O presidente Jair Bolsonaro avaliou, em live desta quinta-feira (30), que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria auxílios para caminhoneiros ainda tem um valor baixo. O texto, aprovado no Senado nesta mesma noite, institui um auxílio mensal à categoria no valor de R$ 1.000 mensais, entre julho e dezembro deste ano.
Bolsonaro fez o comentário enquanto elencava as mudanças da PEC. “O Auxílio Brasil vai de R$ 400 para R$ 600. O auxílio para o caminhoneiro é de R$ 1.000. Sei que é pouco, que os caminhoneiros gastam bastante combustível, mas é uma ajuda. Também vamos dobrar o valor do vale gás e vem mais coisa”, disse.
O plenário do Senado aprovou as mudanças nesta quinta-feira (30). O valor a ser gasto pela União para dar os benefícios é estimado em R$ 41,2 bilhões, sendo R$ 5,4 bilhões para o voucher aos caminhoneiros. O governo estima que quase 900 mil profissionais dessa categoria sejam beneficiados. A matéria segue para a análise da Câmara dos Deputados.
Na live, o presidente também comentou a recente aprovação no Congresso do teto do ICMS de combustíveis. “Sancionamos um projeto de lei que torna o combustível item essencial. Governadores já começaram a colocar em prática essa redução do imposto. Tem lugar que está 35% de ICMS e vai para 17%”, calculou.
Bolsonaro elogiou a articulação de Arthur Lira para aprovação do projeto e criticou o voto contrário dos senadores do PT. “Todos votaram contra a redução do ICMS e hoje estão vendo a gasolina cair em média R$ 1. E o PT foi contra isso. O governador do Rio de Janeiro disse que, amanhã, cai em média R$ 1,30 o preço da gasolina”, levantou.
R7
Portal Santo André em Foco
A pesquisa ModalMais aponta empate técnico entre Lula e Bolsonaro na disputa presidencial deste ano. As entrevistas foram realizadas até 24 de junho pela Futura, encomendadas pelo Banco Modal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Tanto no levantamento espontâneo quanto estimulado, os dois estão empatados.
Na pesquisa espontânea, quando os eleitores respondem em quem devem votar sem receber uma lista de nomes, Lula aparece com 37,6% e Bolsonaro com 34,3%. Em seguida, Ciro Gomes tem 2,3%; Simone Tebet, 0,8%; André Janones, 0,6%; e Vera Lúcia, 0,1%. Eymael, Felipe D’Ávila e Sofia Manzano não pontuaram. Não sabem ou não responderam representaram 18,3%, enquanto brancos ou nulos 5,5%.
No levantamento estimulado, quando é apresentada uma lista de nomes aos entrevistados, 38,9% informaram que votariam em Lula e 37,6% em Bolsonaro. Confira:
Lula: 38,9%
Bolsonaro: 37,6%
Ciro Gomes: 7,3%
André Janones: 2,2%
Simone Tebet: 2%
Vera Lúcia: 0,5%
Felipe D’Ávila: 0,2%
Eymael: 0,1%
Leonardo Péricles: 0,1%
Luciano Bivar: 0%
Sofia Manzano: 0%
Não sabem ou não responderam: 5,2%
Branco ou nulo: 5,8%
Em cenário estimulado com apenas cinco candidatos, Lula tem 38%; Bolsonaro, 36,5%; Ciro Gomes, 9,4%; André Janones, 3,2%; e Simone Tebet, 3%. A segunda opção de voto de 26,5% dos eleitores é Ciro Gomes, seguido por Tebet (8,8%), Lula (8,5%), Janones (7%) e Bolsonaro (5,2%).
Quando questionados sobre um possível segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista tem 49% das intenções de voto e Bolsonaro 41,7%. Entre Bolsonaro e Ciro, o atual presidente tem 42,4% e o pré-candidato do PDT, 41,5%. Entre Bolsonaro e Tebet, ele tem 45,3% e ela 32,7%. Entre Lula e Ciro, o petista tem 47,8% e Ciro 24,7%. No último cenário estimulado, Lula tem 49,1% e Simone Tebet, 21,2%.
R7
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não levou nenhum representante da Caixa Econômica Federal ao evento de entrega de 300 moradias populares, em Campo Grande, nesta quinta-feira (30). A cerimônia ocorreu um dia após a queda de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, acusado de assédio sexual por funcionárias do banco.
A Caixa é uma das instituições que financia parte das construções do programa Casa Verde e Amarela e compra das habitações populares. Guimarães costumava acompanhar Bolsonaro em eventos como este e discursava sobre o comando à frente do banco.
Informações apuradas pelo g1 apontam que no início da semana a presença de Guimarães em Campo Grande estava prevista. O ex-presidente da Caixa é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro e estava na função desde o início do governo. Era constante também a dele presença em lives feitas pelo presidente.
Bolsonaro se irritou com um apoiador que gritava durante a sua fala. Ele questionou se o homem queria discursar em no lugar dele e, depois, sugeriu que ele saísse candidato para poder falar ao público.
"Se você quiser discursar, vem pra cá. Ou se candidatam vai buscar o voto. Você vê como não é fácil. Espere 28 anos como Deputado Federal se se candidata presidente da República", disse o presidente.
Bolsonaro em Campo Grande
O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou em Campo Grande para a entrega de 300 casas a moradores de baixa renda no nesta quinta-feira (30).
Bolsonaro chegou na Base Aérea Militar de Campo Grande por volta das 10h. O presidente deve permanecer na capital por ao menos quatro horas e retornar à Brasília após cumprir agenda.
Em outro trecho de Campo Grande, apoiadores de Bolsonaro se concentram para realizar um passeio de moto. Vários motoqueiros estão em frente ao Batalhão de Choque, na avenida Afonso Pena, a espera do presidente que deve participar do passeio.
Moradias em Campo Grande
As moradias, que ficam em um residencial no jardim Canguru, vão beneficiar 1,2 mil pessoas com casa própria, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
O conjunto habitacional conta com cinco blocos de quatro andares, com quatro apartamentos por pavimento, além de infraestrutura completa, com drenagem, esgoto, água, pavimentação, energia elétrica, iluminação pública e transporte público.
Segundo informado pelo MDR o empreendimento em Campo Grande teve investimento total de R$ 29 milhões, sendo R$ 24 milhões do próprio governo federal, e os R$ 5 milhões restantes ficou ao encargo da contrapartida do estado.
Além de Bolsonaro, a entrega das residências deve contar com a presença de políticos de Mato Grosso do Sul, Campo Grande e o ministro Daniel Ferreira.
Nos últimos meses, Bolsonaro intensificou viagens aos estados para inaugurar obras do governo federal. O presidente tem discursado a apoiadores ao exaltar o trabalho do governo no combate à pandemia, dizer que não há corrupção em seu governo e defender o armamento da população.
AFP
Portal Santo André em Foco
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou nesta quinta-feira (30) que a embaixadora do Reino Unido em Moscou foi convocada a prestar esclarecimentos sobre as declarações "grosseiras" do primeiro-ministro Boris Johnson sobre o presidente Vladimir Putin.
A Rússia reclamou "veementemente" a Deborah Bronnert contra "as declarações claramente grosseiras das autoridades britânicas sobre a Rússia, seu líder, autoridades e o povo russo", disse o comunicado.
Em uma sociedade educada, é costume pedir desculpas por declarações desse tipo", enfatizou a diplomacia russa, denunciando "retórica insultuosa e inaceitável".
Johnson disse à televisão alemã ZDF na terça-feira (28) que Vladimir Putin não teria lançado uma ofensiva na Ucrânia se fosse mulher. Ele também denunciou a operação militar russa como "um exemplo perfeito de masculinidade tóxica" no encerramento da cúpula do G7 na Alemanha.
Ben Wallace, ministro da Defesa britânico, disse à Rádio LBC na noite de quarta-feira que "a visão do presidente Putin de si mesmo e do mundo é uma síndrome de homenzinho, uma visão machista".
Wallace também criticou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, acusando-a de "ameaçar o mundo inteiro com armas nucleares" todas as semanas.
Convocando o embaixador britânico, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também enfatizou que é "inaceitável" que autoridades britânicas "propaguem informações deliberadamente falsas, especialmente sobre supostas ameaças de 'recorrer a armas nucleares', indicou a diplomacia russa em seu comunicado.
AFP
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta quinta-feira (30) em Madri que seu país e os aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apoiarão a Ucrânia "o tempo que for preciso" para que não seja derrotada pela Rússia.
"Estaremos ao lado da Ucrânia, e toda a Aliança estará ao lado da Ucrânia, enquanto for necessário para garantir que ela não seja derrotada pela Rússia", disse Biden em entrevista coletiva ao final da cúpula da Otan na capital espanhola.
Biden informou que nos "próximos dias" será anunciado um novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, no valor de US$ 800 milhões.
"Pretendemos anunciar mais US$ 800 milhões" em sistemas de defesa aérea, artilharia e outras armas.
Washington já forneceu a Kiev mais de US$ 6 bilhões em ajuda militar desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Além desse pacote de armas, o Departamento de Estado anunciou uma transferência de 1,3 bilhão de dólares em assistência econômica para a Ucrânia, depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, interveio por videoconferência na cúpula da Otan e lembrou que a guerra custa ao país US$ 5 bilhões a cada mês.
"A Ucrânia já desferiu um duro golpe à Rússia", elogiou Biden, citando como exemplo a retirada do exército russo da Ilha das Serpentes, uma posição estratégica no Mar Negro que havia sido conquistada por Moscou.
"Não sei como (o conflito) terminará, mas não terminará com uma derrota ucraniana nas mãos da Rússia", disse, confiante, o presidente dos EUA.
Finalmente, Biden pediu que o Congresso americano permita a venda de aeronaves militares F-16 para a Turquia.
"Deveríamos vender a eles os aviões F-16 e modernizar esses aviões também", disse Biden, esclarecendo que os Estados Unidos não condicionaram tal venda à Turquia para permitir que Ancara concordasse com a entrada da Finlândia e da Suécia na Otan.
AFP
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cometeu uma gafe nesta quinta-feira (30) ao confundir a Suécia com a Suíça durante a entrevista coletiva com a qual fechou sua participação na cúpula da Otan, em Madri.
Biden falava sobre o convite formal da Otan para que Suécia e Finlândia entrem para a aliança militar e lembrou quando o presidente finlandês, Sauli Niinistö, sugeriu que ele telefonasse para a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson - e foi nesse momento que citou o país errado, mas se corrigiu em seguida.
"Recebi um telefonema do líder da Finlândia perguntando se poderia vir e me encontrar. Ele veio no dia seguinte e perguntou: 'Você apoiaria que meu país aderisse à Otan?'. Fomos ao telefone, e ele sugeriu que ligássemos para a líder da Suíça", disse, para emendar com a autocorreção.
"Suíça... Meu Deus, estou ficando muito nervoso aqui com a expansão da Otan. Da Suécia", disse.
Não é tão incomum o presidente americano ter esse tipo de lapso. Ele mesmo já admitiu ser "uma máquina de gafes".
Aqueles que conhecem Biden dizem que ele tem uma gagueira desde a infância que às vezes lhe dificulta a fala, e atribuem alguns dos momentos mais embaraçosos de sua longa carreira política a sua natureza espontânea.
EFE
Portal Santo André em Foco
O porta-voz do Ministério do Interior da Rússia, Igor Konashenkov, informou nesta quinta-feira (30) que o país mantém mais de 6 mil militares da Ucrânia como prisioneiros, um dia após a maior troca realizada entre os dois países.
Na quarta-feira (29), foi divulgado que 144 militares de cada lado, que tinham sido capturados, tinham sido trocados, conforme anunciaram inicialmente as autoridades pró-russas em territórios originalmente ucranianos e de Kiev.
O próprio Konashenkov confirmou a operação de troca, ao anunciar o boletim diário de guerra do Ministério de Defesa russo.
"O número total de militares ucranianos capturados ou rendidos é de mais de 6 mil".
Ontem, a Ucrânia liberou 144 combatentes separatistas da autoproclamada república popular de Donetsk, enquanto a Rússia e os pró-russos entregaram a Kiev 144 militares ucranianos.
Entre este último grupo estão 95 integrantes da resistência da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, sendo 43 filiados ao Batalhão de Azov.
No último dia 7, o ministro da defesa da Rússia, Serguey Shoigu, afirmou que o exército havia capturado 6.489 militares ucranianos ao longo do conflito armado iniciado em 24 de fevereiro.
EFE
Portal Santo André em Foco
Em 2021, cerca de 29,6% da população brasileira tinha renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais. O percentual corresponde a 62,9 milhões de pessoas, o maior valor desde o começo da série histórica, iniciada em 2012. O número representa aumento de 9,6 milhões em relação a 2019. Os dados foram apresentados no Mapa da Nova Pobreza, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas Social (FGV Social).
Em entrevista à Agência Brasil, o diretor da FGV Social, Marcelo Neri, comentou que o cenário foi impactado por crise em cima de crise, uma delas causada pela pandemia, que veio de fora do país, o que ocorreu também no período do choque do petróleo em 1982. Neri destacou que, na pandemia, o nível da ocupação no mercado de trabalho sofreu grande impacto e caiu muito representando um choque nunca visto antes nas séries. O professor comentou que o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm) amorteceu parte do impacto, mesmo assim, houve queda significativa da ocupação.
Neri vê melhora no nível de emprego: “A ocupação já voltou, a gente tem tido boas notícias de desemprego em queda, emprego formal em alta, já recuperando todas as perdas da pandemia. São excelentes notícias, mas elas acabam sendo dominadas, quando se computa tudo em ocupação e se leva em conta o salário das pessoas, a renda dos trabalhadores por conta própria e informais". Mas teme que esses ganhos sejam minimizados pela inflação: " É verdade que teve uma recuperação de ocupação, desemprego já estava cedendo e continua cedendo em 22, só que a inflação alta acaba corroendo a renda das pessoas no mercado de trabalho”, disse.
O professor falou também sobre o papel do auxílio emergencial durante a crise. Segundo ele, o pagamento do auxílio, que em nove meses foi equivalente a nove anos de Bolsa Família, fez com que a pobreza caísse ao nível mínimo. Mas, mas com a interrupção do benefício, o indicador voltou a subir. Ele cita também que, na passagem do auxílio emergencial para o programa Auxílio Brasil, mais de 20 milhões de pessoas deixaram de ser incluídas. “Quem estava no programa teve um grande benefício, mas teve as pessoas que saíram e a pobreza reflete essa flutuação da política social, que é ruim para o bem-estar da população. Esse é o segundo grupo de efeitos”, concluiu, completando que, com a adoção do Auxílio Brasil, no fim de 2021, a situação melhorou.
Distribuição geográfica
O estudo também analisou a sua composição geográfica da pobreza para identificar os seus estoques e fluxos no território brasileiro. Santa Catarina foi a unidade da federação com a menor taxa de pobreza em 2021 (10,16%). Já a maior proporção de pobres estava no Maranhão (57,90%). Entre os 146 estratos espaciais segmentados na pesquisa, o litoral e a Baixada Maranhense foram os de maior pobreza em 2021 (72,59%). Em movimento contrário, o menor foi o município de Florianópolis (5,7%).
Na avaliação por unidade da federação, entre 2019 e 2021, o maior avanço da pobreza se deu em Pernambuco (8,14 ponto percentual), seguido de Rondônia (6.31 ponto percentual) e do Espírito Santo (5,92 ponto percentual). Conforme o estudo, as únicas quedas de pobreza no período foram observadas em Tocantins (0,95 ponto percentual) e Piauí (0,03 ponto percentual).
Sobre a pesquisa
O foco do estudo é avaliar o nível e a evolução espacial da pobreza durante os últimos anos no Brasil, usando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Anual, disponibilizados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A partir desta quinta-feira (30), as micro e pequenas empresas já podem ir ao banco de sua preferência e buscar a linha de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A Portaria nº 191, de 29 de junho de 2022, da Secretaria da Receita Federal, com as regras para a concessão do crédito, está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
De acordo com a Receita Federal, para obter o empréstimo, será necessário que os empresários compartilhem com a instituição financeira os dados de faturamento de suas empresas. Esse compartilhamento é feito digitalmente, acessando o e-CAC, disponível no site da Receita, clicando em autorizar o compartilhamento de dados.
Ao concluir o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo com o banco. Mas, “se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema”.
O Pronampe foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19. No ano passado, o Pronampe se tornou uma política pública permanente do governo federal.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Dados da ocupação divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram recuperação continuada do mercado de trabalho. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) aponta que a taxa de desocupação ficou em 9,8% no trimestre móvel encerrado em maio.
O recuo foi de 1,4 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, quando a taxa ficou em 11,2%, e de 4,9 pontos percentual na comparação com o mesmo período de 2021, quando o desemprego estava em 14,7%. Segundo o IBGE, esta foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando o indicador registrou 8,3%.
Em números, o Brasil tem hoje 10,6 milhões de pessoas desocupadas. São 1,4 milhão de pessoas a menos frente ao trimestre anterior, o que representa um recuo de 11,5%. Na comparação anual, a queda foi de 30,2%, com 4,6 milhões de pessoas a menos desocupadas.
O total de pessoas ocupadas atingiu o recorde da série iniciada em 2012, com 97,5 milhões. Uma alta de 2,4%, ou mais 2,3 milhões de pessoas, na comparação trimestral, e de 10,6%, ou 9,4 milhões de pessoas, na comparação anual. O nível da ocupação foi estimado em 56,4%, alta de 1,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior e de 4,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Subutilização
A taxa composta de subutilização caiu 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre móvel encerrado em fevereiro, para 21,8%. Na comparação com o trimestre encerrado em maio de 2021, a queda foi de 7,4 pontos percentuais. A população subutilizada ficou em 25,4 milhões de pessoas, uma queda de 6,8% frente ao trimestre anterior e de 23,8% na comparação anual.
A subocupação por insuficiência de horas trabalhadas atinge um contingente de 6,6 milhões de pessoas, número estável ante o trimestre anterior e 11,1% menor do que no mesmo período do ano passado. A população fora da força de trabalho caiu 0,8% na comparação trimestral, para 64,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda foi de 4,7% , o que representa 3,2 milhões de pessoas menos nessa situação.
A população desalentada está em 4,3 milhões de pessoas, uma queda de 8,0% em relação ao trimestre anterior, com menos 377 mil pessoas, e de 22,6% na comparação anual, o que representa 1,3 milhão de pessoas. O percentual de desalentados na força de trabalho ficou em 3,9% no trimestre móvel encerrado em maio.
Formalidade
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 2,8% no trimestre, para 35,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o aumento foi de 12,1%, o que representa um contingente de 3,8 milhões de pessoas. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série, com 12,8 milhões de pessoas, um aumento de 4,3% no trimestre e de 23,6% no ano.
Os trabalhadores por conta própria ficaram estáveis em 25,7 milhões de pessoas no trimestre, mas o contingente subiu 6,4% na comparação anual, com mais 1,5 milhão de pessoas. As trabalhadoras domésticas são 5,8 milhões, número estável em relação ao trimestre anterior e 20,8% maior na comparação anual, com a entrada de 995 mil pessoas nesse setor.
Os empregadores subiram 4,1% frente ao trimestre anterior, chegando a 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual o aumento foi de 16,2%. O setor público emprega 11,6 milhões de pessoas, número 2,4% maior do que no trimestre anterior e estável na comparação anual.
Com isso, a taxa de informalidade ficou em 40,1% da população ocupada, contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021. No trimestre móvel encerrado em maio, o Brasil tinha 39,1 milhões de trabalhadores informais. A força de trabalho foi estimada em 108,1 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica. A alta foi de 0,8% no trimestre e de 4,6% no ano.
Atividades
Segundo o IBGE, apresentaram aumento de contingente ocupado na comparação trimestral as atividades: indústria geral (2,5%, ou mais 312 mil pessoas); construção (2,9%, ou mais 210 mil pessoas); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou mais 281 mil pessoas); transporte, armazenagem e correio (4,6%, ou mais 224 mil pessoas); alojamento e alimentação (3,6%, ou mais 186 mil pessoas); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2,8%, ou mais 311 mil pessoas); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais 466 mil pessoas); e outros serviços (3,7%, ou mais 182 mil pessoas).
Na comparação com o trimestre encerrado em maio de 2021, as alta foram em: indústria geral (11,0%, ou mais 1,3 milhão de pessoas); construção (13,2%, ou mais 866 mil pessoas); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (15,3%, ou mais 2,5 milhões de pessoas); transporte, armazenagem e correio (14,0%, ou mais 629 mil pessoas); alojamento e alimentação (26,9%, ou mais 1,1 milhão de pessoas); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (4,0%, ou mais 449 mil pessoas); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais 580 mil pessoas); outros serviços (20,7%, ou mais 878 mil pessoas); e serviços domésticos (20,4%, ou mais 990 mil pessoas).
Rendimento
Apesar do aumento na ocupação, o rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior e teve queda de 7,2% no ano, com o valor de R$ 2.613. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 249,8 bilhões, uma alta de 3,2% no trimestre e de 3,0% no ano.
Na comparação com o trimestre anterior, o rendimento apresentou estabilidade em todos os grupamentos de atividades. Na comparação anual, houve aumento em transporte, armazenagem e correio (6,1%, ou mais R$ 146). Por outro lado, apresentaram redução a indústria (6,9%, ou menos R$ 184); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7,1%, ou menos R$ 283); e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (13,3%, ou menos R$ 567).
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco