ÁRIES
Você pode fazer sociedade ou trabalhar em equipe, mas terá que conciliar seus interesses com os dos outros para conseguir o que quer. Seja criativo(a) na intimidade e controle o ciúme. Palpites: 82, 64 e 19. Cor: vermelho.
TOURO
Você vai cumprir suas tarefas com disciplina, mas vai precisar de concentração, especialmente para estudar ou aprender algo novo. Na união, o diálogo será um aliado e dará mais segurança ao casal. Palpites: 20, 02 e 83. Cor: preto.
GÊMEOS
Sua criatividade está acentuada e você pode ter ótimas ideias no trabalho. Terá que se dedicar e pode demorar um pouco para ver resultados, mas vai valer a pena. Muito romantismo na união. Palpites: 57, 93 e 84. Cor: roxo.
CÂNCER
Há risco de se desentender com parentes no início do dia, mas com conversa tudo será resolvido. Puxe papo na paquera e conheça melhor o alvo antes de embarcar num romance. Palpites: 22, 76 e 67. Cor: cinza.
LEÃO
Preste atenção no trabalho: certifique-se de que entendeu bem as tarefas para não ter problemas. Mostre aos chefes que quer crescer. Boas conversas a dois. Que tal planejarem o futuro juntos? Palpites: 86, 14 e 68. Cor: prata.
VIRGEM
Esta será uma semana lucrativa para você, por isso, fique de olho nas oportunidades e batalhe para ver o dinheiro. Pode iniciar um curso ou treinamento importante. Declare abertamente o seu amor. Palpites: 24, 87 e 69. Cor: rosa.
LIBRA
Evite se desentender com os parentes por qualquer bobagem. A tarde pode trazer imprevistos e mudanças: adapte-se. A Lua vai acentuar a sua sensualidade e promete novidades na paixão. Palpites: 70, 52 e 07. Cor: preto.
ESCORPIÃO
Falar menos e ouvir mais pode livrar você de vários problemas hoje. Se tiver boas ideias e opiniões no trabalho, converse diretamente com seus chefes. Pode fortalecer a relação com seu bem. Palpites: 44, 89 e 80. Cor: marrom.
SAGITÁRIO
Você poderá contar com os amigos para o que precisar, só não convém emprestar ou pedir dinheiro. Na vida a dois, hora de compartilhar seus sonhos e dizer ao par o que quer. Palpites: 81, 54 e 45. Cor: roxo.
CAPRICÓRNIO
O Sol garante muita disposição para correr atrás de suas ambições, mas pode ser preciso abrir mão de alguns interesses pessoais. Sinal verde para iniciar um namoro. Fase romântica na união. Palpites: 91, 01 e 10. Cor: laranja.
AQUÁRIO
Os astros enviam ótimas vibrações para sua carreira. Boa sintonia com a família à tarde. Na paquera, só dará chance a quem provar que merece. A dois, vai preferir um programa caseiro e tranquilo. Palpites: 56, 02 e 83. Cor: preto.
PEIXES
Você terá muita facilidade para aprender: invista nos estudos. Na paquera, aposte em bons papos para se aproximar de alguém e mostrar o seu valor. Que tal inovar na intimidade? Palpites: 30, 66 e 57. Cor: dourado.
João Bidu
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Confiança em Deus
Se, alguma vez, foi magoado por amigos ou parentes queridos, você pode ter dificuldades em acreditar nas pessoas. Nesses momentos, deposite sua confiança em Deus. Certamente, ele vai prover tudo o que necessita para a superação de seus receios.
Meditação:
Deus sempre age nos momentos difíceis para ensinar algo às pessoas.
Confirmação:
“Tu que estás sob a proteção do Altíssimo e moras à sombra do Onipotente, dize ao Senhor: ‘Meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, em quem confio’” (Sl 91[90],1-2).
Rosemary de Ross
Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos do dia 17 de outubro
Nobel para Madre Teresa
Em 17 de outubro de 1979, Madre Teresa de Calcutá ganha o Prêmio Nobel da Paz. Ao receber o prêmio disse que sua obra é "uma gota de salvamento num mar de sofrimento". Sua mensagem é clara: "Juntos proclamamos com alegria a difusão da paz e percebemos que os pobres são nossos irmãos".
1849 - Morre Fredéric Chopin, compositor polonês.
1902 - O primeiro motor de um veículo Cadillac é construído em Detroit, nos Estados Unidos.
1904 - É assinado o Tratado de paz e amizade entre Chile e Bolívia.
1911 - Francisco Madero é eleito presidente do México.
1912 - Inicia a primeira guerra balcânica: Bulgária, Grécia, Sérvia e Montenegro declaram guerra à Turquia.
1912 - Nasce Albino Luciani, o papa João Paulo I.
1914 - Primeira Guerra Mundial: inicia a batalha de Flandes, que termina em 15 de novembro.
1915 - Nasce Arthur Miller, escritor norte-americano.
1918 - Nasce Rita Hayworth, atriz norte-americana.
1923 - Realizado um levantamento popular nas Filipinas contra a dominação dos Estados Unidos.
1945 - Uma multidão marcha em direção a praça de Maio, reivindicando a liberação do coronel Juan Domingo Perón.
1951 - Os britânicos ocupam o canal de Suez.
1951 - Realizada a primeira transmissão da TV argentina, direto da Praça de Maio.
1961 - Na Argélia, cerca de 240 pessoas morrem durante um protesto contra as regras coloniais impostas pela França.
1966 - Um terremoto na zona costeira do Perú deixa uma centena de mortos e graves danos materiais.
1969 - A Emenda Constitucional Número 1 é outorgada na Junta Militar. Ela incorporava os itens do AI-5 e permitia que o presidente fechasse o Congresso e cassasse mandatos.
1973 - Produtores árabes de petróleo aumentam o preço do produto em protesto contra o apoio dos Estados Unidos a Israel na Guerra do Yom Kippur.
1979 - Madre Teresa de Calcutá recebe o Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho humanitário que desenvolveu durante toda sua vida.
1989 - O presidente José Sarney sanciona a lei do divórcio.
1989 - Aproximadamente cem mortos em terremoto no norte da Califórnia. Muitos danos materiais também são registrados.
1991 - A Otan decide na Itália eliminar 80% do seu arsenal tático na Europa.
1992 - A Assembléia Geral da ONU define o dia 17 de outubro como dia Internacional para a erradicação da pobreza. O objetivo é criar a consciëncia da importância de erradicar a pobreza e a indigência em todos os países do mundo.
Redação Terra
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Santo Inácio de Antioquia
Bispo e mártir (+107)
'Inácio, o teóforo” (aquele que conduz a Deus, como ele mesmo gostava de ser chamado), bispo do coração ardente (Inácio — Ignatius — quer dizer precisamente “fogo”), ficou na memória dos cristãos de todos os tempos por causa das inusitadas expressões de amor dirigidas a Cristo e à Igreja, as quais se leem nas cartas escritas durante a viagem que, de Antioquia, devia levá-lo a Roma, para ser jogado às feras, sendo vítima ilustre da perseguição de Trajano.
Inácio ocupava, desde o ano 79, a sede episcopal de Antioquia — a metrópole síria, terceira em ordem de grandeza no vasto Império Romano —, e o historiador Eusébio de Cesaréia o tem na conta de sucessor imediato de são Pedro.
Informa-nos de que “Inácio foi mandado da Síria a Roma para ser lançado como alimento às feras, por causa do seu testemunho de Cristo. Realizando sua viagem pela Ásia, sob a custódia rígida de uma guarda numerosa, nas cidades onde parava, ia consolidando as igrejas com pregações e admoestações...”
De Esmirna, onde era bispo seu jovem amigo Policarpo, escreveu às igrejas de Éfeso, Magnésia e Tralli, confiando as cartas aos respectivos bispos — Onésimo, Dama e Políbio —, que haviam acorrido a fim de o encontrar para uma última saudação.
Chegado a Trôade, Inácio escreveu outras cartas, entre as quais uma a Policarpo, para confiar-lhe seus fiéis de Antioquia, a fim de que a grei não ficasse muito tempo sem pastor: “Onde está o bispo, aí esteja a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja católica”. Esta última expressão, destinada a passar para a história, parece ter sido cunhada por ele, juntamente com a palavra “cristianismo”.
A viagem, depois da travessia de Durazo a Bríndisi, prosseguiu pela via Ápia até Roma, onde terminou seus dias no anfiteatro, devorado pelas feras, apesar de a comunidade cristã ter-se empenhado em poupar-lhe a pena capital. Mas ele desejava ardentemente o martírio: “Deixai-me ser alimento das feras, pelas quais me será dado desfrutar Deus. Eu sou o trigo de Deus: é preciso que ele seja triturado pelos dentes das feras a fim de ser considerado puro pão de Cristo”.
Para não ser incômodo a ninguém, almejava encontrar sepultura no ventre de alguma fera esfaimada. É provável que os fiéis tenham conseguido subtrair os restos de seu corpo martirizado até o extremo ultraje, pois desde a Antiguidade os cristãos de Antioquia veneram seu sepulcro, situado às portas da cidade, e celebram sua memória em 17 de outubro (dia adotado no novo calendário em lugar de 1º de fevereiro).
COMECE O DIA FELIZ
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17) que não discute "publicamente" a disputa pela liderança do PSL na Câmara e que, caso seu telefone tenha sido grampeado, tratou-se de "uma desonestidade".
O presidente comentou na saída do Palácio da Alvorada um áudio, revelado pela revista Época e pela revista Crusoé, no qual ele fala com interlocutor sobre lista de assinaturas para tirar o deputado Delegado Waldir (GO) do cargo de líder do PSL na Câmara.
Waldir é ligado ao presidente da legenda, deputado Luciano Bivar (PE), e tem feito críticas públicas a Bolsonaro.
Ao ser questionado se articulou para tirar Waldir da liderança do partido na Câmara, o presidente disse que não comenta o assunto publicamente.
"Eu não trato publicamente desse assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade", disse.
Na semana passada, o presidente abriu uma crise com o comando do partido ao qual é filiado ao orientar um apoiador a esquecer Bivar que, na opinião dele, está "queimado". Bivar disse que a fala era "terminal" na relação entre Bolsonaro e o partido, ao qual o presidente é filiado.
Troca de liderança
Bolsonaro foi questionado sobre o áudio ao sair para conversar com simpatizantes no Palácio da Alvorada, hábito das manhãs antes de seguir para o Palácio do Planalto.
"Falei com alguns parlamentares. Me gravaram? Deram de jornalista?", indagou Bolsonaro, que depois criticou o vazamento do áudio. O presidente não respondeu se pretende pedir investigação do episódio.
O áudio divulgado traz uma conversa na qual Bolsonaro articula para que Waldir seja retirado da liderança do PSL na Câmara.
"Olha só, nós estamos com 26, falta só uma assinatura pra gente tirar o líder, tá certo, e botar o outro. E gente acerta, e entrando o outro agora, em dezembro tem eleições para o futuro líder a partir do ano que vem", afirma o presidente.
Na noite de quarta, o líder do governo na Câmara, deputado Major Vítor Hugo (PSL-GO), anunciou que 27 dos 53 deputados do PSL assinaram um requerimento para tornar o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, líder da bancada.
Logo em seguida, Waldir apresentou uma lista com 31 de assinaturas para retomar a liderança. Somadas, as duas listas continham 58 assinaturas, cinco a mais que o número de deputados do partido
Pelas regras internas da Câmara dos Deputados, a escolha do líder partidário é oficializada por documento endereçado ao presidente da Casa, atualmente Rodrigo Maia (DEM-RJ). O documento deve ser assinado pela maioria absoluta dos integrantes da sigla. O PSL tem 53 deputados.
Cabe ao líder, por exemplo, orientar os votos da bancada e negociar com os deputados os projetos de interesse do partido.
G1
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A Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara (SGM) fará nesta quinta-feira (17) a checagem das assinaturas de deputados em duas listas enviadas por parlamentares do PSL para definir o novo líder do partido.
Nesta quarta (16), um grupo de deputados assinou um requerimento para colocar Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, na liderança da sigla. Logo em seguida, o atual líder do partido, deputado Delegado Waldir (PSL-GO), apresentou outra lista para retomar a liderança.
Pelas regras internas da Câmara, a escolha do líder partidário é oficializada por documento enviado ao presidente da Casa. O requerimento deve ser assinado pela maioria absoluta dos integrantes da sigla – atualmente o PSL tem 53 deputados.
O blog procurou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na manhã desta quinta para questioná-lo sobre o próximo passo. Maia disse ter sido informado pela Secretaria Geral da existência de três listas com assinaturas de apoio a nomes de deputados do PSL, mas não especificou quais são elas (seriam duas de um lado, e uma do outro).
Maia afirmou que aguarda a checagem das listas pela Secretaria-Geral para anunciar o resultado. “Eu só anuncio o resultado", disse. Segundo ele, a decisão pode sair por volta das 11h ou 12h desta quinta.
Crise no PSL
Na quarta, parlamentares do PSL se reuniram com a cúpula do partido. O líder no Senado, Major Olimpio, criticou a interferência do presidente Jair Bolsonaro na disputa partidária e teme desgastes no Congresso.
“Analise o quanto é ruim o presidente ter de entrar em campo para conseguir só um voto a mais no partido dele para mudar a liderança e colocar o seu filho? Derrota muito grande ao presidente. Ele tinha 100% na bancada”, criticou o Major Olimpio.
Como o blog mostrou nesta quarta, Luciano Bivar, presidente da sigla, tem repetido que não há volta na relação com o presidente Bolsonaro, e avalia expulsões de parlamentares ligados ao presidente.
Já no Planalto a crítica é dirigida ao líder do PSL na Câmara, o delegado Waldir, que orientou nesta semana a bancada a votar contra o governo em medida provisória do interesse do Planalto.
Nos bastidores, partidos acompanham a disputa no PSL e comparam com uma briga pela liderança do PMDB, em 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff interferiu na disputa para tirar do posto um aliado do então vice Michel Temer e de Eduardo Cunha, ex-deputado e hoje preso pela Lava Jato.
G1
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou nesta quarta-feira (16) que o governo federal antecipou de novembro para este mês o pagamento do seguro-defeso aos pescadores artesanais prejudicados pelo vazamento de óleo que atingiu oo litoral nordestino.
O anúncio foi feito no Senado, após reunião da ministra com parlamentares do Nordeste para discutir a situação dos trabalhadores da pesca na região.
O seguro é um benefício previdenciário, no valor de um salário mínimo mensal, destinado aos pescadores profissionais que ficam impossibilitados de pescar devido ao defeso (período de reprodução das espécies, quando a pesca é proibida).
De acordo com o Ministério da Agricultura, o mês da antecipação depende do período do defeso. Na pesca marinha, varia de acordo com a pasta. O período de defeso do camarão, por exemplo, começa em 12 de dezembro, informou o ministério.
“O seguro-defeso que começaria a partir de novembro, nas aldeias e nos estados onde está tendo o problema, nós vamos fazer em conjunto para poder antecipar, para que os pescadores possam parar de pescar esse peixe que não está apropriado ao consumo e também não deixem de ter renda para sua sobrevivência”, declarou Tereza Cristina.
De acordo com a ministra, ainda não se sabe quantos profissionais da pesca foram prejudicados pelo vazamento nem o impacto econômico para o setor.
Para requerer o benefício, o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, afirmou que os governos estaduais precisam informar ao Ministério da Agricultura quais localidades foram afetadas pelo óleo, a fim de que a pasta acione o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável pelo pagamento do seguro.
“As secretarias dos estados, secretarias de agricultura, precisam acionar o governo federal e a partir daí nós vamos operacionalizar junto ao INSS, ministério da Economia essa antecipação, ou seja, existe uma necessidade da provocação dos estados, porque eles estão nas pontas e sabem as áreas que foram afetadas. Cruzaremos isso com o ministério do Meio Ambiente para fazer o pagamento”, explicou.
G1
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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto que estabelece que exames para comprovar o diagnóstico de câncer deverão ser feitos em no máximo 30 dias.
O projeto, porém, não fixa prazo para divulgação do resultado do exame. O texto vai à sanção presidencial.
A lei já determina que o primeiro tratamento, no Sistema Único de Saúde (SUS), deve ser ofertado ao paciente com câncer em até 60 dias, após o diagnóstico.
O tratamento da doença, de acordo com a lei, consiste em cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, dependendo do tipo de câncer e da evolução do tumor.
"Nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de neoplasia maligna, os exames necessários à elucidação devem ser realizados no prazo máximo de 30 dias, mediante solicitação fundamentada do médico responsável", diz o projeto.
O texto entrará em vigor seis meses após a publicação da lei.
Sugestão de mudança
A proposta foi aprovada sem alterações. Os senadores mantiveram o texto da Câmara, por isso vai à sanção. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), relator do projeto, chegou a apresentar uma emenda, sugestão de mudança ao texto.
Nela, o senador sugere que apenas "exames anatomopatológicos e de estadiamento" sejam feitos em 30 dias. A emenda não foi acatada.
O exame anatomopatológico é a biópsia, procedimento em que o médico retira parte do nódulo suspeito para análise em laboratório. O estadiamento serve para avaliar a extensão da doença e pode ser realizado por meio de raio-X, tomografia, exame de sangue.
Nelsinho Trad argumentou que estabelecer o prazo de 30 dias sem especificar o tipo de exame que precisa ser feito, prejudica o tratamento de outros pacientes que estão na fila do SUS acometidos por doenças mais graves.
"Os serviços de saúde estarão mais preocupados em cumprir prazos do que em promover o bem dos pacientes atendidos. Atendimento rápido nem sempre é sinônimo de bom atendimento", disse Trad.
O parlamentar afirmou que o trecho do projeto que diz “exames necessários à elucidação” do câncer é vago, pois uma série de procedimentos se encaixa nesta classificação. Para Trad, os vários tipos de câncer têm comportamentos e manifestações diferentes.
"Incluem-se nesse grupo doenças de evolução muito rápida – como as formas agudas da leucemia – e também outras de comportamento indolente, a exemplo do câncer de próstata e da maioria dos cânceres de pele não melanoma. Não faz sentido, do ponto de vista médico, estabelecer prioridade para o diagnóstico de um carcinoma basocelular, enquanto o exame do paciente com suspeita de meningite aguarda na fila do laboratório", disse o senador.
Trad questionou ainda se os municípios pequenos terão estrutura e equipamentos para realizar o diagnóstico.
G1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (16) que pretende aguardar a conclusão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão após condenação em segunda instância para decidir se irá avançar com proposta que trata do tema na Casa.
O assunto voltou a ser discutido nesta semana pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara com a inclusão na pauta do colegiado de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a prisão após confirmação da condenação em segunda instância.
A inclusão na pauta foi feita horas após o Supremo anunciar que retomará a análise da questão nesta quinta-feira (17).
Se for aprovada pelo colegiado, a PEC ainda precisa ser apreciada em comissão especial, cuja criação depende de decisão do presidente da Câmara.
Questionado por jornalistas sobre se instalará a comissão tão logo o tema passe na CCJ, Maia afirmou que sua ideia é esperar o resultado no STF para evitar um “enfrentamento” com o Poder Judiciário.
“Vamos ver como é que vai ser o resultado do Supremo para a gente avaliar em que condições deve ou não entrar logo depois nessa discussão. Não pode parecer que o Supremo julgue um tema, interprete a Constituição e a gente caminhe para o enfrentamento com a Justiça brasileira”, disse.
O presidente da Câmara ressaltou ainda que o seu papel é gerar "equilíbrio e harmonia" entre os Poderes.
"Eu não posso colocar matérias que caminhem para o enfrentamento com o Supremo Tribunal Federal. Então, vamos esperar o julgamento do Tribunal Federal. Vamos ver qual é a decisão que o Supremo vai tomar, se vai manter a posição atual, se vai mudar, em que condições que muda se mudar. Eu acho que o nosso papel é sempre gerar equilíbrio e harmonia, por mais que muitas vezes seja polêmico", afirmou.
Segundo Maia, pela mesma razão ele segurou a instalação da CPI da Lava Jato. "Se não tomar cuidado, pode ser uma interferência do Poder Legislativo no Poder Judiciário de primeira instância, e não é bom para o sistema democrático brasileiro", justificou.
CCJ
A proposta de emenda à Constituição (PEC) em discussão na CCJ propõe deixar clara a autorização para que réus condenados em segunda instância já possam começar a cumprir a pena.
A relatora na CCJ, deputada Caroline De Toni (PSL-SC), leu nesta quarta parecer favorável à tramitação, mas a votação acabou adiada por um pedido de vista (mais tempo para análise).
G1
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta quinta-feira a julgar a legalidade das prisões após condenação em segunda instância, com possibilidade de rever o entendimento adotado em 2016 e que autoriza o início da execução da pena antes do trânsito em julgado. Se a Corte rever o entendimento e decidir que condenados só devem começar a cumprir a pena após trânsito em julgado, poderão ser libertados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro José Dirceu e outros 13 condenados em segunda instância na Lava-Jato que tiveram mandados de prisão expedidos e cumprem pena em regime fechado.
A tendência, segundo ministros ouvidos pelo GLOBO, é o plenário permitir que os condenados fiquem em liberdade por mais tempo, enquanto recorrem da sentença. Mais do que definir a situação de Lula, o que eleva a pressão sob a Corte, parte do tribunal está interessada em dar um recado para os investigadores da Lava-Jato. É possível ainda que, se confirmada a mudança, os ministros deliberem também o alcance que terá a nova decisão.
A sessão desta quinta-feira vai começar com a leitura do relatório do ministro Marco Aurélio Mello, seguida de 13 sustentações orais. Devem se manifestar advogados interessados na causa, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o advogado-geral da União, André Mendonça. A votação dos onze ministros só vai começar na sessão seguinte, marcada para quarta-feira da semana que vem – que começa às 9h30 e deve se estender até o fim da tarde. A expectativa é de que a votação comece e termine no mesmo dia, colocando um ponto final na questão.
No Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julga os processos da Lava-Jato do Paraná em segunda instância, 103 pessoas já foram condenadas no âmbito da operação, segundo levantamento feito pelo próprio TRF-4. Desses, 18 tiveram mandados de prisão expedidos, cumprem pena em regime fechado e, portanto, seriam os mais impactados por uma possível mudança no entendimento do Supremo.
Além de Lula e Dirceu, empreitreiros, lobistas e ex-funcionários da Petrobras condenados da Lava-Jato também poderiam deixar a prisão. Já o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e seu ex-secretário de governo Wilson Carlos não seriam soltos porque, além da condenação, têm prisões preventivas em vigor.
Ex-vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada também poderia deixar a prisão e responder as acusações em liberdade. Em 2018, ao determinar a execução de sua pena após condenação em segunda instância, o então juiz Sergio Moro citou ministros contrários à execução provisória da pena, em ato que foi considerado uma forma de pressão sobre o Supremo. Atualmente, Almada está detido no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mesmo local onde está Eduardo Cunha.
"Espera-se que a jurisprudência que nos permitiu avançar tanto e que é legado do ministro Teori Zavascki não seja revista, máxime por uma Corte com o prestígio do Supremo Tribunal Federal e por renomados ministros como Rosa Weber, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski", afirmou o juiz na ocasião.
Na ocasião, Moro sofreu uma reprimenda pública do ministro Marco Aurélio.
— Tempos estranhos. Juiz de primeiro grau fazendo apelo a ministro do Supremo — disse Marco Aurélio.
O Globo
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