Um corpo foi encontrado nesta quinta-feira (28) em meio aos protestos na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, em resposta a uma morte de um homem negro, George Floyd, na segunda-feira, sob custódia da polícia.
A cidade teve um segundo dia de manifestações, dessa vez com incêndios e saques durante a madrugada.
Na segunda-feira (25), a polícia tentou prender Floyd do lado de fora de um supermercado de Minneapolis, porque ele era suspeito de ter feito compras com notas falsas. Um espectador gravou a abordagem da polícia. Um policial se ajoelhou no pescoço de Floyd por quase oito minutos, até a morte dele.
Os manifestantes começaram a se reunir no início da tarde de quarta-feira, perto da 3ª delegacia da cidade, na parte sul da cidade, onde Floyd morreu.
Em meio aos protestos, um homem foi encontrado morto a tiros, na noite de quarta-feira (27), perto de uma loja de penhores. Solicitado a confirmar relatos de que ele havia sido baleado por um dono de loja, o porta-voz da polícia, John Elder, disse que essa era "uma das teorias".
Os saques continuaram nesta quinta-feira em lojas, que tiveram janelas quebradas e portas arrombadas.
A rede de TV KSTP relatou que alguns incêndios continuaram, sem bombeiros em cena. Um funcionário de uma loja de bebidas mostrou uma arma enquanto estava entre os destroços de garrafas quebradas e latas de cerveja dentro da empresa.
Os manifestantes também entraram em conflito com os policiais, que dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo em uma repetição do confronto de terça-feira à noite.
Na manhã desta quinta-feira, saqueadores levavam mercadorias de uma loja danificada da Target, sem interferência da polícia. O interior da loja ficou com as prateleiras vazias e detritos espalhados pelo chão.
O Ministério Público dos EUA e o FBI em Minneapolis disseram na quinta-feira que estavam conduzindo "uma investigação criminal robusta" sobre a morte de Floyd e estavam fazendo do caso uma prioridade. O FBI já havia anunciado que estava investigando se os direitos civis de Floyd foram violados. O novo anúncio ocorreu um dia depois que o presidente Donald Trump afirmou em uma rede social que pediu uma investigação rápida.
G1
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