O presidente da China, Xi Jinping, viajará ao Brasil e ao Peru na próxima semana para reuniões do G20 e do fórum Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), anunciou o governo de Pequim nesta sexta-feira (8), de acordo com a Agência France-Presse (AFP).
Xi estará em Lima entre os dias 13 e 17, e no Rio de Janeiro entre os dias 17 e 21, informou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em comunicado.
No Peru, Xi "participará da 31ª Reunião de Líderes Econômicos da Apec e fará uma visita de Estado", acrescentou Hua.
Já no Brasil, o presidente chinês participará da cúpula de líderes do G20 que acontece no Rio de Janeiro, segundo Pequim.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, superando US$ 180 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) em comércio bilateral em 2023, com semicondutores, telefones e produtos farmacêuticos dominando as exportações para o país sul-americano.
Desde que voltou ao poder no ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta um equilíbrio delicado ao buscar aprofundar os laços com a China e, ao mesmo tempo, melhorar as relações com os Estados Unidos.
Tanto o Brasil como a China tentaram se posicionar como mediadores no conflito na Ucrânia, ao mesmo tempo que se recusaram a sancionar a Rússia por sua invasão.
Uma visita este ano do vice-presidente Geraldo Alckmin foi vista como uma preparação para o Brasil aderir ao enorme projeto de infraestrutura da Iniciativa do Cinturão e Rota da China.
Vários países sul-americanos, incluindo o Peru, aderiram a essa iniciativa, um pilar central da tentativa do presidente Xi para expandir a influência da China no exterior.
g1
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Apesar de ter reconhecido a vitória de Donald Trump antes mesmo da conclusão da apuração, na última quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve se apressar para falar diretamente com o novo presidente eleito dos Estados Unidos.
Segundo diplomatas ouvidos pela GloboNews, Lula só deve telefonar para Trump daqui a algumas semanas – provavelmente, depois da reunião de cúpula dos países do G20, marcada para o Rio de Janeiro entre os dias 18 e 20 deste mês.
?O Brasil é o presidente de turno do G20, que reúne as maiores economias do mundo e representantes da União Europeia e da União Africana.
O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou que pretende comparecer ao evento. Biden chegou a se pré-candidatar à reeleição, mas foi substituído pela atual vice, Kamala Harris – derrotada por Trump nesta semana.
O telefonema oficial, quando ocorrer, deve seguir a mesma linha das posições oficiais já divulgadas: reforçar a postura de diplomacia pragmática que o Brasil quer manter com os Estados Unidos ao longo do próximo governo.
Lula não estará na posse
Diplomatas também confirmaram à TV Globo que Lula não estará na posse de Trump, que deve acontecer em janeiro de 2025.
O motivo é simples: diferentemente do Brasil, os Estados Unidos não costumam receber chefes de Estado e de governo de outros países nas posses presidenciais.
As nações são representadas pelos diplomatas. No caso brasileiro, a embaixadora é a diplomata Maria Luiza Viotti – que, segundo interlocutores, já vinha mantendo contato com membros do Partido Republicano antes mesmo da vitória de Donald Trump.
Biden no G20 será 'saída de cena honrosa'
Na avaliação de diplomatas, a vinda de Biden para a Cúpula do G20 e a visita dele à Amazônia, anunciadas pela Casa Branca, terão simbolismo de "uma saída honrosa" do poder.
Esse deverá ser o último grande evento de Biden como presidente dos EUA. E trata-se de uma cúpula importante com a presença de outros líderes mundiais, sobre pautas defendidas pelos democratas.
Além da questão ambiental, um compromisso assinado por Lula e Biden voltado para a proteção dos direitos trabalhistas também é um importante legado da gestão do líder norte-americano.
De acordo com as fontes da diplomacia, o roteiro no Brasil também é um sinal de contraponto ao futuro governo Trump, na tentativa de diferenciar o governo democrata da gestão que vem pela frente, mesmo que os compromissos firmados por Biden possam ser desfeitos a partir de 20 de janeiro, durante a liderança do republicano.
g1
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O detento que fugiu do Complexo Hospitalar Tarcísio Burity, mais conhecido como Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, segue foragido da polícia 15 dias após a fuga. Na ocasião, o detento roubou a arma do policial penal responsável pela vigilância dele e o atacou com coronhadas na cabeça, deixando-o inconsciente.
De acordo com o gerente da Penitenciária Silvio Porto, local onde o fugitivo estava preso, o detento, identificado como Alan Renan do Nascimento Pereira, de 33 anos, estava cumprindo uma pena de 14 anos e 5 meses. Ele era condenado por crimes como roubo majorado, receptação e crimes de trânsito.
Ainda segundo o gerente da penitenciária, antes da fuga acontecer, Alan do Nascimento já teria cumprido aproximadamente 6 anos da pena e teria direito ao regime semiaberto em março de 2025.
Segundo o presidente da Associação dos Policiais Penais da Paraíba, Wagner Falcão, a fuga do homem aconteceu no momento em que o policial abria a cela para receber o almoço. Com a arma roubada do agente penal, o detento atirou cinco vezes contra o cadeado que trancava a cela do hospital e fugiu da unidade hospitalar depois de roubar um carro, no dia 25 de outubro.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para obter atualizações sobre a investigação do caso, mas até a última atualização desta matéria, não teve resposta.
Entenda o caso
Um detento que estava em atendimento no Complexo Hospitalar Tarcísio Burity, mais conhecido como Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, roubou a arma do policial penal que fazia a vigilância dele, deu coronhadas na cabeça do mesmo agente, atirou cinco vezes contra o cadeado que trancava a cela do hospital e fugiu da unidade hospitalar.
Segundo o presidente da Associação dos Policiais Penais da Paraíba, Wagner Falcão, a ação aconteceu no momento em que o policial abria a cela para receber o almoço.
Na fuga, o homem teria roubado um carro, que já foi encontrado.
A Polícia Militar faz rondas para tentar encontrar o detento. O foragido tem 33 anos e cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Silvio Porto, em Mangabeira.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa disse que o policial penal teve um trauma cranioencefálico e recebeu atendimento médico no hospital, mas que ele não corre risco de morte. Informou também que pacientes e funcionários não foram feridos ou feitos reféns dentro da unidade hospitalar.
Também por meio de uma nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) informou que está apurando os fatos no âmbito administrativo, via corregedoria, e contribui ainda com as investigações da Polícia Civil.
g1 PB
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Com a Petrobras operando quase 90% da produção nacional, a estatal conseguiu no terceiro semestre deste ano, com a exportação de petróleo, superar o agronegócio e a mineração, na pauta de exportação. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (8) pela presidente da empresa, Magda Chambriand.
“Chegamos à marca do primeiro produto de exportação do Brasil com o óleo cru. Superamos farelos de soja, o agronegócio, a mineração e a exportação de ferro e nos tornamos capazes de ofertar ao país uma imensa contribuição para o primeiro produto da pauta de exportação do Brasil, o óleo cru, produzido principalmente pela Petrobras”, informou.
A Petrobras trouxe alguns destaques operacionais como, em setembro, a marca inédita no Brasil de 3 bilhões de barris de óleo e produção acumulada atingida pela Jazida Compartilhada de Tupi e pela área de Iracema.
Magda fez o anúncio ao tratar do balanço do terceiro trimestre de 2024. A empresa teve lucro de R$ 32,6 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 22,3%. Também foi anunciada a distribuição de R$ 17,1 bilhões em dividendos aos acionistas da companhia.
A executiva avalia os resultados como sólidos e consistentes e acima da expectativa do setor. “Resultados que ultrapassaram as melhores expectativas do mercado. No trimestre passado, tínhamos forte formação de caixa tanto em função da exploração e produção do petróleo quanto do refino, gás natural. Nesse trimestre, portanto, o que estamos reafirmando é o êxito das escolhas que fizemos. Estamos com uma dívida no menor patamar desde 2008. Hoje, somos responsáveis pela geração de 31% de toda a energia primária do nosso país”, ressaltou.
A FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) Sepetiba, no campo de Mero 2, atingiu o topo de produção menos de oito meses após entrada em operação, contribuindo para recorde de produção total operada do pré-sal de 3,49 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).
A companhia também comemorou a entrada em operação da FPSO Maria Quitéria no campo de Jubarte em 15 de outubro e da FPSO Marechal Duque de Caxias no Campo de Mero em 30 de outubro.
Agência Brasil
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,56% em outubro deste ano. A taxa é maior do que as observadas no mês anterior (0,44%) e em outubro de 2023 (0,24%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 4,76% em 12 meses, acima dos 4,42% observados em setembro e acima do teto da meta de inflação (4,50%), estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. Nos dez primeiros meses do ano, o IPCA acumula taxa de 3,88%.
A taxa de inflação em outubro foi puxada principalmente pelos gastos com habitação e com alimentos. O grupo de despesas habitação teve alta de preços de 1,49%, influenciada pelo avanço do custo da energia elétrica, que subiu 4,74%, com a implementação da bandeira tarifária vermelha 2, a partir de 1º de outubro.
A bandeira tarifária vermelha 2, no entanto, foi algo pontual, uma vez que, a partir deste mês, a bandeira passará a ser amarela.
“Então a gente vai deixar de ter uma cobrança de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos [de acordo com a bandeira vermelha 2] para R$ 1,88 [de acordo com a bandeira amarela]. É claro que existem outros componentes que fazem parte da conta de energia elétrica, mas quando a gente olha para o componente bandeira tarifária é um fator de alívio”, disse o pesquisador do IBGE André Almeida.
O grupo alimentação e bebidas teve variação de preços de 1,06%, puxada principalmente pelo aumento das carnes (5,81%). Entre os tipos de carne com altas mais elevadas destacam-se acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Outros alimentos com altas de preços foram tomate (9,82%) e café moído (4,01%).
Segundo André Almeida, as carnes acumulam uma alta de preços de 8,95% desde setembro. "A gente teve um período de seca bem mais intenso, o que prejudica a produção e reduz a a oferta de animais. Além da questão climática, a gente tem uma menor oferta também influenciada por uma menor disponibilidade de abates e também por causa das exportações. As exportações estão maiores que o ano passado e a oferta de carnes no mercado interno ficou mais restrita. Isso contribuiu para essa alta das carnes no mês de outubro também no mês de setembro."
Os transportes foram o único grupo de despesas com deflação (queda de preços): -0,38%. O resultado do grupo foi influenciado por recuos nos preços das passagens aéreas (-11,50%), trem (-4,80%), metrô (-4,63%), ônibus urbano (-3,51%), etanol (-0,56%), óleo diesel (-0,20%) e gasolina (-0,13%).
Agência Brasil
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Foi transferido para a Justiça Eleitoral o processo da Operação Mandare, que investiga Janine Lucena, filha do prefeito Cícero Lucena (PP). A decisão aconteceu nesta sexta-feira (8) e atendeu uma manifestação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Anteriormente, o caso estava com a 2ª Vara de Entorpecentes da Capital.
De acordo com a decisão, que é sigilosa, mas que foi obtida pela Rádio CBN, ficou demonstrado que os investigados mantinham entre si vinculação para obter apoio político e eleitoral em comunidades da capital paraibana, mas sem envolvimento da filha do prefeito com o tráfico de drogas.
“As conversas obtidas nos celulares apreendidos revelam essa perspectiva, o que indica a jurisdição da Justiça Eleitoral para processar e julgar", destaca a decisão. O documento indica também que, por causa disso, a Vara de Entorpecentes não é competente para julgar a questão.
A decisão, por outro lado, indica que há indícios da ocorrência de crimes eleitorais, já que as provas e os fatos narrados na investigação configuram crime eleitoral.
A investigação
A investigação teve início a partir da análise de um celular apreendido em uma cela, no presídio PB1, que revelou a atuação da facção “Nova Okaida”, tendo como um de seus líderes Jossiênio Silva dos Santos, conhecido como “Ênio Chinês”.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo estava articulando a obtenção de vantagens, como cargos públicos, em órgãos como as secretarias municipais de Saúde e de Direitos Humanos e Cidadania de João Pessoa. E também na Empresa de Limpeza Urbana (Emlur).
Entre os alvos da investigação está a filha do prefeito Cícero Lucena e secretária executiva de Saúde, Janine Lucena.
Na época da operação, em maio desse ano, o prefeito afirmou que apoiava a investigação da PF e prometeu rigor com servidores que tivessem relação comprovada com as irregularidades apontadas.
Janine sempre negou qualquer envolvimento com os fatos investigados.
g1 PB
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O empresário Rafael Silva Cavalcante, conhecido como Rafinha Banana, que disputou o cargo de vice-prefeito de São Bento, no Sertão da Paraíba, nas eleições municipais 2024 e que estava preso desde 17 de outubro suspeito de ser mandante do assassinato do também empresário Valdenilson Dantas de Oliveira, no dia 9 de outubro, foi transferido para um presídio na Paraíba, junto com outros dois suspeitos. Eles desembarcaram no estado nesta sexta-feira (8), de acordo com a Polícia Civil. A prisão dos três aconteceu em São Paulo. Rafinha e Valdenilson eram sócios.
A Polícia Civil, contudo, não informou para qual presídio no estado eles foram transferidos. Um quarto suspeito da morte do empresário foi preso no Rio Grande do Norte e não deve retornar para a Paraíba pois é natural do estado onde foi preso.
Investigações
De acordo com as investigações, Rafinha e Valdenilson eram sócios de uma 'bet', uma casa de apostas, e o crime pode ter relação direta com este fato. A Polícia Civil ainda não deu mais detalhes da investigação.
Valdenilson Dantas de Oliveira tinha 49 anos e foi morto a tiros em uma lanchonete em frente à igreja matriz de São Bento, na Paraíba. Durante o ataque, uma mulher que trabalhava no estabelecimento onde aconteceu o crime, também foi atingida por disparos nas pernas.
Ele chegou a ser socorrido por familiares após os disparos, mas não resistiu aos ferimentos. Valdenilson era dono de uma academia, restaurantes e casas de apostas na cidade.
No dia do crime, a Polícia Militar informou que pessoas que estavam no local não souberam dizer se o crime foi cometido por uma ou mais pessoas.
Além do empresário Rafinha Banana, outras três pessoas foram presas suspeitas de participação na morte de Valdenilson. A Polícia Civil informou que dois suspeitos foram presos em São Paulo, onde também estava Rafinha, e o outro no Rio Grande do Norte. Os nomes dos três não foram divulgados.
Compra de bolo por valor exorbitante e operação policial
Durante o primeiro turno das eleições, Rafinha Banana foi alvo de uma operação contra compra de votos e aliciamento violento de eleitores. A investigação começou após Rafinha comprar um bolo por mais de R$ 100 mil em um leilão da igreja da cidade de São Bento.
Durante a operação foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, todos na cidade de São Bento.
Segundo a Polícia Federal, através de controle de território, os investigados estariam exercendo influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de associação criminosa e uso de violência para coagir o voto.
Vários dos envolvidos nos crimes citados possuem extensa ficha criminal, inclusive por crimes violentos, o que levava aos cidadãos, por medo, a concordar em votar em candidato determinado pela organização.
A chapa que Rafinha Banana integrava como vice na disputa eleitoral foi derrotada nas urnas.
g1 PB
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A Polícia Federal iniciou na manhã desta sexta-feira (8) uma operação para combater uma rede de tráfico de drogas em vários estados nordestinos, que envolve o transporte de entorpecentes por aeroportos brasileiros. A operação foi centralizada pela Paraíba, mas mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nos estados de Rio Grande do Norte, Goiás e Paraná.
As investigações tiveram início em 7 de agosto deste ano, depois que uma mulher foi presa no Aeroporto Internacional de João Pessoa com pouco mais de 26 kg de maconha. A partir daí, a PF começou a investigar e descobriu um amplo esquema de tráfico de drogas.
Batizada de Conexão Violeta, a operação descobriu que se tratava de um grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas na região Nordeste. De acordo com as investigações, o destino principal das substâncias era a Paraíba.
Segundo nota publicada pela Polícia Federal, “as apurações revelaram uma rede criminosa estruturada, que incluía financiamento de passagens e despesas operacionais, pagos por meio de transferências eletrônicas”.
Os investigados são suspeitos de atuar em conjunto para o transporte, a venda e a distribuição da droga, com a participação de financiadores, transportadores e compradores. Os investigados foram autuados pelo crime de tráfico de drogas interestadual, cuja pena pode chegar a 25 anos de reclusão e multa.
Operação Alucinato
Uma segunda operação da Polícia Federal foi iniciada nesta sexta-feira (8), desta vez com apoio da Polícia Militar. A Operação Alucinato cumpriu um mandado judicial de busca e apreensão em Campina Grande, com o objetivo de desarticular uma rede de tráfico responsável pelo armazenamento e venda de drogas sintéticas na Região Metropolitana de Campina Grande.
Também nesse caso, os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas podem chegar a 25 anos de reclusão.
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Mais de 30 mil candidatos faltaram ao primeiro dia de provas do Enem 2024, no último domingo (3), em toda a Paraíba. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Isso significa que 24,1% dos 128.376 participantes inscritos não passaram pela primeira etapa do exame no estado, que teve questões de linguagens, ciências humanas e a produção de uma redação.
Mas quem faltou ao primeiro dia, ainda pode fazer as provas no segundo. No estado, o exame está sendo aplicado em 55 municípios e 378 locais de prova.
O percentual de faltosos deste ano é menor do que o ano passado, quando 26,8% dos inscritos não fizeram as provas no primeiro dia.
Já em todo o Brasil, 26,6% dos 4.325.960 inscritos não fizeram as provas no domingo passado.
Horários do Enem 2024 ⌚
A aplicação do Enem segue o fuso horário de Brasília e será organizado da seguinte forma:
Como será o segundo dia de provas do Enem 2024 ✏️
Neste segundo dia, os estudantes precisam resolver 90 questões de diferentes disciplinas. Confira abaixo:
g1 PB
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O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação dos diplomas da prefeita, da vice-prefeita e de um vereador eleitos nas Eleições de 2024 no município de Mulungu, localizado no Agreste da Paraíba. Segundo a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), os acusados são réus por abuso de poder político, conduta vedada e captação ilícita de votos.
Ao total, são seis réus citados no processo, entre eles, o atual vice-prefeito de Mulungu, Dyego Moura (PP):
Além da cassação dos diplomas, o MPE também pediu a aplicação de multa e a decretação da inelegibilidade de todos os citados; a anulação dos votos dados na eleição municipal de 2024 às candidatas aos cargos de prefeita e vice-prefeita de Mulungu, Daniela Ribeiro e D´Arc Bandeira, respectivamente, bem como ao candidato a vereador, Léo Moura.
A ação foi proposta pela promotora da 75ª Zona Eleitoral de Gurinhém, Jaine Aretakis Didier, e é um desdobramento de um Procedimento Preparatório Eleitoral instaurado para apurar uma denúncia de assédio eleitoral, contra servidores públicos e eleitores de Mulungu.
Em nota, a defesa de Daniela Ribeiro afirmou que "não há qualquer prova concreta que vincule diretamente a prefeita eleita aos atos investigados" e classificou as acusações como "genéricas e desproporcionais". Sobre D’Arc Bandeira, Leo Moura e José Ribeiro, a defesa afirma que não houve "conduta irregular capaz de comprometer a lisura do processo eleitoral" e que as alegações serão esclarecidas ao longo do processo.
O g1 não conseguiu localizar as defesa de Dyego Moura e Zé Leonel. O espaço permanece aberto.
As investigações do MPE
A investigação do MPE constatou que, logo após assumir a função de prefeito de Mulungu, em agosto deste ano, Dyego Moura utilizou o poder político e de autoridade do cargo para demitir servidores que não davam voto e apoio político aos candidatos que eram seus aliados. Ele assumiu quando o ex-prefeito, Melquíades Nascimento (MDB), teve o mandato cassado pela Câmara Municipal no dia 6 de agosto.
O órgão afirma que o então prefeito, Dyego Moura, em conluiu com os demais requeridos e para beneficiar as candidaturas de Daniela Ribeiro, D´Arc Bandeira e do tio, “Léo Moura”, também utilizou o cargo para manter, de forma ilegal, contratos temporários com apoiadores e eleitores dos candidatos e para admitir novos servidores. Segundo o MPE, tudo isso aconteceu em período vedado pela Lei Eleitoral.
Também foi constatado que os candidatos Daniela Ribeiro, D´Arc Bandeira e Leo Moura se valeram de pessoas interpostas (entre elas o então prefeito, Dyego; José Leonel de Moura e José Ribeiro Rodrigues) e ofereceram e prometeram a diversos eleitores e servidores públicos vantagem pessoal, através de emprego e função pública na gestão.
“Além de serem ameaçados de perderem seus empregos, o que de fato ocorreu, os servidores que não declarassem voto aos candidatos da situação, ora requeridos, também eram ameaçados a não receberem os seus vencimentos”, destacou a promotora.
Cerca de 30 servidores municipais procuraram o MPE para relatar as ilegalidades cometidas. Segundo o órgão, também há informações de mais pessoas que foram demitidas por não darem apoio político aos citados no processo.
De acordo com o MPE, além de contratações feitas em período proibido, o então prefeito também realizou pagamento de salários desses novos contratados por emissão de notas de empenho.
“Para esconder a prática ilícita da sociedade e dos órgãos de fiscalização, o promovido Dyego Maradona, com o auxílio do seu pai José Leonel de Moura, admitiu novos funcionários sem incluí-los em folha de pagamento para que no sistema não figurassem como servidores. Assim, os pagamentos dos salários - que deveriam ser feitos através da emissão de contracheques -, foram realizados, às escondidas, por meio da emissão de notas de empenho”, detalhou.
Segundo a promotora eleitoral, os fatos e elementos probatórios demonstram a “vontade e consciência” em descumprir a Lei Eleitoral e o abuso de poder político, com influência direta no resultado da eleição municipal.
“Em se tratando de município de pequena monta, onde a maioria do eleitorado depende financeiramente do cargo público que exerce, seja ele efetivo ou temporário, permanecer no emprego é uma questão de sobrevivência, motivo pelo qual muitos dos servidores conseguiram manter seu contrato, submetendo à pressão e ameaça sofrida por parte dos representados”, argumentou.
Dyego Moura deixou o cargo de prefeito em outubro deste ano, após Melquíades Nascimento (MDB) conseguir reverter a decisão que havia cassado seu mandato e reassumir a gestão.
O que diz a defesa do réus?
A defesa da prefeita eleita de Mulungu, Daniela Rodrigues Ribeiro, afirmou ao g1 que não há qualquer prova concreta que vincule diretamente a prefeita eleita aos atos investigados. A advogada Nathali Rolim também disse que Daniela Ribeiro "não ocupava cargo público no Executivo à época dos fatos e as acusações baseiam-se em depoimentos frágeis e documentos que não demonstram sua participação direta". A defesa classificou as acusações como "genéricas e desproporcionais".
Nathali Rolim também defende D’Arc Bandeira, Leo Moura e José Ribeiro. Sobre eles, a advogada afirma que recebem as acusações com tranquilidade e reiteram sua confiança na Justiça Eleitoral. Através da advogada, os três citados afirmam que não houve "conduta irregular capaz de comprometer a lisura do processo eleitoral e que as alegações serão devidamente esclarecidas no curso da ação". A defesa também afirma que as medidas tomadas à época respeitaram os preceitos legais e não tiveram qualquer intenção de influenciar o pleito.
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