Mai 15, 2025
Arimatea

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O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (8), a prorrogação do aumento emergencial do subsídio estadual destinado aos produtores e usinas de beneficiamento de leite, que fornecem ao Governo do Estado, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos – modalidade leite (PAA-Leite), cujo benefício segue até dezembro. O estado já investiu cerca de R$ 5 milhões na contrapartida do Programa, e no aumento emergencial foram aplicados quase 2 milhões. O anúncio foi feito durante o programa Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela rádio Tabajara.

O Programa contempla mais de 1.300 produtores em 73 municípios paraibanos, garantindo alimento para 29 mil famílias que são beneficiadas com leite do PAA-Leite. O PAA-Leite é um programa executado por meio de um convênio com o Governo Federal e hoje conta com recursos que giram em torno dos R$ 24 milhões, dos quais cerca de 5 milhões são próprios do Estado, que os repassa a título de contrapartida financeira. Desde 2020, os Estados produtores aguardam novo convênio, que possibilite uma ampliação do programa, bem como a atualização dos preços pagos pela União.

Durante o Conversa com o Governador, João Azevêdo lembrou que o Programa de Aquisição de Alimentos já existe há um bom tempo, mas por não ser reajustado o valor por parte do Governo Federal, estava se tornando inviável para os produtores de leite da Paraíba. “Então, o Governo autorizou o acréscimo de 40 centavos por cada litro de leite de vaca e 40 centavos a mais no valor do leite de cabra, aos pequenos produtores para que esse valor viabilizasse e desse continuidade ao programa. Fizemos isso até outubro, porque havia a expectativa de que o Governo Federal iria renovar e adequar os novos valores. Isso não aconteceu. O que foi feito, em nível federal, foi a prorrogação até dezembro com o compromisso de que em dezembro será feito o reajuste. Da mesma forma, nós estamos anunciando à população e garantindo aos produtores que também vamos manter a diferença que o Governo paga até dezembro”, explicou.

O governador ainda acrescentou: “Essa é uma forma de garantir a produção do leite e a renda das pessoas que dependem desse segmento, além de levar essa produção as pessoas mais carentes. Com isso, o estado vai bancar cerca de R$ 5 milhões dessa contrapartida. Espero que o Governo Federal honre o compromisso de, em dezembro, garantir um novo preço para que o estado possa investir esse recurso em melhorias para o segmento”, frisou.

GOVERNO DA PARAÍBA
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Após o presidente Jair Bolsonaro decidir ingressar no PL de Valdemar Costa Neto, o Progressistas conta com um vice na chapa do presidente na eleição de 2022.

O plano já havia sido adiantado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao programa “Em Foco”, na Globonews, no fim de outubro.

Na entrevista, Ciro disse que, se Bolsonaro se filiasse ao PL, seria “natural” a vice na chapa do presidente em 2022 ser ocupada pelo PP ou pelo Republicanos.

Como Bolsonaro decidiu se filiar ao PL , ministros do governo afirmaram ao blog nesta segunda-feira (8) que a vice de Bolsonaro -- hoje ocupada por Hamilton Mourão -- pode ser do PP.

E mais: a defesa desse grupo de assessores é de que seja um nome filiado ao Progressistas que seja do Nordeste ou de Minas Gerais, para agregar mais votos ao presidente.

G1
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A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (9) o pedido de parlamentares para suspender a tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

A PEC o texto-base aprovado em votação de primeiro turno na Câmara na última quinta-feira (4). É a principal aposta do governo para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400. A expectativa de aliados do Palácio do Planalto é conseguir fazer a votação em segundo turno nesta terça.

Weber é relatora de três ações que questionam a tramitação da proposta na Câmara:

  • uma apresentada pelo ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia;
  • outra apresentada pelos deputados Alessandro Molon (PSB-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Joice Hasselmann (PSDB-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP), Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Vanderlei Macris (PSDB-SP);
  • uma terceira apresentada pelo presidente do PDT, Carlos Lupi; Ciro Gomes e o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ);

O grupo afirmou ao Supremo que houve irregularidades na tramitação da proposta, o que contrariou a Constituição. Entre elas:

  • na comissão especial, a apresentação de emendas sem o número mínimo necessário de assinaturas;
  • a apresentação de uma a apresentação de uma emenda aglutinativa que, na prática, adicionou novos trechos à PEC durante a análise do texto em plenário, sem que o seu conteúdo tivesse sido analisado na comissão especial antes;
  • a aprovação do texto-base com o voto de deputados que estavam em missão oficial no exterior. A permissão para que estes parlamentares participassem da sessão foi concedida pela Mesa Diretora da Câmara horas antes da votação.

Aval para votação remota
Na tarde da quarta-feira (3), horas antes de a PEC dos Precatórios ser votada em primeiro turno, a Mesa Diretora da Câmara publicou uma autorização para que deputados em "missão autorizada pela Câmara" participassem de votações a distância.

A medida permitiu que deputados da comitiva enviada à COP26 em Glasgow, na Escócia, participassem da votação da PEC dos Precatórios. Até aquele momento, o governo enfrentava dificuldades para garantir os 308 votos necessários à aprovação de uma emenda à Constituição.

Emenda aglutinativa
A emenda aglutinativa substitutiva é o texto final que foi levado à votação. Tem esse nome porque reúne todas as emendas (sugestões de alterações) que foram apresentadas ao longo da tramitação.

O rito de aprovação de uma PEC exige apoio maior que o de um projeto de lei simples. Para validar uma emenda a esse texto na comissão especial, por exemplo, é preciso reunir a assinatura de 171 deputados. Nenhuma das quatro emendas apresentadas na comissão especial da PEC dos Precatórios atingiu esse número.

Após a votação em primeiro turno, deputados apontaram inclusive que a emenda aglutinativa foi apresentada antes das emendas que lhe serviram como base.

OAB diz ver manobra
A Ordem dos Advogados do Brasil divulgou nota na última sexta-feira (4) afirmando que “questiona a legitimidade da votação, em primeiro turno, no plenário da Câmara, da PEC que altera o regime de pagamento dos precatórios, por descumprimentos do regimento interno”. E que estuda possíveis ações legais para suspender o resultado.

G1
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A defesa do ex-juiz Sergio Moro solicitou um posicionamento da Procuradoria-Geral da República sobre o depoimento do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, em petição protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (8). Bolsonaro prestou depoimento na PF na última quarta-feira (3), mas os advogados do ex-ministro da Justiça afirmam que o procedimento não seguiu a isonomia processual.

O pedido faz parte do inquérito que apura a denúncia de Sergio Moro de que Bolsonaro teria tentado interferir politicamente na Polícia Federal, devido a investigações sobre atos dos filhos e de outras pessoas ligadas ao presidente. Tanto o ex-ministro quanto o presidente da República já prestaram depoimento, mas a defesa de Moro alega que foram adotados dois procedimentos distintos, pois não participou do depoimento de Bolsonaro, assim como não houve presença dos representantes da PGR.

“O depoimento do Sr. Presidente da República foi colhido em audiência reservada, presidida pela autoridade policial em período noturno, sem participação desta defesa e da Procuradoria-Geral da República, em forma diversa daquela observada por ocasião das declarações prestadas pelo também investigado Sergio Fernando Moro”, aponta o documento protocolado no STF.

Os advogados do ex-ministro citam ainda “o inconformismo da defesa” com a diferença nos depoimentos e pedem que o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, encaminhe os autos à PGR para que “o órgão se posicione sobre os argumentos expendidos e sobre a regularidade do procedimento adotado pela Polícia Federal”.

Disputa longe do fim
Os envolvidos no inquérito travam uma disputa política visando as eleições de 2022. Moro ainda não fala como pré-candidato ao Palácio do Planalto, mas tem se movimentado em reuniões com partidos políticos e vai celebrar o ato de filiação ao Podemos na quarta-feira (10), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Em depoimento à PF, Bolsonaro afirmou ter recomendado a troca no comando da Polícia Federal por suspeitar de vazamento de informações sigilosas de investigações para veículos de imprensa. O presidente também afirmou que Moro havia aceitado a troca com a condição de que ele fosse indicado para uma vaga no STF.

Em nota divulgada um dia após o depoimento de Bolsonaro, Moro negou a declaração, ressaltando que nunca condicionou eventual troca no comando da PF à indicação ao STF, pois não troca "princípios por cargos".

R7
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Numa conversa telefônica nesta segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro confirmou ao presidente do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, a decisão de se filiar ao partido para disputar a reeleição em 2022.

Antes de decidir pelo PL, Bolsonaro também conversou com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente licenciado do PP.

Para Costa Neto, Bolsonaro disse que Ciro Nogueira entendeu os argumentos para a filiação ao PL. Antes, havia negociação para Bolsonaro se filiar com seu grupo político ao PP.

Pesou favoravelmente ao PL a maior liberdade para escolha de candidatos majoritários nos estados, especialmente para aqueles que devem disputar uma vaga de senador.

No PP, havia resistência à filiação de Bolsonaro em alguns estados do Nordeste, como Bahia, Pernambuco e Paraíba.

Pela negociação em curso, o PP deve escolher o candidato a vice na chapa de Bolsonaro. E o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terá apoio para disputar a reeleição para o comando da Casa.

A expectativa é que cerca de 15 deputados federais bolsonaristas acompanhem o presidente. Atualmente, esses deputados estão filiados ao antigo PSL – que se fundiu com o DEM para criar o União Brasil.

Há dois anos sem partido, Bolsonaro faz um movimento de casamento definitivo com o Centrão.

A intenção é fazer um palanque em 2022 que inclua também o Republicanos.

Em 2018, Bolsonaro fez campanha criticando o que chamava de “velha política” e “toma-lá-dá-cá”.

g1
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogou a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) nesta segunda-feira (8). Silveira, entretanto, ficará proibido de acessar redes sociais e de ter contato com outros investigados, à exceção dos que também sejam parlamentares.

"Considerando a natureza dos crimes analisados e a possibilidade de reiteração das condutas, notadamente no que diz respeito aos ataques ao Estado Democrático de Direito e às instituições democráticas, entendo estarem presentes os requisitos legais necessários para a imposição das medidas cautelares", escreveu Moraes, na decisão.

O ministro ressaltou que Daniel tentou fugir em 24 de junho deste ano, quando sua prisão foi restabelecida. O magistrado se baseia em um relatório enviado pela Polícia Federal.

“Ao chegar no local os membros do Núcleo de Polícia Marítima do Grupo de Pronta Intervenção - NEPOM/GPI/RJ resguardaram o perímetro da residência do parlamentar, ocasião na qual o policial federal PPF Renato, conseguiu observar que este pulou o muro de sua residência e, ao se deparar com o policial, retornou prontamente. Questionado acerca da possível tentativa de evasão do local, o parlamentar indicou que sua intenção era prestar amparo à sua mãe que reside no sítio limítrofe à sua residência, uma vez que esta apresentava sensível quadro de saúde”, diz um trecho da decisão.

A soltura deve ser imediata, pois o próprio despacho tem força de alvará. Caso ele descumpra alguma medida cautelar, poderá ser encarcerado novamente. A decisão determina a "proibição de frequentar toda e qualquer rede social, — instrumento utilizado para a prática reiterada das infrações penais imputadas ao réu pelo Ministério Público — em nome próprio ou ainda por intermédio de sua assessoria de imprensa ou de comunicação e de qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que fale ou se expresse e se comunique (mesmo com ouso de símbolos, sinais e fotografias) em seu nome".

Prisão
Daniel Silveira estava preso desde 16 de feveiro por causa de ataques ao STF e ao Congresso, além de fazer apologia ao AI-5, decisão mais rígida contra as liberdades individuais na ditadura militar.

"Muito mais do que cometer os crimes contra a honra, que por si só é gravissimo, ele ameaça a vida de ministros. Muito mais do que as ofensas pesadas, as manifestações tinham o mesmo intuito daquelas investigadas em outro inquérito, de corroer o sistema democrático de direito e suas instituições, abalando o regime juridico democrático", disse o ministro Alexandre de Moraes, à época da prisão.

Daniel Silveira estava preso desde 16 de feveiro por causa de ataques ao STF e ao Congresso, além de fazer apologia ao AI-5, decisão mais rígida contra as liberdades individuais na ditadura militar.

"Muito mais do que cometer os crimes contra a honra, que por si só é gravissimo, ele ameaça a vida de ministros. Muito mais do que as ofensas pesadas, as manifestações tinham o mesmo intuito daquelas investigadas em outro inquérito, de corroer o sistema democrático de direito e suas instituições, abalando o regime juridico democrático", disse o ministro Alexandre de Moraes, à época da prisão.

R7
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A Inglaterra anunciou nesta segunda-feira (8) que viajantes que receberem as vacinas Sinovac (Coronavac), Sinopharm e Covaxin não precisarão mais cumprir com dez dias de quarentena.

Anteriormente, o país não reconhecia os imunizados com estas vacinas como "completamente protegidos" e por isso tinham que respeitar um isolamento ao desembarcar.

No mês passado, o Brasil saiu da "lista vermelha" para a Covid-19. Com a medida, a quarentena obrigatória em hotéis do governo no território inglês deixou de ser obrigatória.

Viajantes brasileiros apenas apresentar um teste negativo para a doença, além do comprovante de vacinação com pelo menos duas semanas desde a última dose.

Os vacinados no Brasil serão reconhecidos como qualquer indivíduo britânico vacinado dentro do reino, contanto que tenham sido vacinados com os imunizantes abaixo:

  • Oxford/AstraZeneca
  • Pfizer/BioNTech
  • Moderna
  • Janssen
  • Sinovac (conhecida no Brasil como Coronavac)
  • Sinopharm Beijing
  • Coxavin

O que muda?
Com a saída do Brasil da "lista vermelha", a Inglaterra reabre o seu território para viajantes comuns. Antes, apenas cidadãos britânicos, ou estrangeiros residentes, podiam passar – com restrições.

Todo os viajantes maiores de 11 anos ainda são obrigados a fazer um teste de Covid-19 nas 72 horas anteriores ao embarque.

Não é mais obrigatório reservar um dos hotéis autorizados pelo governo britânico para ficar dez dias em quarentena.

No entanto, ainda será necessário preencher o formulário "Passenger Locator", para acompanhamento do viajante em caso de infecção.

A decisão, no entanto, vale apenas para a Inglaterra. Outros países que integram o Reino Unido têm autonomia para decidir sobre seus visitantes. A Escócia, País de Gales e a Irlanda do Norte mantêm o Brasil em sua "lista vermelha".

Como comprovar a vacinação?
Quem se vacinou no Brasil poderá comprovar a vacinação com o certificado nacional emitido pelo Ministério da Saúde em inglês como em espanhol. É preciso que apareçam as seguintes informações de maneira clara:

  • nome e sobrenome do viajante
  • data de nascimento
  • marca e fabricante da vacina
  • data de vacinação de cada uma das doses
  • país ou território em que a vacina foi aplicada
  • Além disso, também é necessário:
  • fazer teste para Covid no 2º dia após a chegada
  • preencher o formulário "Passenger Locator"

E se não estiver 100% vacinado?
Viajantes que receberam apenas uma dose de vacina – ou duas doses de vacinas que não aparecem na lista – não são considerados "totalmente vacinados" pelo governo inglês e devem seguir regras diferentes:

  • apresentar teste de Covid feito 72h antes
  • fazer dois testes (a 2 e 8 dias) após a chegada
  • preencher o formulário "Passenger Locator"
  • autoisolamento em casa ou outro lugar por 10 dias

g1
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Viajantes empolgados com a perspectiva de ver familiares e amigos pela primeira vez desde que a pandemia de Covid-19 começou embarcaram para os Estados Unidos nesta segunda-feira, depois que o país suspendeu as restrições de viagem impostas à maior parte do mundo durante os últimos dois anos.

Adotadas no início de 2020, as restrições de viagem impediam o ingresso de não cidadãos dos EUA vindos de 33 países, incluindo China, Índia, Brasil e a maior parte da Europa, e também limitavam entradas por terra do México e do Canadá.

Os EUA demoraram mais do que muitos outros países para suspenderem as restrições, o que foi possibilitado pela distribuição de vacinas, apesar das infecções em crescimento em muitos países.

Meses de demanda reprimida desencadearam um grande pico de embarques nesta segunda-feira, só se exigindo dos viajantes que mostrem um comprovante oficial de vacinação e um exame negativo recente de Covid-19.

Voos cheios
Rivais de longa data, British Airways e Virgin Atlantic realizaram decolagens simultâneas das pistas paralelas de Heathrow pouco antes das 9h locais, um feito concebido para ressaltar a importância do mercado transatlântico para o setor de aviação dos EUA.

Os voos estavam cheios, disse Shai Weiss, presidente-executivo da Virgin Atlantic, e se acredita que o volume de passageiros continuará alto nas próximas semanas com a aproximação do feriado de Ação de Graças e do Natal.

"É um grande dia de comemoração", disse Weiss, acrescentando que os aviões estão "enchendo bem", o que qualificou como um divisor de águas considerável para um setor seriamente prejudicado pela pandemia.

Os EUA se preparavam para filas longas e atrasos nesta segunda-feira. Só a United Airlines esperava cerca de 50% a mais de passageiros vindos do exterior na comparação com a segunda-feira passada, quando estes foram cerca de 20 mil.

Ed Bastian, executivo-chefe da Delta Air Lines, alertou que os passageiros devem se preparar para esperas longas.

"Será um pouco bagunçado no começo. Posso garantir a vocês, haverá filas, infelizmente".

Mas a possibilidade de filas longas quase não abalou o entusiasmo daqueles que se preparam para reencontrar entes queridos.

"Acho que podemos começar a chorar", disse Bindiya Patel, que ia ver o sobrinho de um ano em Nova York, em Heathrow.

Reuters
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O Vaticano pode perder 100 milhões de libras (cerca de R$ 750 milhões) na venda de um polêmico e luxuoso edifício em Londres, que foi comprado em parte com o Óbolo de São Pedro (dinheiro que fiéis doam para os pobres).

A Santa Sé está prestes a concluir a venda para o Bain Capital, uma gestora de ativos financeiros, por cerca de 200 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão), segundo o jornal Financial Times.

O valor é cerca de 100 milhões de libras a menos do que a Igreja Católica pagou para adquirir o imóvel na 60 Sloane Avenue em 2014.

A compra obscura do luxuoso edifício e a rede de empresas e fundos que deixaram um rombo nas finanças da Santa Sé são alvo de um julgamento no tribunal criminal do Vaticano que está suspenso (veja mais abaixo).

Escândalo no Vaticano
A aquisição do imóvel, feito por um preço superior ao seu valor real, foi feita mediante pacotes financeiros especulativos e por meio de dois empresários italianos que moram em Londres.

O uso de parte do dinheiro que as igrejas de todo mundo doam todos os anos para as instituições de caridade do papa ampliou o tamanho o escândalo.

O caso revela a falta de controle nas finanças da Santa Sé, setor que passou por uma reforma interna que trouxe à tona privilégios de várias entidades do Vaticano.

Julgamento suspenso
O cardeal italiano Dom Angelo Becciu e mais oito pessoas, entre empresários e funcionários da Cúria Romana, foram indiciadas e são rés no processo, que é o considerado o maior julgamento por corrupção e estelionato da história do Vaticano.

Eles podem ser condenados por fraude, peculato, extorsão, lavagem de dinheiro e abuso de poder em um escândalo que também inclui cumplicidade, espionagem e paraísos fiscais.

O julgamento está bloqueado desde o início de outubro, devido a um pedido de anulação do processo juidicial. Advogados alegam erros durante o processo de investigação.

France Presse
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursou na manhã desta segunda-feira (8) em Glasgow, na Escócia, durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), e criticou a ausência de líderes de estado dos países mais poluidores do mundo, como a China, a Rússia e o Brasil.

“Foi particularmente desanimador ver os líderes de dois dos maiores emissores do mundo, China e Rússia, se recusarem a comparecer ao evento, e seus planos nacionais refletem o que parece ser uma perigosa falta de urgência - uma vontade de manter o status quo - da parte de ambos os países", disse Obama.

"Isso é uma vergonha. Precisamos de economias avançadas como os EUA e a Europa liderando essa questão. Mas também precisamos da China e Índia, Rússia e Indonésia, África do Sul e Brasil. Não podemos permitir ninguém à margem”, disse Obama.

O Brasil é o quinto país que mais emite gases poluentes. Na ordem de emissões, está atrás de: EUA, China, Rússia e Índia. Por outro lado, temos a maior floresta tropical do planeta, a Amazônia, um potente sumidouro de carbono, mas que devido ao desmatamento acelerado na última década, já emite mais CO2 do que consegue absorver.

Apesar do protagonismo brasileiro nos discursos globais sobre o clima, o presidente Jair Bolsonaro não compareceu à COP 26, assim como os líderes Xi Jinping e Vladimir Putin.

Às vésperas da COP 26, o vice-presidente Hamilton Mourão justificou em uma conversa com os jornalistas a ausência do presidente Bolsonaro na Conferência da ONU afirmando que "todo mundo vai jogar pedra nele".

Mourão, que é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal e também não compareceu à COP 26. Para o vice-presidente, o governo brasileiro sofre críticas por razões políticas, econômicas e ambientais.

Obama critica o governo Trump
Durante o discurso, Obama criticou a saída do EUA do Acordo de Paris durante o governo de Donald Trump, mas lembrou que foi o ex-presidente republicano George W. Bush um dos primeiros a iniciar conversas internas sobre emissões de gases do efeito estufa.

"Não importa se vc é republicano ou democrata (...) Natureza, física, ciência não se importam com sua filiação política", disse Obama.

"Isso não é apenas sobre números, sobre ciência (...) é sobre moral, sobre a dinâmica humana", afirmou.

Ainda durante seu discurso, Obama também se dirigiu aos jovens e ao que chamou de "pessoas comuns" e destacou a importância da sociedade em pressionar governos, empresas e companhias sobre a urgência da questão climática. "Vocês [jovens] estão certos de se sentirem frustrados. Minha geração não fez o bastante", concluiu.

Provérbio havaiano
Natural do Havaí - Obama passou boa parte da sua infância na ilha de Honolulu - ele ressaltou a situação crítica dos territórios insulares diante do aquecimento global e invocou um provérbio havaiano que, segundo ele, se traduz como "união para seguir em frente".

O provérbio, segundo o ex-presidente americano, é “um lembrete de que, se você quiser remar em uma canoa, é melhor que todos estejam remando na mesma direção ao mesmo tempo. Cada remo deve mover-se em uníssono; essa é a única maneira de seguir em frente”, disse.

Em setembro, o Banco Mundial alertou que 216 milhões de pessoas em seis regiões do mundo - incluindo cerca de 50 milhões de pessoas das ilhas e costa do Leste Asiático e do Pacífico - poderão ser forçadas a se mudarem de seus países até 2050 para fugirem de eventos climáticos adversos. Algumas ilhas do Pacífico poderão ser engolidas pela água já na próxima década.

As agências de notícias destacaram que Obama começou suas atividades nesta segunda-feira em Glasgow ao lado de representantes de Fiji, Grenada e das Ilhas Marshall - nações particularmente vulneráveis ​​à elevação do nível dos mares.

Além de Obama, outro político que chamou atenção para o problema urgente dos territórios insulares foi um ministro de Tuvalu, que gravou discurso para COP 26 de dentro do mar em protesto contra risco de ilha desaparecer em 10 anos.

O Brasil na COP26
Representando o Brasil em Glasgow, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, apresentou uma nova meta de redução das emissões de gases do efeito estufa até 2030. Porém, Leite falou apenas em porcentagens e não apresentou de quanto deverá ser a redução real nas emissões dos gases de efeito estufa já para essa década.

"Apresentamos hoje uma nova meta climática, mais ambiciosa, passando de 43% para 50% até 2030; e de neutralidade de carbono até 2050, que será formalizada durante a COP26", afirmou Leite.

Apesar de ser apresentada como "mais ambiciosa", a meta foi criticada por entidades ambientais. Rede de 70 organizações da sociedade civil, o Observatório do Clima diz que, sem que seja informado em valores absolutos qual deverá ser a redução, o resultado anunciado na COP26 poderá ser o mesmo que o Brasil já propôs em 2015, no governo de Dilma Rousseff – e não maior, como afirma o governo Bolsonaro.

Leite também anunciou na COP que o Brasil deverá zerar o desmatamento ilegal em 2028.

Além disso, o Brasil e mais de cem países também aderiram ao Compromisso Global do Metano, em que se comprometem a reduzir emissões de metano em 30% até 2030. O compromisso foi definido como "boa notícia" pelo discurso de Obama.

g1
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