As equipes de emergência da Albânia encontraram mais 10 corpos nos escombros dos imóveis destruídos pelo terremoto, anunciou nesta quinta-feira (28) o ministério da Defesa. Com isso, subiu para 40 mortos o balanço de vítimas do tremor de 6,4 de magnitude que atingiu o país na terça-feira (26).
As equipes de emergência resgataram 46 sobreviventes que foram hospitalizados em Tirana, mas a esperança de encontrar outras vítimas com vida diminuiu nas últimas horas. Os trabalhos de resgate enfrentam dificuldades com os tremores secundários.
As buscas em Thumane foram suspensas, porque as autoridades consideram que não há mais desaparecidos. Cerca de 20 corpos foram encontrados no local, segundo a France Presse.
Quase 650 pessoas ficaram feridas no terremoto, segundo o ministério da Saúde. O tremor, mais potente registrado em décadas nos Bálcãs, ocorreu antes do amanhecer, em um horário em que as pessoas dormiam em suas casas. Prédios inteiros desabaram, prendendo vítimas sob os escombros.
Em Durres, localidade turística na costa do Adriático, onde 30 prédios ficaram seriamente danificados.
Tirana decretou estado de emergência nas duas cidades mais afetadas: Durres e Thumane, ao norte da capital do país, Tirana.
Segundo um sismólogo albanês, Rrapo Ormeni, este é o terremoto mais poderoso na região de Durres desde 1926.
Os Bálcãs experimentam forte atividade sísmica devido aos movimentos das placas tectônicas africanas e euro-asiáticas, bem como os da microplaca adriática.
France Presse
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A Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (28) um "míssil não identificado", informaram as autoridades sul-coreanas. O disparo acontece em um momento em que estão paralisadas as negociações entre Pyongyang e Washington sobre a questão nuclear.
O Estado-Maior do exército sul-coreano não divulgou mais detalhes sobre o lançamento, que coincide com a celebração do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.
A agência de notícias japonesa Jiji Press, citando fontes do ministério da Defesa em Tóquio, afirmou que dois mísseis balísticos foram lançados a partir da costa leste da Coreia do Norte.
Há quase um mês, a Coreia do Norte anunciou dois disparos de um "lançador de mísseis múltiplos de grande tamanho".
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que o lançamento de mísseis pela Coreia do Norte era uma ameaça ao Japão e à comunidade internacional. Tóquio está em contato com seus parceiros, como a Coreia do Sul e os Estados Unidos, para monitorar a situação. "Aumentaremos nossa vigilância para preservar a segurança e os bens do povo japonês", declarou.
As negociações pela questão nuclear norte-coreana entre Washington e Pyongyang estão paralisadas desde o fracasso da reunião de Hanói, Donald Trump e o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un. A cúpula de fevereiro acabou antes do previsto sem nenhum novo tratado.
Trump disse, em coletiva de imprensa, que a Coreia do Norte exigia o fim de todas as sanções impostas ao regime de Kim. O presidente norte-americano não concordou e, portanto, decidiu não assinar o acordo.
G1
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As ações de bancos figuravam entre as maiores perdas do Ibovespa nesta quinta-feira, após o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovar resolução que muda o desenho do cheque especial, estabelecendo que a taxa de juros do produto não poderá superar 8% ao mês — cerca de 150% ao ano. A medida passa a vigorar em 6 de janeiro de 2020.
Por volta de 10h20, Bradesco PN caía 1,5%, Itaú Unibanco PN cedia 1,4%, Banco do Brasil ON recuava 1,1% e Santander Brasil Unit perdia 1%. No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 0,2%.
O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do país e não tem limite para os juros, ou seja, os bancos têm liberdade para definir a taxa. Dados divulgados mais cedo pelo BC mostram que a taxa média do cheque especial alcançou 305,9% ao ano em outubro, o que equivale a uma taxa de 12% ao mês.
Com o limite imposto agora, o juro anual será de cerca de 150% ao ano, no máximo, de acordo com o Banco Central.
De acordo com o analista Luis Fernando Azevedo, do Banco Safra, o cheque especial represente cerca de 1% a 2% do crédito dos bancos, mas os spreads são muito altos, fazendo com que impacto sobre a margem financeira final, e portanto, para o lucro, possa ser relevante, conforme nota a clientes.
A equipe do Credit Suisse avaliou, no entanto, que o impacto final deve ser limitado, dado que os bancos devem ter uma capacidade de compensar o impacto através de uma taxa para o cliente acessar o produto cheque especial e também pela possibilidade de reduzir o capital alocado, caso necessário.
Os analistas estimam um impacto de R$ 2 bilhões a R$ 6 bilhões para o sistema, algo equivalente a 1% a 3% do lucro líquido para 2020 para os maiores bancos sob cobertura da casa.
"Vale lembrar que a possibilidade de alguma medida nessa linha já havia sendo ventilada há algum tempo e provavelmente pode ter uma parcela de contribuição na performance um pouco pior dos bancos nas últimas semanas", disseram.
Para a equipe de análise da XP Investimentos, a resolução é um sinal negativo para os bancos, principalmente pelo tom do regulador de intervir diretamente no crédito.
Analistas do Bradesco BBI consideraram a medida de limitar os juros "sem precedentes", estimando preliminarmente redução de 33% a 44% na contribuição para o lucro vindo dos empréstimos no cheque especial. Para os lucros dos bancos em 2020, calculam que a decisão pode implicar redução de 1% a 5%.
Reuters
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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou seu plano de negócios de 2020-2024, que prevê uma carteira de investimentos de US$ 75,7 bilhões para o período. O valor é US$ 8,4 bilhões ou 10% menor do que o previsto no plano anterior, em vigor atualmente, para o período 2019-2023, fixado em US$ 84,1 bilhões.
"O Capex previsto para o quinquênio é de US$ 75,7 bilhões, dos quais 85% estão alocados no segmento E&P (exploração e produção). Essa alocação está aderente ao nosso posicionamento estratégico, com foco nos ativos de E&P, especialmente no pré-sal, nos quais a Petrobras tem vantagem competitiva e geram mais retorno para os investimentos", informou a Petrobras.
Esse é o primeiro plano de negócios anunciado pela empresa sob gestão de Roberto Castello Branco.
"O Plano Estratégico traz uma agenda transformacional, que visa à eliminação do gap de performance que nos separa das melhores empresas globais de petróleo e gás, criando substancial valor para nossos acionistas", informou a estatal no comunicado.
Venda de ativos e endividamento
Já os desinvestimentos (arrecadação com venda de ativos) previstos no novo plano variam entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões para o período 2020-2024, "sendo a maior concentração nos anos de 2020 e 2021".
O programa de vendas de ativos envolve cerca de metade do parque de refinarias a companhia, entre outras unidades, com a empresa focando na exploração do pré-sal.
A empresa planeja reduzir a dívida bruta para o patamar de US$ 60 bilhões "já no ano de 2021" e mantê-la nesse patamar ao longo do quinquênio, o que, segundo a Petrobras, irá gerar "uma maior remuneração para os acionistas".
A companhia encerrou o 3º trimestre com uma dívida bruta de US$ 90 bilhões.
Previsão de produção
Com a força do pré-sal, a Petrobras prevê produção total de óleo e gás em 3,5 milhões de barris de óleo equivalente ao dia em 2024, ante 2,7 milhões boed projetados para 2020. Para a produção de petróleo, a expectativa é que o volume suba de 2,2 milhões de barris por dia (boed) em 2020 para 2,9 milhões em 2024.
Para a meta de produção de 2020, a empresa disse que considera uma variação de 2,5% para mais ou para menos.
Por volta das 10h30, as ações preferenciais da Petrobras caíam 0,89%, a R$ 29,07, entre os destaques negativos do Ibovespa, que oscilava ao redor da estabilidade. As ações ordinárias da companhia recuavam 0,7%.
Novo posicionamento estratégico
Segundo a companhia, o novo plano estratégico, aprovado na véspera, está em linha com o posicionamento estratégico da companhia, divulgado em 26 de setembro, quando a empresa anunciou que a nova visão da companhia é "ser a melhor empresa de energia na geração de valor para o acionista, com foco em óleo e gás e com segurança, respeito às pessoas e ao meio ambiente".
Segundo a Petrobras, o plano está em linha com 5 pilares estratégicos:
G1
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O dólar opera em queda nesta quinta-feira (28), após ter renovado na véspera recorde nominal de fechamento pelo terceiro dia seguido, em dia de movimento mais tranquilo por causa do feriado que fecha as bolsas americanas e após o Banco Central leiloar US$ 1 bilhão no mercado à vista.
Às 11h30, a moeda norte-americana caía 0,32%, a R$ 4,2449. Na mínima até o momento chegou a R$ 4,2399.
No dia anterior, o dólar fechou a R$ 4,2584, em alta de 0,45%. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,2711. Na parcial do mês, o avanço chega a 6,20% frente ao real. No ano, a valorização chega a 9,92%.
O BC anunciou na véspera que faria nesta quinta um novo leilão extraordinário, com oferta líquida de até US$ 1 bilhão em moeda à vista, mudando a estratégia de intervenção em medida que pode dar mais previsibilidade ao mercado e ajudar a acalmar a cotação do dólar.
No exterior, o mercado permanece de olho nas tensões comerciais, depois que a China alertou os EUA que tomará "contramedidas firmes" em resposta à legislação norte-americana que apoia manifestantes contrários ao governo em Hong Kong, dizendo que tentativas de interferir na cidade com comando chinês estão "fadadas ao fracasso".
BC muda estratégia de atuação
A disparada da moeda nesta semana foi desencadeada por comentários do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que a alta do dólar pode permanecer por algum tempo. Depois da fala do ministro, os mercados começaram a forçar o patamar da moeda, em busca de sinais dos limites de intervenção do Banco Central. O BC respondeu, promovendo leilões extraordinários para atenuar os problemas de liquidez.
Entre terça e quarta, o BC realizou três ofertas líquidas de dólar à vista, informando as operações no decorrer do pregão. Mas ao final da quarta-feira, o BC anunciou estratégia diferente ao anunciar oferta líquida de até US$ 1 bilhão em moeda à vista para o pregão desta quinta-feira, em tentativa de melhorar a previsibilidade ao mercado e ajudar a acalmar a cotação do dólar.
Com os quatro leilões realizados desde terça-feira, o BC "demonstrou que está preocupado com o nível e a dinâmica do câmbio", disse ao Valor Online Roberto Campos, sócio e gestor da Absolute Investimentos. "Até agora conseguiu equilibrar o jogo, mas também não veio com um volume muito grande para tentar segurá-lo.
Ele avalia que o risco dessa estratégia, caso prolongada, é de ameaçar o corte de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic), esperada para dezembro.
O que explica a alta
A alta do dólar tem como pano de fundo também a preocupação com a desaceleração da economia mundial e as incertezas em torno das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos para colocar fim à guerra comercial que se arrasta desde o começo de 2018.
O movimento de saída de dólares do país, que enfraquece o câmbio, também contribui para a desvalorização do real. Em outubro, o déficit nas transações correntes chegou a US$ 7,9 bilhões, maior que os US$ 5,8 bilhões projetados pelo Banco Central (BC) e com o investimento estrangeiro abaixo do esperado.
Além disso, também influenciam a maior tensão social em diversos países na América Latina, além do corte dos juros no Brasil, o que também contribui para manter afastado um fluxo maior de capital externo para o mercado brasileiro.
G1
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,30% em novembro, o que representa uma desaceleração frente a alta de 0,68% em outubro, informou nesta quinta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com este resultado, o IGP-M acumulada alta de 5,11% no ano e de 3,97% nos últimos 12 meses. Em novembro de 2018, o índice havia caído 0,49% no mês e acumulava alta de 9,68% em 12 meses.
O IGP-M é usado como referência para a correção de contratos, como os de aluguel de imóveis.
Em 2019, o IGP-M registra ainda alta acima de outros índices de inflação. No acumulado no ano até outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acumula alta de 2,83%. Em 12 meses, a taxa é de 2,67%.
Composição do índice
Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,36% em novembro, após alta de 1,02 em outubro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 0,77% em novembro. A principal pressão para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados (2,66%), no mesmo período. O índice relativo a bens finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,10% em novembro, ante 0,23% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 1,24% em outubro para 0,49% em novembro.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou de 1,72% em outubro para uma deflação de 0,23% em novembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,20% em novembro, após queda de 0,05% em outubro. A principal contribuição para esse movimento partiu do grupo Habitação, que deixou para trás a queda de 0,21% do mês passado para avançar 0,19% em novembro, impulsionado pelo item tarifa de eletricidade residencial.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,15% em novembro, ante alta de 0,12% no mês anterior.
G1
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Um cassino clandestino, que funcionava no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, foi fechado após uma denúncia feita à Polícia Militar. A ação aconteceu no fim da noite desta quarta-feira (27), e os policiais conseguiram apreender 21 máquinas caça-níqueis. O material e duas pessoas foram encaminhadas para Central de Polícia, no Geisel.
Conforme PM, o ponto de jogos de azar funcionava em uma rua paralela à Josefa Taveira, principal avenida do bairro.
De acordo com a Polícia Civil, as duas pessoas responsáveis pelo local assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), porque a situação de explorar jogos de azar não se trata de um crime, e sim de uma contravenção penal. Os detidos foram liberados após assinarem um compromisso de comparecerem em juízo.
Conforme explicou a polícia, pela lei de contravenção penal, a situação pode gerar uma pena de três meses a um ano de reclusão. Mas, mesmo assim, é considerado uma situação de menor potencial ofensivo. As 21 máquinas caça-níqueis permanecem apreendidas na Central de Polícia.
G1 PB
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Uma troca de tiros foi registrada na manhã desta quinta-feira (28) no bairro dos Bancários, em João Pessoa, nas proximidades do Campus 1 da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em meio ao tumulto, dois homens acabaram presos.
Tudo começou quando dois ladrões armados realizaram um assalto na área, mas acabaram interceptados por uma vitatura do Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar da Paraíba que passava pelo local na hora do crime.
Policiais e ladrões trocaram tiros. No tumulto, um dos ladrões foi preso imediatamente. O segundo fugiu e entrou no campus da UFPB, mas a polícia foi atrás e realizou um cerco para tentar prendê-lo.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da PM da Paraíba, nenhum tiro foi disparado dentro da universidade. Os policiais cercaram o segundo ladrão e o prenderam nas proximidades do Centro de Tecnologia da instituição, a poucos metros do local original do assalto.
Os dois homens foram levados para a Central de Polícia Civil, onde serão autuados em flagrante. Uma arma foi apreendida.
G1 PB
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Uma operação integrada das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. Segundo o delegado Danilo Charbel, responsável pela ação, a operação “Asas da Lei” visa o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão contra suspeitos envolvidos com o tráfico de droga, roubos e homicídios.
Cerca de 75 policiais participam da ação. De acordo com o delegado, até as 7h desta terça-feira, três mandados de prisão haviam sido cumpridos. Todos os suspeitos já têm passagem pela polícia.
Além disso, conforme o delegado Danilo Charbel, foram apreendidos armas, simulacro, celulares e drogas, tudo com o “intuito de manter a segurança pública dentro da cidade”, ressaltou.
Os suspeitos detidos e o material apreendido foram encaminhados para a Central de Polícia de Cajazeiras.
G1 PB
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Um homem suspeito de furtar sacos de cimento em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, foi espancado por um grupo de quatro pessoas. O delegado Glauber Fontes, responsável pela investigação, informou nesta quarta-feira (27) que a tortura aconteceu nesta semana, mas ainda não é possível precisar em qual dia.
O espancamento foi gravado através de um celular e as cenas foram compartilhadas em um aplicativo de mensagens e redes sociais.
As imagens, cedidas ao G1 pela Polícia Civil, mostram o momento em que pessoas observam quando o jovem carrega um saco de cimento, que teria sido furtado por ele, enquanto é espancado por outros dois homens que usam pedaços de madeira.
Enquanto era agredida, a vítima chegou a cair. Com ele no chão, as agressões continuaram com chutes e socos na cabeça, nos braços e nas costas.
Glauber Fontes compara as cenas com momentos vividos durante a Idade Média, quando “a justiça era feita de modo desproporcional e com as próprias mãos”, destacou.
O delegado informou que a vítima não chegou a fazer uma denúncia oficial e que a polícia soube do crime através de redes sociais. Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Ainda de acordo com ele, os suspeitos podem ser autuados pelo crime de tortura.
G1 PB
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