Os presidentes da Rússia, Turquia e Irã irão se reunir na próxima semana em Teerã, capital iraniana, para um encontro de cúpula sobre a Síria e discussões bilaterais, em pleno conflito na Ucrânia, anunciou o governo russo.
"A viagem do presidente Vladimir Putin ao Irã em 19 de julho está sendo preparada", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Ele explicou que o presidente russo terá uma reunião sobre a Síria com os colegas iraniano Ebrahim Raisi e turco Recep Tayyip Erdogan, assim como um encontro bilateral com Erdogan
Rússia, Turquia e Irã integram as chamadas "negociações de Astana", iniciadas em 2017 para tentar solucionar o conflito na Síria, que devasta o país desde 2011.
Esta será a segunda viagem de Putin ao exterior desde o início da ofensiva na Ucrânia no final de fevereiro, após uma viagem ao Tadjiquistão em junho.
AFP
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Centenas de bombeiros lutam contra um incêndio que ameaça as majestosas sequoias do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, onde as chamas avançam rapidamente devido ao calor e à seca que assola o oeste dos Estados Unidos.
O fogo arrasou quase 1.000 hectares na floresta que abriga mais de 500 exemplares dessas árvores gigantescas.
Nesta segunda-feira (11), as autoridades anunciaram que 545 bombeiros estavam destacados no local para enfrentar as chamas e proteger as árvores.
À tarde, reportaram que 25% do incêndio havia sido controlado, enquanto era esperado um aumento de pessoal para trabalhar na proteção desta floresta em uma semana com prognósticos de condições climáticas favoráveis à propagação do fogo.
"Estamos tomando precauções como a remoção de elementos que servem de combustível, como folhas e galhos, assim como instalando um sistema de aspersores temporais", disse Nancy Phillipe, porta-voz responsável pelas informações do incêndio em Yosemite, à AFP.
A porta-voz explicou que foi instalado um sistema de risco para umedecer o Gigante Grizzly, que com 64 metros de altura é a segunda sequoia mais alta do parque.
Estima-se que o Gigante Grizzly, uma das grandes atrações turísticas do lugar, tenha entre 2 mil e 3 mil anos, o que a transforma em uma das árvores mais antigas do parque.
Além disso, as autoridades estão mobilizando helicópteros, caminhões-pipa e maquinaria pesada para enfrentar as chamas que dobraram de tamanho durante o fim de semana. "Estamos fazendo tudo o que podemos para apagar este incêndio", afirmou Phillipe.
O incêndio, batizado de "Washburn", começou na tarde de quinta-feira na trilha de mesmo nome na floresta das Mariposas, onde estão as gigantescas sequoias. As causas estão sendo investigadas.
O fogo cresceu devido às altas temperaturas e aos baixos níveis de umidade do fim de semana, informou Phillipe.
"Acredito que é o mesmo prognóstico para esta semana", acrescentou a porta-voz, que, contudo, disse confiar nos trabalhos para proteger esses colossos.
SOB CONSTANTE AMEAÇA
As sequoias são as árvores com maior volume e peso do mundo e suas parentes, as sequoias vermelhas da Califórnia, são as mais altas - chegam a medir até 100 metros - mas não são tão grossas.
Ambas as espécies têm alta resistência ao fogo graças a suas cascas grossas.
Durante seus ciclos de vida longevos, essas árvores suportam vários incêndios, que se convertem em seus aliados para se reproduzir. O calor abre os cones, de onde brotam milhares de sementes.
Mas os incêndios descontrolados podem afetá-las, inclusive de forma irreparável. Cerca de 10.000 destas árvores, ao redor de 14% dos exemplares que existem no mundo, morreram por conta do fogo em 2020.
No ano passado, cerca de 3.630 sequoias queimaram durante outro grande incêndio florestal na Califórnia.
As chamas do incêndio KNP Complex chegaram a se aproximar do General Sherman, a árvore mais volumosa do mundo, com uma base de 11 metros de diâmetro e 83 metros de altura. O colosso, que fica no Parque Nacional das Sequoias, chegou a ser coberto com lâminas corta-fogo para ser protegido.
A Califórnia e outras partes do oeste dos Estados Unidos atravessam uma dura seca há anos, graças, em parte, à mudança climática provocada pela ação humana e à queima indiscriminada de combustíveis fósseis.
Enormes áreas ficaram completamente desidratadas na região que enfrenta temporadas de incêndio cada vez mais vorazes e extensas.
"Estamos apenas no começo de julho", disse Phillipe.
"Acredito que todos os bombeiros nos Estados Unidos têm em mente que esta será uma longa temporada. Todos os anos dizemos isso, mas as temporadas de incêndios estão durando cada vez mais."
AFP
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Sete pessoas morreram e cerca de 60 ficaram feridas em um bombardeio ucraniano na região de Kherson, ocupada pela Rússia, anunciaram as forças de ocupação de Moscou nesta terça-feira (12).
"Há sete mortos e cerca de 60 feridos" devido ao bombardeio ucraniano da cidade de Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, disse ao Telegram Vladimir Leontiev, chefe da administração civil-militar instalada pela Rússia na região de Kherson.
Uma vice-líder da administração de ocupação de Kherson, Ekaterina Gubareva, também relatou sete mortos e acusou as forças ucranianas de terem bombardeado com o lançador de mísseis múltiplo americano HIMARS.
No momento, não foi possível verificar essas alegações com fontes independentes.
Já a Ucrânia afirmou que atacou alvos militares em Nova Kajovka, com um saldo de 52 soldados russos mortos e um depósito de munição destruído. Nas imagens divulgadas pelas autoridades de ocupação, vários prédios são vistos destruídos.
"Dúzias de casas foram atingidas... pessoas estão sendo retiradas dos escombros", disse Leontiev. "É uma tragédia terrível", disse ele. O número de vítimas "vai aumentar porque a magnitude dos danos é enorme", acrescentou Leontiev.
"É claro que este é um ataque deliberado, violento e cínico com mísseis de alta precisão, não há alvos militares aqui (...) armazéns, lojas, uma farmácia, postos de gasolina e até uma igreja foram atacados", disse ele. Disse, denunciando um "ato de terrorismo".
A região de Kherson, na fronteira com a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, é amplamente ocupada por forças russas, que realizam uma ofensiva contra a Ucrânia desde 24 de fevereiro.
O exército ucraniano vem realizando uma contra-ofensiva na frente de Kherson há várias semanas, enquanto a maior parte das tropas russas está posicionada em Donbas, no leste da Ucrânia.
Kyiv conseguiu recuperar terreno e se aproximar de Kherson, uma cidade de 290.000 habitantes, mas ainda conseguiu penetrar profundamente nas defesas russas.
R7
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (12) a Proposta de Emendas à Constituição (PEC) 1/22 que cria um estado de emergência para ampliar o pagamento de benefícios sociais. O texto que está em tramitação na Câmara dos Deputados gera R$ 41 bilhões em despesas excepcionais, divididos entre benefícios sociais e econômicos e pode ser votado ainda nesta semana. A proposta substitui outra PEC que previa a criação de um fundo de estabilização para o preço dos combustíveis.
Guedes disse que a PEC dos Benefícios Sociais é melhor do que a proposta do fundo de estabilização, que classificou como kamikaze (suicida) e que, nas contas do governo, custaria cerca de R$ 120 bilhões ao ano. Na avaliação do ministro, a medida que amplia os benefícios sociais, como o Auxílio Brasil e um voucher para caminhoneiros é um “exercício de responsabilidade fiscal”.
As afirmações do ministro foram feitas durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para tratar da política de preços do governo para os combustíveis. Aos senadores, Guedes lembrou que a proposta do fundo de estabilização chegou a ser defendida por integrantes do governo no ano passado, mas ressaltou que, se tivesse sido aprovada, haveria impacto inflacionário ainda maior para a população.
“Podemos, à frente, discutir vantagens e desvantagens de ter um fundo de estabilização de preços de combustíveis. Mas não tenho a menor dúvida de que foi melhor evitarmos a PEC Kamikaze de R$ 120 bilhões naquela ocasião e trocar por um programa de transferência de renda aos mais frágeis de R$ 40 bilhões, que custa um terço. Foi um exercício de responsabilidade fiscal”, disse.
Guedes criticou a concessão de subsídios para reduzir os preços dos combustíveis e disse que a estratégia do governo de diminuir impostos federais e estaduais incidentes sobre os combustíveis foi a mais acertada para a ocasião. “Nós não poderíamos, mesmo antes da guerra [na Ucrânia], mesmo sem qualquer estado de emergência, comprometer cerca de R$ 150 bi até este ano sob a forma de subsídios”, destacou.
O ministro disse que havia um acordo proposto pelo governo para zerar impostos federais, como o PIS-Cofins, e estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), incidentes sobre os combustíveis. Segundo Guedes, os governadores deixaram de cumprir o acordo em razão do aumento na arrecadação e que isso levou o governo a defender a aprovação da Lei Complementar 194/2022, que limitou a cobrança do ICMS de combustíveis à alíquota mínima de cada estado, que varia entre 17% e 18%.
De acordo com o ministro, somente após a diminuição dos impostos poderia ser feita a transferência de renda para os “mais frágeis”. “São transferências de renda, não são subsídios para os senhores senadores, o ministro ou o presidente da República, para todo mundo usar [derivados de] petróleo mais baratos. Isso seria um erro dramático do ponto de vista de política econômica. Seria socialmente regressivo, injusto com os mais frágeis.”
O ministro foi questionado sobre a política de preços de combustíveis da Petrobras, baseada na paridade com o mercado internacional e margem de risco e na distribuição de lucros e dividendos para os acionistas da empresa, em sua maioria estrangeiros. Para os senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Jean Paul Prates (PT-RN), a política, ao lado da venda de ativos, como as refinarias, favoreceu acionistas e prejudicou a população.
“O próprio ministro falou aqui: 'é hora de repartir, de compartilhar'. A conta de estabilização que nós propúnhamos aqui fazia isso. No entanto, preferiu-se compartilhar apenas com o grupo de acionistas preferenciais e a própria União, que é acionista majoritária. Então, na verdade, vender a BR [distribuidora], vender refinarias, vender gasodutos só serviu para fazer um lucro que foi distribuído aos privados e a União”, afirmou Prates.
Guedes disse aos senadores que discorda dos aumentos sucessivos no preço de combustíveis em um curto espaço de tempo. Para o ministro, os aumentos seriam imprudentes. “Eu não gosto dos dois extremos. Acho que esses reajustes frenéticos são imprudentes, é preciso suavizar as curvas de variação de preço. Mas o outro lado, você sentar em cima do preço, também não dá certo", afirmou.
Agência Brasil
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A produção de motocicletas alcançou as 671.293 unidades no primeiro semestre do ano de 2022, 18% a mais do que as 568.863 produzidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a balanço divulgado hoje (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
No mês de junho 101.695 motocicletas saíram das linhas de montagem, queda de 21,6% na comparação com maio, quando foram produzidas 129.781 e de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a produção foi de 105.450 motocicletas.
Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a retração já era esperada devido ao início das férias coletivas. “As fábricas aproveitam essa parada para realizar as manutenções e os ajustes necessários em suas linhas de montagem”, disse.
As vendas totalizaram 636.565 unidades no acumulado do ano, o que representa um aumento de 23,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram licenciadas 517.154 motocicletas. Em junho, houve queda de 9,4% nos emplacamentos com um total de 20.841 unidades ante as 133.344 unidades de maio. Com relação ao mesmo mês do ano passado (106.680 motocicletas) houve alta de 13,3%.
Segundo o balanço, a categoria mais vendida foi a street (conhecidas também como city, são desenhadas para uso nas cidades) com 59.364 unidades e 49,1% de participação no mercado, seguida pela trail (motos mais leves, com suspensão de curso longo e para-lamas altos) que teve 24.213 motocicletas vendidas e foi 20% do mercado. A Motoneta aparece em terceiro lugar com 18.169 unidades e 15% da participação nas vendas.
As motocicletas de baixa cilindrada (até 160) chegaram às 100.499 unidades vendidas, o que representa 83,1% do mercado. Os modelos de 161 a 449 cilindradas tiveram 16.275 unidades emplacadas (13,5% do mercado), enquanto as motocicletas acima de 450 cilindradas registraram 4.067 emplacamentos (3,4%).
“Atualmente existe fila de espera para os modelos de baixa cilindrada e para as scooters, muito utilizadas nos serviços de entrega e para deslocamento urbano. O tempo de espera é de cerca de 30 dias. No caso das motocicletas premium e de uso misto, o estoque nas concessionárias já foi normalizado”, explicou a Abraciclo.
As exportações tiveram queda de 4,4% no primeiro semestre, com o embarque de 25.115 motocicletas para o mercado externo, ante as 26.260 unidades exportadas no mesmo período do ano passado. Em junho, foram exportadas 4.592 motocicletas, com uma retração de 23,3% em relação às 5.990 unidades registradas em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 4,2%, com a comercialização de 4.409 motocicletas para os outros países.
De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais mercados para qual o setor fez mais exportações foram a Colômbia (6.996 motocicletas e 28,9% do volume total exportado), a Argentina (6.185 unidades e 25,5%) e os Estados Unidos (4.656 motocicletas e 19,2%).
Revisão das projeções
Com base nos números do semestre, a Abraciclo revisou para cima as projeções para 2022. A nova perspectiva é a de produzir 1.320.000 unidades, um volume 10,5% superior às 1.195.149 motocicletas fabricadas em 2021. A projeção inicial era de produzir 1.290.000 unidades, com crescimento de 7,9%.
“As unidades fabris retomaram o ritmo das linhas de montagem e registram crescimento sustentável durante o primeiro semestre. Somado a isso, temos um mercado com tendência de alta, com o avanço dos serviços de entrega, o maior uso da motocicleta nos deslocamentos urbanos, além do fator aumento dos preços dos combustíveis”, analisou Fermanian.
Entretanto, Fermanian ressaltou que mesmo com o aumento da expectativa de produção, a Abraciclo continua atenta às diversas variáveis que poderão impactar negativamente o mercado, como a alta da inflação e o aumento da taxa de juros que reduzem bastante o poder aquisitivo da população. “Além disso, estamos num ano eleitoral e, como acontece sistematicamente, isso gera muito estresse no mercado”, afirmou.
Para as vendas a nova perspectiva é de que os licenciamentos alcancem 1.260.000 unidades, crescimento de 8,9% na comparação com o ano passado (1.156.776 motocicletas emplacadas). Para as exportações, a estimativa é de que sejam embarcadas 56.000 motocicletas, o que corresponde a uma alta de 4,7% em relação às 53.476 unidades exportados em 2021.
Agência Brasil
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O presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, disse hoje (12) que a instituição pretende levar não somente crédito, mas conhecimento ao interior do país. “O grande produtor rural tem todas as ferramentas tecnológicas à sua disposição, inclusive um agrônomo residente, enquanto o pequeno produtor precisa realmente de um pouco mais de suporte”.
Em entrevista ao programa Repórter Nacional, transmitido pela Rádio Nacional e pela TV Brasil, Ribeiro lembrou que o banco vai destinar R$ 200 bilhões ao Plano Safra 2022/2023 – valor 48% superior aos R$ 135 bilhões anunciados na safra anterior. A proposta, segundo ele, é ofertar suporte financeiro para que o pequeno produtor possa produzir mais e melhor, gerando emprego e renda”.
Outra iniciativa citada pelo presidente do BB é o lançamento das chamadas Carretas Agro. Ao todo, cinco carretas percorrem atualmente o país ofertando crédito e também conhecimento, por meio de parcerias com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Plataforma Broto
Ribeiro comentou ainda sobre a Plataforma Broto, ambiente digital que tem como tarefa conectar produtores rurais, prestadores de serviço, revendedores e fornecedores. De acordo com o banco, são mais de 740 mil acessos e R$ 1,6 bilhão em negócios realizados.
“Quando falamos no agronegócio brasileiro, estamos falando em um grande ecossistema. Vendedores de adubos, fertilizantes, ração de animal, máquinas e equipamentos agrícolas. A ideia é tentar colocar em uma única plataforma um hub de soluções para o agronegócio brasileiro", destacou.
Agência Brasil
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O volume de serviços cresceu no país 0,9% na passagem de abril para maio deste ano. A alta veio depois de uma queda de 0,1%. Com o resultado de maio, o setor de serviços está 8,4% acima do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, do período pré-pandemia.
No entanto, o segmento ainda está 2,8% abaixo do ponto mais alto da série histórica obtida em novembro de 2014.
Na comparação com maio de 2021, houve alta de 9,2%, a 15ª taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação. Os serviços tiveram ainda crescimento de 9,4% no acumulado do ano e de 11,7% no acumulado de 12 meses.
Em alta
As cinco atividades de serviços pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram alta de abril para maio, com destaque para transportes (0,9%), que se recuperou parcialmente da queda de 2,5% observada na passagem de março para abril.
Outras altas vieram das atividades de informação e comunicação (0,9%), outros serviços (3,1%), profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (1,9%).
O índice de atividades turísticas cresceu 2,6% em relação a abril, sua terceira alta consecutiva. Nesses três meses, o segmento acumulou um ganho de 11,7% e está apenas 0,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
Agência Brasil
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O Banco Nacional Econômico e Social (BNDES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmam hoje (12) um acordo de cooperação técnica para a criação de um fundo garantidor voltado exclusivamente para operações de crédito envolvendo microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Espera-se que diversas instituições financeiras atuem como parceiras da iniciativa. A expectativa é que os financiamentos alavanquem inicialmente cerca de R$ 4,5 bilhões, podendo chegar a até R$ 15 bilhões.
Os fundos garantidores são criados para reduzir o risco das operações de crédito das instituições financeiras. Nomeado de BNDES FGI Sebrae, o novo fundo deve estar disponível em todo o país a partir dezembro de 2022. Conforme o acordo, BNDES e Sebrae irão aportar, a princípio, R$ 150 milhões cada um. Esse valor pode ser ampliado para R$ 500 milhões.
O acordo prevê ainda outros serviços. Microempreendedores individuais e empresários de micro e pequenas empresas poderão receber orientação do Sebrae, por meio do programa Crédito Assistido. A iniciativa envolve acesso a diagnósticos, ferramentas digitais, conteúdos, capacitações e consultorias com o objetivo de reduzir os riscos de inadimplência e ampliar a sustentabilidade financeira dos negócios.
Já o BNDES disponibilizará sua plataforma de gestão para operacionalização do novo fundo. Trata-se de um sistema totalmente digital utilizado por dezenas de instituições financeiras parceiras, pelo qual já se viabilizou mais de R$ 100 bilhões em operações de crédito.
Agência Brasil
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O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) apresentou nesta terça-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e os senadores Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Marcos do Val (Podemos-ES) por crime de corrupção envolvendo emendas do chamado "orçamento secreto".
Segundo Vieira, o senador Marcos do Val, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", afirmou que ganhou o direito de indicar R$ 50 milhões em emendas como gratidão por ter apoiado a campanha de Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado, em fevereiro de 2021.
Na mesma entrevista, Marcos do Val afirmou ter sido informado por Alcolumbre que teria direito aos R$ 50 milhões em emendas como demonstração de gratidão de Pacheco.
Na segunda (11), Vieira já havia protocolado no Conselho de Ética do Senado representação contra os três parlamentares por quebra de decoro parlamentar.
Depois que a entrevista foi divulgada, Marcos do Val disse ter sido mal interpretado. Ele declarou que não houve negociação de emendas em troca de votos para Pacheco.
O senador disse que, ao usar a palavra "gratidão" na entrevista, quis se referir à possibilidade de assumir a presidência da Comissão de Transparência do Senado, e não ao recebimento de emendas.
As emendas a que Marcos do Val se referiu fazem parte do chamado "orçamento secreto". Emendas desse gênero são liberadas para parlamentares pelo relator do Orçamento, com base em acertos informais dentro do Congresso. São consideradas por especialistas menos transparentes e mais difíceis de rastrear.
g1
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O ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça negou, nesta terça-feira (12), liminar que pedia a suspensão da tramitação da chamada PEC dos Benefícios, que eleva até o fim do ano o valor do Auxílio Brasil e do vale-gás e cria um voucher de R$ 1 mil para caminhoneiros e taxistas.
O pedido de suspensão foi feito pelo deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), com o argumento de que a elevação de valores de auxílios ou a criação de benefício social a menos de um ano de eleição é inconstitucional. Em sua decisão, Mendonça diz que não vê "inequívoco e manifesto desrespeito ao devido processo", optando, "neste momento inicial, pela presunção de legitimidade constitucional dos atos questionados".
"A autocontenção judicial deve nortear a atuação jurisdicional da Suprema Corte em tais casos, de modo que seja evitada, ao máximo, a prematura declaração de invalidade de ato legislativo ainda no seu processo de formação, diante do evidente risco de que se traduza em interferência indevida do Poder Judiciário sobre o Poder Legislativo, em violação ao princípio da Separação dos Poderes", destacou.
Votação
A votação da PEC está prevista para esta terça-feira (12) no plenário da Câmara dos Deputados. Por se tratar de mudança na Constituição, a matéria precisa ter 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação.
O presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), já havia adiado a votação na semana passada, após o texto ter sido aprovado pela comissão especial. A proposta, aprovada no Senado no último dia 30 de junho, prevê um custo de R$ 41,2 bilhões para os cofres públicos. Os benefícios vão vigorar até dezembro deste ano, logo após as eleições.
Veja o que prevê a PEC
Estado de emergência: institui em 2022 o estado de emergência, "decorrente da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes". Partidos contrários criticam o termo "imprevisível" e dizem que a economia é sempre imprevisível. As despesas geradas pela matéria serão atendidas por meio de crédito extraordinário.
Auxílio Brasil: passará dos atuais R$ 400 para R$ 600, até o limite do custo de R$ 26 bilhões. O valor vai ser pago entre agosto e dezembro. De acordo com a matéria, o governo terá de zerar a fila para recebimento do benefício. Assim, a previsão é que o programa passe a atender 19,8 milhões de famílias.
Voucher para caminhoneiros: prevê o pagamento, de julho a dezembro deste ano, de um auxílio mensal aos caminhoneiros no valor de R$ 1.000, com o limite de R$ 5,4 bilhões para os cofres públicos. O benefício deve chegar a quase 900 mil profissionais. Para evitar o recebimento indevido do voucher, somente transportadores registrados como autônomos no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas) até 31 de maio de 2022 receberão o benefício.
Voucher para taxistas: pagamento de seis parcelas, entre julho e dezembro deste ano, a taxistas registrados até 31 de maio, até o limite de R$ 2 bilhões de custo para os cofres públicos. O texto ainda não definiu qual será o valor individual do subsídio a cada motorista de táxi.
Auxílio Gás: o valor será dobrado. Atualmente, as famílias beneficiadas têm direito a um valor equivalente ao preço de meio botijão de gás de 13 kg a cada dois meses. O texto eleva esse valor para o equivalente ao preço de um botijão de gás. Vale de julho até o fim de 2022. A previsão de gasto é de R$ 1 bilhão.
Gratuidade dos idosos: repasse de R$ 2,5 bilhões a União, estados, Distrito Federal e municípios que dispõem de serviços de transporte público urbano e metropolitano. O objetivo é minimizar as perdas das companhias em razão da gratuidade da tarifa oferecida a passageiros com 60 anos ou mais, conforme previsto no Estatuto do Idoso.
Alimenta Brasil: previsão de uma suplementação de R$ 500 milhões ao programa, que tem como finalidade promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra comida produzida pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e a destina a pessoas em situação de insegurança alimentar.
Compensação ao etanol: compensação financeira à cadeia produtiva do etanol da ordem de R$ 3,8 bilhões, em cinco parcelas mensais de R$ 760 milhões, entre agosto e dezembro deste ano. O valor será repassado exclusivamente a estados que outorgarem créditos tributários do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aos produtores ou distribuidores de etanol hidratado em seu território.
Biocombustíveis: como a proposta foi anexada à PEC dos Biocombustíveis, a matéria também prevê benefícios tributários a esses combustíveis. A ideia é garantir maior competitividade ao etanol, por exemplo, diante de combustíveis fósseis, como a gasolina.
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