Mai 10, 2025
Arimatea

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No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes farão, junto com outras avaliações, a prova de redação, a única subjetiva entre os testes. Para se preparar, especialistas entrevistados pela Agência Brasil destacam a importância da prática da escrita e de estar por dentro dos principais temas em discussão no país. O Enem 2019 será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Cerca de 5,1 milhões de pessoas estão inscritas para o exame.

“A redação é superimportante, ela é o diferencial, vai definir se [o candidato] estará dentro de uma universidade, ou não. É uma coisa a que o participante tem que estar bem atento, principalmente se quiser ingressar em um curso de alta demanda, como medicina ou direito”, afirma a professora do Colégio Seriös, em Brasília, Jade Nobre.

Segundo Jade, a duas semanas do Enem, é importante que os estudantes fiquem atentos às questões que estão sendo discutidas e que se mantenham informados sobre atualidades. “Os estudantes não vão conseguir ler vários livros agora, mas filmes e textos mais curtos podem ajudar nisso”, diz a professora.

A cada ano, escolhe-se um tema para a redação do Enem. Constam da prova os chamados textos motivadores, que trazem algumas informações sobre o assunto e servem de apoio para que o estudante crie o próprio texto. No entanto, se o estudante copiar trechos desses textos, pode pontos.

Os candidatos devem escrever um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema proposto, defendendo uma opinião apoiada em argumentos consistentes e elaborar uma proposta de intervenção para o problema apresentado, respeitando os direitos humanos. Na escrita, deve ser usada a modalidade formal da língua portuguesa.

Segundo o professor de redação do ProEnem, plataforma online de preparação para o exame, Romulo Bolivar, uma dica para enriquecer a redação é conhecer o texto da Constituição e o da Declaração Universal dos Direitos Humanos, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). “Os três documentos se relacionam com praticamente todos os problemas sociais do Brasil, de saúde a educação, passando por tecnologias e privacidade”, ressalta Bolívar.

Bolivar acrescenta que, na reta final para o exame, é importante reescrever textos que foram feitos durante o ano para se preparar para a prova, prestando atenção à correção dos erros cometidos. “Durante o ano, os alunos produzem textos que são levados a professores. Os professores devolvem essas redações. Os alunos geralmente passam para a redação seguinte. O ideal agora é pegar as últimas redações, ver os erros que ainda comentem e reescrever essas redações.”

No dia do exame, o professor aconselha os estudantes a dividir bem o tempo de prova. A recomendação é que eles comecem pela prova de redação à qual devem dedicar, no máximo, uma hora. O texto deve ser passada a limpo na folha da prova apenas no fim do prazo, em até 15 minutos, para que haja um distanciamento da escrita e os participantes percebam mais facilmente erros que possam ter cometido na primeira versão.

Estudos
O site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira disponibiliza a Cartilha do Participante com orientações sobre a redação. A cartilha explica, por exemplo, como é feita a correção da redação e traz exemplos de textos que tiraram nota máxima, ou seja, nota 1 mil.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) lançou nesta segunda-feira (21) a Plataforma Atualidades Enem, que reúne a cobertura realizada ppr seus veículos sobre os principais fatos e notícias deste ano para ajudar os estudantes a se preparar para a prova e facilitar a busca por conteúdos atuais.

No dia 3 de novembro, além da redação, os candidatos ao Enem farão provas de linguagens e ciências humanas. Eles terão cinco horas e 30 minutos para fazer os testes. Já no dia 10 de novembro, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática, e o prazo será de cinco horas.

Veja os temas da redação de edições anteriores do Enem:

  • Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional
  • Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana
  • Enem 2011: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado
  • Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI
  • Enem 2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
  • Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil
  • Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira
  • Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações do exame.
  • Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil
  • Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Um projeto desenvolvido por oito alunos da Escola Municipal Deputado José Mariz, em Jacumã, no município do Conde, Litoral paraibano, é finalista da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia que acontece de 21 a 25 de outubro em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

Os alunos do 9º ano do ensino fundamental desenvolveram um tijolo que tem isopor na fabricação, para ser utilizado na construção civil. O projeto vai concorrer com 25 países dos 5 continentes.

Em entrevista à TV Cabo Branco, o estudante André Júnior explicou que junto aos colegas percebeu, durante o trajeto de casa para a escola, os problemas que existem nas ruas e nos asfaltos. A partir disso, tiveram a ideia de construir um bloco que seja resistente e que solucione esses problemas.

No desenvolvimento do tijolo, os alunos utilizam materiais reciclados e, com isso, ajudam o meio ambiente. Os testes do bloco foram feitos em uma faculdade particular da capital, por engenheiros da construção civil, e o tijolo suportou até 4 toneladas, tendo aprovação para que seja aplicado em grande escala.

A Escola Municipal Deputado José Mariz foi a única do estado a ser escolhida para participar da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia. A professora de ciências Alda Cláudia, uma das coordenadoras do projeto, está animada com a participação dos alunos na Mostra. “É muito gratificante porque vemos o desenvolvimento deles no projeto. O futuro deles é promissor”, disse.

O projeto "utilização de isopor como componente de blocos para construção civil", foi realizado por uma equipe de alunos representados por Luciano Soares de Melo e André Júnior, coordenado pela professora Alda Cláudia, e orientado pelo professor Jeimes Campos.

G1 PB
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A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (21) que antecipou os saques de até R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para não correntistas do banco.

Com a mudança, todos os trabalhadores poderão fazer os saques ainda em 2019. O calendário anterior previa que trabalhadores nascidos de julho a dezembro só fariam os saques em 2020.

Apesar da mudança na data de início das liberações, a data limite para que o trabalhador faça o saque continua sendo 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até esta data, os valores retornam para a conta do FGTS.

Os saques de R$ 500 do FGTS para não correntistas do banco nascidos em janeiro começou na última sexta-feira (18).

No total os trabalhadores que não são correntistas da Caixa somam 62,5 milhões de pessoas, que poderão sacar em torno de R$ 25 bilhões.

O saque imediato de até R$ 500 não tem relação com o saque-aniversário, que só começa a ser pago em abril de 2020.

Essa liberação abrange contas vinculadas do FGTS que ainda estão recebendo depósitos do empregador atual e também de empregos anteriores, as chamadas contas inativas.

Novo calendário para quem não tem conta poupança na Caixa:

  • aniversário em janeiro: saque a partir de 18/10/2019
  • aniversário em fevereiro e março: saque a partir de 25/10/2019
  • aniversário em abril e maio: saque a partir de 08/11/2019
  • aniversário em junho e julho: saque a partir de 22/11/2019
  • aniversário em agosto: saque a partir de 29/11/2019
  • aniversário em setembro e outubro: saque a partir de 6/12/2019
  • aniversário em novembro e dezembro: saque a partir de 18/12/2019

O banco disponibilizou os canais de atendimento para que o trabalhador com conta do FGTS, ativa ou inativa, realize a opção. Eles são os seguintes:

  • APP FGTS (o aplicativo é o Caixa FGTS e está disponível tanto para aparelhos com sistema Android quanto aqueles com iOS)
  • Página do site da Caixa

G1
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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou nesta segunda-feira (21) que não conseguiu formar um bloco majoritário e que pediu ao presidente, Reuven Rivlin, para que chame outro líder parlamentar para negociar a formação de um governo.

O prazo final para apresentar uma coalizão é quarta-feira (23), mas Netanyahu já informou o presidente de sua decisão.

O presidente Rivlin declarou que pretende pedir a Benny Gantz, do partido Azul e Branco, para que ele tente formar um grupo majoritário.

Gantz terá 28 dias para formar uma coalizão. Se essa tentativa também falhar, a tarefa pode ser então empreendida por qualquer parlamentar que tiver apoio de 61 membros do Parlamento.

Se nenhum líder se dispuser, serão convocadas novas eleições –seriam as terceiras em menos de um ano.

As segundas eleições, que aconteceram em setembro, terminaram sem maioria absoluta nem ao Likud, partido de de Netanyahu, nem ao Azul e Branco, de Gantz. Os dois lados chegaram a ensaiar uma aproximação para evitar novo impasse e um terceiro processo eleitoral em menos de um ano, mas as negociações fracassaram.

G1
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Manifestantes voltaram a ocupar as ruas de Santiago, capital do Chile, nesta segunda-feira (21) – a segunda jornada de protestos após o toque de recolher imposto pelo governo. Também houve atos em outras cidades chilenas.

Por volta das 14h (de Brasília), centenas de pessoas marcharam rumo à Praça Itália, também conhecida como Praça Baquedano, na região central da capital chilena. Não há registro de confrontos com esse grupo até o momento, porém, perto dali, houve um princípio do tumulto quando manifestantes fizeram barricadas na rua Namur.

Desde sexta-feira, a onda de protestos deixou 11 mortos e 1.462 detidos, segundo balanço mais recente.

Algumas estações da linha 1 do metrô de Santiago, que cruza a cidade de leste a oeste, voltaram a funcionar. Ainda assim, há pontos ainda fechados na região central da capital chilena. Nesta tarde, segundo o jornal "El Mercurio", outra estação precisou ser fechada.

Escolas de 48 comunas – tipo de região administrativa chilena – permaneceram fechadas nesta segunda-feira. Em San José de Maipo, próximo a Santiago, haverá aulas somente pela manhã.

Entenda em cinco pontos os protestos no Chile:

  1. Governo anunciou um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a R$ 0,20;
  2. Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18), após confrontos com a polícia;
  3. Chile decretou, no sábado (19), estado de emergência por 15 dias, e Exército foi às ruas pela 1ª vez desde a ditadura;
  4. Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos continuaram;
  5. Metrô de Santiago fechou e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos.

Protestos em outras cidades

Valparaíso
Manifestantes fecharam ruas, fizeram piquetes e saquearam lojas em Valparaíso – cidade portuária que também abriga a sede do Legislativo. Por causa da violência, militares e policiais cercaram o Congresso para evitar que os protestos se aproximem.

A região de Valparaíso, que inclui o balneário Viña del Mar, também está sob toque de recolher. Por isso, o metrô que cruza a região alterou o horário de funcionamento.

Rancágua
A cidade a cerca de 90 km ao sul de Santiago também está sob toque de recolher após registrar incidentes violentos nos protestos. Autoridades locais disseram que 187 pessoas foram detidas entre domingo e a manhã desta segunda-feira. Nove civis e 11 policiais se feriram na região.

Concepción
Toda a província de Biobío está sob toque de recolher. A região inclui Concepción, cidade litorânea a 500 km ao sul de Santiago onde houve protestos ao longo do fim de semana.

G1
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Um boneco inflável da ex-presidente Cristina Kirchner, da Argentina, foi colocado no domingo (20) na frente da Faculdade de Direito de Buenos Aires, onde ocorreu um debate entre os candidatos à presidência do país.

Ele é semelhante à figura do Pixuleco, que representava o ex-presidente Lula nas manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

O inflável de Cristina Kirchner também a mostra como uma presidiária.

No peito, há a data 18-1-15. É uma referência ao promotor Alberto Nisman, que encontrado morto em seu apartamento no dia 18 de janeiro de 2015. Ele havia acusado Cristina Kirchner de encobrir os culpados por um atentado terrorista contra um centro da comunidade judaica.

Em uma das mãos, há uma figura que representa Alberto Fernández –ele é o candidato a presidente na chapa em que Cristina é vice. O boneco segura uma mala de dinheiro com a outra mão.

Cristina Kirchner responde a 11 processos na Justiça da Argentina.

Peronista em primeiro
O primeiro turno das eleições na Argentina acontece no domingo (27). Fernández, o candidato da chapa de Cristina, é o favorito –ele pode ser eleito já nessa rodada.

Nas pesquisas, ele aparece com quase 20 pontos percentuais de vantagem sobre o atual presidente, Mauricio Macri.

O instituto de pesquisas online Clivajes disse que suas sondagens mostram que Fernández deve ficar com 53,7% das urnas no final do mês e Macri com 33,2%, o que espelha outras enquetes com resultados semelhantes.

A consultoria Ricardo Rouvier and Associates disse acreditar que a coalizão peronista Frente de Todos, de Fernández, vencerá a eleição por 52,3% a 34,3%. O instituto de pesquisas Trespuntozero vê uma diferença de 52,5% para 34,8% a favor de Fernández. Já o instituto de pesquisas Gustavo Cordoba & Associates prevê uma vitória de 50,3% a 31,8%.

A lei argentina diz que, para conquistar a presidência já em outubro, qualquer candidato precisa conseguir 45% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre seu rival mais próximo.

G1
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A segunda-feira começou sem protestos no Chile, apesar dos atos convocados para acontecer à tarde. O metrô da capital, Santiago, voltou a funcionar parcialmente após o toque de recolher que vigorou em várias regiões das 20h de domingo (20) às 6h desta segunda.

Desde sexta-feira (18), uma onda de protestos violentos deixou 11 mortos e 1.462 detidos.

O metrô, que transporta diariamente quase 3 milhões de pessoas, estava fechado desde sexta, depois que 78 estações e trens sofreram ataques durante violentas manifestações que começaram por causa do aumento nas tarifas do metrô. A empresa estatal que administra o sistema avalia que o prejuízo deve chegar a mais de 300 milhões de dólares.

Entenda em cinco pontos os protestos no Chile:

  1. Governo anunciou um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a 20 centavos de real;
  2. Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18), após confrontos com a polícia;
  3. Chile decretou, no sábado (19), estado de emergência por 15 dias, e Exército foi às ruas pela 1ª vez desde a ditadura;
  4. Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos continuaram;
  5. Metrô de Santiago fechou e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos.

Na manhã desta segunda, primeiro dia depois de três jornadas de distúrbios, foi reaberta uma parte das estações da linha 1 do metrô, uma das sete que integram a rede da capital. Para que as pessoas pudessem voltar ao trabalho, 465 ônibus extras foram colocados em circulação.

O general Javier Iturriaga, responsável pelo estado de emergência decretado no país, declarou que houve um "despertar lento, com calma" após o fim do toque de recolher, que vigorou na região metropolitana de Santiago, Valparaíso, Coquimbo, Biobío e Antofagasta.

"Estamos conscientes de que a cidade está retomando suas atividades lentamente e temos todas as forças necessárias para qualquer situação de risco", afirmou.

'Estamos em guerra'
O centro de Santiago está cheio de marcas dos protestos: semáforos no chão, ônibus queimados, lojas saqueadas e destroços nas ruas. Quarenta e oito cidades suspenderam as aulas nesta segunda.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, disse em um pronunciamento no domingo que esta segunda-feira seria "um dia difícil".

"Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, implacável, que não respeita nada nem ninguém, que está disposto a usar a violência e a delinquência sem qualquer limite", declarou.

Porém, nesta segunda-feira, o general Javier Iturriaga negou estar em estado de guerra.

"Eu sou um homem feliz e a verdade é que não estou em guerra com ninguém".

Mortes e saques
No domingo, o ministro do Interior chileno, Andrés Chadwick, tinha informado que sete pessoas tinham morrido durante dois incêndios: duas pessoas em um supermercado durante a madrugada e outras cinco em uma fábrica na periferia da capital.

"Hoje tivemos mais de 70 atos de grave violência, entre eles, mais de 40 saques", disse Chadwick em um pronunciamento.

'Chile acordou'
O balanço da revolta social é sem precedentes desde o retorno da democracia ao Chile, em 1990. Protestos liderados por estudantes contrários a um aumento de tarifa no transporte público começaram duas semanas atrás, porém se tornaram mais violentos na sexta-feira. Piñera reverteu a medida e declarou um estado de emergência.

No entanto, a medida não acalmou os manifestantes, que não têm um líder definido, e continuaram nas ruas com gritos de "basta de abusos" e com o lema "Chile acordou".

Até o momento, o movimento aparece como uma crítica generalizada a um sistema econômico neoliberal que, por trás do êxito aparente dos índices macroeconômicos, esconde um profundo descontentamento social.

No Chile, o acesso à saúde e à educação é praticamente privado, a desigualdade social é elevada, os valores das pensões estão reduzidos e os preços dos serviços básicos estão em alta, de acordo com a France Presse.

Problemas nos voos
Os protestos afetaram os voos com partida e chegada ao aeroporto internacional da capital chilena. A Latam anunciou o cancelamento de todos os seus voos com origem em Santiago entre as 19h deste domingo e as 10h de segunda, com exceção dos voos LA530, LA704 e LA2364, que se destinam a Nova York, Frankfurt e Lima, respectivamente.

Nesta segunda-feira, voos de Guarulhos, na Grande São Paulo, para Santiago sofreram atrasos e um foi cancelado.

G1
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Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano e, também, a previsão para os juros básicos da economia no fim de 2019 - que passou de 4,75% para 4,5% ao ano.

As projeções constam no boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

De acordo com a instituição, os analistas do mercado financeiro baixaram a estimativa de inflação para este ano de 3,28% para 3,26%. Foi a décima primeira queda consecutiva nesse indicador.

Com isso, a expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro baixou a estimativa de inflação de 3,73% para 3,66%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Taxa básica de juros

O analistas de mercado também baixaram de 4,75% para 4,5% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019.

Em meados de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos da economia de 6% para 5,5% ao ano - novo piso histórico.

Na semana seguinte, por meio da ata da reunião, o BC projetou inflação abaixo da meta para 2019 e 2020 e indicou novo corte nos juros básicos da economia.

Para o fim de 2020, o mercado financeiro manteve a sua previsão para a taxa Selic em 4,75% ao ano. Com isso, os analistas esperam uma pequena alta dos juros no ano que vem.

PIB
Para este ano, a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 0,87% para 0,88%. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB continuou em 2%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Para 2019, a previsão do Banco Central é de uma alta de 0,9%, e a do Ministério da Economia é de um crescimento de 0,85%.

Outras estimativas

  • Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 permaneceu em R$ 4 por dólar. Para o fechamento de 2020, avançou de R$ 3,95 para R$ 4 por dólar.
  • Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 recuou de US$ 50,43 bilhões para US$ 48,85 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado recuou de US$ 47 bilhões para US$ 45 bilhões.
  • Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, recuou de US$ 81,85 bilhões para US$ 80 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas passou de US$ 83,20 bilhões para US$ 80 bilhões.

G1
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O Brasil caiu da 21ª para 23ª posição no Índice Global de Sistemas Previdenciários 2019, elaborado pela consultoria Mercer. O ranking mediu a qualidade da Previdência de 37 países, contra 34 no ano passado. Estrearam Filipinas, Turquia e Tailândia, que estão entre os últimos lugares da lista.

A nota geral do Brasil baixou levemente, de 56,5 em 2018, para 55,9 neste ano. A média global é de 59,3.

Holanda (81), Dinamarca (80,3) e Austrália (75,3) lideram. Argentina e Tailândia ocupam as últimas colocações. Veja ranking completo abaixo.

Para Felipe Bruno, líder de Previdência da Mercer Brasil, a queda de posições do país está mais relacionada à melhora das notas de Hong Kong e da Polônia do que a uma piora na avaliação do sistema brasileiro.

"Nossa avaliação é que o Brasil ficou estagnado no ranking. Com a aprovação da erforma da Previdência, o Brasil deve melhorar substancialmente no quesito sustentabilidade, que é sua maior deficiência e no qual está entre os mais mal avaliados do mundo (com pontuação 27,7)", disse em nota.

O Brasil caiu da 21ª para 23ª posição no Índice Global de Sistemas Previdenciários 2019, elaborado pela consultoria Mercer. O ranking mediu a qualidade da Previdência de 37 países, contra 34 no ano passado. Estrearam Filipinas, Turquia e Tailândia, que estão entre os últimos lugares da lista.

A nota geral do Brasil baixou levemente, de 56,5 em 2018, para 55,9 neste ano. A média global é de 59,3.

Holanda (81), Dinamarca (80,3) e Austrália (75,3) lideram. Argentina e Tailândia ocupam as últimas colocações. Veja ranking completo abaixo.

Para Felipe Bruno, líder de Previdência da Mercer Brasil, a queda de posições do país está mais relacionada à melhora das notas de Hong Kong e da Polônia do que a uma piora na avaliação do sistema brasileiro.

"Nossa avaliação é que o Brasil ficou estagnado no ranking. Com a aprovação da erforma da Previdência, o Brasil deve melhorar substancialmente no quesito sustentabilidade, que é sua maior deficiência e no qual está entre os mais mal avaliados do mundo (com pontuação 27,7)", disse em nota.

G1
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O dólar opera em alta nesta segunda-feira (21), com agentes do mercado de olho nos desdobramentos das questões relacionadas ao Brexit, um dia antes da conclusão da votação da reforma da Previdência no Senado.

Às 14h12, a moeda norte-americana subia 0,56%, a R$ 4,1415.

Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,23%, a R$ 4,1186. Na semana passada, entretanto, acumulou alta de 0,59%. Na parcial do mês, tem queda de 0,88%. No ano, o dólar acumula avanço de 6,31% sobre o real.

Cenário externo
Segundo afirmou à Reuters Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora, os investidores estão aguardando a postura do Parlamento britânico em relação ao acordo do Brexit, depois de o primeiro-ministro, Boris Johnson, ter sido forçado por oponentes a enviar uma carta ao bloco pedindo um adiamento.

Johnson tentará submeter o acordo fechado com a União Europeia para a saída do Reino Unido do bloco mais uma vez a uma votação no Parlamento nesta segunda-feira.

As notícias envolvendo o Brexit afetavam todos os mercados de câmbio globais, com a libra chegando a cair 0,5% antes de se recuperar no pregão europeu e operar brevemente acima de 1,30 dólar pela primeira vez em cinco meses e meio. Por volta de 12h, a moeda britânica voltava a oscilar abaixo de 1,30 dólar.

Já as moedas emergentes pares do real e latino-americanas, como peso mexicano, sol peruano e peso chileno, registravam quedas contra a moeda norte-americana. A moeda do Chile tinha, de longe, o pior desempenho entre as principais moedas nesta sessão, impactada pela onda de protestos no país nos últimos dias.

Cenário local
Na cena doméstica, as atenções se voltavam para a votação em segundo turno no Senado da reforma da Previdência na terça-feira, em meio a expectativas do mercado de que o projeto seja aprovado, segundo a Reuters.

Também permanecia no radar a crise no campo político envolvendo o partido do presidente da República, o PSL. O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não há uma crise política e nem riscos para a aprovação final da reforma da Previdência.

Nesta sessão, o BC vendeu US$ 275 milhões dos US$ 525 milhões em moeda spot ofertados, e 5.500 dos 10.500 contratos de swap cambial reverso. Adicionalmente, a autarquia também vendeu 5.000 contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento dezembro de 2019.

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