Mai 10, 2025
Arimatea

Arimatea

ÁRIES (21 mar - 19 abr)
A tensão com Netuno pode lhe predispor a fugir dos contratempos. Atenção para não negligenciar o que pede enfrentamento! O encontro entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio no setor espiritual tende a lhe motivar a expandir seus horizontes, ampliando conhecimento e diversificando o dia a dia.

TOURO (20 abr - 20 mai)
Cuidado ao expor sua intimidade, já que Netuno tensionado pode afetar sua percepção dos fatos. A tendência é que você busque novos significados e estímulos para a vida privada e eliminar o que não agrega valor, pois o encontro entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio no setor íntimo.

GÊMEOS (21 mai - 21 jun)
Tente não depositar muitas expectativas sobre as pessoas, evitando se iludir, como alerta Netuno tensionado. A busca por estímulos nas parcerias tende a lhe fazer valorizar o intercâmbio de ideias e experiências, dada a conjunção entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio na casa dos relacionamentos.

CÂNCER (22 jun - 22 jul)
Busque adequar as expectativas com a realidade, devido a Netuno tensionado. Seu olhar sobre o cotidiano pode se renovar, fazendo-lhe diversificar processos e investir em hábitos que tragam disposição, considerando o encontro entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio na casa das rotinas.

LEÃO (23 jul - 22 ago)
Procure não deixar a cautela de lado, especialmente diante da pandemia ainda em curso, como alerta a tensão netuniana. Tente buscar estímulos em experiências fora do dia a dia, intensificando a interação social e o usufruto de lazeres culturais, dada a união entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio.

VIRGEM (23 ago - 22 set)
Netuno tensionado pode alerta para a necessidade de respeitar os interesses das pessoas do entorno para evitar atritos. O encontro entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio no setor familiar tende a lhe motivar a dar toques inovadores no ambiente doméstico e a alterar a programação.

LIBRA (23 set - 22 out)
Tente não se frustrar se faltar entusiasmo no entorno quanto as suas iniciativas, considerando a tensão netuniana. A mente pode pedir estímulos com a Lua Nova, Sol e Mercúrio conjuntos no setor da comunicação, o que lhe deixa mais aberta à interação humana e à fruição do que agreguem conhecimento.

ESCORPIÃO (23 out - 21 nov)
Netuno tensionado tende a alertar para não se deixar levar pelas oportunidades sem checar os possíveis problemas. Ambições podem ganhar contornos inovadores durante este momento astrológico, motivando-lhe a fazer investimentos, a aperfeiçoar sua capacidade de gestão e a exercitar economia criativa.

SAGITÁRIO (22 nov - 21 dez)
Netuno tensionado alerta para que você não se deixe abater pelos problemas familiares, que podem pesar seu estado de espírito. O encontro entre Sol, Mercúrio e a Lua Nova em seu signo podem elevar sua desenvoltura frente às oportunidades, enquanto que há desabrochar de ideias e emoções.

CAPRICÓRNIO (22 dez - 19 jan)
Busque agir com discrição e não depender de suporte dos outros, especialmente do ponto de vista emotivo, já que Netuno tensionado aponta frustrações. Os desafios tendem a ser encarados com originalidade e pensamento positivo, pois há o encontro entre a Lua Nova, Sol e Mercúrio na área de crise.

AQUÁRIO (20 jan - 18 fev)
Mais atenção para não misturar finanças e amizades, devido a Netuno tensionado. Aflora o companheirismo nos grupos que fazem parte do dia a dia, o que lhe dá suporte emotivo e do ponto de vista das ideias para situações diversas, como sugere a conjunção entre Sol, Mercúrio e a Lua Nova.

PEIXES (19 fev - 20 mar)
Como alerta Netuno tensionado, tente não se deixar enganar por ilusões. Você tende a se lançar confiante no usufruto de oportunidades em sua vida profissional, por conta da conjunção da Lua Nova com Sol e Mercúrio, que sugere mente criativa na gestão do trabalho.

F5
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Amanhã pode ser tarde

Ontem?... Isso faz tanto tempo!... Amanhã?... Não nos cabe saber...

E amanhã pode ser muito tarde... amanhã pode ser muito tarde para você dizer que ama, para você dizer que perdoa, para você dizer que desculpa, para você dizer que quer tentar de novo... Amanhã pode ser muito tarde para você pedir perdão, para você dizer: "Desculpe-me, o erro foi meu!"

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil; o seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso; a sua volta, amanhã, pode já não ser esperada; a sua carta, amanhã, pode já não ser lida; o seu carinho, amanhã, pode já não ser necessário; o seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços... porque amanhã pode ser muito... muito tarde!

Não espere o amanhã para dizer: "Eu amo você!", "Estou com saudades de você!", "Perdoe-me!", "Desculpe-me!", "Esta flor é para você!", "Você está tão bem!"... Não deixe para amanhã o seu sorriso, o seu abraço, o seu carinho, o seu trabalho, o seu sonho, a sua ajuda...

Não espere o amanhã para perguntar: "Por que você está triste?", "O que há com você?", "Ei! Venha cá, vamos conversar", "Cadê o seu sorriso?", "Ainda tenho chance?", "Já percebeu que eu existo?", "Por que não começamos de novo?", "Estou com você. Sabe que pode contar comigo?", "Cadê os seus sonhos?", "Onde está sua garra?"

Lembre-se: amanhã pode ser tarde... muito tarde! Amanhã, o seu amor pode não ser preciso; o seu carinho pode não ser mais preciso; o seu amor pode ter encontrado outro amor; o seu presente pode chegar muito tarde; o seu reconhecimento pode não ser recebido com o mesmo entusiasmo!

Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez! Só o hoje é definitivo! Amanhã pode ser tarde... muito tarde!

Silvana Mendes

COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos de 4 de dezembro

771 — Carlos Magno se torna o rei de todo o Império Franco.
1110 — O reino de Jerusalém captura Sídon.
1259 — Os reis Luís IX da França e Henrique III da Inglaterra concordam com o Tratado de Paris, no qual Henrique renuncia a suas reivindicações ao território controlado pela França na Europa continental (incluindo a Normandia) em troca de Luís retirar seu apoio aos rebeldes ingleses.
1496 — É anunciada, em Muge, a expulsão dos judeus e muçulmanos residentes em Portugal.
1563 — Realiza-se a sessão de encerramento do Concílio de Trento. (Foi inaugurado em 13 de dezembro de 1545).
1791 — É publicada a primeira edição do The Observer, o primeiro jornal dominical do mundo.
1810 — Decreto de Dom João cria, no Rio de Janeiro, a Academia Real Militar, atualmente chamada de Academia Militar das Agulhas Negras.
1872 — O navio americano sem tripulação Mary Celeste é encontrado pelo bergantim canadense Dei Gratia. O navio havia sido abandonado há nove dias, mas estava apenas ligeiramente danificado.
1881 — É publicada a primeira edição do Los Angeles Times.
1888 — O inventor norte-americano George Eastman registra a câmera Kodak.
1893 — Primeira Guerra de Matabele: uma patrulha de 34 soldados da Companhia Britânica da África do Sul é emboscada e aniquilada por mais de 3 000 guerreiros matabele no rio Shangani, em Matabelelândia.
1915 — Nos Estados Unidos, o Estado sulista da Geórgia reconhece a organização violentamente racista Ku Klux Klan.
1942 — Segunda Guerra Mundial: termina A Patrulha de Carlson durante a Campanha de Guadalcanal.
1963 — Promulgação pelo Papa Paulo VI do Sacrosanctum Concilium.
1965 — Lançamento da Gemini VII com tripulantes Frank Borman e Jim Lovell. A sonda Gemini VII foi o alvo passivo do primeiro encontro espacial tripulado realizado pela tripulação da Gemini VI-A.
1971 — Guerra Indo-Paquistanesa de 1971: a Índia invade massivamente o leste do Paquistão.
1975 — O Suriname é admitido como Estado-Membro da ONU.
1977

  • Jean-Bédel Bokassa, presidente da República Centro-Africana, coroa-se Imperador Bokassa I do Império Centro-Africano.
  • O voo Malaysia Airlines 653 é sequestrado e cai em Tanjong Kupang, Johor, matando 100 pessoas.

1980 — O primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro, e seis acompanhantes, morrem em queda de aeronave em Camarate, a norte de Lisboa.
1981 — A África do Sul concede independência à "pátria" Ciskei (não reconhecida por nenhum governo fora da África do Sul).
1991 — A Pan American World Airways cessa suas operações após 64 anos.
1998 — É lançado o Módulo Unity, o segundo módulo da Estação Espacial Internacional.

Wikipédia
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São João Damasceno

Lembremos São João Damasceno, um santo Padre e Doutor da Igreja de Cristo. Nasceu em 675, em Damasco (Síria), num período em que o Cristianismo tinha uma certa liberdade, tanto assim que o pai de João era muito cristão e amigo dos Sarracenos, os quais, naquela época, eram senhores do país. Essa estima estendia-se também ao filho. Os raros talentos e méritos deste levaram o Califa a distingui-lo com a sua confiança e nomeá-lo prefeito (mansur) de Damasco.

João Damasceno, ainda jovem e ajudante, gozava de muitos privilégios financeiros do pai, mas, ao crescer no amor ao Cristo pobre, deu atenção à Palavra que mostra a dificuldade dos ricos (apegados) para entrarem no Reino dos Céus. Assim, num impulso para a santidade, renunciou a todos os bens e os deu aos pobres, concedeu liberdade aos servos e fez uma peregrinação a pé pela Palestina. Preferiu São João uma vida de maus tratos ao se entregar às “delícias venenosas” do pecado.

Retirou-se para um convento de São Sabas, perto de Jerusalém, e passou a viver na humildade, caridade e alegria. Ordenado sacerdote, aceitou o cargo de pregador titular na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém.

Uma herança, proveniente da tradição do Antigo Testamento, proibia toda e qualquer reprodução da imagem de Deus, sendo assim condenavam o uso de imagens nas Igrejas. O imperador bizantino Leão Isáurico empreendeu uma guerra contra o culto das imagens sagradas. Sendo assim, a pedido do Papa Gregório III, João Damasceno assumiu o papel de defensor das imagens, travando uma luta contra os iconoclastas. Sua principal arma era a teologia, e sua principal tese foi um dos fundamentos da fé cristã: a Encarnação. Bento XVI, em sua catequese, na Audiência geral de 6 de maio de 2009, recordou: “João Damasceno foi o primeiro a fazer a distinção, no culto público e privado dos cristãos, entre a adoração e a veneração: a primeira pode ser dirigida somente a Deus; a segunda pode ser utilizada como imagem para se dirigir a uma pessoa à qual presta culto”.

Escreveu inúmeras obras tratando de vários assuntos sobre teologia, dogmática, apologética e outros campos que fizeram de São João digno do título de Doutor da Igreja, declarado por Leão XIII, em 1890. Recebeu o apelido de “São Tomás do Oriente”, por sua contribuição dada à Igreja Oriental. Sua principal obra foi a “De Fide orthodoxa”, que enfatiza o pensamento da Patrística grega e as decisões doutrinais dos Concílios da época, sendo também um ponto de referência essencial para a teologia católica como para a ortodoxa.

Certa vez, os hereges prenderam São João e cortaram-lhe a mão direita a fim de não mais escrever, mas, por intervenção de Nossa Senhora, foi curado. Seu amor a Mãe de Jesus foi tão concreto, que foi São João quem tornou presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição, Maternidade divina, Virgindade perpétua e Assunção de corpo e alma de Maria.

Este filho predileto da Mãe faleceu no dia 4 de dezembro de 749, no mosteiro de São Sebas, na Palestina.

CANÇÃO NOVA
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enviou, nesta sexta-feira (3), um ofício ao senador Marcio Bittar (PSL-AC), relator do Orçamento de 2021, pedindo que ele divulgue em até 180 dias o nome dos parlamentares para os quais liberou recursos de emendas de relator — que constituem o chamado orçamento secreto. A solicitação serve para atender o que determinou o STF (Supremo Tribunal Federal).

Pacheco tomou a decisão de solicitar as informações após reunião com a ministra Rosa Weber, que foi a relatora do julgamento sobre o orçamento secreto no STF, na noite de quinta-feira (2).

Segundo o ofício destinado a Bittar, que também foi enviado ao Supremo, Pacheco pede ao senador que, "apesar da inexistência de obrigação legal anterior de registro dos pedidos formulados ao relator-geral por senadores, deputados, ministros de estado, governadores, prefeitos, associações e cidadãos, e de não haver cadastramento prévio dos mesmos em setor específico do Congresso Nacional, sejam adotadas as providências possíveis e necessárias para individualizar e detalhar as indicações das emendas de sua autoria e declinar as respectivas motivações".

Pacheco ainda solicita que o relator do Orçamento de 2021 apresente, "caso detenha, registros formais, informações pretéritas ou atuais sobre essas indicações, ou justifique a impossibilidade de fazê-lo". De acordo com o ofício, a presidência do Senado "disponibilizará a estrutura e os servidores necessários" ao longo desses 180 dias para que Bittar reúna as informações.

Ao R7, Bittar disse que fará "tudo o que for possível para atender" à solicitação de Pacheco.

Recuo do Senado
A decisão de Pacheco representa um recuo em relação ao que foi decidido pelo Congresso Nacional em ato conjunto da Câmara e do Senado publicado na semana passada. Cobrado pelo STF a adotar medidas de transparência para a execução dos recursos dos exercícios orçamentários de 2020 e 2021, para que fosse assegurado amplo acesso público a todas as demandas de parlamentares sobre a distribuição das emendas que são controladas pelo relator do Orçamento, o parlamento decidiu não informar quais congressistas foram contemplados com a verba.

A justificativa dada pelo Congresso para não dar transparência às emendas repassadas a deputados e senadores que já foram executadas foi a "impossibilidade fática de se estabelecer retroativamente um procedimento para registro" das demandas recebidas pelo relator-geral com sugestão de alocação de recursos, o que dificulta o registro do nome dos parlamentares que participaram do orçamento secreto, segundo o Congresso.

R7
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A aprovação da PEC dos Precatórios pelo Senado nesta quinta-feira (2) deixou uma série de dúvidas sobre o fatiamento do texto e quais pontos poderiam entrar em vigor imediatamente e quais teriam que ser analisados novamente pelas comissões e plenário da Câmara.

Esperada para esta sexta-feira, uma decisão sobre o fatiamento só deve ser anunciada durante o fim de semana ou na segunda-feira (6).

Os técnicos das duas Casas analisam quais partes do texto podem ser promulgadas e quais precisam passar pela revisão da Câmara. De posse dos pareceres das duas mesas diretoras, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vão se reunir e anunciar uma decisão. Pacheco deve ainda ouvir líderes do Senado e cabe a ele, por ser presidente do Congresso Nacional, pautar a promulgação.

Os dois presidentes já se reuniram duas vezes após a aprovação da PEC no Senado, mas ainda não anunciaram qual será o caminho legislativo do texto.

Em pelo menos dois pontos, de acordo com as áreas legislativas, houve consenso entre Câmara e Senado: a correção do teto de gastos pela inflação de janeiro a dezembro, o que abriria espaço fiscal de R$ 62 bilhões, e a possibilidade de municípios parcelarem em até 240 meses as dívidas com a Previdência Social. Há ainda consenso na criação de um subteto anual para o pagamento dos precatórios, que abriria outros R$ 44 bilhões. Nessa alteração, no entanto, há uma mudança feita pelos senadores, de que o teto teria que ser revisto em 2026, o que gera dúvidas se o trecho pode mesmo ser promulgado.

O valor necessário para turbinar o Auxílio Brasil no ano que vem é de R$ 51 bilhões. Os senadores tentaram atrelar toda a abertura do espaço fiscal ao pagamento do auxílio e da seguridade social e agora temem que sem esse trecho promulgado e sem um acordo com a Câmara o espaço fiscal aberto possa ser usado para o chamado "orçamento secreto".

Assim, esses senadores querem que nada seja promulgado até que haja um comprometimento da Câmara dos Deputados sobre esse ponto.

R7
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A Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (6), o Projeto de Lei 7352/17, do Senado, que prevê prioridade na tramitação de processo judicial sobre ato de alienação parental independentemente de requerimento e determinada de ofício pelo juiz. A sessão do Plenário está marcada para as 13h55.

O projeto muda a Lei 12.318/10, que já trata do assunto, e também o Código de Processo Civil para determinar prioridade de tramitação, em qualquer instância, sobre os demais processos da competência do juízo de família e prioridade na execução dos atos e das diligências judiciais necessárias.

Personalidade jurídica
O Plenário pode analisar ainda o Projeto de Lei 3401/08, que limita o procedimento pelo qual se pode cobrar dos sócios ou responsáveis obrigações da empresa, conhecido como desconsideração da personalidade jurídica.

Os deputados aprovaram a matéria em 2014 e precisam analisar substitutivo do Senado ao projeto.

Tanto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) quanto na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, os pareceres são pela rejeição do texto do Senado.

De acordo com o texto da Câmara, a desconsideração da personalidade jurídica poderá ser usada quando ficar caracterizada a ocorrência de manobras ilícitas, por parte dos proprietários das empresas, para não pagar os credores, situação na qual seus bens particulares serão usados para pagar os débitos.

Esse texto é um substitutivo do relator, deputado Danilo Forte (PSDB-CE), pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

Desporto paralímpico
Outra matéria em pauta é o Projeto de Lei 1953/21, que muda alíquotas de distribuição de loterias para direcionar recursos ao Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP) mesmo sem a condição de funcionamento da Lotex.

De autoria do Senado, o texto reparte recursos atualmente destinados ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). De 0,5% a que tem direito das loterias de prognósticos (Megasena, por exemplo), o CBC ficará com 0,46 pontos percentuais e o CBCP com 0,04 pontos percentuais.

O projeto pretende tornar efetiva a mudança de alíquotas proposta pela Lei 14.073/20, cujo texto condiciona o direcionamento direto dos recursos para o CBPC ao funcionamento da Lotex.

Áreas de proteção
A Câmara também pode votar emenda do Senado ao Projeto de Lei 2510/19, do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), que regulamenta as áreas de preservação permanente (APPs) no setor urbano consolidado, permitindo ao legislativo local (municipal ou distrital) estipular faixas de tamanhos diferentes das previstas no Código Florestal. O código fixa faixas marginais que variam de 30 a 500 metros conforme a largura dos rios.

Os senadores propõem que seja mantida uma faixa mínima de 15 metros e que, nos entornos dos rios ainda sem ocupação, sejam observados os limites fixados no código.

Agência Câmara
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O governador João Azevêdo lançou, nesta sexta-feira (3), em solenidade realizada no Museu do Artesanato Paraibano, em João Pessoa, a Agenda 2022. Com o tema "Paraíba - Um Estado do Artesanato", a publicação institucional promoverá ainda mais a divulgação do artesanato paraibano no Brasil e em diversos países, já que terá como principal meio de distribuição as visitas institucionais recebidas pelo Chefe do Executivo estadual.

Desenvolvida por meio de uma parceria entre o Programa do Artesanato Paraibano (PAP) e a Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), a agenda 2022 homenageia 52 artesãos e artesãs, distribuídos nas mais diversas tipologias, iniciando por fibras (mês de janeiro) e terminando por batik e crochê (mês de dezembro).

O governador João Azevêdo destacou que o lançamento da Agenda 2022 vem se somar às ações do Governo do Estado na valorização do artesanato paraibano. "Essa tem sido uma rotina de todo ano A União promover a publicação da agenda do ano seguinte. E, a cada ano, tem sido escolhido um tema para ser homenageado. Este ano, são 52 artesãos e artesãs os homenageados na publicação. Isso é mais uma ação que demonstra o nosso interesse na valorização do artesanato na Paraíba. Queremos que o artesanato seja divulgado em todos os meios possíveis, como nesta agenda, que será manuseada por todo mundo", disse, lembrando a importância do artesanato como segmento econômico.

A presidente de Honra do PAP e primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, afirmou que o lançamento da agenda fortalece o cumprimento pelo Governo do Estado de uma das principais reivindicações dos artesãos, a divulgação. "Nos nossos contatos iniciais, uma das reivindicações dos artesãos e artesãs paraibanos era justamente a divulgação, que tem recebido todos os esforços do Governo do Estado neste sentido, gerando resultados que têm nos deixado muito felizes. E essa agenda, que enaltece o artesanato paraibano e que seja um marco de esperança em 2022, vem se somar a esse compromisso assumido por todos nós para divulgar ainda mais essa cultura", comentou.

Por sua vez, a presidente da EPC, Naná Garcez ressaltou que, ao chegar à quarta edição, a Agenda consolida um processo de valorização da cultura paraibana. "Nós valorizamos os talentos, a cultura, os saberes paraibanos. E colocamos, no caso da Agenda, em evidência o artesanato, porque ele gera renda, mantém tradições", destacou, lembrando os segmentos culturais já homenageadas pela publicação institucional: a Poesia, em sua primeira edição (2019); as Artes, em 2020; e a Música, neste ano.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, disse que, além da divulgação, os 52 artesãos e artesãs homenageados na Agenda 2022 recebem o reconhecimento do Governo do Estado. "Além disso, as pessoas que são homenageadas nesta publicação não estão lá por serem apenas artesãs e artesãos. Elas receberam essa homenagem pela liderança com a qual exercem seu ofício, pela luta diária na preservação desta cultura que nos enche de orgulho, que é o artesanato paraibano. São mestres que preservam o artesanato ensinando, passando o saber de geração em geração", destacou.

A deputada estadual Pollyanna Dutra, que representou a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), ao lado dos colegas parlamentares Branco Mendes e João Gonçalves, enalteceu as ações do Governo do Estado no fortalecimento da cultura. "Quero, com todas as honras do Poder Legislativo, cumprimentar o governador João Azevêdo por ter essa sensibilidade, por entender que a Paraíba precisa de história, precisa de cultura, precisa da arte", comentou, ressaltando diversas ações do Governo do Estado, a exemplo da criação do Centro de Referência do Artesanato e da Renda Renascença (Crença), em Monteiro.

A solenidade de lançamento da Agenda 2022 foi prestigiada por diversos segmentos da sociedade paraibana, como artistas, professores e lideranças políticas.

O evento foi prestigiado ainda pelo secretário de Estado da Comunicação Institucional, Nonato Bandeira; pelo coordenador do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (Procase), Aristeu Chaves; pelo secretário de Estado da Cultura (Secult), Damião Cavalcanti; pela professora Janete Lins, curadora do Programa do Artesanato Paraibano, entre outros auxiliares do Governo do Estado.

Reconhecimento - Entre os artesãos que compareceram à solenidade de lançamento da Agenda 2022 o sentimento era o de reconhecimento por tanta dedicação ao artesanato paraibano.

Rosângela da Rocha Pedro se dedica há quase 20 anos ao patchwork e não escondeu o sentimento de felicidade pela homenagem. "É sempre uma emoção, com muita gratidão pelo reconhecimento do trabalho da gente. Nós trabalhamos com o coração e, quando recebemos uma homenagem como esta, ficamos muito felizes", contou.

Pela tipologia escamas, conchas e mariscos, foi a artesã Lia Caju. "Além de divulgação, é contar um pouco da minha história, da qual tenho muito orgulho. Então, o sentimento de felicidade, de consciência da nossa importância para o artesanato deste Estado que adotei", disse.

Pela tipologia brinquedos populares, um dos homenageados foi Enoque Bernardo da Silva. "Recebo essa homenagem com muito prazer, com muita dedicação. Essa iniciativa do governador João Azevêdo é mais uma entre tantas que beneficiaram a gente", concluiu.

Os artesãos e artesãs homenageados pela Agenda 2022 do Governo do Estado são: Maria José do Nascimento (em memória), Gilma Pereira de Oliveira, Djalma Domingos Júnior, Antônio Roberto da Paixão, José Félix dos Santos, Joseane Izidro da Silva, Lia Caju Souto Maior de Oliveira Lima, Teresa Cristina Júlio, Anilza Maria da Conceição Barbosa, Joaquim David da Silva Neto, Rosicler Maria Fontana, João de Deus Cavalcante, Humberto Heleno da Silva, Francisco de Sales Barros, Maria de Lourdes Diniz da Silva, Carlos Henrique da Cunha Vieira de Melo, Lamarck de Menezes Nunes, Antônia Ribeiro de Mendonça, Terezinha Matias Cristóvão, Rita Fernandes da Silva, Antônia do Nascimento Marinho, Ana Glória dos Santos Costa, Meriland Filgueira de Araújo, Odaísa Aires da Silva, Rosângela da Rocha Pedro, Creosvalda Silva,

Marlene Leopoldino Vital, Fátima Suelene Cavalcante de Oliveira, Maria Regina Gomes, Maria Aparecida Silva Souza, Maria José Ferreira Raposo, Maria Lourdes de Souza, Maria José Rodrigues Pereira, Maria das Neves Paiva, Rita Maria da Conceição Ferreira, Iza Maria Brito, Maria Lúcia de Oliveira Brito, Julieta de Lourdes Estevão Lopes, Maria da Conceição Emiliano, Francisco Ribeiro Viana, Enoque Bernardo da Silva, Núbia Cristina da Costa Alírio, Antônio Felismino de Sousa, Josileide dos Santos Lima, José Carlos de Castro, João Avelino da Silva, Roberval Caroca do Nascimento, Ivania Moita Sá Barreto, Francisca Elita de Morais, Maria Alzinete Lopes Barbosa (em memória), Maria Alzinete Lopes Barbosa e Carmen Lucia de Lira Ferreira.

GOVERNO DA PARAÍBA
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (3) a abertura de um novo inquérito sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro. Com essa, já são seis investigações sobre Bolsonaro, incluindo uma que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As cinco investigações do STF apuram:

  • eventual interferência do presidente na PF;
  • suposta prevaricação sobre irregularidades na negociação da vacina Covaxin;
  • ataques às urnas eletrônicas;
  • vazamento de dados de inquérito sigiloso da PF;
  • divulgação de notícia falsa relacionando as vacinas contra Covid e um suposto risco ampliado de desenvolver Aids.

A investigação do TSE, que tem relação com um inquérito administrativo mais amplo, apura:

  • ataques, sem provas, contra o sistema de votação eletrônico.

Na fase atual dos inquéritos, estão sendo colhidas provas e ouvidas testemunhas. Ao final, a Procuradoria-Geral da República (PGR) decide se há elementos para apresentar uma denúncia formal por crime, que pode vir a ser julgada pelo STF.

Enquanto não há um processo, ninguém pode ser considerado réu. Consequentemente, a abertura do inquérito não significa que a Justiça já considere alguém culpado (entenda mais ao fim desta reportagem).

Os seis inquéritos

INTERFERÊNCIA NA AUTONOMIA DA PF

O então ministro do STF Celso de Mello autorizou, em 27 de abril de 2020, abertura de inquérito para investigar denúncias contra o presidente feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro

Ao anunciar sua saída do governo, em 24 de abril do ano passado, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir politicamente no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares.

Em 3 de novembro deste ano, Bolsonaro depôs à Polícia Federal e respondeu a 13 perguntas do delegado Leopoldo Soares Lacerda. O compromisso era uma das últimas pendências para a conclusão do inquérito.

VACINA COVAXIN

Em 12 de julho deste ano, a PF abriu um inquérito para investigar se Bolsonaro prevaricou no caso das supostas irregularidades na negociação da vacina indiana Covaxin.

De acordo com a legislação, prevaricar consiste em "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

O ponto de partida da investigação é o que foi revelado na CPI da Covid em 25 de junho pelo funcionário do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, chefe de importação do departamento de logística, e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

Eles afirmaram ter avisado a Bolsonaro, em março, sobre suspeitas de corrupção na negociação para a compra da vacina Covaxin. A apuração visa esclarecer se houve ou não omissão de Bolsonaro.

ATAQUES À URNA ELETRÔNICA

Em 4 de agosto, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a inclusão do presidente Bolsonaro como investigado no inquérito que apura a divulgação de fake news (informações falsas).

A decisão de Moraes atendeu ao pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do TSE dois dias antes.

A apuração levará em conta os ataques, sem provas, feitos pelo presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país.

Mesmo após ter sido eleito, Bolsonaro tem feito nos últimos três anos reiteradas declarações colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.

O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019, por decisão do então presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para investigar notícias fraudulentas, ofensas e ameaças a ministros do STF.

Em 29 de junho deste ano, Bolsonaro usou uma transmissão ao vivo na internet e na TV Brasil (emissora pública) para atacar as urnas eletrônicas e disseminar fake news já desmentidas por órgãos oficiais.

Na ocasião, o presidente admitiu não ter provas de suas acusações a respeito de fraudes no sistema de votação.

Além disso, na transmissão Bolsonaro e o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) divulgaram o conteúdo do inquérito da PF sobre o suposto ataque aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral.

As informações da apuração foram distorcidas pela dupla e tratadas como definitivas, mesmo sem a conclusão do inquérito pela polícia.

VAZAMENTO DE INQUÉRITO SIGILOSO DA PF

Em 4 de agosto, o presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito da PF que apura suposto ataque ao sistema interno do TSE em 2018 – e que, conforme o próprio tribunal, não representou qualquer risco às eleições.

O inquérito foi aberto oito dias mais tarde, também por Alexandre de Moraes, que afirma que os dados não poderiam ter sido divulgados sem autorização da Justiça.

A decisão novamente atendeu a um pedido feito do próprio TSE. A notícia-crime endereçada a Moraes foi assinada por todos os ministros do TSE e trouxe o relato de suposta conduta criminosa atribuída a Bolsonaro.

Moraes determinou a remoção dos links disponibilizados por Bolsonaro com a íntegra da investigação e o afastamento do delegado da PF que era responsável por esse inquérito.

A abertura desta investigação é um desdobramento do inquérito das fake news, aberto em 2019 no STF para apurar a disseminação de conteúdo falso na internet e ameaças a ministros da Corte.

Na decisão, Alexandre de Morares entendeu que há conexão entre o vazamento do inquérito da PF e a suposta atuação de um grupo que usa fortemente a rede digital contra a democracia.

FAKE NEWS SOBRE VACINAS

O inquérito foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da CPI da Covid. Bolsonaro será investigado por ter divulgado, em uma "live", notícia falsa que relacionava as vacinas contra a Covid a um suposto risco aumentado de desenvolver Aids.

A notícia falsa foi divulgada pelo presidente em uma "live" nas redes sociais no dia 22 de outubro, e desmentida pelo Fato ou Fake, por especialistas e por outras plataformas de checagem nas horas seguintes. A "live" de Bolsonaro foi retirada do ar por Facebook, YouTube e Instagram.

Segundo Moraes, é preciso apurar a relação entre essa fake news e a atuação de uma suposta organização criminosa investigada pelo Supremo e que envolve aliados do presidente Bolsonaro.

INQUÉRITO ADMINISTRATIVO NO TSE

O inquérito administrativo no TSE (vídeo abaixo), proposta do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, é fruto de procedimento aberto para que autoridades públicas do país pudessem apresentar provas que comprovassem ocorrências de fraude no sistema eletrônico votação nas eleições de 2018, em particular nas urnas eletrônicas.

Bolsonaro passou os últimos dois anos e meio afirmando que houve fraudes nas eleições de 2018. Há 15 dias, ele chegou a convocar uma transmissão ao vivo para apresentar o que seriam as supostas provas, mas na ocasião admitiu não ter nenhuma – e ainda disseminou informações falsas.

O procedimento foi convertido em inquérito, ampliando o objeto de apuração para englobar: possível abuso de poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea (antecipada), em relação aos ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições de 2022.

Próximos passos
O presidente só vira réu (ou seja, só responde a um processo), se uma eventual denúncia passar pela Câmara e, depois, for acolhida pelo STF.

Na Câmara, a denúncia precisa dos votos de pelo menos 342 dos 513 deputados para seguir adiante.

Se aprovada, caberá ao STF decidir se transforma Bolsonaro em réu ou não.

g1
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O ex-servidor público Gilmar Marques, que trabalhou no gabinete do vereador do Rio Carlos Bolsonaro de 2001 a 2008, disse ao Ministério Público que não se lembra dos nomes das pessoas com quem trabalhava e que nunca teve crachá.

A declaração foi dada no âmbito da investigação que a apura a possível existência de um esquema de "rachadinha" no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O MP investiga se Carlos Bolsonaro recebeu de volta parte dos salários de ex-funcionários que trabalharam em seu gabinete. Ele já teve os sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados, junto com outras 26 pessoas, e o MP continua ouvindo depoimentos de funcionários investigados.

Ao depor, Gilmar disse que, apesar de trabalhar por sete anos com Carlos Bolsonaro e receber salário pago com dinheiro público, nunca teve crachá na Câmara do Rio. Em maio, a GloboNews mostrou que a Justiça autorizou a quebra dos sigilos.

Relações
Em setembro, o MP convocou para prestarem depoimentos o casal Gilmar Marques e Andrea Siqueira Valle, que está separado.

Isso porque Gilmar trabalhou com Carlos Bolsonaro de 2001 a 2008, o mesmo período em que a ex-cunhada e ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, foi chefe do gabinete do parlamentar.

Andrea é irmã de Ana Cristina Siqueira Valle, que é ex-mulher de Jair Bolsonaro e chefiou o gabinete de Carlos Bolsonaro no mesmo período, entre 2001 e 2008.

Andrea já foi assessora de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados entre 1998 e 2006. Também trabalhou de 2008 a 2018 no gabinete do então deputado e hoje senador Flávio Bolsonaro. Antes disso, foi assessora de Carlos Bolsonaro, de 2006 a 2008, na Câmara dos Vereadores do Rio.

Ela é investigada sob a suspeita de praticar a "rachadinha" tanto no gabinete de Flávio quanto no de Carlos. Andrea foi alvo de quebra de sigilo em duas investigações. No depoimento aos promotores do Ministério Público, ela preferiu exercer o direito de ficar calada.

Relacionamento antigo
Andrea teve um relacionamento com Gilmar Marques, de 62 anos, com quem teve uma filha em 2000. O casal se separou logo em seguida. Em depoimento ao MP, Gilmar contou que, na época em que a filha nasceu, ficou desempregado.

Depois disso, foi procurado pela ex-cunhada, Ana Cristina Siqueira Valle, e comentou que estaria em "vias de perder o emprego", e que poderia passar por dificuldades para pagar a pensão da filha. Foi aí que, segundo Gilmar, Ana Cristina ofereceu ajuda.

Ela teria afirmado a ele que teria condições de colocá-lo pra trabalhar em um dos gabinetes da família Bolsonaro.

O depoimento
Gilmar trabalhou no gabinete de Carlos por sete anos, de 2001 a 2008, mas disse aos investigadores que não se recorda bem do trabalho que realizava. A função ocupada por ele era a de assessor parlamentar na Câmara do Rio.

Durante todo esse tempo, ele contou aos promotores que morava em Juiz de Fora, em Minas Gerais, a 186 quilômetros do Centro do Rio. De carro, o trajeto dura quase três horas, ou seja, cerca de seis horas para ir e voltar.

Segundo ele, havia muita "flexibilidade no serviço" e que não vinha com frequência ao Rio, mas também não deixava de ir ao trabalho.

A flexibilidade teria permitido a ele, inclusive, não usar um crachá para ter acesso à Câmara Municipal. Gilmar afirmou que ele precisava pedir autorização para poder subir no gabinete.

Ele também afirmou que "acredita que não tivesse folha de ponto", nem se lembra de ter assinado ponto. Normalmente, o homem declarou que "não tinha muito serviço".

Andar errado
Apesar de não ir muito à Câmara, o ex-funcionário se lembrou que o gabinete do vereador ficava no bairro da Cinelândia, no Centro do Rio. Mas falou acreditar que a sala do parlamentar ficava no 14º andar de um prédio, mesmo sem saber com certeza.

A informação não bate com o gabarito dos gabinetes dos vereadores da cidade - que só vão até o 10º andar de um dos prédios da Câmara.

A investigação do MP aponta que Gilmar tinha cinco endereços registrados enquanto trabalhava no gabinete Carlos Bolsonaro, três deles são em municípios de Minas Gerais e outros dois no Rio. Os dois imóveis pertenceram ao presidente Jair Bolsonaro. Um deles é um apartamento no bairro do Maracanã, na Zona Norte; o outro é uma casa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

Um registro obtido pela GloboNews aponta que o apartamento foi do presidente até 2002. Já a casa está listada na declaração de bens de Bolsonaro à Justiça Eleitoral em 2006.

O imóvel também foi registrada na Câmara do Rio como residência de outros três parentes da ex-mulher de Jair Bolsonaro, além de Gilmar. Todos trabalharam no gabinete de Carlos.

Apesar disso, ele disse que não se recorda de ter utilizado o endereço na Barra da Tijuca, e que acredita que possa ser um comprovante de residência que tenham arranjado pra ele.

Sem memória
Outros detalhes também fugiram da memória do ex-assessor de Carlos Bolsonaro. Gilmar falou em depoimento que ficava mais acompanhando os outros assessores, mas não sabe exatamente o que estava acompanhando.

Acrescentou que eram várias pessoas e que não se recorda dos nomes das pessoas com quem trabalhava.

Gilmar Marques e a ex-mulher Andrea Siqueira Valle estão entre as 26 pessoas que tiveram sigilo bancário, fiscal e telemático quebrado junto com o vereador, na investigação sobre a suposta prática de "rachadinhas" na Câmara Rio.

Em depoimento, Gilmar negou que devolvesse parte do salário para qualquer pessoa do gabinete do parlamentar.

O que dizem os citados
Em nota, a defesa de Carlos Bolsonaro afirmou que, "em respeito ao sigilo determinado pelo juízo, não pode se manifestar sobre a investigação". Acrescentou, ainda, que "lamenta profundamente mais um vazamento ilegal de informações desse procedimento, que está sendo utilizado apenas para atacar a imagem do vereador".

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