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AESA
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O deputado Capitão Augusto (PL-SP), vice-líder do PL na Câmara e vice-presidente da sigla, afirmou nesta quarta-feira (27) que o partido confia nas urnas eletrônicas e que o resultado da eleição "será respeitado".
Capitão Augusto fez a afirmação à GloboNews depois de ter participado de uma reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin. Também esteve na reunião o presidente da legenda, o ex-deputado Valdemar Costa Neto.
O deputado disse que a posição do partido sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral foi transmitida a Fachin, um dos alvos preferenciais dos frequentes ataques do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde o início da pré-campanha, Bolsonaro vem questionando — sem apresentar provas — a credibilidade das urnas eletrônicas e levantando suspeitas infundadas de fraude na eleição deste ano e nas de anos anteriores.
O presidente, que busca envolver as Forças Armadas em uma campanha contra as urnas, chegou a propor o uso de voto impresso — proposta derrotada e arquivada pela Câmara — e apuração paralela da eleição.
Segundo Capitão Augusto, Fachin ouviu dele e de Costa Neto que o PL confia nas urnas e que a eleição vai transcorrer com "lisura e transparência".
"Falamos que o objetivo não é nenhum tipo de interferência ou fiscalização em cima do TSE. O próprio TSE convida os partidos para participarem, mas normalmente eles não participam", afirmou o deputado.
Segundo ele, o PL quer participar "com o intuito de colaborar, de ajudar. Não é para questionar, atrapalhar, fazer auditoria ou intervir, nada disso".
"O PL confia na urna eletrônica, e o resultado das urnas será respeitado. Confiamos que a eleição vai transcorrer com lisura e transparência, sem problema algum", declarou Capitão Augusto.
A reunião entre Fachin, Costa Neto e Capitão Augusto ocorreu enquanto Bolsonaro se encontrava na Câmara, participando da convenção nacional do PP, que aprovou o apoio à candidatura do presidente à reeleição.
Na convenção, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, discursou, ao lado do presidente da República, e também manifestou confiança no sistema eleitoral.
"Sempre fui a favor da democracia e de eleições transparentes e confio no sistema eleitoral", afirmou Arthur Lira durante o discurso (vídeo abaixo).
g1
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Escolhida para concorrer à Presidência da República pelo MDB nesta quarta-feira (27), Simone Tebet criticou a polarização existente entre o eleitorado de Bolsonaro e o de Lula e afirmou que a coligação que apoia a sua candidatura é a única capaz de pacificar o Brasil. A referência é ao PSDB e ao Cidadania, partidos que se juntaram ao MDB.
"Nós vamos fazer diferente. Acreditem, é possível. Porque só nós do campo democrático temos condições de pacificar o Brasil e de unir o nosso povo e a nossa gente", frisou a candidata.
"Somos gigantes adormecidos. Mas, como todo gigante, somos capazes de nos reerguer. A história novamente nos chama. O Brasil precisa novamente de nós, porque nós não aceitamos retrocesso", acrescentou.
A senadora foi aprovada para concorrer ao Palácio do Planalto com 262 votos favoráveis e 9 contrários.
Durante o seu primeiro discurso como presidenciável, Tebet criticou a polarização entre o eleitorado para as eleições deste ano e disse que o Brasil só terá a perder se o presidente Jair Bolsonaro (PL) for reeleito ou se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sair vencedor.
"Eles se alimentam um contra o outro. Que candidatos são esses que colocam suas prioridades acima do povo? Não será a eleição do menos pior que vai resolver os problemas. Pelo contrário, os problemas só recomeçariam com um país muito mais dividido", argumentou.
Promessa de campanha: erradicar a fome
Simone Tebet disse que, caso eleita, erradicar a fome no país será sua missão principal, assim como diminuir a pobreza. De acordo com ela, o objetivo do que chamou de seu primeiro compromisso é garantir alimentação às pessoas mais necessitadas, sobretudo as crianças.
"Faço um juramento como mãe. Sendo presidente da República, nenhuma criança vai dormir mais com fome no Brasil. Como é possível dormir com fome em um país que exporta e alimenta 800 milhões de pessoas no planeta?", afirmou Tebet.
Além disso, a candidata disse que o plano de governo dela buscará melhorar o ambiente de negócios do país, diminuir o nível de desemprego, aumentar a renda dos brasileiros e aperfeiçoar a saúde pública e a educação do país.
R7
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O PSDB confirmou nesta quarta-feira (27) que apoiará a candidatura de Simone Tebet (MDB) à Presidência da República, mas adiou o anúncio de quem será o vice na chapa dela. O principal nome para o posto é o do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas os tucanos não descartam a possibilidade de indicar outro político para concorrer com a candidata do MDB.
De acordo com o presidente do PSDB, Bruno Araújo, a confirmação de Tasso pode acontecer nesta quinta-feira (28), mas tudo depende de um diálogo entre ele e Tebet.
"Há uma preferência pelo Tasso. Ele está tendo conversas nas próximas horas, de hoje para amanhã, com a nossa candidata, para estabelecer qual é a posição dele. Torcemos para que se possa confirmar. E, em acontecendo, é algo já consagrado no nosso ambiente", comentou Bruno, durante o anúncio de Tebet como candidata ao Palácio do Planalto.
Segundo ele, caso Tasso rejeite a proposta, a tendência é que a indicação para vice continue a cargo dos tucanos. De qualquer forma, Bruno comentou que o Cidadania, partido com o qual o PSDB criou uma federação, também poderá indicar um nome para o posto.
"Se por qualquer razão não for esse o entendimento até amanhã [de Tasso ser vice], claro que a federação, tanto PSDB quanto Cidadania, tem um conjunto de grandes nomes nacionais, homens e mulheres, a apresentar e submeter à liderança da candidata."
Além de Tasso, um nome que passou a ser cogitado para a vaga é o da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). Ela é lembrada principalmente por ser nordestina e evangélica, o que poderia ser agregador para a chapa de Tebet, que é ligada ao agronegócio de um estado do Centro-Oeste.
Apoio do MDB
O MDB aprovou nesta quarta-feira, em convenção partidária, a senadora Simone Tebet como candidata à Presidência da República. A definição ocorre em meio a uma divisão interna do partido, com uma ala que afirma que a candidatura de Tebet não é competitiva e defende o apoio do partido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lideranças do MDB em 11 estados chegaram a anunciar publicamente o apoio a Lula. Um dos emedebistas que encabeçam essa ala contrária a Tebet é o senador Renan Calheiros (AL).
R7
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O Partido Progressista (PP) oficializou nesta quarta-feira (27) a aliança com o Partido Liberal (PL) e o apoio à candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro nas eleições deste ano. A sigla é uma das principais legendas do Centrão.
O anúncio foi feito pelo presidente do partido em exercício, deputado federal Claudio Cajado (BA). A coligação do PP com o PL, de olho nas eleições presidenciais, foi aprovada por unanimidade.
Candidatura de Bolsonaro
No último domingo (24), Bolsonaro foi lançado pelo PL como candidato à reeleição, no estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto ocupará a cadeira de vice na chapa. O atual ocupante do Palácio do Planalto aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais.
Durante o evento, na capital fluminense, seu berço político, Bolsonaro exaltou as agendas positivas de seu governo como o Auxílio Brasil de R$ 600, criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou os apoiadores para participar, pela última vez, dos atos previstos para o 7 de Setembro em todo o país.
O chefe do Executivo elogiou, ainda, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, seu aliado político. "Eu sei que sou a figura mais importante hoje, mas se não é o Arthur Lira, esse cabra da peste de Alagoas, não teríamos chegado a esse ponto", disse. O progressista usava uma camisa azul com o nome de Bolsonaro e o número 22, do PL.
2018
Bolsonaro ganhou as eleições de 2018 e foi eleito presidente da República pelo Partido Social Liberal (PSL). Agora, a busca por um novo mandato se dá pelo PL, legenda que integra o Centrão. Se no pleito anterior ele tinha segundos em tempo de televisão e poucos recursos, neste ano contará com maior tempo de propaganda nas telas e mais recursos financeiros.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a legenda com a maior fatia do fundo eleitoral será a União Brasil, com R$ 782 milhões. O PL, de Bolsonaro, conta com R$ 288 milhões. O tempo de propaganda de cada sigla é distribuído de acordo com o desempenho do partido nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados. No pleito de 2022, o PL terá 20 minutos e 40 inserções.
Braga Netto, que atuou como ministro da Defesa e ex-assessor especial da Presidência da República, será o vice na chapa de Bolsonaro. O militar é um rosto conhecido na região fluminense. Ele foi responsável por chefiar a intervenção federal no estado, em 2018.
O ex-ministro da Defesa se filiou em março ao Partido Liberal. Sendo assim, será uma chapa pura, em que os candidatos são do mesmo partido. O primeiro turno vai ocorrer em 2 de outubro, e o eventual segundo turno, no dia 30 do mesmo mês.
R7
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Ao ser questionado sobre qual será o foco da campanha para os próximos dias, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (27) que vai "debater com o cara". A afirmação faz alusão ao candidato Lula (PT) durante os debates entre os presidenciáveis das eleições deste ano, previstos para começar em agosto.
Ao ser questionado sobre qual será o foco da campanha para os próximos dias, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (27) que vai "debater com o cara". A afirmação faz alusão ao candidato Lula (PT) durante os debates entre os presidenciáveis das eleições deste ano, previstos para começar em agosto.
A declaração ocorreu durante a ida do chefe do Executivo ao Congresso Nacional. Na sequência, quando perguntado sobre sua presença nos debates caso Lula não compareça, Bolsonaro repetiu que vai "debater com o cara, fica tranquilo aí".
Bolsonaro participou da convenção do Partido Progressista (PP), que oficializou a aliança com o Partido Liberal e o apoio à candidatura à própria reeleição para presidente da República. A coligação, de olho nas eleições presidenciais, foi aprovada por unanimidade.
O primeiro turno da eleição está previsto para o dia 2 de outubro, e o eventual segundo turno, para o dia 30 do mesmo mês.
Candidatura de Bolsonaro
No último domingo (24), Bolsonaro foi lançado pelo PL como candidato à reeleição, no estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto ocupará a cadeira de vice na chapa.
Durante o evento, na capital fluminense, seu berço político, Bolsonaro exaltou as agendas positivas de seu governo, como o Auxílio Brasil de R$ 600, criticou o Supremo Tribunal Federal e chamou os apoiadores para participar, pela última vez, dos atos previstos para o 7 de Setembro em todo o país.
O chefe do Executivo nacional também elogiou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), seu aliado político. "Eu sei que sou a figura mais importante hoje, mas se não é o Arthur Lira, esse cabra da peste de Alagoas, não teríamos chegado a este ponto", disse. O progressista usava uma camisa azul com o nome de Bolsonaro e o número 22, do PL.
R7
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Na convenção que oficializou a aliança do Partido Progressista com o Partido Liberal, o presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta quarta-feira (27), a carta elaborada por diversos segmentos da sociedade do país em defesa da democracia, do sistema eleitoral brasileiro e das urnas eletrônicas.
"Defendemos a democracia. Não precisamos de nenhuma cartinha para falar que defendemos a democracia. Que queremos cada vez mais cumprir e respeitar a Constituição. Não precisamos, então, de apoio ou sinalização, de quem quer que seja, para mostrar que o nosso caminho é a democracia, liberdade e o respeito à Constituição", afirmou Bolsonaro.
O documento foi feito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e, em menos de 24 horas, obteve a assinatura de mais de 100 mil pessoas. A carta não cita Bolsonaro e afirma que "estamos passando por momento de imenso perigo" para a normalidade democrática, com risco às instituições e insinuações de desacato ao resultado das eleições.
"Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional", destaca o documento.
A carta também foi criticada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que insinuou, nesta terça-feira (26), que os banqueiros assinaram o documento apenas por causa do prejuízo que os bancos tiveram com o suposto sucesso do Pix.
"Eles podem assinar manifestos contra porque estão livres da perseguição, mas o Banco Central, independente, coloca em prática o Pix, que por ano transferiu mais de R$ 40 bilhões de tarifas que os bancos ganhavam a cada transferência bancária e hoje é de graça", argumentou Nogueira nas redes sociais.
Na convenção, o ministro da Casa Civil utilizou seu discurso para defender a reeleição do atual ocupante do Palácio do Planalto. "Eu costumo dizer que o presidente Bolsonaro de 2022 é muito melhor que o presidente Bolsonaro de 2018. Ao contrário de seu oponente, que é muito pior em 2022 do que o de 2002 [em referência a Lula]. Essa é a grande diferença [entre os dois principais candidatos]", disse Nogueira.
O progressista afirmou que "alguns pensam em fazer do nosso país uma ucranização", sem dar mais detalhes sobre a frase, e que os interesses dos outros se sobrepõem aos interesses brasileiros. Nogueira ainda deu recado ao candidato do PT: "Nós teremos um Congresso Nacional com mais de 300 deputados aliados a Bolsonaro".
Arthur Lira
No início de seu discurso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), justificou o fato de não ter se manifestado sobre o recente encontro de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, no qual o chefe do Executivo criticou o sistema eleitoral brasileiro e levantou suspeitas, sem provas, contra as urnas eletrônicas. O alagoano vinha sendo cobrado para se manifestar sobre o assunto.
"Eu não queria aproveitar o momento formal e festivo de nossa convenção para fazer qualquer tipo de justificativa, pública ou privada. Mas queria deixar um recado bem claro e, óbvio, quem me conhece de maneira transparente e reluzente, como dizemos no Nordeste. A Câmara dos Deputados fala quando é necessário falar, não quando querem obrigá-la a falar", disse.
"Eu dei mais de 20 mensagens de que sempre fui a favor da democracia e de eleições limpas e transparentes. E eu confio no sistema eleitoral. Não precisa de movimento público ou político fazer com que isso se apresente de maneira necessária. As instituições brasileiras são fortes, perenes, e não são e nunca serão redes sociais. Não podemos banalizar as palavras das autoridades no Brasil, e não farão isso com a Câmara dos Deputados enquanto eu for presidente", completou.
R7
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O presidente do Superior Tribunal Militar, general Luís Carlos Gomes Mattos, afirmou nesta quarta-feira (27) que a instância responsável pelo funcionamento das eleições é a Justiça Eleitoral.
Segundo Mattos, a missão das Forças Armadas é diferente: garantir que o processo seja legítimo e tenha respaldo popular.
“Nós temos uma Justiça Eleitoral, e ela é a responsável pelo funcionamento real daquilo [eleições]. Nossa missão é diferente, não temos que nos envolver. Temos que garantir que o processo seja legítimo e tudo. Essa é a missão das Forças Armadas”, afirmou Gomes Mattos a jornalistas na cerimônia em que se despediu do tribunal.
Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro tem usado o Ministério da Defesa – convidado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a comissão de transparência das eleições – para encampar suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas e propor alterações, já incorporadas ou rejeitadas, ao sistema eleitoral.
Questionado sobre a preocupação com a violência política durante o período eleitoral, Gomes Mattos afirmou que o fenômeno "é do nosso país, é do mundo".
O general reforçou ainda que os militares "vão atuar dentro daquilo que está previsto para garantir que aquele processo [eleitoral] seja legítimo, e realmente que tenha respaldo popular".
Gomes Mattos conversou com jornalistas após a solenidade de despedida do STM. O general vai se aposentar compulsoriamente ao completar 75 anos – idade máxima permitida para o cargo.
Luís Carlos Gomes Mattos ingressou no Superior Tribunal Militar em 19 de outubro de 2011 e estava na presidência da Corte desde 17 de março de 2021. O ministro citou como legado o maior reconhecimento da Justiça Militar.
Ataques às urnas
Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro – candidato à reeleição – tem feito uma série de ataques, sem fundamentos, às eleições e à segurança das urnas.
Parte desses questionamentos foi encaminhada também pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições, criada em 2021. O TSE acolheu parte das sugestões e, ao rejeitar três pontos, apontou limitações técnicas e justificativas.
Na última semana, o blog do Valdo Cruz no g1 mostrou que militares do Alto Comando do Exército entraram em contato com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para informar que não endossam as tentativas de desacreditar as urnas eletrônicas. O grupo se disse insatisfeito com a postura do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
Além da insistência nas sugestões enviadas ao STM, Bolsonaro tem feito ataques às eleições em outras ocasiões. No último dia 18, o presidente usou o Palácio da Alvorada e a estrutura do governo para apresentar, a embaixadores de vários países, suspeitas já desmentidas por órgãos oficiais sobre o tema.
g1
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intimou o PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, a dar explicações sobre a acusação de impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral. O despacho é assinado pelo presidente do órgão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Segundo a denúncia, a legenda gastou, em 22 e 23 de julho, R$ 742 mil para impulsionar 15 anúncios no YouTube em violação à regra de propaganda eleitoral no período de pré-campanha.
No despacho, Fachin diz que o PL precisa detalhar a ação publicitária para que seja possível julgar a procedência da denúncia. “Diante do exposto, determino a intimação do representado, para que apresente sua manifestação no prazo legal de dois dias [...]. Em seguida, colha-se a manifestação da Procuradoria-Geral Eleitoral”, afirmou o ministro.
A denúncia é da federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB. "A veiculação dos vídeos em todas as unidades da federação teria alcançado mais de 81 milhões de visualizações em seus conteúdos no período de 72 horas, situação que configura violação às regras de propaganda no período da pré-campanha, dada a inobservância do dever de moderação de gastos com impulsionamento previsto na legislação eleitoral”, afirmou o grupo partidário.
A federação destaca o jingle de campanha de Jair Bolsonaro, que o chama de “capitão do povo”, e afirma que os 15 anúncios, exibidos em todas as unidades da federação, diferenciam-se apenas na duração dos vídeos. A intenção é que o impulsionamento seja suspenso e o PL pague multa em valor equivalente ao dobro da quantia gasta.
R7
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