Mai 14, 2025
Arimatea

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Nesta quinta-feira (28), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, defendeu o processo eleitoral brasileiro e questionou as críticas feitas ao sistema de votação do país. De acordo com o ministro, "ataques não trazem ganhos civilizatórios e em nada contribuem para a solução dos verdadeiros problemas coletivos".

"A quem interessa o ataque às urnas eletrônicas, à Justiça Eleitoral e à democracia? Impende indagar. A agressão às urnas eletrônicas é um ataque ao voto dos mais pobres. O negacionismo tem endereço certo", ponderou Fachin durante reunião do Conselho Pleno da Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro tem levantado dúvidas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas e alegado que os aparelhos são passíveis de fraude. Bolsonaro chegou a fazer as acusações durante encontro com embaixadores, no Palácio da Alvorada, mas explicou nesta quinta que a apresentação aos diplomatas estrangeiros não teve caráter eleitoral e faz parte de um debate de ideias.

Fachin, no entanto, ponderou que a introdução das urnas eletrônicas contribuiu para a redução dos votos inválidos nas eleições. Segundo ele, em 2000, essa estatística caiu de 41% para 7,6%, ou seja, houve um recuo de 82%. De acordo com o ministro, os aparelhos são totalmente seguros.

"A Justiça Eleitoral, ao longo de quase um século, tem assegurado, com desempenho sobressalente, a integridade de mecânicas elementares para o processamento pacífico dos dissensos coletivos, contribuindo para a manutenção da paz constitucional. O processo eletrônico de votação ostenta dezenas de camadas de segurança e resulta testado, por especialistas externos, de forma recorrente e exaustiva", afirmou.

Ainda de acordo com Fachin, deve-ser acabar com a propagação de notícias falsas contra o sistema eleitoral. "É hora de recusar o abismo ideológico e as baixezas externas, elevar a racionalidade e abolir a temporada das falácias e do dogmatismo. É tempo de restabelecer uma forma de comunicação política que cumpra o seu papel utilitário, que é legítimo, mas que não enterre a sociedade em um conflito permanente, tampouco a democracia num processo de erosão, alavancado, indevidamente, pela indústria high-tech das mentiras."

O ministro ainda afirmou que o TSE prepara eleições pacíficas e frisou que o resultado da votação terá de ser respeitado. "Paz e segurança nas eleições propugnamos. A Justiça Eleitoral está preparada para as eleições gerais de 2022. Realizaremos eleições, e os eleitos serão diplomados."

R7
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A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pediu nesta quinta-feira (28) que, antes de tomar uma decisão sobre o arquivamento de parte das apurações que foram abertas contra o presidente Jair Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) determine que a Polícia Federal organize as provas reunidas durante a investigação.

O encerramento dos casos foi pedido ao Supremo pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que apontou falta de elementos robustos reunidos pela CPI contra os alvos, entre eles, Bolsonaro e autoridades e ex-ministros do governo (veja mais abaixo).

De acordo com a CPI, como a PGR havia requerido que as provas fossem separadas por fatos, imputações e provas a partir do relatório final da Comissão, o encerramento só deve ser avaliado após esta etapa.

O pedido envolve seis apurações:

  • Investigação sobre crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas contra Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello;
  • Investigação do crime de charlatanismo contra Bolsonaro por defender o uso de remédios sem eficácia no tratamento da Covid;
  • Investigação do crime de prevaricação contra Bolsonaro, Pazuello e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga por retardar ou deixar de praticar ato de iniciativa própria por interesse pessoal;
  • Investigação contra Bolsonaro pelo crime de infração de medida sanitária preventiva;
  • Investigação contra Bolsonaro, Queiroga, Braga Netto, Pazuello pelo crime de epidemia com resultado morte;
  • Apuração preliminar contra Ricardo Barros por formação de organização criminosa.

Nos pedidos, a CPI afirma que os pedidos da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, para encerrar os casos faz uma "leitura minimalista do Direito Penal raramente observadas em manifestações do Ministério Público".

Os senadores disseram ainda que a PGR "minimiza em certos pontos até mais que as próprias defesas dos investigados as imputações a eles endereçadas no relatório final da CPI da Pandemia".

No início do mês, a Polícia Federal acionou o Supremo para ter acesso a provas reunidas pela CPI da Covid, encerrada no ano passado. A corporação quer que o ministro Luís Roberto Barroso determine ao Senado a entrega do material.

PGR
Nesta segunda-feira (25), a PGR pediu o arquivamento de sete das dez apurações preliminares sobre o presidente Jair Bolsonaro, ministros e ex-ministros do governo abertas a partir das conclusões da CPI da Covid.

No relatório final, a CPI acusou Bolsonaro de ter cometido nove crimes. Ao pedir os arquivamentos, a PGR concluiu não haver indícios das práticas desses crimes.

Ricardo Barros também teve o indiciamento pedido pela CPI, acusado de irregularidades na compra de vacinas. Mas essa apuração já havia sido arquivada em junho.

Em sua manifestação, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que as convicções da CPI foram "políticas" e não podem ser transportadas para a área jurídica "de forma automática".

A PGR listou também uma série de pontos em relação aos quais não vê como responsabilizar Bolsonaro.

g1
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Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) pelo jornal "Folha de S.Paulo" revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022.

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 27 e 28 de julho em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01192/2022.

Foram apresentados como candidatos: Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), Felipe D'Ávila (Novo), Eymael (DC), Pablo Marçal (Pros), General Santos Cruz (Podemos), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Pesquisa estimulada de intenções de voto no 1º turno

  • Lula (PT): 47% (47% na pesquisa anterior, em junho)
  • Jair Bolsonaro (PL): 29% (28% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 8% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 2% (1% na pesquisa anterior)
  • André Janones (Avante): 1% (2% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (Pros): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Vera Lúcia (PSTU): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Em branco/nulo/nenhum: 6% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe: 3% (4% na pesquisa anterior)

Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram.

Foi a primeira pesquisa Datafolha feita desde a promulgação da PEC Kamikaze, em 14 de julho, que permitiu ao governo Bolsonaro turbinar benefícios sociais na eleição. A proposta dribla a lei e cria estado de emergência, com previsão de gastar R$ 41 bilhões para aumentar o Auxílio Brasil e o vale-gás e pagar ajuda a caminhoneiros e taxistas até o fim do ano.

Pesquisa espontânea

  • Lula: 38%
  • Bolsonaro: 26%
  • Ciro: 3%
  • Não sabe: 25%
  • Em branco/nulo/nenhum: 6%

Votos válidos

Lula ganharia no primeiro turno, pelos números de votos válidos do Datafolha divulgados nesta quinta:

  • Lula: 52%
  • Bolsonaro: 32%
  • Ciro: 9%

Simulação de segundo turno
Veja o resultado do Datafolha com a intenção de voto em eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro:

  • Lula: 55% (57% no levantamento anterior)
  • Bolsonaro: 35% (34% no levantamento anterior)

Destaques da pesquisa

  • Até dois salários mínimos: segundo o Datafolha, Bolsonaro ganhou três pontos percentuais entre os que ganham até dois salários mínimos. Lula tem 54% nesse estrato, contra 23% de Bolsonaro.
  • Entre as mulheres: elevou também seis pontos percentuais entre as mulheres: ele agora tem 27%, contra 46% de Lula.
  • Entre os homens: Lula subiu quatro pontos entre os homens, e lidera por 48% a 32%.
  • Regiões do país: Lula lidera no Nordeste (59%), contra 24% de Bolsonaro e no Sudeste (43% a 28%). No Norte, há empate técnico (41% para Lula e 39% para Bolsonaro). Ainda não foi divulgado o desempenho dos candidatos nas regiões Sul e Centro-Oeste.
  • Evangélicos: Bolsonaro tem 43%, contra 33% de Lula.

g1
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Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e China, Xi Jinping, conversaram por mais de duas horas, nesta quinta-feira (28), sobre as tensões crescentes em torno de Taiwan, as disputas comerciais e a aposta de manter o equilíbrio entre ambas as potências.

Em meio a tensões evidentes, a conversa durou duas horas e 17 minutos, segundo a Casa Branca, e foi a quinta cúpula virtual entre os dois líderes desde que Biden assumiu o cargo há um ano e meio.

"Aqueles que brincam com fogo acabam se queimando", disse Xi a Biden, segundo declarações da agência Xinhua. "Espero que o lado americano entenda isso", acrescentou.

Pequim e Washington já estavam em desacordo sobre o comércio e, agora, as divergências sobre Taiwan aumentaram.

"As tensões sobre o comportamento agressivo e coercitivo da China na Ásia-Pacífico" estarão no topo da agenda, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

A mais recente fonte de atrito até o momento é uma possível viagem da presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, a Taiwan.

A China considera a ilha como uma de suas províncias históricas e reivindica sua soberania. Opõe-se, portanto, a qualquer iniciativa que dê legitimidade internacional às autoridades taiwanesas e a qualquer contato oficial entre Taiwan e outros países.

Embora autoridades americanas de alto escalão visitem frequentemente Taiwan, a China considera a viagem de Pelosi, uma das principais personalidades do Estado, uma grande provocação.

Washington terá de "assumir todas as consequências" dessa possível visita, que Pelosi ainda não confirmou, alertou Pequim na quarta-feira (27).

O chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Mark Milley, disse à imprensa que, se Nancy Pelosi pedir "apoio militar", ele "fará o que for necessário" para garantir que transcorra com segurança.

'Salvaguardas'
As tensões em torno desta viagem são apenas parte do problema. Os Estados Unidos temem que o presidente Xi Jinping esteja considerando o uso da força para impor o controle sobre Taiwan.

Até pouco tempo atrás, uma invasão era considerada improvável, mas os observadores estão mudando de ideia e não descartam mais essa hipótese.

As declarações contraditórias de Joe Biden sobre Taiwan — em maio disse que os Estados Unidos defenderiam a ilha e, mais tarde, a Casa Branca insistiu em que estava mantendo a chamada política de "ambiguidade estratégica" — não ajudaram.

Ainda que Biden se gabe de ter um relacionamento próximo com Jinping, eles não se veem desde que assumiu o cargo, um distanciamento causado, em grande parte, pelas restrições da Covid-19.

Segundo a Casa Branca, o principal objetivo de Biden é estabelecer "salvaguardas" para as duas superpotências para evitar um conflito aberto.

Biden "quer ter certeza" de que "as linhas de comunicação com o presidente Jinping permaneçam abertas em todas as questões, sejam aquelas com as quais concordamos, ou com as quais temos dificuldades significativas, para que sempre possam pegar o telefone e falar francamente", explicou Kirby.

Questionado se Biden poderia suspender algumas das tarifas de 25% impostas por seu antecessor, o republicano Donald Trump, sobre bilhões de dólares em produtos chineses, o porta-voz disse que nenhuma decisão foi tomada ainda.

"Acreditamos [...] que as tarifas estabelecidas por seu antecessor foram mal planejadas. Acreditamos que aumentaram os custos para as famílias americanas e pequenas empresas, bem como para os agricultores", afirmou, criticando, porém, "as práticas comerciais danosas da China".

"Não tenho nenhuma decisão para anunciar sobre tarifas", concluiu.

AFP
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Um acidente de estrada ocorrido na noite de quarta-feira em uma rodovia no norte da Nicarágua deixou 16 mortos, incluindo 13 venezuelanos, supostamente migrantes, além de 47 feridos - informou a Polícia Federal nesta quinta-feira (28).

"Dezesseis pessoas morreram, incluindo cinco mulheres e 11 homens. Treze de nacionalidade venezuelana, um nicaraguense e dois ainda não identificados", detalhou a instituição em um comunicado.

O incidente ocorreu na área conhecida como Cucamonga, um cruzamento perigoso localizado no quilômetro 171,5 da Rodovia Pan-Americana, no departamento norte de Estelí.

Os corpos foram levados para o Instituto de Medicina Legal de Manágua, acrescentou a nota.

De acordo com as investigações policiais, o acidente ocorreu quando um ônibus em alta velocidade colidiu com dois carros.

"Como resultado da colisão e do excesso de velocidade, o motorista do ônibus perdeu o controle e caiu do penhasco", descreveu a nota.

O motorista do ônibus, Alfredo Palma, está detido e será encaminhado para as autoridades competentes. O ônibus cobria a rota entre Manágua e Jalapa, município próximo à fronteira norte da Nicarágua com Honduras.

Segundo a Polícia, a maioria das mortes foi causada por "traumatismo craniano grave e politraumatismo".

As estradas da Nicarágua fazem parte da rota centro-americana de migrantes de diferentes latitudes, principalmente latino-americanos, rumo aos Estados Unidos, em busca de melhores condições de vida.

France Presse
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As forças russas lançaram um ataque com mísseis na área de Kiev pela primeira vez em semanas nesta quinta-feira (28) e também atingiram a região norte de Chernihiv, no que a Ucrânia disse ser uma vingança por enfrentar o Kremlin.

Enquanto isso, autoridades ucranianas anunciaram uma contra-ofensiva para retomar a região ocupada de Kherson, no sul do país, território tomado pelas forças do presidente russo, Vladimir Putin, no início da guerra.

O distrito de Vyshgorod, nos arredores de Kiev, foi atingido no início da manhã e um “objeto de infraestrutura” foi atingido, disse o governador regional Oleksiy Kuleba no Telegram. Não houve nenhuma palavra imediata sobre quaisquer vítimas. Vyshgorod fica a 20 quilômetros (12 milhas) ao norte do centro da capital.

Kuleba vinculou os ataques ao Dia do Estado, uma comemoração que o presidente Volodymyr Zelensky instituiu no ano passado e a Ucrânia marcou na quinta-feira.

“A Rússia, com a ajuda de mísseis, está se vingando da ampla resistência popular, que os ucranianos conseguiram organizar precisamente por causa de seu estado”, disse Kuleba à televisão ucraniana. “A Ucrânia já quebrou os planos da Rússia e continuará se defendendo.”

Algumas agências de notícias dão destaques a ataque nas cidades de Lioutij, Kropyvnytskiy e Vyshgorod.

Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, também foi alvo de bombardeios durante a noite, de acordo com o prefeito. A cidade de Mykolaiv, no sul, também foi alvejada, com uma pessoa ferida.

Enquanto isso, os militares ucranianos mantiveram um contra-ataque na região de Kherson, derrubando uma ponte importante sobre o rio Dnieper na quarta-feira.

g1
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O líder norte-coreano Kim Jong Un disse que seu país está "pronto para mobilizar" sua dissuasão nuclear diante de qualquer possível confronto militar futuro com os Estados Unidos e a Coreia do Sul, informou a mídia estatal nesta quinta-feira (28).

"A dissuasão nuclear de nosso país também está pronta para mobilizar seu poder absoluto de forma confiável, precisa e rápida, de acordo com sua missão", disse Kim Jong Un em um discurso na última quarta-feira, segundo a agência oficial Korean Central News Agency de Pyongyang.

As forças armadas do país estão "totalmente preparadas" para enfrentar "qualquer confronto militar com os Estados Unidos", acrescentou o líder, ao se dirigir aos veteranos da Guerra da Coreia de 1950-1953, por ocasião do "Dia da Vitória".

Em junho, os Estados Unidos e a Coreia do Sul ameaçaram uma resposta "rápida" com mais sanções e até uma revisão da "postura militar" dos americanos no caso de um novo teste nuclear da Coreia do Norte. Esta semana, os militares dos EUA realizaram exercícios de fogo real com helicópteros de ataque Apache na Coreia do Sul pela primeira vez desde 2019.

Kim Jong Un também criticou o novo presidente conservador da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, que assumiu o cargo em maio e prometeu ser mais duro com seu vizinho do norte. "Falar sobre ações militares contra nossa nação, que possui as armas absolutas que eles mais temem, é absurdo e é uma ação autodestrutiva muito perigosa", enfatizou Kim.

"Uma tentativa tão perigosa seria imediatamente punida por nossa poderosa força, e o governo de Yoon Suk Yeol e seu exército seriam aniquilados", ameaçou o líder norte-coreano.

"A retórica de Kim exagera as ameaças externas para justificar seu regime focado em gastos militares em uma economia em dificuldades", disse Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha, em Seul.

"Os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte violam a lei internacional, mas Kim Jong Un está tentando apresentar seu armamento desestabilizador como um esforço justo de autodefesa", afirmou o especialista.

AFP
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A Petrobras reduz, a partir de amanhã (29), o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras de R$ 3,86 para R$ 3,71 por litro. A queda é de R$ 0,15 por litro. A medida foi anunciada hoje (28) a empresa.

Com isso, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição do combustível comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba.

Segundo a companhia, a redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina. Além disso, acrescenta a empresa, a medida “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor obtidas no site da Petrobras. De acordo com a companhia, o objetivo é “contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade”.

Agência Brasil
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O Brasil fechou o mês de junho com um saldo de 277.944 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado hoje (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo de junho foi resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos.

Já o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.013.146.

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.

No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).

Durante entrevista coletiva para apresentar os dados de junho, o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o resultado no acumulado do ano já está próximo da meta definida pelo governo para 2022.

“Tínhamos feito uma meta em janeiro de chegar ao final do ano de mais ou menos 1,5 milhão de novos empregos criados. Em seis meses já temos quase esse número. Então é possível a gente sonhar que no final do ano a gente vai ter um resultado extremamente positivo”, disse. “Via de regra, no segundo semestre de cada ano há um aquecimento na criação de novos empregos. Então, entendo sim que podemos ficar otimistas e chegaremos a um número significativo no final de 2022”, acrescentou.

Atividades
Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

O Comércio fechou o mês com 47.176 novos postos, a Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na sequência vêm o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que gerou 34.460 postos. A Construção fechou o mês com 30.257 novos postos.

Trabalho intermitente e em regime parcial
Em junho, o Novo Caged registrou 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados.

No mês, 5.640 estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398 desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773 estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Regiões
Em junho, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques são: São Paulo, com 80.267 postos; Minas Gerais, com 31.092; e Rio de Janeiro, com 22.922 postos.

Os estados com menor saldo registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 869 postos; depois vêm Sergipe e Roraima que apresentaram saldo positivo de 848 postos e 529 postos, respectivamente.

Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 137.228 novos postos. Na sequência vem o Nordeste, com 52.122 postos; Centro-Oeste, 34.263 postos; o Sul, com 31.774 postos; e a Região Norte, com 21.780 postos.

Agência Brasil
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador usado no reajuste dos contratos de aluguéis no país, ficou em 0,21% em julho deste ano. A taxa é menor à registrada no mês passado (0,59%) e a de julho de 2021 (0,78%).

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice acumula taxa de 8,39% no ano. Em 12 meses, o acumulado é de 10,08%, abaixo dos 33,83% acumulados em julho do ano passado.

A queda da taxa de junho para julho foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, registrou deflação (queda de preços) de 0,28% em julho ante uma inflação de 0,71% no mês anterior.

A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que avalia o atacado, caiu de 0,30% em junho para 0,21% em julho. Já a taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 2,81% para 1,16% no período.

Agência Brasil
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