Mai 14, 2025
Arimatea

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Um dia após a divulgação da carta em defesa da democracia e do processo eleitoral após seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas, o número de signatários passou de 3 mil para 100 mil. A "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!" e a lista com os nomes foram divulgadas na terça-feira (26) no site da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) (veja lista completa dos signatários aqui).

Além de personalidades como Chico Buarque, Roberto Setúbal, Ellen Gracie e Luiz Gonzaga Beluzzo, o movimento recebeu nas últimas horas um engajamento de nomes como o da escritora e presidente interina da ABL Nélida Piñon, da atriz e imortal Fernanda Montenegro, dos ex-ministros do STF Joaquim Barbosa, Francisco Resek e Nelson Jobim, dos cantores Gal Costa, Zélia Duncan, Maria Bethânia e Frejat, dos atores Antonio Calloni e Bruno Gagliasso, do cineasta Fernando Meirelles, dos escritores Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros e Djamila Ribeiro, dos historiadores Eduardo Bueno e Lilia Schwarcz, entre outros.

No total, 12 ex-ministros do STF assinaram o documento.

A carta diz que recentes "ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira".

"Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos."

"Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições", diz trecho.

Dentre os empresários estão Walter Schalka, presidente da Suzano; Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú; Natália Dias, CEO da Standard Bank; Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco; Pérsio Arida, ex-presidente do BNDES e do Banco Central; Tarcila Ursini, conselheira de administração da EB Capital, entre outros.

Também aparecem entre as assinaturas os artistas Arnaldo Antunes, as atrizes Debora Bloch e Alessandra Negrini, os ex-jogadores de futebol Walter Casagrande e Raí, o cineasta João Moreira Salles e padre Júlio Lancellotti, que atua na defesa da população de rua em São Paulo.

As pessoas interessadas em assinar o documento poderão fazê-lo online pelos sites da Faculdade de Direito da USP, da Associação de Juízes Federais, Associação do Ministério Público e do Grupo Prerrogativas.

O conteúdo será apresentado na sede da Faculdade de Direito da USP, no Centro de São Paulo, em 11 de agosto, com Roberta Estrela D'Alva como cerimonialista. A data comemora o aniversário da criação dos cursos de direito no país e coincide com a leitura de manifesto no mesmo local em 1977 para denunciar a ditadura militar, que subtraiu direitos e matou opositores do regime.

Celso de Mello, ministro aposentado e ex-presidente do STF, afirmou à TV Globo, sobre o momento político atual, que "os diversos pronunciamentos de Bolsonaro, especialmente aqueles que injustamente ofendem e atacam o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e o sistema eleitoral, são suficientes para revelar a figura de um político sem qualquer noção dos limites que o regime democrático e o dogma constitucional da separação de Poderes impõem a quem, como ele, exerce as altas funções de presidente da República".

Segundo Mello, "torna-se vital reconhecer que o regime democrático, analisado na perspectiva das delicadas relações entre o poder e o direito, não terá condições de subsistir, quando as instituições políticas do Estado falharem em seu dever de respeitar a Constituição e as leis da República, pois, sob esse sistema de governo, não poderá jamais prevalecer a vontade de uma só pessoa, de um só estamento, de um só grupo ou, ainda, de uma só instituição".

Íntegra da carta

"Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!"

g1
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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, em reunião realizada nesta quarta-feira (27), a Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno a ser aplicada aos derivados de petróleo e gás natural, comercializados no mercado interno, incluindo o próprio Conselho de Administração e o Conselho Fiscal na supervisão da execução das políticas de preço da petroleira.

A diretriz incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, a partir do reporte trimestral da Diretoria Executiva, "formalizando prática já existente".

A diretriz, no entanto, não vai alterar a política de equilíbrio de preços da empresa com os mercados nacionais e internacionais. “Vale destacar que a referida aprovação não implica em mudança das atuais políticas de preço no mercado interno, alinhadas aos preços internacionais, e tampouco no Estatuto Social da companhia”, informou a estatal.

“Na execução das Políticas de Preços, buscando maximizar a geração de valor para Companhia, a Diretoria Executiva, ou alçada por ela delegada, deverá acompanhar a evolução do mercado brasileiro de derivados de petróleo [considerando, por exemplo, o efeito da venda de ativos de refino], dos produtos substitutos e a atuação dos importadores, tendo como principal balizador de preço competitivo o equilíbrio dos preços da Petrobras com os mercados nacional e internacional e observando também a participação de mercado necessária para a otimização de seus ativos, bem como a preservação de um ambiente competitivo salutar, nos termos da Legislação em vigor”, explicou a Petrobras.

Embora acrescente os conselhos de Administração e Fiscal, a diretriz reiterou a competência da Diretoria Executiva na execução das políticas de preço, para “preservar e priorizar o resultado econômico da companhia, na direção de maximizar a sua geração de valor”.

“Os procedimentos relacionados à execução da política de preço, tais como, a periodicidade dos ajustes dos preços dos produtos, os percentuais e valores de tais ajustes, a conveniência e oportunidade em relação à decisão dos ajustes dos preços permanecem sob a competência da Diretoria Executiva”, observou.

Ainda de acordo com a diretriz, “a Diretoria Executiva deverá reportar trimestralmente ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal a evolução dos preços praticados no mercado nacional para diesel, gasolina e GLP, bem como da participação da Petrobras nestes mercados”.

Agência Brasil
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A Ucrânia anunciou, nesta quarta-feira (27), que as atividades nos portos do país foram retomadas para viabilizar a exportação de grãos, bloqueados desde o início da invasão russa, há seis meses. Um Centro de Coordenação Conjunta, responsável pelo controle dos embarques de cereais ucranianos via Mar Negro, foi inaugurado oficialmente em Istambul. O órgão fará a inspeção dos navios que partem da Turquia e que ali chegam, a fim de garantir que estes não transportam nada além de grãos.

Sediado em uma academia militar, o centro será administrado igualmente por cinco "representantes da Rússia, assim como da Ucrânia, da ONU e da Turquia, incluindo militares e civis", ou 20 no total, informou o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, durante uma breve cerimônia nesta quarta-feira.

"Aqueles que vão trabalhar aqui sabem que os olhos de todo o mundo estão sobre eles", insistiu o ministro turco, esperando que o Centro de Coordenação Conjunta (CCC) “contribua melhor para atender às necessidades humanitárias e a paz coletiva".

O anúncio ocorre poucos dias depois que Ucrânia e Rússia assinaram acordos em Istambul, sob mediação da ONU, para aliviar a crise alimentar global e criar "corredores seguros" no Mar Negro a partir dos portos de Odessa, Chornomorsk e Pivdennyi.

Cerca de 25 milhões de toneladas de grãos, em particular trigo, estão estocadas desde o início do conflito nos portos da região de Odessa devido à presença de navios de guerra russos e de minas colocadas por Kiev para defender sua costa. Ambos os países estão entre os maiores exportadores de grãos do mundo, mas ainda são necessários esforços para garantir a segurança dos cargueiros, enquanto os produtos já estão em falta nos mercados mundiais.

O CCC deve registrar e monitorar os navios mercantes que farão parte dos comboios, garantir seu acompanhamento via internet e por satélite, fazer com que os navios sejam inspecionados "por equipes conjuntas nos locais apropriados" no momento do carregamento nos portos ucranianos e na chegada aos portos turcos. Se necessário, a desminagem será decidida e organizada "pelas partes". "No entanto", acrescentou o ministro, "não precisamos disso nesta fase".

Segurança das rotas marítimas
"A saída e entrada dos navios nos portos marítimos será feita formando um comboio que acompanhará o primeiro navio. Mas isso será precedido pelo árduo trabalho dos hidrógrafos" para determinar rotas seguras, afirmou a Marinha ucraniana. As autoridades de Kiev enfatizaram que não confiam em Moscou para garantir a segurança dos navios.

Essa é a mesma posição da Polônia, para quem a Rússia "não é confiável" para honrar o acordo para a exportação de grãos ucranianos de Odessa, de acordo com as palavras do primeiro-ministro polonês nesta quarta-feira. "No dia seguinte à assinatura [do acordo], as forças armadas russas atacaram Odessa", lembrou Mateusz Morawiecki em uma entrevista coletiva. "Significa que tais acordos não podem ser considerados totalmente críveis, porque infelizmente é assim que a Rússia é," concluiu.

O acordo alcançado em Istambul foi comprometido, no último sábado (23), por um bombardeio russo em Odessa. O ataque gerou uma onda de críticas internacionais, embora Moscou tenha enfatizado que visou apenas a infraestrutura militar, o que, para o Kremlin, não inviabilizaria o embarque de grãos.

Para o ex-almirante americano Fred Kenney, que representará as Nações Unidas na operação, "a primeira função" desse novo sistema é "garantir a navegação segura dos navios cargueiros. Tudo será feito nesse sentido", explicou. "O acordo abrange cereais, produtos alimentícios e fertilizantes", completou, sem especificar se as normas se aplicam, também, a alimentos da Rússia. Moscou exigia poder exportar seus próprios produtos agrícolas sem estar sujeito a sanções ocidentais.

Um porta-voz adjunto do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Ivan Nechayev, garantiu nesta quarta-feira: "Somos fiéis às obrigações e contamos com a implementação efetiva dos acordos de Istambul". Porém, ele lembrou que "a questão das exportações de trigo ucranianas e a da normalização das exportações russas" devem ser resolvidas "em conexão" uma com a outra.

Após o ataque russo a Odessa, um dia após a assinatura do acordo de exportação, a Turquia disse estar "preocupada". "O ataque em Odessa preocupou a todos", reforçou o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, na manhã desta quarta-feira. "Este não é o tipo de ataque para impedir o funcionamento do porto. Mas não deve ser repetido. Esperamos que o acordo possa funcionar sem problemas", sublinhou.

RFI
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Começa nesta quarta-feira (27) a edição 2022 da tradicional Festa das Neves, em João Pessoa. O evento é gratuito e tem programações culturais e religiosas até o dia 5 de agosto, data que marca o aniversário da capital paraibana.

Programação desta quarta (27) na Festa das Neves 2022:

18h30

  • Santa Missa de abertura - Parque Solon de Lucena

20h30

  • Padre Fábio de Melo - Parque Solon de Lucena

Ao longo da programação da Festa das Neves 2022, o público poderá prestigiar o espetáculo "O Milagre das Neves", de 27 a 31 de julho, e missas, de 1º a 5 de agosto, na Catedral Metropolitana Basílica de Nossa Senhora das Neves.

A cantora Juliette também foi confirmada na programação musical da Festa das Neves 2022. Os shows acontecem no palco montado no Parque Solon de Lucena, a Lagoa.

g1 PB
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O resultado preliminar das negociações salariais coletivas em julho mostra que 70,3% dos reajustes estão abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado, indicou o boletim mensal Salariômetro - Mercado de Trabalho e Negociações Coletivas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo os dados preliminares, a proporção de reajustes iguais ao INPC foi de 4,4% e a de reajustes acima do INCP foi de 25,3%. O piso salarial mediano foi de R$ 1.441 e o piso médio foi de R$ 1.476. De acordo com o boletim, em julho houve 70 acordos e 21 convenções.

O informativo diz ainda que em junho 41,3% dos reajustes ficaram acima do INPC, sendo a maior proporção dos últimos 12 meses, e o reajuste mediano ficou igual ao INPC acumulado.

Agência Brasil
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Um adolescente de 14 anos é procurado pela família desde o último sábado (23) após desaparecer, no município de Puxinanã, Agreste da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, um Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado no domingo (24).

O menino foi identificado como Wellington Jhony, de 14 anos. Segundo o pai dele, Adeilton Suprino, o garoto foi para um jogo de futebol e depois saiu para a casa da namorada. Desde então, ele não deu notícias.

O pai do adolescente disse à TV Paraíba que viu o garoto pela última vez no ginásio, quando ele falou que ia para a casa da namorada depois do jogo.

"Ele disse que ia jogar, depois voltava pra ir pra casa da namorada. Quando fui na quadra ele não estava, procurei na casa da namorada e ele não estava, e em casa ele não estava", explicou.

Imagens do circuito de câmeras instalado na rua onde o adolescente estava foram coletadas pela polícia. É possível ver Wellington caminhando na rua que fica no caminho entre o ginásio e a casa dele.

Um carro em sinal de alerta aparece na imagem, e a suspeita é que o garoto tenha sido chamado por quem estava no carro. Depois disso, ele não é mais visto.

Adeilton Suprino, pai do garoto, relatou com tristeza a espera por notícias do filho.

"É muito difícil. Desde sábado ele sumiu e a gente só espera uma má notícia", disse.

A Polícia Civil segue investigando o caso. Além da coleta das imagens do circuito de câmeras, a última pessoa que viu o garoto também prestou depoimento.

g1 PB
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Um motociclista ficou ferido após colidir em um carro, na manhã desta quarta-feira (27), no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. A causa do acidente, no entanto, não foi revelada.

De acordo com o Hospital de Trauma de João Pessoa, o motociclista foi socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros.

No hospital, o homem passou por procedimentos médicos de emergência, e segue em observação da Cirurgia Geral. O quadro de Saúde dele é regular.

g1 PB
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Uma turista de São Paulo foi alvo de assalto por dois criminosos na noite de terça-feira (26), no bairro do Bessa, na zona leste de João Pessoa.

A vítima, que preferiu não se identificar, relatou que estava se encaminhando para casa quando foi abordada por dois criminosos, que já anunciaram o assalto.

“Na hora que virei, eu não dei o celular e reagi. Puxei um deles pela camisa, eles me jogaram no chão e me deram um chute”, relatou a vítima como aconteceu a abordagem.

Após o assalto, uma terceira pessoa chegou no local, em um veículo, e os demais criminosos entraram no carro e saíram do local.

A vítima explicou que o celular estava com o localizador e a internet ativados, e acionou a polícia para que houvesse o rastreamento do aparelho e, consequentemente, a busca pelos criminosos. O veículo foi encontrado no Cabo Branco, e dois dos três assaltantes foram presos.

“A gente começou a rastrear o celular da vítima e esse veículo já estava no Cabo Branco e a gente conseguiu capturar os elementos. Um deles fugiu, e os outros dois que estavam no veículo, que estava com restrição de roubo, foram presos”, explicou o sargento Lenildo, da Polícia Militar.

O carro utilizado na ação foi apreendido e o terceiro suspeito de participar do crime ainda não foi localizado.

g1 PB
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O ex-presidente Lula, candidato do PT à Presidência da República disse nesta quarta-feira (27) não acreditar em um possível golpe caso Jair Bolsonaro (PL) perca as eleições.

"Como podemos pensar em golpe? Não acredito que as Forças Armadas aceitem isso, não acredito que a sociedade brasileira permita. Não acredito. Esse cidadão (Bolsonaro), se ele começar a brincar com a democracia, ele vai pagar um preço muito caro", disse Lula, em entrevista ao UOL.

O petista citou o período em que esteve no poder e sua relação com as Forças Armadas. Para ele, as Forças Armadas são "mais responsáveis" em relação a manter democracia no país.

"Eu acho que nós temos que ter em conta que os militares são mais responsáveis do que o Bolsonaro", afirmou.

Durante a entrevista, Lula prometeu mudar a política de reajuste do salário mínimo caso seja eleito em outubro. Hoje, a inflação determina a variação de um ano para o outro, enquanto Lula pretende retomar a variação do PIB (Produto Interno Bruto) como outro fator incidente para aumentar o salário.

Em 2007, o governo do petista criou uma política de valorização do salário mínimo até 2023 - a ser revisada anualmente pela LDO. A regra valeu até 2019, quando o governo de Jair Bolsonaro retirou da LDO o reajuste com base no PIB.

Ele também disse que irá recriar ministérios que foram fechados pelos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) - os dois pós-PT. Lula citou como exemplos os ministérios da Cultura e da Pesca. "Nós vamos criar aqueles ministérios que forem necessários", disse.

Promessa de não tentar a reeleição
Lula disse na entrevista que não pretende concorrer à reeleição caso seja eleito em outubro deste ano, fato tentado por todos os presidentes eleitos depois da redemocratização (Collor renunciou durante o processo de impeachment e não concorreu em 1994).

"É uma decisão minha, eu estou dizendo isso agora, da minha livre e espontânea vontade: eu quero cumprir o melhor mandato que eu já fiz na vida. E quero trabalhar em 4 anos por 40", disse, ao mencionar os 81 anos que terá em 2026 como um dos fatores. "Eu sinceramente não penso em reeleição".

Questionado sobre se contaria com o apoio do ex-presidente Michel Temer, que assumiu o comando do governo com o impeachment de Dilma Rousseff, Lula disse que não. "Eu acho que o Temer não vai votar em nós, mesmo", afirmou e, posteriormente, definiu o emedebista como "um equívoco" ao resumir ex-presidentes do Brasil em poucas palavras.

g1
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Em um compromisso que não estava previsto na agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, foi à sede do Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta quarta-feira (27) e fez um discurso para médicos reunidos no auditório. Bolsonaro exaltou ações do governo na pandemia de Covid e voltou a defender a cloroquina, remédio comprovadamente ineficaz para a doença.

O Palácio do Planalto não informou o motivo da visita de Bolsonaro ao CFM. A assessoria da campanha do presidente disse que ele foi ao local ouvir demandas dos médicos.

Bolsonaro foi lançado oficialmente como candidato à reeleição no domingo (24), em convenção nacional do PL. Pela lei, a campanha começa no dia 15 de agosto.

Ao longo da pandemia de Covid, representantes do CFM tomaram atitudes alinhadas com as ideias defendidas por Bolsonaro, consideradas contrárias à ciência e à saúde, de acordo com autoridades sanitárias e especialistas. Além de defender remédios ineficazes, o presidente desestimulou o uso de máscaras e a aplicação de vacinas.

Para uma plateia formada por médicos e parlamentares, Bolsonaro, em seu discurso, defendeu a postura do governo na pandemia.

"“Creio que essa ações [escolher ministros sem viés político] ajudaram em muito a gente a passar pela pandemia, com baixas, sim, lamentamos, mas passamos pela pandemia. Gastamos em 2020 R$ 700 bilhões para atender governadores, prefeitos, nosso sistema de saúde. E sobrevivemos”, afirmou o presidente para a plateia de médicos.

O Brasil registrou até esta terça (26) 677.563 mortes por Covid. É o segundo país do mundo com mais mortes, atrás dos Estados Unidos.

Bolsonaro voltou a defender a autonomia dos médicos no atendimento aos pacientes, argumento que repetia durante a pandemia para defender o uso de cloroquina.

“Aqui no Brasil foi proibido falar de tratamento precoce”, criticou Bolsonaro. O chamado tratamento precoce, defendido por ele ao longo da pandemia, envolvia uma série de remédios sem eficácia para a Covid.

Urnas
O presidente aproveitou o discurso, de cerca de 10 minutos, para abordar um tema bastante presente em suas falas: ataque às urnas eletrônicas.

Bolsonaro tem repetido, nos últimos meses, suspeitas já desmentidas sobre o processo eleitoral brasileiro. Na semana passada, ele fez os ataques em uma reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada. O gesto do presidente causou repercussão negativa no mundo jurídico, no político e na sociedade civil.

Agora, diante dos médicos, ele mencionou o tema rapidamente. "Tudo evolui, exceto as urnas das seções eleitorais. Não precisa evoluir, mas não vamos tocar nesse assunto aqui", disse Bolsonaro.

De acordo com o blog do Valdo Cruz, o presidente pode ser mais cauteloso daqui para a frente em seus ataques às urnas. Isso porque, agora que já é candidato oficialmente, há um entendimento jurídico de que ele pode ser alvo de punições eleitorais.

Medicina
No fim do seu discurso, Bolsonaro falou sobre um tema relacionado ao mercado de trabalho na medicina. Ele lembrou, como já fez em outras oportunidades, que no início do mandato vetou projeto que permitia que faculdades particulares aplicassem o exame Revalida. O Revalida é aplicado para médicos formados no exterior que queiram exercer a profissão no Brasil.

"O sentimento de vários médicos era quase unanimidade contrário àquilo [ao projeto]", afirmou o presidente.

Por fim, Bolsonaro exaltou seu mandato na Presidência. "A gente procura fazer o melhor, dar o melhor de si, como os senhores dão na vida de vocês, para a gente ter um Brasil melhor para todos nós", concluiu.

g1
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