A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano e elevou a estimativa para a inflação, de 7,9% para 9,7%, por influência da alta nos preços dos combustíveis e energia elétrica. Os dados estão no Boletim MacroFiscal divulgado hoje (17).
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) caiu de 5,3% para 5,1% em 2021, em relação ao último boletim, divulgado em setembro. Entre os fatores que motivaram a revisão para baixo está a piora nas condições financeiras do país, com alta da inflação, elevação mais intensa dos juros e depreciação do câmbio.
Nos últimos meses, o Banco Central vem promovendo a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para conter o avanço da inflação. Hoje, a Selic está fixada em 7,75% ao ano e deve subir novamente na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em dezembro.
Além disso, há piora no cenário internacional. De acordo com a SPE, assim como no Brasil, na China e em alguns países europeus há problemas na oferta de energia, com forte elevação dos preços na Europa e racionamento na China. A quebra de cadeias produtivas também está prejudicando a indústria e reduzindo sua produção devido à falta de insumos.
“Os efeitos negativos na oferta e a maior demanda global são notórios e podem ser vistos na pressão no nível de preços. Cita-se o elevado nível do preço das commoditites, com destaque para os valores da energia, alimentos e metais industriais. A inflação de itens que não são apenas de alimento e energia tem assolado diversos países”, diz o boletim.
No Brasil, a atividade econômica desacelerou ao longo do terceiro trimestre de 2021, decorrente do desempenho da indústria e do comércio, e houve estabilização dos indicadores de produção agropecuária. “Por outro lado, notou-se continuidade da expansão dos serviços. Nesse mesmo sentido, indicadores antecedentes e coincidentes mensais mostram que se mantêm a trajetória de recuperação da economia no quarto trimestre de 2021”, diz a SPE.
Durante coletiva virtual para apresentação do boletim (assista à íntegra aqui), o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, destacou alguns fatores positivos que impulsionam o crescimento em 2021, como a forte retomada no mercado de trabalho, diante da vacinação em massa e retomada da mobilidade, e o aumento dos investimentos privados. Segundo ele, o governo também segue com a agenda de consolidação fiscal e de reformas pró-mercado para o aumento da produtividade.
“A consolidação fiscal é expressa na redução consistente do valor da dívida pública em relação ao PIB, seja pela manutenção do teto de gastos, pilar central na nossa política macroeconômica, seja na redução dos três grandes pilares de gastos que este governo promoveu, a redução de gastos com previdência, funcionalismo e com juros”, disse.
“Temos forte agenda de aumento da produtividade, seja pela redução da má alocação de recursos, melhoria dos marcos legais para segurança jurídica, agenda de privatização e concessões, abertura comercial, desburocratização e melhor ambiente de negócios”, completou.
Retomada do emprego
As projeções da SPE para o crescimento da economia em 2021 e da inflação em 2021 e 2022 estão muito próximas das projeções de analistas financeiros. A diferença está na projeção do PIB para 2022, que o governo prevê acima da previsão do mercado.
Assim como para este ano, a SPE diminuiu a projeção para a expansão do PIB em 2022, de 2,5% para 2,1%. De 2023 em diante, a projeção de crescimento do PIB é de 2,5%. Já a expectativa do mercado para o PIB do ano que vem é de crescimento de 0,93%, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central.
Segundo o boletim, o valor superior projetado pela secretaria se deve ao alto volume de investimento privado para o ano que vem, principalmente em infraestrutura, e aos dados positivos do mercado de trabalho, que vem se recuperando da queda na pandemia. Apesar da taxa de desemprego ainda estar em patamar elevado, 13,2% da população economicamente ativa, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “nota-se continuidade da recuperação do emprego, com alta da população ocupada, tanto informal quanto formal”.
“Nessa crise, o grosso do desemprego aconteceu no setor informal. Com a vacinação em massa e a volta ao trabalho seguro, nós temos um grande crescimento do emprego informal [voltando aos níveis pré-pandemia], e ele está sendo responsável por uma queda rápida da taxa de desemprego [desocupação]”, explicou o secretário Sachsida. “A força da retomada no mercado de trabalho nos parece suficiente para garantir um crescimento [do PIB] superior a 2% no ano que vem”, disse.
A estimativa, segundo ele, é de 5 milhões a mais de trabalhadores no mercado nos próximos 12 meses.
Inflação
A projeção de inflação da SPE para 2021, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 7,9% para 9,7%. O valor encontra-se acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,75% para o ano, bem como acima do limite superior do intervalo de tolerância, de 1,5 ponto percentual, ou seja, 5,25%.
Em outubro, puxada pelo aumento de preços de combustíveis e alimentos, a inflação acelerou 1,25%, a maior para o mês desde 2002, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses.
Para 2022, a projeção da SPE para o IPCA passou de 3,75% para 4,7%. A partir de 2023, a estimativa converge para a meta: 3,25% em 2023 e 3% de 2024 em diante. Para 2022 e 2023, as metas do CMN são 3,5% e 3,25%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
De acordo com o boletim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deverá encerrar este ano com variação de 10%. Já a inflação projetada para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui também o setor atacadista e o custo da construção civil, além do consumidor final, é de 18,7%.
Agência Brasil
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As vendas da promoção Black Friday devem apresentar neste ano a primeira queda, desde 2016, se for descontada a inflação acumulada em 12 meses. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o dia de promoções, marcado para 26 de novembro, deve ter um recuo de 6,5% em relação ao ano passado.
A CNC espera que as vendas cheguem a R$ 3,93 bilhões no país. É o maior valor nominal desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional. Mas como a inflação em 12 meses acumula variação de 10,67%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação ao ano anterior.
Na edição de 2020, foi registrado um valor nominal de vendas de R$ 3,78 bilhões, que superaria os R$ 4 bilhões se o montante fosse corrigido pela inflação.
A expectativa é que mais da metade das receitas venha dos setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões).
Outros segmentos com expectativa de receita relevante são hiper e supermercados (R$ 779,09 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões).
A CNC coletou diariamente mais de 2 mil preços de itens agrupados em 34 linhas de produtos ao longo dos últimos 40 dias, encerrados em 16 de novembro. Desses, 26% revelaram tendências de redução de preços no período – percentual abaixo dos 46% observados às vésperas da Black Friday de 2020, quando a taxa de inflação era de 3,9%.
Agência Brasil
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A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (17) que a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano subiu de 8,4% para 10,04%.
O INPC é a base da correção anual do salário mínimo pelo governo. Se esse aumento previsto se confirmar e não houver mudança no cálculo, o reajuste do salário mínimo em 2022 também será maior que o estimado anteriormente.
Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100. Com a nova previsão para o INPC no acumulado de 2021, o valor subiria para R$ 1.210,44 no ano que vem. Esse valor está R$ 41,44 acima da última proposta oficial do governo para o salário mínimo em 2022, divulgada em agosto, de R$ 1.169.
De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Correção
A Constituição determina que o salário mínimo tem de ser corrigido, ao menos, pela variação do INPC do ano anterior.
Em 2021, porém, o salário mínimo de R$ 1.100 não repôs a inflação do ano passado. A correção aplicada pelo governo foi de 5,26%, mas a inflação medida pelo INPC somou 5,45% no ano passado.
Para que não houvesse perda de poder de compra, o valor do salário mínimo deveria ter sido reajustado para R$ 1.101,95 neste ano.
Em agosto, o então secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, que deixou o cargo recentemente, informou que a compensação dos R$ 2 devidos pelo governo será feita no fim deste ano – quando for enviada a medida provisória que corrigirá o salário mínimo em 2022.
Sem aumento real
Na proposta de orçamento de 2022 enviada pelo governo ao Congresso, está prevista a correção do salário mínimo apenas pela inflação, com base na estimativa do INPC.
Se isso for cumprido, não haverá "ganho real", ou seja, o poder de compra de quem recebe salário mínimo permanecerá inalterado.
A política de reajustes pela inflação e variação do Produto Interno Bruto (PIB) vigorou de 2011 a 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.
Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.
Impacto nas contas públicas
Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo.
De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2021 de aproximadamente R$ 355 milhões.
Deste modo, o reajuste de R$ 41,44 a mais, em relação ao que consta na proposta de orçamento de 2022, custaria cerca de R$ 14,71 bilhões adicionais.
g1
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (17), durante viagem ao Catar, que não viu as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Na segunda (15), ele disse que as questões do Enem começavam a ter a "cara do governo".
Jornalistas voltaram ao tema nesta quarta e perguntaram ao presidente se ele tinha visto as questões.
"Não, não vi. Eu não vejo, não tenho conhecimento", respondeu Bolsonaro.
O Enem vive uma crise nos últimos dias.
Na semana passada, servidores do Inep, órgão responsável pelo exame, afirmaram que sofreram pressão psicológica e vigilância velada na formulação do Enem 2021 para que evitassem escolher questões polêmicas que eventualmente incomodariam o governo Bolsonaro. 37 deles entregaram seus cargos no Inep. O exame vai ser realizado neste fim de semana.
Chamado para dar esclarecimentos na Comissão de Educação da Câmara, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta quarta-feira que o Enem tem a cara do governo "no sentido de competência, honestidade e seriedade".
Ataques ao Enem
Em Doha, capital do Catar, Bolsonaro falou com jornalistas após um passeio de moto. Ele visitou o estádio de futebol Lusail. O Catar vai sediar a Copa do Mundo de 2022.
Ainda falando sobre o Enem, o presidente repetiu ataques que faz à prova desde o período da campanha eleitoral. Para Bolsonaro, o Enem tinha "questões esquisitas" e de "ativismo comportamental".
"Olha o padrão do Enem do Brasil. Pelo amor de Deus! Aquilo mede algum conhecimento, ou é ativismo político? Ou é ativismo também na questão comportamental. Não precisa disso", disse Bolsonaro.
'Rei de Roraima'
Bolsonaro faz uma viagem de uma semana pelo Oriente Médio. O Catar é a última parada. Antes, ele esteve nos Emirados Árabes e no Bahrein. Os Emirados são um conjunto de monarquia. Bahrein e Catar também são regimes absolutistas.
Ao falar com os jornalistas, Bolsonaro disse que, para se desenvolver, o Brasil deveria se mirar no exemplo de países como os do Golfo Pérsico. Segundo eles, são países que, sem matérias-primas naturais, investiram em tecnologia e se desenvolveram.
"Aqui, país que não tem quase matéria-prima, não tem quase nada aqui, tem tecnologia, tem investimento pesado em educação séria. Não essas besteiras que nós vemos em especial no Brasil", disse.
Ao exemplificar como é possível levar desenvolvimento a uma região, Bolsonaro citou uma situação hipotética em que ele fosse "rei de Roraima".
"Você pode ver. No Brasil, nós temos uma tabela periódica [muitos elementos naturais] só no estado de Roraima. Em campanha eu falei: 'Se eu fosse o rei de Roraima - olha só que coisa linda, hein? Temos rei aqui nesta região. Se eu fosse rei de Roraima, em dez anos teria um PIB igual ao de São Paulo. Ouso dizer, se eu fosse o rei de Roraima, em dez anos teria o maior PIB do mundo", imaginou o presidente.
Reportagem do g1 e do Fantástico mostrou a precariedade na assistência de saúde nas comunidades na Terra Yanomami, em Roraima, atingida pela desnutrição e malária - situação em grande parte agravada pelo garimpo ilegal.
O Ministério da Saúde, responsável por cuidar da saúde indígena, afirma ter destinado R$ 216 milhões à saúde Yanomami desde 2019. O montante foi para aquisição de insumos, bens, medicamentos, contratação de pessoas, entre outros.
g1
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As inscrições para o concurso público da prefeitura de Campina Grande forram prorrogadas até o dia dia 21 de novembro. O concurso tem oportunidades exclusivas para a Guarda Municipal, com 50 vagas. As inscrições estão disponíveis através do site da organizadora.
O certame está sendo organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan). As provas estão previstas para 19 de dezembro, a partir das 15h.
Conforme o edital, o concurso será realizado em duas etapas. A primeira delas envolve a realização de provas objetivas, teste de aptidão física e avaliação psicológica. Já a segunda etapa será composta por avaliação médica e pelo curso de formação.
O salário base é de R$ 1.100, além de uma gratificação de até 100% do salário base, de acordo com o edital. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais e todas as vagas são para nível médio.
Concurso para a Guarda Municipal em Campina Grande
g1 PB
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O Sistema Nacional de Emprego (Sine-PB) oferece 578 vagas de emprego em seis municípios paraibanos. Os interessados podem se candidatar a variadas funções. Em João Pessoa há 152 vagas; Campina Grande e Guarabira são as cidades com o maior número de vagas, com 189 e 174 cada, respectivamente.
Estão sendo disponibilizadas oportunidades de trabalho também nas cidades de Santa Rita (42), Bayeux (14) e São Bento (7).
Atualmente, o Sine-PB possui 12 postos de atendimento em funcionamento, dos 15 existentes. Estão em funcionamento as unidades dos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga e São Bento.
Veja as vagas de emprego disponíveis na Paraíba
João Pessoa – 152 vagas:
1 - Acabador de mármore e granito
20 - Açougueiro
20 - Ajudante de carga e descarga
1 - Armador de ferragens na construção civil
4 - Atendente de lanchonete
2 - Auxiliar de almoxarifado
1 - Auxiliar de cozinha
2 - Auxiliar de expedição
1 - Auxiliar de manutenção predial
3 - Auxiliar de serigrafia
1 - Bobinador eletricista
1 - Carpinteiro auxiliar
1 - Consultor de vendas
5 - Controlador de pragas
10 - Costureira de máquinas industriais
2 - Cozinheiro de restaurante
1 - Encarregado de carga e descarga no transporte rodoviário
1 - Garçom
3 - Impressor serigráfico
3 - Inspetor de qualidade
1 - Inspetor de película solar
2 - Jardineiro
1 - Montador de automóveis
1 - Montador instalador de acessórios
5 - Motorista carreteiro
1 - Operador de escavadeira
3 - Operador de guilhotina
1 - Operador de máquina de roupas
1 - Padeiro
1 - Pizzaiolo
1 - Propagandista de produtos farmacêuticos
2 - Serigrafista
1 - Serralheiro
1 - Supervisor de construções e manutenção
1- Supervisor de operações logísticas
5 - Técnico de enfermagem
1 - Técnico em manutenção mecatrônica
1 - Técnico de segurança no trabalho
2 - Trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas
10 - Vendedor de plano de saúde
10 - Vendedor interno
12 - Vendedor pracista
1 - Vidraceiro
Campina Grande – 189 vagas:
13 - Açougueiro
6 - Assistente de vendas
11 - Auxiliar administrativo
5 - Auxiliar de linha de produção
4 - Auxiliar de serigrafia
1 - Auxiliar mecânico de ar-condicionado
1 - Balconista
1 - Churrasqueiro
3 - Cozinheiro de restaurante
1 - Empregado doméstico nos serviços gerais
1 - Empregado doméstico diarista
1 - Encarregado de seção de con. de produção
4 - Impressor serigráfico
1 - Gerente de lojas e supermercado
3 - Instalador de som e acessórios de veículos
1 - Jardineiro
1 - Mecânico de refrigeração
1 - Modelista
1 - Operador de empilhadeira
1 – Operador de extrusora de borracha e plástico
75 - Operador de telemarketing
4 - Padeiro
10 - Pedreiro
30 - Servente de obras
1 - Supervisor de caixa e bilheteiros
1 - Supervisor de manutenção industrial
2 - Vendedor porta a porta
5 - Vendedor pracista
Guarabira – 174 vagas:
13 - Açougueiro
1 - Analista administrativo
1 - Analista de controle técnico de manutenção
1 - Analista de estoque
4 - Assistente administrativo
1 - Atendente de telemarketing
1 - Auxiliar administrativo
1 - Auxiliar de almoxarifado
17 - Auxiliar de limpeza
1 - Auxiliar de limpeza
2 - Auxiliar de padeiro
1 - Cartazeiro
2 - Chefe de depósito
1 - Confeiteiro
2 - Con. mercadoria
35 - Embalador
1 - Encarregado de frios
7 - Encarregado de padaria
11 - Fiscal de loja
1 - Gerente de loja e supermercado
1 - Locutor comercial
42 - Operador de caixa
4 - Operador de empilhadeira
17 - Repositor de mercadorias
1 - Supervisor de seção de serviços gerais
2 - Tecnólogo em gestão da t. da informação
1 - Vendedor interno
2 - Vendedor pracista
Santa Rita – 42 vagas:
1 - Auxiliar de crédito
1 - Contador
2 - Eletricista de ins. de veículos automotores
1 - Eletrotécnico
1 - Forneiro de padaria
1 - Mecânico de manut. de máquinas agrícolas
30 - Motorista carreteiro
1 - Padeiro
1 - Serralheiro
1 - Torneiro mecânico
2 - Vendedor de serviços
Bayeux – 14 vagas:
1 - Copeiro de Hospital
1 - Costureira em geral
8 - Motorista de caminhão
1 - Operador eletromecânico
1 - Soldador
2 - Vendedor de serviços
São Bento – 7 vagas:
3 - Instrutor de cursos livres
4 - Promotor de vendas
g1 PB
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Selena Samara Gomes da Silva e Abraão Avelino da Fonseca, acusados de matar o estudante da UFPB Clayton Tomaz Souza, o Alph, participaram de audiência de instrução, que aconteceu virtualmente nesta terça-feira (16). Os dois estão foragidos da Justiça por medo de ameaças, de acordo com os advogados.
Além dos acusados e das defesas, testemunhas e os pais de Alph participaram da audiência, promovida pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa. A sessão foi encerrada sem uma nova decisão e deve ser retomada em abril de 2022.
Nesta quarta-feira (17), g1 entrou em contato com o gabinete da 1ª Vara do Tribunal de Júri da Capital para mais informações sobre a próxima audiência mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.
Ainda na terça-feira (16), enquanto a audiência acontecia, o 1º Tribunal do Júri informou ao g1, que se a audiência tivesse sido presencial, Selena e Abraão, que estão com mandado de prisão preventiva em aberto, seriam presos. Como foi virtual, o local de onde eles participaram não foi conhecido pela Justiça.
Segundo a defesa de Samara, a acusada tem interesse em colaborar com a Justiça. Em nota, a advogada Sarah Maciel também informou que Selena saiu de João Pessoa com “objetivo de se resguardar, assim como, de resguardar a integridade física dos seus familiares”.
A defesa de Abraão reforçou que “contra o acusado, pelas testemunhas, não fora levantada nenhuma acusação que o ligasse a morte de Alph”. O advogado Roberto Paiva de Mesquita Neto também declarou que Abraão está foragido “por medo que as ameaças que sofre sejam concretizadas”.
Caso Alph
O estudante Clayton Tomaz Souza, conhecido com Alph, foi encontrado com marcas de tiros, em uma mata às margens de uma estrada em Gramame, em João Pessoa, no dia 8 de fevereiro.
Natural de Arcoverde, interior de Pernambuco, Clayton morava em João Pessoa desde 2014, quando foi aprovado no curso de filosofia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Estudante ativo, integrou o Centro Acadêmico do curso por três anos, assim como o Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Conselho Superior Universitário (Consuni) e a comissão da revisão estatutária da UFPB (Estatuinte) pelo CCHLA (Centro de Ciências Humanas Letras e Artes).
Alph falava sobre perseguições constantes dentro da universidade e chegou a publicar nas redes sociais denúncias sobre a equipe de segurança da UFPB. Em uma das publicações, citou que estava sendo ameaçado por um dos seguranças terceirizados da universidade.
A investigação da polícia acerca da morte do estudante colheu depoimentos e fez a quebra do sigilo telefônico de um dos servidores da guarda da universidade que Alph alegava ter atritos.
A partir de um estudo com relação aos eventos de conexão gerados pelo aparelho celular do vigilante foi visto que, justamente no último dia que a vítima foi vista com vida pelas testemunhas, saindo de sua casa, na companhia de Selena e Abraão, entre 18h e 19h, o segurança se encontrava no Bairro das Indústrias, onde reside. Assim, se concluiu que ele não esteve na região onde a vítima foi vista pela última vez.
Dessa forma, a polícia concluiu que não foi encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.
A Justiça da Paraíba determinou a prisão preventiva de Selena Samara Gomes da Silva e Abraão Avelino da Fonseca. Segundo os autos, Abraão Avelino da Fonseca seria amigo da vítima. De acordo com a decisão, que saiu em junho, o pedido de prisão veio após a análise das provas periciais e dos depoimentos coletados.
Conforme o processo, Selena e Abraão mataram Alph e em seguida descartaram o corpo na estrada que dá acesso à praia de Gramame.
g1 PB
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A Justiça Federal publicou a condenação de 17 pessoas investigadas na Operação Famintos, que apurou casos de fraudes nas verbas da merenda em Campina Grande, nesta terça-feira (16). De acordo com a Justiça, todos os sentenciados poderão recorrer da decisão. Entre os condenados estão quatro ex-secretários da prefeitura de Campina Grande.
Todas as 16 pessoas foram condenadas pelos crimes de organização criminosa, dispensa indevida de licitação, fraude ao caráter competitivo de licitação, peculato, corrupção ativa e passiva. A Operação Famintos foi deflagrada em 2019 pela Polícia Federal na Paraíba.
O g1 não conseguiu localizar as defesas dos acusados.
Foram condenados:
Operação Famintos
A Operação Famintos foi desencadeada no dia 24 de julho em Campina Grande e outras cidades da Paraíba. A Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União investigaram um suposto esquema de desvios de recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), geridos pela Prefeitura de Campina Grande. O prejuízo ultrapassou R$ 2,3 milhões.
A organização criminosa investigada por desviar o dinheiro, funcionava, de acordo com a Justiça, formalizando empresas de fachada através da utilização de documentos falsos ou de pessoas interpostas para ocultar a identidade dos reais administradores do conglomerado e das verdadeiras operações comerciais realizadas, resultando em violação ao caráter competitivo das licitações realizadas pelo município, contratos superfaturados e cobrança por bens e serviços não fornecidos de fato ao município.
Núcleos
Os investigadores dividiram a operação em três núcleos:
Núcleo político: As autoridades afirmam que a secretária de Educação, Iolanda Barbosa, e o secretário de Administração, Paulo Roberto Diniz, comandavam todo o esquema. Na época, ambos foram afastados do cargo pela Justiça por 180 dias, mas Iolanda teve mandado de prisão temporária expedido e foi levada para a Penitenciária Feminina de Campina Grande.
Núcleo empresarial: Era formado por 12 pessoas jurídicas, a maioria de fachada, conforme a investigação. Essas empresas atuavam no esquema de revezamento de vencedores dos processos licitatórios. Quando uma empresa ficava inabilitada, outra do grupo vencia a licitação, ocasionando que sempre as mesmas levassem vantagem.
Núcleo administrativo: Composto supostamente por cinco servidores municipais, como membros da Comissão Permanente de Licitação e servidores da Secretaria de Administração. A investigação aponta que estas pessoas recebiam ordens do núcleo político e tratavam com os empresários sobre os certames fraudulentos.
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Foi deflagrada nesta quarta-feira (17) a operação Pague Rápido, realizada pela Polícia Civil, para investigar um golpe supostamente aplicado por uma rede de pagamentos de boletos. Pelo menos 18 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de João Pessoa e Santa Rita.
De acordo com a polícia, um sócio-administrador da rede usava uma plataforma digital de São Paulo para realizar as transações e chegou a alcançar 19 empresas. Durante o empreendimento, ele teria resolvido aplicar o golpe que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões.
A ação do sócio-administrador teria sido identificada pela empresa de São Paulo, que prestava os serviços da plataforma, durante um processo de auditoria.
Conforme o delegado Allan Murilo Terruel, o suspeito de cometer o crime recebia créditos para facilitar as transações e falsificava comprovantes de depósito. Com os recursos reunidos, comprou imóveis registrados nos nomes de outras pessoas.
Nesta primeira fase, a polícia visitou imóveis e apreendeu um carro e documentos. Segundo o delegado, o objetivo é promover o sequestro de bens, assim como dos valores das locações dos imóveis que foram adquiridos com os recursos do golpe.
Até a publicação desta matéria, nenhuma pessoa havia sido presa.
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Um marceneiro de 30 anos foi preso na terça-feira (16), por meio de um mandado de prisão preventiva, suspeito de matar um policial militar dentro de um bar em João Pessoa. O crime aconteceu no dia 29 de agosto deste ano.
Segundo a polícia, a vítima estava de folga. Dois homens encapuzados e armados chegaram ao local e pediram os documentos e arma do PM.
Após a entrega do que foi pedido, a dupla atirou contra a vítima, que morreu no local. Depois, os suspeitos fugiram. Com eles, levaram a arma e a mochila do policial.
As motivações do crime ainda são investigadas.
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