidos como Santos Inocentes, o que, de fato, são.

A Sagrada Família permaneceu no Egito até a morte de Herodes. Então, voltaram para Israel e foram viver em Nazaré, longe da capital Jerusalém.

Veneração

A tradição cristã conservou a veneração aos três os reis magos. Segundo a tradição, confirmada por São Beda, seus nomes eram Melquior, Gaspar e Baltazar. Até 474, os cristãos guardavam seus restos mortais em Constantinopla. Depois, foram levados para a grande catedral de Milão, Itália. Mais tarde, em 1164, foram trasladados para a bela cidade de Colônia, Alemanha. Lá, foi construída a esplendorosa Catedral dos Reis Magos, que guarda os restos mortais dos três reis santos até os dias de hoje.

Minha Oração

“Ó amabilíssimos Santos Reis, Baltazar, Melquior e Gaspar! Fostes vós avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu. Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra. Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade. E descobrindo o Menino Jesus para adorá-lo. Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes. Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica. Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja. Esperamos alcançar de vós a intercessão para receber de Deus a graça de que tanto necessitamos. (Em silêncio fazer o pedido). Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos. Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos! Derramai vossas bênçãos sobre nossas humildes famílias, colocando-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, a Senhora da Glória, e São José. Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!”

Santos Reis Magos, rogai por nós!

Canção Nova
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O mercado financeiro mantém as expectativas de alta tanto para a inflação como para a cotação do dólar em 2025. No caso da inflação, essa expectativa de alta se mantém há 12 semanas, culminando, agora, com uma projeção de que, ao final do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – esteja em 4,99%.

Há uma semana, a expectativa do mercado era de que a inflação fechasse 2025 em 4,96%; e há quatro semanas era de que fechasse em 4,59%. Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com expectativas inflacionárias de 4,03% em 2026; e de 3,90 em 2027. Os números constam do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC).

A estimativa para 2025 é mais pessimista que as previsões oficiais. O governo federal estima um IPCA de 3,1% este ano, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 aprovada no Congresso Nacional.

Como ainda não foi divulgado o índice oficial da inflação de 2024, o mercado continua a fazer projeções para o ano encerrado. Neste caso, a expectativa para o índice inflacionário caminhou em sentido oposto, reduzindo dos 4,90% projetados há uma semana para 4,89%, segundo o boletim divulgado hoje. O teto para a meta inflacionária estipulada para 2024 é 4,50%.

Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, dia 11 de dezembro.

A expectativa, portanto, é que a Selic apresente alta já no início de 2025. Diante desse cenário, o mercado financeiro aumentou a projeção dessa taxa básica para o fim deste ano, passando dos 14,75% projetados há uma semana, para os 15% projetados neste boletim mais recente. Há quatro semanas, esta projeção estava em 13,50%.

Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com uma projeção de 12% em 2026; e de 10% em 2027.

Dólar e PIB
O mercado projeta que, ao final de 2025, o dólar esteja sendo comercializado a R$ 6, mantendo a tendência de alta que vem sendo observada há 10 semanas. Na semana passada, a cotação esperada para o final deste ano era de R$ 5,96; e há quatro semanas era de que a cotação da moeda norte-americana fecharia o ano em R$ 5,77.

Para 2026 e 2027, as expectativas se mantêm estáveis, em R$ 5,90 e R$ 5,80, respectivamente.

Já as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2025 aumentaram de 2,01% para 2,02%. Há quatro semanas, o mercado projetava crescimento de 2% para o PIB de 2025. Para os PIBs de 2026 e 2027, o mercado projeta crescimentos de 1% e 2%, respectivamente.

Agência Brasil
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Homens armados abriram fogo contra um ônibus que transportava israelenses na Cisjordânia ocupada nesta segunda-feira (6), deixando três mortos e sete feridos. Os mortos são israelenses, segundo o serviço nacional de ambulâncias de Israel, Magen David Adom (MDA).

O ataque ocorreu na vila palestina de Al-Funduq, em uma das principais estradas leste-oeste que atravessam o território. As vítimas são duas mulheres de cerca de 60 anos e um homem de 40 anos, informou o MDA. Um sargento de polícia está entre as vítimas, segundo a mídia israelense. O motorista do ônibus, de 63 anos, está em estado grave.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu "encontrar os desprezíveis assassinos" responsáveis pelo ataque desta segunda e "acertar contas com eles e com todos que os ajudaram. Ninguém será poupado". O exército israelense disse estar à procura dos responsáveis pelo ataque.

Em comunicado, o grupo terrorista Hamas elogiou o ataque, mas não reivindicou a autoria. Não houve comentários imediatos das autoridades palestinas na Cisjordânia.

A violência na Cisjordânia aumentou desde outubro de 2023, quando no dia 7 daquele mês o Hamas realizou um ataque terrorista em Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza. Israel também realiza operações militares no território ocupado em busca de terroristas, mas que também vitimam civis, segundo autoridades locais.

O Ministério da Saúde palestino afirma que pelo menos 838 palestinos foram mortos por forças israelenses na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza. A maioria parece ser de terroristas mortos em confrontos com tropas israelenses, mas as vítimas também incluem participantes de protestos violentos e civis que estavam no local no momento dos confrontos.

Nos últimos anos, palestinos realizaram dezenas de ataques com armas de fogo, facas e atropelamentos contra israelenses. Israel tem conduzido operações militares quase diárias na região, que frequentemente resultam em tiroteios com terroristas. Também houve um aumento acentuado nos ataques de colonos israelenses contra palestinos, o que levou os Estados Unidos a impor sanções contra esses grupos.

Israel capturou a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental na guerra do Oriente Médio de 1967, e os palestinos reivindicam esses três territórios para o futuro Estado palestino.

Cerca de 3 milhões de palestinos vivem na Cisjordânia sob controle militar israelense aparentemente indefinido, enquanto a Autoridade Palestina, reconhecida internacionalmente, administra os centros populacionais.

Mais de 500 mil colonos israelenses vivem em mais de 100 assentamentos espalhados pelo território, que vão desde pequenos postos avançados em colinas até comunidades que se assemelham a subúrbios ou pequenas cidades. A maior parte da comunidade internacional considera esses assentamentos ilegais.

A guerra começou quando terroristas liderados pelo Hamas cruzaram a fronteira com israel em um ataque surpresa massivo, matando cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria civis, e sequestrando cerca de 250 pessoas. Cerca de 100 reféns ainda estão em Gaza, pelo menos um terço dos quais são considerados mortos.

Em resposta, Israel lançou uma contra-ofensiva aérea e terrestre na Faixa de Gaza, que matou mais de 45.800 palestinos no território, segundo as autoridades locais de saúde, que afirmam que mulheres e crianças compõem mais da metade das mortes. Elas não especificam quantos dos mortos eram militantes. O exército israelense afirma ter matado mais de 17 mil combatentes, sem fornecer provas. No momento, não há perspectiva para um cessar-fogo definitivo na guerra.

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A CBF divulgou os detalhes da 2ª fase da pré-Copa do Nordeste. Os oito times classificados: CSA, Juazeirense, Treze, ASA, Botafogo-PB, Maracanã, Ferroviário e Moto Club vão entrar em campo para decidir os quatro que avançam para a fase de grupos.

Os jogos da 1ª fase foram disputados nesse sábado. Na primeira leva de disputa eliminatória, oito times ficaram pelo caminho, incluindo o Santa Cruz, que caiu em pleno Arruda para o Treze. Também teve o ABC sendo eliminado pelo Maracanã

Na segunda fase, os oito classificados seguem o mesmo sistema de cruzamento: em jogos únicos. A equipe de melhor campanha segue como mandante e o cruzamento novamente é feito com base no Ranking Nacional de Clubes da CBF. Em caso de empate no tempo normal , a decisão será nas penalidades.

Veja os confrontos da 2ª da pré-Copa do Nordeste:

  • 8.jan. | 16h | CSA x Maracanã (Rei Pelé)
  • 8.jan. | 16h | Ferroviário x Treze (Presidente Vargas)
  • 8.jan. | 20h | Botafogo-PB x Moto Club (Almeidão)
  • 8.jan. | 20h | Juazeirense x ASA (Adauto Moraes)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou despacho nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial da União (DOU) cancelando as férias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Inicialmente, Haddad tiraria férias no começo deste ano, até 21 de janeiro. No fim do ano passado, esse período já havia sido interrompido – mas a previsão era de que o ministro retornasse a Brasília apenas por uma semana e voltasse a descansar a partir da próxima sexta (10).

Com a decisão publicada hoje, porém, as férias foram canceladas em definitivo e devem ser remarcadas.

Segundo a Fazenda, o cancelamento das férias de Haddad, formalizado por Lula, aconteceu após o "pronto restabelecimento" de um familiar. A esposa do ministro, Ana Estela Haddad, passou por cirurgia no fim de 2024.

"A decisão de cancelar o período de descanso foi tomada após o pronto restabelecimento de seu familiar que passou por um procedimento cirúrgico no final do ano, motivo da marcação de férias neste período", informou o Ministério da Fazenda, por meio de nota.

Haddad tem agenda pública nesta segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Será um encontro reservado.

O cancelamento das férias do ministro Haddad também acontece em meio à disparada do dólar e à pressão do mercado financeiro por novas medidas de controle de gastos públicos.

A pressão sobre o dólar resultou na intervenção do Banco Central, por meio de leilões de venda de divisas, no fim do ano passado — algo que derrubou as reservas internacionais em 7%, para R$ 329,7 bilhões.

Pacote de cortes de gastos
O governo já propôs um pacote, aprovado no fim de 2024, com alterações no ritmo de crescimento do salário mínimo, que será menor, nos gastos com educação, do abono salarial, e de benefícios sociais, entre outros.

De acordo com números do Ministério da Fazenda, o pacote de cortes de gastos deve gerar uma economia de R$ 69,8 bilhões em 2025 e 2026, após as mudanças implementadas pelo Congresso Nacional. Para o mercado financeiro, entretanto, o impacto do pacote será bem menor.

Analistas do mercado, no entanto, avaliam que seria importante a equipe econômica indicar novas medidas de controle de gastos públicos, para evitar o chamado "ciclo vicioso" na economia, no qual notícias, indicadores e eventuais declarações de autoridades retroalimentam a percepção dos investidores sobre um cenário negativo.

No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as mudanças feitas pelo Legislativo no pacote de corte de gastos e também acenou ao mercado falando em novas medidas de redução de despesas no decorrer de 2025, sem detalhá-las.

Na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a taxa básica de juros subiu para 12,25% ao ano, nível alto na comparação internacional, o BC voltou a citar a "necessidade de políticas fiscal e monetária [para os juros] "harmoniosas".

Ou seja, de promover um equilíbrio nas contas públicas, proporcionando uma perspectiva de estabilização da dívida pública no futuro, evitando a necessidade de uma puxada maior nos juros nos próximos anos.

O governo busca zerar o rombo das contas públicas em 2025, mas admite que elas ficarão no vermelho até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo com novos aumentos de impostos.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva homologou o Plano de Recuperação Fiscal do Estado de Minas Gerais, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (6). O documento estabelece que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) terá vigência de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2033.

A medida já contava com parecer favorável do Ministério da Fazenda e é vista como um passo importante para reequilibrar as contas públicas do estado, permitindo condições mais favoráveis para a renegociação das dívidas com a União.

Em dezembro, o Senado aprovou um projeto de lei que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A proposta prevê a redução do indexador das dívidas (entre 0% e 2%) e um prazo de até 30 anos para quitação.

O texto aprovado pelo Congresso ainda aguarda sanção presidencial, mas deve beneficiar principalmente São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que concentram a maior parte do estoque da dívida dos estados com a União.

R7, com Estadão Conteúdo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna ao Palácio do Planalto, local oficial de trabalho da Presidência, nesta segunda-feira (6). Desde dezembro, quando foi submetido a duas cirurgias na cabeça, o petista concentrou as atividades no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto, residência oficial e casa de campo da Presidência, respectivamente. Embora longe do Planalto, Lula não chegou a se afastar das funções presidenciais durante o período de recuperação.

Na volta, o presidente vai ter de se dedicar a dois principais temas: o embate sobre as emendas parlamentares e a discussão sobre uma eventual reforma ministerial (leia mais abaixo). Além das duas cirurgias, o presidente foi submetido a um terceiro procedimento médico no mês passado, para retirada de um dreno na cabeça.

Ele precisou passar pelas intervenções devido à queda sofrida em outubro, em um banheiro do Alvorada. O acidente doméstico causou um corte na nuca de Lula, que precisou de pontos. O episódio levou o presidente a cancelar quatro viagens internacionais.

Em 9 de dezembro, no fim do dia, o petista sentiu mal-estar e fortes dores na cabeça. Ainda em Brasília, foi submetido a exames de imagens, que constaram a necessidade de intervenção cirúrgica. Lula foi então levado a São Paulo (SP) para drenar a hemorragia intracraniana. Dois dias depois desse primeiro procedimento, uma cirurgia complementar foi feita, para evitar novos sangramentos.

Desde então, Lula tem passado por tomografias para monitorar o quadro clínico. Ele ficou internado em um hospital particular da capital paulista até 15 de dezembro e retornou a Brasília quatro dias depois. O último exame, feito em 31 de dezembro, mostrou uma “melhora progressiva condizente com o ótimo estado” de saúde do petista.

Impasse sobre emendas
A falta de consenso entre o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso a respeito das emendas parlamentares, que se arrasta desde agosto de 2024, segue na pauta neste ano. Não houve acordo sobre as regras para a aplicação dos recursos, e nos últimos dias do ano, o ministro Flávio Dino suspendeu todos os repasses, a contragosto do Legislativo.

O Executivo interveio, pediu a liberação de R$ 370 milhões, e Dino autorizou o empenho dos valores, necessários para alcançar o piso constitucional da saúde. Boa parte do montante, contudo, permanece bloqueada. Para o ministro, o Congresso Nacional não cumpriu os requisitos básicos de transparência. Essa negociação prolongada tem causado desgaste político entre os Três Poderes.

Como reação ao embate, os parlamentares deixaram a votação do Orçamento de 2025, que ocorreria em dezembro, para fevereiro. A tendência é que Lula tenha de se reunir novamente para debater o assunto. Em 9 de dezembro, antes de se sentir mal e ser levado ao hospital, o petista estava reunido com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), justamente para tentar chegar a um consenso sobre as emendas parlamentares.

Eventual reforma na Esplanada
Rumores sobre uma eventual reforma na liderança dos ministérios de Lula começaram a circular no início de dezembro, quando o presidente criticou publicamente a gestão do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta. A pasta é responsável pela divulgação das ações do governo federal.

“Há um erro no governo na questão da comunicação, e sou obrigado a fazer as correções necessárias, para que a gente não reclame de que a gente não está se comunicando bem”, admitiu Lula durante seminário do PT, em Brasília (DF).

Na fala, o presidente também reclamou da divulgação das ações do Executivo. “Sinto cada vez que viajo, que converso, que atendemos ministros, que não estamos entregando de forma adequada [as ações], para que a sociedade tenha as informações do que estamos fazendo. A partir de 1º de janeiro, não tem mais entrega. A gente vai ter que divulgar corretamente o que nós já lançamos. Alguma coisa precisa ser mudada para que as pessoas tenham acesso àquilo que estamos fazendo. Nós não estamos conseguindo colocar as coisas que estamos fazendo. É uma das minhas preocupações, que quero começar a resolver no início de ano”, afirmou.

Na semana seguinte às falas de Lula, Pimenta declarou no JR Entrevista não acreditar em uma reforma ministerial no governo, embora tenha afirmado que seu cargo está à disposição de Lula e que “ajustes são parte do cotidiano”.

“Nós todos somos cargos de confiança do presidente. E fazemos parte do time dele. Eventualmente, um treinador faz uma mudança tática na posição de um ou outro jogador. Então, eu acho que algum evento que efetivamente pudesse ser caracterizado como uma mudança ou uma reforma ministerial não vai acontecer. Pelo menos, essa é a minha leitura”, destacou, ao apresentador Luiz Fara Monteiro.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduziu o ritmo de viagens internacionais em 2024 e passou menos da metade de dias fora do Brasil na comparação com 2023. Em 2024, o presidente foi a 13 países e ficou 31 dias afastado — no ano passado, foram 24 nações visitadas e 75 dias longe do Brasil. Havia ao menos quatro viagens para outros países previstas para o ano, mas, devido à queda sofrida em outubro, Lula cancelou os deslocamentos, que seriam feitos até novembro. No intervalo, o presidente iria à Rússia, ao Azerbaijão, à Colômbia e ao Peru.

Apesar da redução da agenda internacional, o mesmo não aconteceu com as viagens nacionais. O número de cidades visitadas pelo petista quase dobrou e passou de 35 para 61. No entanto, durante o ano, Lula não foi a oito estados brasileiros, mesma quantidade de 2023. Os levantamentos foram feitos pelo R7, com base na agenda pública do presidente, divulgada pelo Palácio do Planalto.

A última viagem internacional de Lula no ano foi ao Uruguai, entre 5 e 6 de dezembro, para participar da 65ª Cúpula dos Chefes de Estados do Mercosul e Estados Associados. O petista aproveitou a ida ao país vizinho para conceder a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a maior honraria brasileira, ao ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica. Os políticos de esquerda são amigos e aliados ideológicos.

No encontro do Mercosul, foi concluído o acordo do bloco sul-americano com a União Europeia, depois de mais de 20 anos de negociação. A finalização da parceria era uma das principais bandeiras de Lula neste mandato. As conversas, que estavam em ritmo lento desde 2019, foram retomadas pelo petista em 2023.

No início de 2024, o primeiro deslocamento internacional do presidente foi à África, quando visitou Egito e Etiópia. Além de reuniões bilaterais e discussão de acordos, Lula foi ao continente para participar, como convidado, da reunião de chefes de Estado e de governo da União Africana. Com o apoio do Brasil, a União Africana passou a integrar, em 2023, o G20 — grupo que reúne as maiores economias globais.

Viagens canceladas
No dia seguinte à queda, Lula embarcaria para a Rússia, para a 16ª Cúpula dos Brics, em Kazan. Com a ausência, a delegação brasileira foi representada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o petista participou do evento por videoconferência. Ainda em outubro, o presidente participaria da COP16 (Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade), em Cali, na Colômbia. Ele desistiu da ida por recomendação médica.

Em novembro, Lula iria à COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Baku, no Azerbaijão. Com a falta do presidente, a delegação brasileira foi chefiada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Também em novembro, o petista embarcaria para a reunião de líderes econômicos da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), em Lima, no Peru.

Para 2025, Lula deve ir ao Japão, em março. O petista também deve participar da reunião do G20, na África do Sul, e do Mercosul, na Argentina. Em setembro, como de costume, o presidente deve participar da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), nos Estados Unidos.

Países visitados por Lula em 2024

Fevereiro: Egito (Cairo) e Etiópia (Adis Abeba);

Fevereiro/março: Guiana (Georgetown) e São Vicente e Granadinas (Kingstown);

Abril: Colômbia (Bogotá);

Junho: Suíça (Genebra) e Itália (Apulia);

Julho: Paraguai (Assunção) e Bolívia (Santa Cruz de la Sierra);

Agosto: Chile (Santiago);

Setembro: Estados Unidos (Nova York) e México (Cidade do México);

Dezembro: Uruguai (Montevidéu).

R7
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Apenas três trechos de praia estão impróprios para banho no Litoral da Paraíba no primeiro fim de semana de 2025, segundo o relatório de balneabilidade divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Os trechos estão em João Pessoa e em Pitimbu.

Outros pontos monitorados, situados em Mataraca, Baía da Traição, Conde, Lucena, Cabedelo e Rio Tinto tiveram a qualidade das águas classificada como própria.

A análise da balneabilidade da água foi realizada de 27 de dezembro a 3 de janeiro e é válida até o dia 10 de janeiro, data da divulgação do próximo relatório.

Lista de praias impróprias para banho na Paraíba

João Pessoa

  • Jacarapé, em frente a Rua do Centro de Convenções
  • Arraial, em frente à desembocadura do Rio Cuiá

Pitimbu

  • Maceió, em frente à desembocadura do riacho Engenho Velho

g1 PB
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Começa neste o Forró Verão 2025, evento que promove shows gratuitos aos sábados do mês de janeiro na capital paraibana João Pessoa. As apresentações musicais gratuitas acontecem no Busto de Tamandaré, com grandes nomes do forró.

Limão com Mel, que anteriormente iria se apresentar na virada do ano no Busto, vai abrir a programação do Forró Verão no dia 4 de janeiro, seguida por Waldonys, Banda Cascavel e Forró Pegado.

Na semana seguinte, em 11 de janeiro, o público poderá aproveitar as performances de Eliane, Cavalo de Pau, Kally Fonseca e Ranniery Gomes.

A festa continua em 18 de janeiro, com Joelma, Mastruz com Leite, Samya Maia e James Souza.

g1 PB
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