Mai 14, 2025
Arimatea

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Durante a convenção do PL em Goiás nesta sexta-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as armas podem garantir a "liberdade" no futuro. "Arma de fogo é a garantia que o cidadão pode dar à sua família e, quem sabe, garantir sua liberdade no futuro", disse Bolsonaro, que é candidato à reeleição.

O presidente discurso no evento, que oficializou o deputado federal Major Vitor Hugo (PL) candidato ao governo local. Vitor Hugo foi líder do governo na Câmara de 2019 a 2020.

A vaga de vice de Vitor Hugo ainda não foi definida e Wilder Morais (PL) é o candidato ao Senado, em chapa pura. Morais foi senador de 2012 a 2019, após assumir o cargo de Demóstenes Torres, cassado por favorecimento ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Motociata
Bolsonaro também participou de "motociata" com apoiadores. No discurso, Bolsonaro voltou a resgatar a facada que sofreu na campanha de 2018. "Me acusam de violência política, mas quem sofreu facada fui eu", afirmou. "No nosso governo, apareceram falsas denúncias de corrupção. Se aparecer algo concreto, ajudamos a apurar."

R7
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Em uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (29), em discurso na convenção nacional do PSB, em Brasília, que as Forças Armadas não podem ser tratadas como "objeto" — Bolsonaro busca atrair militares para apoio às suspeitas infundadas que levanta contra o sistema eleitoral, classificadas por Lula como "idiotice".

Na convenção, o PSB aprovou a coligação com a federação PT-PV-PCdoB, o apoio à candidatura do ex-presidente e confirmou como vice na chapa presidencial o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, filiado ao PSB.

"Nunca tive nenhum problema com as Forças Armadas porque as Forças Armadas elas têm suas funções estabelecidas na Constituição. As Forças Armadas nunca perguntam para que nem o porquê da decisão de um presidente. Eles cumprem. O que nós precisamos é estabelecer uma relação de respeito. É uma relação em que cada um cumpra com a sua função e não ter um presidente que trata as Forças Armadas como se fossem um objeto na mão dele", afirmou Lula.

Na última quarta-feira (27), o ex-presidente já tinha feito outro afago nos militares. Afirmou que eles são "mais responsáveis" que Bolsonaro e disse não acreditar que as Forças Armadas aceitem golpe.

Lula comentou a convocação de embaixadores por Bolsonaro para fazer acusações sem provas à credibilidade das urnas eletrônicas e lançar suspeitas sem fundamento de fraude no processo eleitoral.

"Eu nunca imaginei, nos meus 76 anos, nos meus 50 anos de participação política, que nós veríamos um presidente cometendo a idiotice de chamar os embaixadores de quase 70 países para fazer o pior papel que um presidente pode fazer, que é mentir e vender uma ideia falsa de que, no Brasil, a democracia corre risco por causa das urnas eletrônicas. Justamente ele, que desde 1998 é eleito pela urna", afirmou Lula.

"Idiotice de chamar os embaixadores de quase 70 países para fazer o pior papel que um presidente pode fazer, que é mentir e vender uma ideia falsa de que, no Brasil, a democracia corre risco por causa das urnas eletrônicas", declarou.

'Temos que ir para as ruas'
O candidato do PT à Presidência também indicou que nas próximas semanas a campanha vai "para as ruas".

"Tem gente que acha que eu não deva fazer comício, que deva fazer em lugar fechado. Daqui pra frente é tudo em lugar aberto. Temos que ir para as ruas para mostrar que o povo brasileiro quer democracia de verdade. Nós não podemos ceder a esse fanfarrão", afirmou Lula.

Lula voltou a dizer que os apoiadores não "precisam aceitar nenhuma provocação". "Ninguém tem que brigar com ninguém na rua, ninguém tem que brigar com ninguém em restaurante. Não vamos aceitar nenhuma provocação. Vamos ganhar tendo coragem", declarou.

Antes de Lula, discursaram os presidentes de partidos que integram a coligação e o ex-governador Alckmin.

Alckmin enfatizou no discurso a crítica a Bolsonaro. "É sem sombra de dúvida o mais irresponsável e incompetente governo que o Brasil já teve", afirmou. Segundo o ex-governador, Bolsonaro comete "barbaridades", não tem "nenhuma sensibilidade" e diz defender a família, mas "ninguém fez mais para arruinar a estabilidade da vida familiar neste país".

Ele também abordou as suspeitas sem fundamento de Bolsonaro ao processo eleitoral e os ataques sem provas às urnas eletrônicas. "Quem alega fraude tem de provar, e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar. Não vamos cair no jogo da mentira, não vamos nos render às manhas e aos desvarios de um presidente que não quer voltar para casa. É hora de Bolsonaro ir embora por todo o mal que causou ao país", declarou.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o Brasil "vem sendo destruído pelo bolsonarismo" e apresentou propostas para o plano de governo de Lula, entre as quais defender de imediato uma reforma do sistema político-partidário; ampliar a capacidade de investimento e planejamento estratégico; e reverter o processo de desindustrialização do país.

g1
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Em conversas reservadas nos últimos dias, o deputado federal Luciano Bivar (PE) manifestou a dirigentes do União Brasil sua vontade de desistir da pré-candidatura ao Palácio do Planalto. A oficialização da chapa estava marcada para a próxima sexta-feira (5).

Com isso, um grupo dentro do União Brasil passou a defender que a sigla não tenha candidato próprio à presidência da República – e libere os diretórios estaduais para compor alianças.

Alguns líderes da legenda, no entanto, ainda defendem uma candidatura própria da senadora Soraya Thronicke (MS). Segundo esse grupo, essa opção ajudaria o União a equalizar gastos do Fundo Eleitoral – já que a legislação atual impõe uma cota mínima de gastos para a candidatura de mulheres.

O apoio em primeiro turno ao ex-presidente Lula (PT), no momento, está descartado. Também é remota a chance de o União Brasil apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT).

Segundo relatos colhidos pelo blog, Bivar tem se queixado de um possível "abandono" nos palanques estaduais. Dirigentes do união dizem ao blog, no entanto, que Bivar sabia que a candidatura estava sendo prevista apenas para marcar posição – sem qualquer compromisso de apoio real nas bases.

"Bivar não tem porque reclamar de 'cristianização' [quando um candidato é abandonado pelo próprio partido]. Não havia qualquer compromisso de fazer companha para um candidato que não tem voto. Isso atrapalha o projeto do União Brasil para eleger deputados e governadores", diz um dirigente da legenda.

g1
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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, indicou nesta sexta-feira (29) que, se perder as eleições deste ano, não disputará mais o Palácio do Planalto e acrescentou que colocará "a viola no saco".

Ciro Gomes deu a declaração ao fazer um discurso na Universidade de Brasília (UnB), onde participou de encontro organizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes disputa a Presidência pela quarta vez (também concorreu em 1998, 2002 e 2018) e nunca chegou ao segundo turno.

"Nós temos que colocar em perspectiva que o Brasil precisa discutir finalmente, de forma inadiável, o modelo econômico. Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que, desta vez, chega. Porque, se eu não ganho agora, vou botar a viola no saco porque eu virei o bico falante, o chato, o destemperado", declarou Ciro Gomes.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (28) mostrou Ciro em terceiro lugar, com 8% das intenções de voto, atrás de Lula (PT), que aparece com 47%, e de Jair Bolsonaro (PL), com 29%.

Na avaliação do candidato do PDT, "a campanha ainda não começou" e as propagandas na televisão podem ajudá-lo a aumentar o número de eleitores.

"Eu vou mostrar para eles que eu sou o único candidato que consegue derrotar o Lula no segundo turno. Tem ainda 54% do eleitorado que ainda admitem mudar o voto. Eu vou buscar esse eleitorado", disse.

Reitores
Também em Brasília, nesta sexta, Ciro Gomes participou de um encontro com representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

No encontro, defendeu maior autonomia para as universidades escolherem os próprios reitores.

Pela Constituição, a instituição de ensino deve encaminhar ao presidente da República uma lista com os três candidatos à reitoria mais votados internamente. Por tradição, o presidente formaliza a escolha do primeiro nome.

No governo atual, porém, o presidente Jair Bolsonaro passou a escolher o segundo ou o terceiro colocados, sob o argumento de que os primeiros da lista eram "militantes", o que gerou críticas de entidades do setor.

“Eu tive uma ideia, que é só como palpite, vocês é que têm que dizer se isso vale como aperfeiçoamento ou não. Eu vou radicalizar a autonomia da universidade. Quem for eleito é quem vai ser escolhido, e eu não quero nem mais que o presidente se meta nisso", afirmou Ciro Gomes.

Críticas a Fies e Prouni
Ciro também disse nesta sexta que programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni) favoreceram a rede privada de ensino.

Criado em 1999, o Fies é um programa pelo qual o governo federal paga as mensalidades de estudantes de graduação em instituições privadas de ensino superior enquanto eles cursam a faculdade. Por se tratar de um financiamento, o estudante precisa quitar a dívida posteriormente.

Já o Prouni é um programa do Ministério da Educação (MEC) que, desde 2004, oferece bolsas de estudo integrais (cobrem 100% da mensalidade) e parciais (50%) em instituições particulares de ensino superior. A classificação é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O candidato afirmou também que, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), se posiciona contra a privatização de universidades públicas – em maio, entrou em discussão no Congresso um projeto que previa a cobrança de mensalidade nas universidades, mas o tema acabou sendo engavetado.

Para Ciro Gomes, "ninguém tem condição política" de privatizar uma universidade.

g1
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O Governo da Rússia expressou nesta sexta-feira (29) solidariedade à China a respeito de Taiwan, após esse assunto ter sido abordado em uma conversa por telefone entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Nós certamente simpatizamos [com a China]. Respeitamos a soberania e integridade territorial da chinesa e acreditamos que nenhum país do mundo deveria ter o direito de questionar isto ou tomar medidas provocativas", declarou o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov.

O representante do Kremlin acrescentou que "tal comportamento no âmbito internacional só pode causar tensão adicional".

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, também disse esperar que não ocorram "provocações" capazes de agravar a situação em torno de Taiwan. Em visita a Tashkent, capital do Uzbequistão, o chanceler assegurou que a Rússia "não tem qualquer objeção" sobre a China defender a própria soberania.

Xi e Biden conversaram por telefone na quinta-feira (28). O líder chinês pediu que os EUA "respeitem o princípio de 'uma só China'", de acordo com uma declaração oficial do Ministério das Relações Exteriores chinês.

Durante a reunião virtual, a primeira desde a realizada em março, o líder chinês reiterou a oposição da China à "independência de Taiwan" e à "interferência externa". As tensões entre Washington e Pequim aumentaram nos últimos dias, durante a possível viagem da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.

Nesta semana, um porta-voz militar chinês avisou os EUA que as forças do país "não ficariam de braços cruzados" se a visita ocorresse e a diplomacia chinesa reiterou recentemente que a China "responderia com firmeza".

Biden, por sua vez, disse ao presidente chinês que a política dos EUA em relação a Taiwan "não mudou" e que o seu governo continua a se opor "vigorosamente" a qualquer esforço unilateral para alterar o "status quo".

"Sobre Taiwan, o presidente Biden enfatizou que a política dos EUA não mudou e que os Estados Unidos se opõem fortemente aos esforços unilaterais para alterar o status quo ou minar a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan", comunicou a Casa Branca.

Taiwan, com o qual os EUA não têm relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os Estados Unidos, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas da ilha e seria o seu maior aliado militar no caso de um conflito militar com o gigante asiático.

EFE
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O governo de Nicolás Maduro sofreu uma nova derrota legal nesta sexta-feira (29) que o distancia de seu objetivo de recuperar as reservas de ouro da Venezuela depositadas no Banco da Inglaterra, após uma decisão favorável ao líder da oposição, Juan Guaidó.

A juíza Sara Cockerill, da divisão comercial da Alta Corte de Londres, decidiu a favor de Guaidó, que é reconhecido pelo Reino Unido como presidente interino da Venezuela, em sintonia com vários países, liderados pelos Estados Unidos, que não reconhecem o segundo mandato de Maduro.

O governo Maduro e a oposição, liderada por Guaidó, se enfrentam desde 2019 em uma saga judicial pelo acesso a 31 toneladas de ouro, avaliadas em cerca de 1,9 bilhão de dólares (R$ 9,8 bilhões), que estão guardadas há anos nos cofres do Banco da Inglaterra.

Essa parte do processo se concentrou em saber se a Justiça britânica considera legítima a diretoria do BCV (Banco Central da Venezuela) nomeada por Guaidó após ter se proclamado presidente interino da Venezuela.

A direção nomeada pelo opositor pediu ao Banco da Inglaterra que não entregasse o ouro ao conselho administrativo nomeado pelo governo.

As autoridades de Caracas alegaram, em 2020, precisar urgentemente dos fundos para lidar com a pandemia de coronavírus.

A juíza do caso considerou que a decisão do TSJ (Supremo Tribunal de Justiça) de Caracas de invalidar as nomeações para a liderança do Banco Central feitas por Guaidó não poderia ser reconhecida pela lei britânica.

Um dos argumentos citados é que há "evidências claras" de que o TSJ está unido a juízes que apoiam Maduro.

O representante legal de Maduro, Sarosh Zaiwalla, do escritório Zaiwalla and Co., chamou a decisão de "infeliz" e disse que o emissor venezuelano quer recorrer.

Além disso, o advogado expressou sua "preocupação" com o efeito cumulativo nas decisões dos tribunais ingleses de uma "simples declaração emitida pelo governo britânico que reconhece como chefe de Estado uma pessoa que não controla nenhuma parte do Estado", entregando-lhe o poder de dispor de bens.

Nesta sexta-feira (29), não houve reação imediata dos representantes de Guaidó.

AFP
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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Ministério da Infraestrutura e a concessionária MRS Logística S.A. assinaram, hoje (29), em Juiz de Fora (MG), o termo aditivo de renovação antecipada da Malha Sudeste, concedida em 1996 por 30 anos. A prorrogação consiste em mais 30 anos, a partir de 2026.

A operação da malha corresponde aos serviços que se executam sobre a principal infraestrutura ferroviária do Sudeste brasileiro, região mais populosa do país e relevante para a economia nacional. São 1.643 km de extensão, perpassando os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com operação nos portos de Santos, Itaguaí, Sudeste, Guaíba e Rio de Janeiro.

“Para execução das operações na malha, são alocadas mais de 800 locomotivas e de 18 mil vagões, o que corresponde a 16% da frota ferroviária nacional. Aproximadamente 30% de toda a carga ferroviária brasileira passa pelos trilhos operados pela MRS, o que contribui para o desafogamento das estradas na Região Sudeste”, informou a ANTT.

Segundo a agência, a prorrogação antecipada do contrato trará novos investimentos que irão proporcionar a diversificação de cargas, maior segurança e melhoria na mobilidade urbana, com R$ 11 bilhões em investimentos na capacitação da malha ferroviária, na aquisição de ativos e em projetos de interesse público.

Agência Brasil
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As contas do setor público consolidado, formado por governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram déficit primário de R$ 33 bilhões em maio deste ano. As informações, divulgadas hoje (29) pelo Banco Central (BC), mostram que o saldo negativo foi maior que o registrado em maio do ano passado, quando as contas fecharam com déficit de R$ 15,5 bilhões.

De acordo com o relatório de Estatísticas Fiscais, o resultado é decorrente de déficit no Governo Central e das empresas estatais, na ordem de R$ 40 bilhões e R$ 307 milhões, respectivamente. Já os governos regionais registraram superavit de R$ 7,3 bilhões no mês.

O documento informa ainda que, nos 12 meses encerrados em maio, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$ 119,9 bilhões, equivalente a 1,32% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado primário é formado pelas receitas menos as despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública.

Juros
Os juros nominais do setor público consolidado atingiram R$ 33 bilhões em maio, frente a R$ 21,9 bilhões em maio de 2021. De acordo com o BC, o resultado decorreu, em especial, do aumento da taxa Selic no período, mais do que compensando a melhora na trajetória das operações de swap cambial (ganho de R$11 bilhões em maio de 2021 e de R$26,7 bilhões em maio de 2022).

O swap cambial é a venda de dólares no mercado futuro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas.

No acumulado em 12 meses até maio, os juros nominais somam R$ 500,5 bilhões (5,51% do PIB), comparativamente a R$ 295,6 bilhões (3,7% do PIB) nos 12 meses até maio de 2021.

O BC informou ainda que o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais, foi deficitário em R$ 66 bilhões, em maio de 2022. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 380,6 bilhões (4,19% do PIB), elevando-se 0,26 ponto percentual em relação ao déficit acumulado até abril de 2022.

Dívida Pública
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que corresponde ao balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais, fechou o mês de maio em R$ 5,3 trilhões, o que corresponde a 58,8% do PIB, com aumento de 0,5 ponto percentual no mês.

Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,1 trilhões ou 78,2% do PIB em maio de 2022, com redução de 0,8 ponto percentual do PIB no mês.

Agência Brasil
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A taxa de desemprego alcançou 9,3% no trimestre encerrado em junho, o que representa queda de 1,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o menor patamar para o período desde 2015, quando ficou em 8,4%.

O número de desempregados caiu 15,6% no trimestre e atingiu 10,1 milhões de pessoas, 1,9 milhão a menos que no trimestre anterior. Os números estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (29) pelo IBGE.

Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, o movimento de retração da taxa de desocupação no segundo trimestre é semelhante ao observado em outros anos. “Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, apontou.

População ocupada
Os dados da pesquisa revelam que a população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O contingente foi estimado em 98,3 milhões, o que equivale a alta de 3,1% se comparado ao trimestre anterior.

Ao todo, representa 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. Entre eles 1,1 milhão estão na informalidade. “Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento é de 8,9 milhões de trabalhadores. Com o crescimento, o nível da ocupação - percentual de ocupados na população em idade para trabalhar -, foi estimado em 56,8%, avançando 1,6 ponto percentual. frente ao trimestre anterior”, completou o IBGE.

O número de trabalhadores informais foi estimado em 39,3 milhões e também é o maior da série histórica do indicador, que começou em 2016. Em relação ao trimestre anterior, significa avanço de 2,8% (1,1 milhão de pessoas). Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

A taxa de informalidade ficou em 40% no trimestre encerrado em junho. Segundo Adriana Beringuy, entre outros fatores, os números sofreram influência, nesse segundo trimestre, da retomada do crescimento do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, que havia caído no primeiro trimestre.

“Além disso, outras categorias principais da informalidade, que são os empregados sem carteira no setor privado e os trabalhadores domésticos sem carteira, continuaram aumentando”, informou.

Conta própria
O número de trabalhadores por conta própria, somados os formais e os informais, foi estimado em 25,7 milhões. Esse é o maior contingente para um trimestre encerrado em junho desde 2012. Frente ao trimestre anterior houve alta de 1,7% (431 mil pessoas) e de 4,3% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre os empregados sem carteira assinada no setor privado houve crescimento de 6,8% ou mais 827 mil pessoas, se comparado ao último trimestre. “Com isso, o contingente também foi o maior da série, ao ser estimado em 13 milhões de pessoas", informou o IBGE.

O número de trabalhadores domésticos sem carteira cresceu 4,3% no período, o equivalente a 180 mil pessoas. Com a alta, essa categoria passou a ser formada por 4,4 milhões de trabalhadores”.

A pesquisa mostrou ainda que o crescimento no número de informais está relacionado a algumas atividades do setor de serviços, impactadas pelas medidas de isolamento social durante a pandemia.

De acordo com a coordenadora, é possível observar que parte importante dos serviços, como os prestados às famílias, tem grande participação de trabalhadores informais e está influenciando essa reação da ocupação. “Isso também tem ocorrido na construção, setor com parcela significativa de informais. Então, a informalidade tem um papel importante no crescimento da ocupação”, completou.

No mercado de trabalho formal, a maior elevação em termos absolutos ocorre nos empregados com carteira assinada no setor privado. A categoria cresceu 2,6% no trimestre, um acréscimo de 908 mil pessoas. No ano, o aumento é de 3,7 milhões de trabalhadores ou 11,5%.

Já o número de empregadores com CNPJ ficou estável se comparado ao último trimestre. Na comparação anual, subiu 12,7%. Dos 4,2 milhões de empregadores, 3,4 milhões ou 81% são formais.

Rendimento
O IBGE estimou o rendimento médio real habitual em R$ 2.652. O valor representa estabilidade na comparação com o primeiro trimestre. No ano, apresentou queda de 5,1%.

Em movimento contrário, a massa de rendimento, que é a soma dos rendimentos pagos a pessoas ocupadas, atingiu R$ 255,7 bilhões, um aumento de 4,4%, na comparação com o trimestre anterior e de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na visão da coordenadora, os resultados refletem a expansão da ocupação no trimestre. “Embora não haja aumento no rendimento médio dos trabalhadores, houve crescimento da massa de rendimento porque o número de pessoas trabalhando é bastante elevado”, relatou.

Agência Brasil
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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) aprovou nesta sexta-feira (29) a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Lula é candidato ao Palácio do Planalto pelo PT. A confirmação ocorreu logo no início da convenção nacional do PSB, em Brasília, com a presença de Lula.

A aprovação foi por aclamação - ou seja, os presentes manifestaram apoio a Alckmin de forma verbal. Lula está em primeiro lugar nas pesquisas que apuram a disputa presidencial, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) está em segundo lugar.

O ex-presidente foi oficializado candidato do PT na semana passada, em convenção nacional protocolar, que não teve a presença do presidenciável. No mesmo dia, foi feita a Convenção Nacional da Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), que indicou a chapa para registro, oficializando a candidatura.

A convenção ocorre dentro do prazo estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou o intervalo entre 20 de julho e 5 de agosto para os partidos baterem o martelo sobre os nomes que disputarão as eleições deste ano e anunciarem "candidatas e candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal, deputado estadual e distrital".

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