O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciará esta semana com viagem para a cidade de Montes Claros, em Minas Gerais. Na segunda-feira (7), às 10h30, o petista vai visitar a fábrica da farmacêutica Novo Nordisk, que anunciará investimentos no Brasil. A empresa é a principal fornecedora de insulina para o SUS (Sistema Único de Saúde), além de ser fabricante de medicamentos que combatem a obesidade.
No mesmo dia, o chefe do Executivo partirá de MG em direção a São Paulo, onde deve cumprir agenda por dois dias. Na terça-feira (8), às 10h, ele participa da abertura do 100º Enic (Encontro Internacional da Indústria da Construção). O encontro terá três enfoques principais: sustentabilidade, tecnologia e inovação.
O Enic é realizado dentro da Feicon, feira que é referência para o setor da construção, reunindo empresas, profissionais, lançamentos e inovações tecnológicas do mercado. Com mais de 1 mil marcas expositoras, são esperados mais de 100 mil visitantes nos quatro dias do evento.
Lula na Celac
Na quarta-feira (9), o presidente viajará para Tegucigalpa, capital de Honduras, para participar da 9ª Cúpula da Celac (Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
Os líderes do bloco — formado por todas as 33 nações latino-americanas e caribenhas — devem discutir os assuntos prioritários, como integração regional, segurança, imigração e combate à fome e às mudanças climáticas.
Além de participar da cúpula, o presidente deve ter reuniões bilaterais com outros chefes de Estado. O evento marca o fim da presidência temporária de Honduras e a transmissão para a Colômbia. Lula foi o primeiro presidente brasileiro a visitar Honduras, em 2007, durante o segundo mandato.
No encontro, o brasileiro vai propor que os países do grupo tenham uma candidatura única para a secretaria-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), cargo que estará vago no ano que vem, com o fim do mandato de António Guterres. A expectativa de Lula é que a indicação seja de uma mulher.
A pauta regional é uma das principais bandeiras do governo do petista — o retorno do Brasil à Celac foi o primeiro ato de política externa de Lula na volta à presidência em 2023. Em janeiro de 2020, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou a saída brasileira do grupo. À época, Bolsonaro alegou a participação de ditaduras no bloco.
Lula participou ativamente da criação da Celac, em 2008, e foi um dos articuladores do grupo, fundado oficialmente em 2010. O primeiro encontro dos 33 chefes de Estado da América Latina e do Caribe ocorreu pela primeira vez na Bahia, em 2008. Os países da Celac reúnem 670 milhões de habitantes, em uma área de mais de 22 milhões de km².
R7
Portal Santo André em Foco
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