Abril 12, 2025
Arimatea

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A conclusão de um estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) pode abrir para cientistas a possibilidade de pensar em estratégias de bloqueio da transmissão da malária pelo mosquito vetor. Segundo o estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), as bactérias intestinais do mosquito influenciam o desenvolvimento do parasita causador da doença no organismo do inseto, o que altera também as chances de transmissão para humanos.

Quando o Anopheles darlingi pica um humano que está com malária, ocorre uma interação entre o parasita e as bactérias intestinais do mosquito, o que é crucial para a continuação do ciclo de transmissão da doença. De acordo com a pesquisa, o conjunto de micro-organismos no intestino do mosquito parece determinar sua vulnerabilidade à infecção pelo parasita Plasmodium vivax – espécie responsável pela maioria dos casos de malária no Brasil.

“Descobrimos que, no intestino do Anopheles, a carga parasitária tem influência na composição da microbiota e vice-versa. Após investigar a relação parasita-bactéria mais a fundo, integrando dados da composição da microbiota a análises genéticas referentes a imunidade do mosquito, pretendemos realizar estudos de silenciamento de genes. O objetivo é desenvolver mosquitos imunes ao Plasmodium vivax”, disse à Agência Fapesp o professor Jayme Augusto de Souza-Neto, da Unesp de Botucatu e coordenador do projeto.

Dessa forma, o mosquito não se infecta e, consequentemente, não transmite o parasita para humanos, explicou Souza-Neto, que é professor do Departamento de Bioprocessos e Biotecnologia da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp.

A descoberta vai possibilitar o desenvolvimento de estratégias de modificação de população, por exemplo, liberar na natureza mosquitos transgênicos que sejam imunes ao parasita da malária.

Agência Brasil
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai investir R$ 200 milhões em cursos de mestrado e doutorado considerados estratégicos e de relevância para o desenvolvimento regional, na concessão de 1.800 bolsas de pós-graduação, a partir de março do próximo ano.

Segundo o presidente da Capes, Anderson Correia, são exemplos de áreas estratégicas energia, mobilidade, saúde, meio ambiente, gestão, indústria 4.0 e defesa nacional.

“Cada estado tem sua particularidade”, disse Correia pouco antes de assinar protocolo de intenções com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Ele calcula que as unidades da Federação poderão eleger individualmente de cinco a dez áreas de interesse.

Conforme nota da Capes, a parceria com o Confap vai viabilizar “a elaboração de um programa de desenvolvimento estratégico da pós-graduação nos estados”. A Capes fará aporte de recursos e coordenará a parceira. “Caberá ao Confap ajustar as ações a serem planejadas com os reitores, pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais e outros órgãos”.

Terão prioridade cursos de pós-graduação classificados com notas 3 e 4 pela Capes “considerados emergentes e em fase inicial de implantação”, de acordo nota da instituição.

Anderson Correia assinala a intenção de calibrar esses programas de pós-graduação para mitigar as assimetrias no desenvolvimento acadêmico, científico e tecnológico. A Capes tem interesse em também atrair parceiras regionais com a iniciativa privadas.

Ao anunciar o investimento, o presidente da Capes fez questão de registrar que o aporte tornou-se viável por alívio nas contas públicas. “Foi possível graças ao descontingenciamento e também às propostas [para o próximo ano] do orçamento da Capes.”

O governo oficializou na semana passada o descontingenciamento (desbloqueio) de R$ 13,976 bilhões do Orçamento de 2019 que ainda estavam bloqueados.

Agência Brasil
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Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que pediram para refazer o exame por terem sido prejudicados, de alguma forma, no dia da aplicação já podem consultar o resultado do pedido. Para isso, basta acessar a Página do Participante do Enem, na internet.

Os estudantes cujos pedidos foram aprovados poderão refazer o Enem nos dias 10 e 11 dezembro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os locais de prova ainda serão divulgados. Para acessar a Página do Participante, é necessário inserir CPF e senha já cadastrados. Aqueles que não se recordam da senha podem redefini-la.

Pelo edital do Enem, têm direito à reaplicação os candidatos que foram prejudicados por problemas logísticos como: desastres naturais que tenham prejudicado a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local; falta de energia elétrica que tenha comprometido a visibilidade da prova pela ausência de luz natural; e erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador que tenha levado ao comprovado prejuízo do participante.

Os estudantes que sentiram alguma indisposição ou tiveram algum problema de saúde e saíram da sala onde estava sendo aplicada a prova não terão direito à reaplicação, segundo as regras do exame.

O prazo para o pedido para refazer o Enem foi de 11 a 18 de novembro. Os casos foram analisados, individualmente, pela Comissão de Demandas do Inep. Desde ontem (25), os participantes podem saber se tiveram o pedido aprovado ou reprovado.

O Enem foi aplicado nos dias 3 e 10 deste mês. Ao todo, 3,9 milhões de estudantes compareceram a pelo menos um dia de prova.

Segundo o Inep, foram registradas pelo menos 76 ocorrências. A lista inclui emergências médicas, queda de energia elétrica, interrupção no abastecimento de água, desastres naturais, entre outros.

Agência Brasil
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Os saques em um hotel e em vários supermercados, além de incêndios em diferentes partes do Chile registrados nas primeiras horas desta quarta-feira (27) aumentaram a tensão na crise social que atinge o país há seis semanas.

"Está alcançando níveis de violência que não eram vistos no Chile desde o retorno à democracia" [em 1990], declarou o ministro da Defesa Alberto Espina, falando ao Congresso.

Um dos episódios mais violentos foi registrado na cidade de La Serena, um dos principais resorts à beira-mar na costa norte do país, a cerca de 480 quilômetros de Santiago, com saques e queima de um hotel tradicional no centro da cidade, o Costa Real.

Na cidade portuária de San Antonio, na região de Valparaíso, a fúria foi repetida com atos de vandalismo que incluíam o ateamento de fogo às instalações do jornal local "El Líder", um novo ataque à mídia que reproduz o que foi realizado contra o jornal "El Mercurio" de Valparaíso, o jornal mais antigo do Chile.

Mais ao sul, em Concepcion, uma manifestação - registrada em meio à greve de dois dias convocada pelo principal sindicato do Chile (CUT) - terminou com incidentes violentos entre homens encapuzados e a Polícia, as mesmas cenas que há mais de um mês se repetem todos os dias em todo o país.

Em Santiago, a estação de metrô República, localizada em um distrito universitário no centro, sofreu novamente danos que obrigaram as autoridades a suspender sua operação, acrescentando um novo problema à rede ferroviária metropolitana onde a revolta começou em 18 de outubro e terminou com mais de 70 estações danificadas.

Em várias partes do país, os panelaços voltaram com força na noite de terça-feira (26), depois de ser noticiado que o estudante universitário Gustavo Gatica ficou totalmente cego devido às balas disparadas por agentes de choque há algumas semanas.

Queda da tarifa de rodoviárias
No início do dia, o movimento "No+Tag" - que exige uma queda nos preços das tarifas rodoviárias e que as dívidas sejam perdoadas para os usuários dessas estradas - retomou as principais vias de acesso de Santiago, causando engarrafamentos.

Violações sérias
A organização Human Rights Watch (HRW) encontrou violações "sérias" dos direitos humanos pelas forças policiais ao reprimir protestos sociais no Chile e recomendou uma reforma da instituição.

"Membros da polícia nacional chilena cometeram graves violações dos direitos humanos, que incluem uso excessivo da força nas ruas e abusos na detenção" durante os protestos em massa que começaram em 18 de outubro de 2019, aponta o relatório da HRW divulgado em Santiago e que concorda com outro texto divulgado na semana passada pela Anistia Internacional.
A organização coletou "centenas de denúncias preocupantes sobre o uso excessivo da força nas ruas e abusos contra detidos, como espancamentos brutais e abuso sexual que não podem ficar impunes e devem ser rápida e rigorosamente investigados e sancionados", disse em entrevista à imprensa, José Miguel Vivanco, diretor para as Américas da HRW.

Human Rights Watch também recomendou uma profunda reforma da polícia chilena, para revisar os poderes de detenção para controle de identidade, garantir a existência de mecanismos de controle interno para investigar e fortalecer o treinamento policial, entre outras medidas.

A Polícia chilena informou que recebeu com "humildade e responsabilidade" o relatório da HRW, revelou Karina Soza, diretora de Direitos Humanos dos Carabineiros, admitindo que agentes que supostamente "cometeram erros" estão sendo "investigados".

France Presse
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Duas grandes tempestades de inverno que assolam o oeste dos Estados Unidos nesta quarta-feira (27) podem atrapalhar os planos de viagem de milhões de norte-americanos, que devem enfrentar estradas e aviões lotados para as comemorações do Dia de Ação de Graças, na quinta (28).

A primeira frente de tempestade se movia pela parte superior do Meio-Oeste - onde se prevê que afetará partes de Iowa, Wisconsin e Minnesota com 30 centímetros de neve e rajadas de vento de até 80 km/h. As viagens ficarão difíceis - senão impossíveis, informou o Serviço Nacional do Clima (National Weather Service, em inglês).

A agência também alertou para a possibilidade de ventos de até 95 km/h e tormentas em uma faixa ampla do centro do país que vai do oeste do Texas até o Missouri e entra no Ohio nesta quarta-feira (27), quando milhões pegam estradas e aviões para o feriado.

O clima traiçoeiro ameaçou os planos de viagem de alguns dos 55 milhões de norte-americanos que devem percorrer pelo menos 80 quilômetros por terra e ar para comemorar o Dia de Ação de Graças na quinta (28), de acordo com a Associação Automobilística Americana.

A segunda tempestade estava se fortalecendo rapidamente enquanto avançava rumo ao Oregon e o norte da Califórnia - onde estão previstos ventos destruidores, inundações litorâneas e deslizamentos de até 120 centímetros de neve das montanhas, segundo o National Weather Service.

A frente também deve levar chuvas fortes, ameaçando causar inundações relâmpago no sul californiano, de San Diego a Los Angeles, disse o serviço.

G1
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Cerca de mil agricultores da França organizaram uma manifestação em Paris nesta quarta-feira (27) para protestar contra políticas do governo que, segundo eles, ameaçam a atividade agrícola no país.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os manifestantes bloquearam a avenida Champs-Elysées com fardos de palha. Depois, agitaram bandeiras e cantaram enquanto representantes sindicais faziam discursos prometendo protestar até serem recebidos pelo presidente francês Emmanuel Macron.

Os sindicatos exigem uma reunião com Macron para expressar queixas sobre políticas que, segundo eles, estão prejudicando a agricultura, como os acordos comerciais firmados pelo país.

Um deles é entre Mercosul e União Europeia, anunciado no fim de junho e que ainda depende da aprovação dos parlamentos de todos os países envolvidos.

O acordo sofre forte resistência dos agricultores franceses, que, mesmo com grandes subsídios, temem perder mercado para os alimentos vindos da América do Sul.

Outra crítica dos produtores é a eliminação gradual do herbicida glifosato, o agrotóxico mais vendido no mundo.

Protestos
Em outros lugares da capital, outros agricultores chegaram com centenas de tratores, que bloquearam algumas rodovias e o anel viário de Paris.

O ressentimento entre os agricultores tem crescido com o que eles chamam de "agressão", ou críticas à agricultura sobre questões que vão do uso de pesticidas ao bem-estar animal.

Os ataques a fazendas de gado e açougues de ativistas veganos também causaram indignação entre os trabalhadores da agricultura.

"Durante anos, a profissão foi maltratada e difamada por certas associações que sugerem que não estamos fazendo o trabalho da maneira que deveríamos, que estamos envenenando pessoas e para agricultores isso é inaceitável. Condenamos a maneira como nossos profissão é depreciada", afirmou o produtor rural Jean-Yves Bricout, um dos organizadores do protesto.

Nem mesmo uma lei de alimentos aprovada pelo governo de Macron, que pretendia dar aos agricultores uma parcela mais justa dos lucros, não conseguiu dissipar seu descontentamento por receitas modestas.

"Os preços não estão acompanhando, nossos custos estão subindo e nossa receita está caindo, mesmo que este ano a colheita tenha sido boa, mas os preços significam que não podemos ter uma vida decente com nosso trabalho", disse Eric Labarre, um agricultor da região de Oise.

G1
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Uma forte explosão nesta quarta-feira (27) em uma fábrica de produtos químicos obrigou moradores a deixarem as áreas próximas em Port Neches, no Texas, no sul dos Estados Unidos.

Os bombeiros anunciaram uma ordem de desocupação para um raio de meia milha (800 metros) ao redor da fábrica TPC.

Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram que a forte explosão na fábrica, que fica a 135 km de Houston, que produziu uma enorme bola de fogo.

O juiz do condado Jeff Branick afirmou ao site local KFDM News que ninguém ficou ferido.

"Acordamos com vidros quebrados por todos os lados e parte do teto no chão, as portas arrancadas pela onda expansiva da explosão", disse à AFP.

Ryan Mathewson, de 25 anos, que mora com a família perto da fábrica. "Estamos em choque e assustados", afirmou.

France Presse
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Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram R$ 62,3 bilhões no acumulado no ano até outubro, segundo divulgou nesta quarta-feira (27) a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip). O valor representa uma alta de 34% em relação aos 10 primeiros meses do ano passado.

Somente em outubro, o crédito imobiliário atingiu R$ 7,53 bilhões, segundo maior resultado mensal desde maio de 2015. O valor representa um crescimento de 33% comparado ao mesmo período do ano anterior e queda de 0,08% sobre o mês anterior.

Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 29,7 mil imóveis em outubro, 9,1% mais do que em setembro e 28,6% acima do registrado em outubro de 2018.

Entre janeiro e outubro de 2019, o número de imóveis financiados por essas linhas chega a 237,4 mil imóveis, alta de 28,2% em relação a igual período de 2018.

A Caixa liderou o mercado em outubro e é a primeira colocada também nos 10 primeiros meses do ano, acumulando R$ 19,7 bilhões em operações. O Bradesco aparece em segundo lugar, com R$ 14,8 bilhões, seguido pelo Itaú Unibanco, com R$ 13 bilhões.

O mercado imobiliário tem mostrado sinais de recuperação, favorecido pela queda das taxa de juros e redução e maior oferta de crédito.

Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que os lançamentos de imóveis residenciais no país cresceram 4,1% no 3º trimestre, na comparação com os 3 meses anteriores e 23,9% ante o mesmo período do ano passado. Já as vendas apresentaram uma alta de 15,4% na comparação anual. Frente ao 2º trimestre, porém, houve queda de 4,9%.

Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção brasileira também alcançaram em outubro o maior nível dos últimos sete anos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

G1
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A Petrobras reajustou hoje (27) o preço da gasolina em 4% em suas refinarias. Na semana passada, a empresa já havia aumentado o preço do combustível em 2,8%. Não houve reajuste no preço do óleo diesel.

O aumento vale para o combustível vendido nas refinarias para os distribuidores, ou seja, os postos de gasolina. O valor final que o motorista pagará para abastecer o carro dependerá de cada posto.

Agência Brasil
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Os juros do rotativo do cartão de crédito subiram em outubro, enquanto outras modalidades de crédito para as famílias apresentaram retração, de acordo com dados divulgados, hoje (27), pelo Banco Central (BC).

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 9,4 pontos percentuais em relação a setembro, chegando a 317,2% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 285,4% ao ano em outubro, queda de 4,8 pontos percentuais em relação a setembro. Já a taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) os juros subiram 18,5 pontos percentuais, indo para 338% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, destacou que o rotativo do cartão deve ser evitado. “É uma modalidade para recursos emergenciais quando o planejamento financeiro não deu certo ou deve surpresa desfavorável e deve se buscar sair dela o mais rapidamente possível”, disse.

Ele explicou que os juros do rotativo subiram porque um banco e uma financeira elevaram as taxas, em outubro, o que elevou a média.

Em 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa chegou a 179,7% ao ano em outubro, com aumento de 1,5 ponto percentual.

Cheque especial
A taxa de juros do cheque especial caiu 1,7 ponto percentual em outubro, comparada a agosto, e chegou a 305,9% ao ano.

Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial está entre as modalidades de crédito mais caras para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem dito que redesenhará o cheque especial, considerado muito regressivo, ou seja, tem peso maior de juros sobre quem tem menor renda.

Crédito pessoal
A taxa de juros do crédito pessoal não consignado caiu para 99,1% ao ano em outubro, com recuo de 13,8 pontos percentuais em relação a setembro. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,5 ponto percentual, indo para 20,9% ao ano no mês passado.

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 1,6 ponto percentual em outubro, chegando a 49,7% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 17,6% ao ano, queda de 0,2 ponto percentual.

Inadimplência
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas ficou estável em 5%. Entre pessoas jurídicas a inadimplência permaneceu em 2,5% em outubro.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito) os juros para as pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual para 7,6% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,4 ponto percentual para 8% ao ano.

A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas caiu 0,1 ponto percentual para 1,9%.

Saldo dos empréstimos
Em outubro, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,372 trilhões, com expansão de 0,3% em relação a setembro, de 3,5% no ano e de 6,3% em 12 meses. A expansão em 12 meses é a maior desde dezembro de 2015, quando chegou a 7%.

“Depois [de atingir 7% de crescimento], o crédito gradualmente passou para o terreno negativo, se recuperou e agora tem acelerado”, disse acrescentando que isso ocorre “devido ao desempenho do crédito livre", disse Rocha.

Esse saldo do crédito correspondeu a 47,6 % de tudo o que o país produz - o Produto Interno Bruto (PIB) -, estável em relação a setembro.

Agência Brasil
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