O presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou, nesta quarta-feira (26), a decisão de levar os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, para a viagem oficial que está fazendo a Ásia. Segundo o presidente, a intenção é que os representantes dos Três Poderes participem desses momentos “para a gente retomar a normalidade democrática do país”.
A declaração foi dada em coletiva de imprensa no encerramento da viagem ao Japão. Ele ainda destacou que todas às vezes que for a alguma viagem vai convidar os dois e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, “para que eles assumam as mesmas responsabilidades que a gente assume”, disse ao agradecer a Motta e Alcolumbre por terem aceitado o convite.
“Nós temos um compromisso. A gente não precisa abrir mão das nossas divergências pessoais e ideológicas, o que nós temos é que assumir um compromisso de que país queremos”, disse. Lula ainda afirmou que estendeu o convite aos ex-presidentes das duas Casas Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pois “rei é sempre rei”.
Visita ao Japão
Após uma série de agendas do presidente e de sua comitiva no país asiático, foram assinados dez acordos e 80 instrumentos de cooperação entre as duas nações. Entre eles, está a compra de 15 jatos E-190 da Embraer pela All Nippon Airways, com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves. Segundo o governo federal, são quase R$ 10 bilhões em investimentos que a companhia aérea japonesa está fazendo na empresa brasileira.
A ida de Lula ao país é a primeira de um presidente na condição de visita de Estado ao Japão desde 2019, quando Donald Trump esteve no país. A visita ocorreu para comemorar os 130 anos de relação entre Brasil e Japão.
Logo mais, o presidente segue para o Vietnã. No país, Lula pretende estreitar a parceria estratégica, o diálogo político e a cooperação econômica do país com o Brasil.
“A elevação das relações diplomáticas com o Vietnã ao nível de Parceria Estratégica possibilitará aprofundar o diálogo político, reforçar a cooperação econômica, intensificar o fluxo de comércio e os investimentos, fortalecer a coordenação em temas da agenda multilateral e impulsionar novas iniciativas de cooperação”, afirma o Palácio do Planalto.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (26), que o Brasil não aceitará a taxa de 25% sobre o aço brasileiro imposta pelos Estados Unidos. Segundo o presidente, o Brasil vai recorrer à Organização Mundial do Comércio e ainda poderá sobretaxar os produtos norte-americanos. “Não dá para a gente ficar quieto, achando que só eles têm razão e que só eles podem taxar”, disse em coletiva de imprensa no encerramento da visita ao Japão.
De acordo com Lula, a decisão é ruim para o próprio EUA. “Precisa medir as consequências dessas decisões. Eu acho que vai ser prejudicial aos EUA, vai elevar o preço dos produtos e pode levar a uma inflação”, disse.
Visita ao Japão
Após uma série de agendas do presidente e de sua comitiva no país asiático, foram assinados dez acordos e 80 instrumentos de cooperação entre as duas nações. Entre eles, está a compra de 15 jatos E-190 da Embraer pela All Nippon Airways, com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves. Segundo o governo federal, são quase R$ 10 bilhões em investimentos que a companhia aérea japonesa está fazendo na empresa brasileira.
A ida de Lula ao país é a primeira de um presidente na condição de visita de Estado ao Japão desde 2019, quando Donald Trump esteve no país. A visita ocorreu para comemorar os 130 anos de relação entre Brasil e Japão.
Logo mais, o presidente segue para o Vietnã. No país, Lula pretende estreitar a parceria estratégica, o diálogo político e a cooperação econômica do país com o Brasil.
“A elevação das relações diplomáticas com o Vietnã ao nível de Parceria Estratégica possibilitará aprofundar o diálogo político, reforçar a cooperação econômica, intensificar o fluxo de comércio e os investimentos, fortalecer a coordenação em temas da agenda multilateral e impulsionar novas iniciativas de cooperação”, afirma o Palácio do Planalto.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quarta-feira (26) a decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou Jair Bolsonaro e sete de seus aliados réus por tentativa de golpe de Estado.
"É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no país, é visível que ele tentou contribuir para o meu assassinato", afirmou Lula.
A declaração foi dada em Tóquio, onde Lula cumpre agenda oficial com uma comitiva de ministros. Após falar com jornalistas, o brasileiro seguiu viagem para Hanói, capital do Vietnã, onde também se reúne com políticos e empresários locais nos próximos dias.
Lula também voltou a se manifestar contra os pedidos de anistia (perdão do crime) feitos por Bolsonaro e aliados para beneficiar quem participou dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
"Não adianta ficar pedindo anistia antes do julgamento. Quando ele pede anistia, ele está dizendo que ele foi culpado", afirmou.
Lula também afirmou que seria "presunção" dar um prognóstico sobre a decisão. "Eu acho que Suprema Corte está se baseando e se manifestando nos autos do processo, depois de meses e meses de investigação muito bem feita Polícia Federal, pelo Ministério Público", disse.
"Eu inclusive quero que ele tenha a presunção de inocência que eu não tive. Não é o homem Bolsonaro que está sendo julgado, é um golpe de Estado que está sendo julgado. Ao invés de chorar, caia na realidade e saiba que você cometeu um atentado contra a soberania desse país", seguiu Lula.
No discurso que antecedeu a pergunta, Lula comentou sobre os objetivos da viagem, como a volta dos investimentos japoneses na economia brasileira. "Nós precisamos retomar uma relação comercial forte com o Japão", disse.
Além disso, frisou a qualidade da carne brasileira. "Espero que aqui no Japão vocês aprendam a fazer churrasco", brincou.
Bolsonaro réu
O ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados viraram réus nesta quarta-feira (26), acusados de tentar um golpe de Estado em 2022.
Essa decisão não significa que eles foram considerados culpados ou inocentes, mas que os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) viram indícios de crimes na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na denúncia de mais de 300 páginas, a PGR acusa o grupo de formar o chamado "núcleo crucial" de uma organização criminosa, cujo objetivo seria destruir a democracia.
Após virar réu, o ex-presidente disse que as acusações são infundadas e voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o sistema eleitoral brasileiro.
Viagem de Lula
A comitiva do presidente chegou ao Japão nesta segunda (24), com o objetivo de ampliar parcerias comerciais na Ásia. A equipe de Lula considera estratégico diversificar as correntes de negócios e sinalizar equilíbrio na guerra comercial travada atualmente entre chineses e americanos — os dois maiores parceiros comerciais do Brasil.
Também na quarta (26), o presidente se reuniu com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, no Palácio Akasaka.
Em discursos após o encontro:
Antes da reunião bilateral, Lula e Ishiba participaram de um fórum empresarial em Tóquio. Lula lamentou a queda na relação comercial com o Japão de US$ 17 bilhões em 2011 para US$ 11 bilhões em 2024 e defendeu um acordo do Japão com o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
"Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e instabilidades da economia global. Estou seguro de que precisamos avançar com a assinatura de um acordo de parceria econômica entre Japão e Mercosul", disse.
Na terça (25), Lula e a primeira-dama, Janja, participaram de um jantar com o imperador do Japão, Naruhito, e a imperatriz Masako.
No discurso, Lula elogiou a ligação entre os dois países e disse contar com o "firme engajamento" do Japão na COP 30.
Segundo o governo brasileiro, o Japão recebe Lula como uma visita de "primeira categoria" – a mais alta da diplomacia local, realizada apenas uma por ano, o que prevê a audiência com o imperador.
g1
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou nesta quarta-feira (26) que tenha participado de uma tentativa de golpe de Estado. Ele disse também que as acusações contra ele são "graves e infundadas".
Bolsonaro deu as declarações instantes depois de se tornar réu, no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe. A Primeira Turma da Corte, por unanimidade, decidiu aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente e mais sete aliados, o chamado "núcleo crucial" da trama golpista.
"Eu espero hoje botar um ponto final nisso aí. Parece que tem algo pessoal contra mim. A acusação é muito grave, e são infundadas. E não é da boca para fora", afirmou Bolsonaro.
Em declaração à imprensa, ele afirmou que, enquanto presidente, pediu a desmobilização de movimentos que pediam intervenção militar no país e que colaborou com a transição do governo dele para o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Golpe tem povo, mas tem tropa, tem armas e tem liderança. Um ano, dois anos de investigação, não descobriram quem porventura seria esse líder", declarou Bolsonaro.
O ex-presidente lembrou o pronunciamento que fez no Palácio da Alvorada no dia 2 de novembro, logo após ter sido derrotado por Lula na eleição presidencial de 2022.
Ele afirmou que, na ocasião, disse que manifestações pacíficas eram bem-vindas e que atos não podiam resultar em invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.
"Ato contínuo, começamos a transição. Alguns dias depois desse pronunciamento, os caminhoneiros começaram a obstruir vias pelo Brasil. Eu fiz um vídeo pedindo que eles desmobilizassem. Não tinha intenção nenhuma em parar o Brasil, criar um caos ou estava pensando em outra coisa", disse.
Na sequência afirmou que, durante a transição governamental, reuniu-se com José Múcio Monteiro, que havia sido escolhido por Lula para assumir o Ministério da Defesa. E que Múcio pediu "um apoio" a ele.
"Ele [Múcio] foi pedir um apoio para mim, para que tivesse mais acesso aos respectivos ministérios. No dia seguinte, foi atendido em tudo. Voltou, depois, a entrar em contato conosco e pediu que eu nomeasse os comandantes militares indicados pelo presidente eleito, Lula da Silva. Foi o que eu fiz. Em dezembro, nomeamos dois comandantes. O outro saiu mais no final. Atendi ao presidente Lula. Se tivesse qualquer ideia de força, não deixaria os comandantes do Lula assumirem", afirmou.
No entanto, a acusação da PGR aponta que Bolsonaro não tomou ações para tirar acampamentos golpistas da frente dos quartéis do Exército país afora.
A acusação também diz que, durante o período da transição para o governo Lula, Bolsonaro manteve reuniões com assessores e militares para tramar o golpe de Estado.
Bolsonaro afirmou que não compareceu ao STF nesta quarta porque "sabia o que ia acontecer" e disse que parece que há algo "pessoal" contra ele. Ele acompanhou a transmissão no gabinete do filho senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na terça, primeiro dia de julgamento, ele foi à reunião da Primeira Turma.
"Ontem [terça], eu fui ao Supremo. A decisão foi na última hora, vocês se surpreenderam. Hoje [quarta], resolvi não ir. Motivo: obviamente, eu sabia o que ia acontecer", disse.
No pronunciamento que fez nesta quarta, Bolsonaro voltou a levantar suspeitas infundadas e a fazer acusações já desmentidas contra as urnas eletrônicas.
"Não sou obrigado a confiar, a acreditar no programador [das urnas]. Confio na máquina, não sou obrigado a confiar no programador", disse.
Minuta do golpe
Bolsonaro afirmou que não compareceu ao STF nesta quarta porque "sabia o que ia acontecer" e disse que parece que há algo "pessoal" contra ele. Ele acompanhou a transmissão no gabinete do filho senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na terça, primeiro dia de julgamento, ele foi à reunião da Primeira Turma.
"Ontem [terça], eu fui ao Supremo. A decisão foi na última hora, vocês se surpreenderam. Hoje [quarta], resolvi não ir. Motivo: obviamente, eu sabia o que ia acontecer", disse.
No pronunciamento que fez nesta quarta, Bolsonaro voltou a levantar suspeitas infundadas e a fazer acusações já desmentidas contra as urnas eletrônicas.
"Não sou obrigado a confiar, a acreditar no programador [das urnas]. Confio na máquina, não sou obrigado a confiar no programador", disse.
Minuta do golpe
Agora, os acusados passarão a responder a um processo penal — que, após a coleta de provas e tomada de depoimentos, pode levar a condenações com penas de prisão.
Ainda não há uma data para o julgamento que pode condenar ou absolver Bolsonaro e os aliados, mas a expectativa no Judiciário é de que ocorra ainda neste ano, de forma a evitar que o tema contamine o processo eleitoral de 2026.
Com o recebimento da denúncia da PGR pelo STF, tornaram-se réus nesta quarta-feira:
Esses oito nomes compõem o chamado "núcleo crucial" da tentativa de ruptura democrática, segundo a PGR.
g1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ter recebido com tristeza a notícia da morte de Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte. "Fuad foi servidor público de carreira notável, com mais de 50 anos de serviço. Envio meus sentimentos à família do prefeito e a todos os cidadãos de Belo Horizonte", disse.
Fuad Noman (PSD) morreu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos. Ele estava internado em hospital da capital mineira desde 3 de janeiro. Desde julho de 2024, ele lutava contra um linfoma não Hodgkin (LNH), câncer que tem origem nas células do sistema linfático.
Os deputados fizeram um minuto de silêncio no Plenário nesta quarta-feira (26) pelo falecimento por Noman, a pedido do líder do PSD, deputado Antonio Brito (PSD-BA). "É um momento de pesar. Nós da vida pública sabemos como é difícil se dedicar à vida pública e, ao mesmo tempo, ter de tratar nossa enfermidade", afirmou Brito.
O deputado Charles Fernandes (PSD-BA), que presidia a sessão no momento da homenagem, ressaltou a biografia do prefeito da capital mineira. "Economista respeitado e servidor público dedicado, Fuad exerceu sua trajetória com sinceridade e compromisso com o bem-estar da população da capital mineira", disse.
Agência Câmara
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom contra a Groenlândia nesta quarta-feira (26). Em entrevista ao podcaster Vince Coglianese, ele afirmou que os americanos "têm que ficar" com o território.
Nos últimos meses, Trump tem feito várias declarações sobre a Groenlândia. Apesar de ter um governo autônomo, a ilha ainda pertence à Dinamarca e discute um possível processo de independência.
O presidente americano argumenta que a Groenlândia poderia abrigar infraestrutura militar para monitorar ou impedir ataques vindos da Rússia ou da Europa. A ilha também é rica em recursos naturais.
"Precisamos da Groenlândia para a segurança internacional. Precisamos dela", afirmou. "Odeio colocar dessa forma, mas temos que ficar com ela."
A declaração foi feita dois dias antes da viagem do vice-presidente, J.D. Vance, ao território. Vance visitará a Groenlândia na sexta-feira (28), mesmo sem um convite oficial.
Segundo a Casa Branca, o vice-presidente conhecerá a base militar americana na ilha. A delegação inclui a esposa dele, Usha Vance, o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o secretário de Energia, Chris Wright.
Os governos da Dinamarca e da Groenlândia criticaram a visita. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que os EUA estão exercendo uma "pressão inaceitável" sobre a ilha.
"Devo dizer que é inaceitável que a pressão seja colocada sobre a Groenlândia e a Dinamarca nessa situação. E é uma pressão à qual resistiremos", disse.
Já o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, classificou a visita como "interferência estrangeira" e se recusou a se reunir com a delegação americana.
"É necessário ressaltar que nossa integridade e nossa democracia devem ser respeitadas sem qualquer interferência estrangeira", disse.
As declarações de Trump sobre a Groenlândia
Coberta em 80% por gelo e com 57 mil habitantes, a Groenlândia é a maior ilha do mundo e possui hidrocarbonetos e minerais importantes para a transição energética.
Trump já expressou em várias ocasiões o desejo de assumir o controle da Groenlândia e não descarta o uso da força para isso.
No dia 13 de março, durante um encontro com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, o republicano foi questionado sobre a possibilidade de anexar a Groenlândia aos EUA por um repórter. Na ocasião, ele afirmou que a aquisição seria importante para a "segurança internacional", não só dos EUA.
"Acho que vai acontecer. Precisamos disso para a segurança internacional. Temos muitos dos nossos jogadores favoritos navegando pela costa e temos que ter cuidado", afirmou.
Na segunda-feira (24), Trump voltou a dizer que os EUA devem assumir a Groenlândia, dizendo que a ilha era importante para a segurança nacional do país.
g1
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) integra a comitiva brasileira que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Japão, onde participa, de 24 a 27 de março, de agendas estratégicas com o objetivo de expandir mercados e atrair investimentos para o País. Representando o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o secretário executivo Márcio Elias Rosa participou, nesta terça-feira (25/3), em Tóquio, de encontro com o presidente da República e empresários afiliados à Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC).
Na reunião, Lula destacou que, em 2011, o fluxo comercial entre Brasil e Japão chegou a US$ 17 bilhões enquanto, atualmente, está perto de US$ 11 bilhões. “Significa que, de pronto, a gente tem seis bilhões (de dólares) para recuperar nessa visita. Obviamente que comércio exterior é via de duas mãos. A gente tem que vender e a gente tem que comprar”, disse. Aos empresários, o presidente reforçou que muitos assuntos serão discutidos no Japão, já que o objetivo é mostrar ao país asiático “o que Brasil tem de bom para negociar”.
No encontro, o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, destacou os esforços do Ministério que, sob a liderança do ministro Geraldo Alckmin, busca avançar nas discussões para a abertura do mercado japonês para a carne brasileira. “O governo brasileiro tem intensificado o diálogo com as autoridades japonesas por meio de encontros bilaterais para demonstrar que o Brasil é um parceiro confiável e capaz de atender, com qualidade e segurança, à demanda do mercado japonês por produtos agropecuários”, destacou.
Já o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou que o principal objetivo da reunião com a ABIEC é avançar na abertura do mercado japonês, principalmente de carne bovina brasileira. “Nossas indústrias estão aptas a atender às exigências sanitárias e comerciais feitas pelo Japão. O ajuste nos protocolos sanitários de aves e o reconhecimento do Brasil livre de febre aftosa sem vacinação para mais alguns estados ampliam, também, o mercado de carnes suínas, muito importante, porque o Brasil é competitivo”, ressaltou.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, por sua vez, disse que um dos pontos fortes para a expansão da capacidade de exportação do Brasil passa pelo fortalecimento da estrutura logística. “Nós, ministros da área de infraestrutura, estamos aqui para dizer que toda essa transformação do setor produtivo precisa ter condições logísticas para exportar. E a grande pergunta é: o Brasil tem ou não? Claro que tem! A gente exporta muito mais barato do que outros países”, afirmou.
No encontro, a ABIEC também enfatizou sobre a importância do mercado japonês para a carne brasileira, referência no cumprimento dos requisitos sanitários em mais de 150 países, além de ser o produto mais competitivo globalmente.
Agência Gov
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Centenas de palestinos protestaram no norte da Faixa de Gaza para exigir o fim da guerra e gritar "Fora Hamas" nesta terça-feira (25), em uma rara demonstração pública de oposição ao grupo terrorista.
Em meio aos escombros de prédios em Beit Lahiya, os manifestantes seguravam cartazes onde se liam frases como "Basta de guerra" e gritavam contra o grupo, que governa o território. Vídeos foram parar nas redes sociais.
"Foi uma manifestação espontânea contra a guerra porque as pessoas estão cansadas e não têm para onde ir. Muitos gritavam slogans contra o Hamas - não todas as pessoas, mas muitas -, dizendo 'Fora Hamas '. As pessoas estão exaustas e ninguém deve culpá-las", disse uma testemunha, que falou à agência de notícias Reuters sob a condição de que seu nome não fosse usado por medo de retaliação.
O norte de Gaza tem sido uma das áreas mais devastadas desde o início do conflito. A maioria dos prédios na área densamente povoada foi reduzida a escombros e grande parte da população se mudou várias vezes para escapar dos ataques aéreos de Israel.
Basem Naim, alto funcionário do Hamas, afirmou à Reuters que as pessoas têm o direito de protestar contra o sofrimento causado pela guerra, mas denunciou o que chamou de "agendas políticas suspeitas" explorando a situação.
"De onde eles são, o que está acontecendo na Cisjordânia? Por que eles não protestam contra a agressão lá ou permitem que as pessoas saiam às ruas para denunciar essa agressão?", questionou.
Mais cedo, antes do protesto registrado nesta terça, o Fatah, movimento rival do Hamas e que governa a Cisjordânia, pediu ao grupo para renunciar e preservar "a existência dos palestinos" no território.
"O Hamas deve mostrar compaixão por Gaza, suas crianças, suas mulheres e seus homens. Alertamos para dias difíceis e duros que virão para o povo da Faixa de Gaza", disse Mounther al-Hayek, porta-voz do partido do presidente palestino Mahmoud Abbas.
Troca de ameaças
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, repetiu ameaças contra o Hamas nesta quarta-feira (26).
Em audiência no Parlamento, o premiê israelense ameaçou tomar territórios na Faixa de Gaza se o o grupo terrorista não libertar os reféns restantes que ainda mantém.
"Quanto mais o Hamas continuar se recusando a libertar nossos reféns, mais poderosa será a repressão que exerceremos", disse Netanyahu, sendo interrompido por gritos de membros da oposição.
Também nesta quarta, o Hamas falou sobre os reféns em um comunicado. Afirmou que os bombardeios israelenses, que recomeçaram há 9 dias em Gaza, estão colocando a vida deles em risco.
"O Hamas está fazendo todo o possível para manter com vida os prisioneiros, mas que os bombardeios aleatórios estão colocando suas vidas em perigo. Toda vez que a ocupação tenta recuperar seus reféns à força, acaba trazendo-os de volta em caixões", diz.
A ofensiva israelense em Gaza
Hamas e Israel haviam firmado um acordo de cessar-fogo na região de Gaza em janeiro deste ano, dias antes da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Menos de dois meses depois, entretanto, Israel voltou a bombardear Gaza.
Na última terça-feira (18), uma ofensiva mataou mais de 400 pessoas e deixou mais de 600 feridos, segundo autoridades palestinas.
O governo de Israel alegou que os terroristas do Hamas violaram o acordo sobre libertação dos 59 reféns que ainda estão sob poder do grupo — Israel estima que 35 deles estejam mortos.
France Presse
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Um piloto de avião e duas crianças sobreviveram a uma queda de um avião pequeno em um lago congelado no Alasca, segundo as autoridades locais.
Os três foram resgatados depois de passar a noite sentados sobre a asa da aeronave, que ficou parcialmente submersa no lago, ao lado de uma geleira. A Guarda Nacional do Alasca divulgou uma foto dos sobreviventes aguardando resgate.
O avião, um Piper PA-12 Super Cruiser, foi reportado como desaparecido na área do lago Tustumena e das montanhas Kenai no domingo por volta das 22h30 de segunda-feira (24) após não retornar no horário previsto.
A Guarda Nacional fez buscas ao longo da noite e não encontrou o avião. Mas um piloto voluntário encontrou a aeronave no lago congelado, o que possibilitou o resgate dos três quase 12 horas depois de serem declarados como desaparecidos.
"Durante a manhã, o avião de um bom samaritano localizou os destroços do avião perto da margem leste do lago Tustumena", informou na segunda-feira a polícia estadual do Alasca em um comunicado.
As equipes de resgate seguiram para o local, que registra temperaturas abaixo de zero durante a noite, segundo os boletins meteorológicos.
O piloto e as crianças foram levados para o hospital apenas com ferimentos leves, indicou o comunicado.
Dale Eicher, um dos vários pilotos que participaram da operação busca, comentou que os passageiros tiveram sorte de sobreviver.
"Eu não esperava que os encontraríamos e não esperava que os encontraríamos vivos", declarou ao canal de TV local KTUU. "Já fiz um pouco de busca e resgate antes e nem sempre acaba tão bem", completou.
France Presse
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A Embraer e empresas japonesas do setor aéreo ampliaram parcerias durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país. Foi concretizada a venda de 20 jatos, negócio que renderá cerca de R$ 10 bilhões à companhia brasileira, e avançaram também tratativas para o uso de um combustível à base de etanol para aeronaves, o que poderá beneficiar o agronegócio brasileiro e, em especial, a indústria sucro-energética do país.
Progrediu também para a negociação para a construção do chamado “carro do futuro” – o eVTOL, uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) desenvolvida pela Embraer em parceria com empresas estrangeiras.
Aeronaves
Na viagem que faz ao Japão, a comitiva brasileira anunciou, nesta quarta-feira (26), a compra, pela All Nippon Aiways (ANA), de 15 aeronaves E-190. A principal empresa aérea japonesa informou que pretende adquirir, ainda, outras cinco aeronaves – contratos que renderão, à Embraer, cerca de R$ 10 bilhões.
Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho disse que a parceria com os japoneses servirá como uma espécie de chancela para que novas vendas sejam feitas a outros países, ampliando ainda mais o horizonte de negócios da Embraer.
“E com a venda dos aviões para os mercados internacionais, precisaremos preparar mão-de-obra brasileira, estruturando nosso grande plano de preparar nossos jovens para esse novo mercado de trabalho que se desenha no Brasil, que é o da aviação”, disse o ministro ao informar que, para tanto, o Brasil já desenvolve programas de qualificação e capacitação para esse mercado de trabalho.
“Isso vai gerar emprego e renda. Vai movimentar a economia”, acrescentou ao informar que todas empresas japonesas com quem conversou garantiram que colocarão a Embraer como prioridade para seus negócios.
Combustível Sustentável de Aviação (SAF)
Avançaram também as negociações visando à adoção, pelo setor de aviação japonês, do Combustível Sustentável de Aviação (SAF), uma alternativa ao combustível aeronáutico de origem fóssil.
De acordo com o governo brasileiro, esse combustível pode ser obtido a partir de diversas fontes. Entre elas, o etanol produzido a partir da cana-de-açucar.
“O SAF é um combustível que é constituído de etanol. Portanto, é significativo para indústria do agronegócio brasileiro. Além disso, estamos trabalhando ao lado de todos os ministros do Japão, inclusive o primeiro-ministro, para que 10% do combustível aqui no Japão seja feito de etanol”, informou o ministro Silvio Costa Filho.
Esse combustível pode ser obtido também a partir de resíduos da agricultura, óleo de cozinha usado, gorduras e milho, entre outros, puros ou misturados, conforme especificações técnicas de segurança. Segundo o Planalto, o Brasil tem “ampla expertise no tema”.
“Além de a gente potencializar o combustível da aviação aérea aqui no Japão, estimularemos a indústria Sucroenergética do Brasil, que dialoga com a sustentabilidade, por meio desse combustível do futuro que o Brasil tem apresentado ao mundo”, acrescentou o ministro.
Avião vertical, o veículo do futuro
Também integrando a comitiva brasileira, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse que os japoneses estão também interessados no desenvolvimento da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), um veículo 100% elétrico que é conhecido como “carro voador”.
“Nosso plano é o de que ele entre em operação até o final de 2027. É o veículo do futuro, de inovação disruptiva, ideal para países [e cidades] com trânsito intenso, como as do Japão, São Paulo, Los Angeles ou Nova York”, disse Gomes Neto ao explicar que motores elétricos são produzidos a partir de uma jointventure entre a Embraer e uma empresa japonesa.
Agência Brasil
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