Novembro 24, 2024
Arimatea

Arimatea

A hospitalização de duas irmãs na Argentina, em estado grave, trouxe à tona o alerta sobre uma grave intoxicação decorrente da alimentação.

Internadas na semana passada, elas apresentaram "sintomas compatíveis com o botulismo" após consumirem homus mal conservado.

O botulismo pode causar complicações como fraqueza prolongada, mau funcionamento do sistema nervoso e problemas respiratórios agudos.

Se não for tratada a tempo, essa intoxicação pode acabar sendo fatal - embora autoridades em saúde de vários países alertem que os casos são pouco frequentes.

Os casos que de fato acontecem, porém, coincidem em algo: os pacientes adoeceram depois de consumir alimentos mal processados ​​ou conservados.

Qual é a origem?
O botulismo é causado por uma toxina liberada pela bactéria Clostridium botulinum.

As bactérias em si não são prejudiciais. Na verdade, elas estão presentes no ambiente de maneira geral, em lugares com falta de oxigênio. É o caso de conservas de alimentos, em que os esporos (unidades de reprodução) da bactéria começam a liberar a toxina.

"Isso ocorre principalmente em conservas feitas sem as devidas precauções e em alimentos indevidamente processados, enlatados ou envasados ​​em casa", explica a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na realidade, o nome da bactéria vem do botulus, palavra em latim para salsicha - na época da descoberta da intoxicação, era o alimento que mais frequentemente espalhava o problema.

Como o botulismo pode se propagar?
A OMS adverte que este tipo de intoxicação não pode ser transmitida de pessoa para pessoa, embora ela possa, sim, ser repassada especificamente pelo contato com feridas ou pela inalação.

Há ainda o botulismo infantil, em que as bactérias presentes no ambiente infeccionam o intestino de crianças.

Mas a toxina botulínica é transmitida principalmente por meio de alimentos mal processados ​​ou com um nível muito baixo de acidez.

Na lista de produtos a considerar, a organização internacional inclui vegetais enlatados com baixa acidez, como feijão verde, espinafre, cogumelos e beterraba.

Carnes cruas ou peixes preservados por salga ou defumação deficientes também podem apresentar a toxina.

O mesmo vale para vitaminas e suplementos alimentares.

"Casos de botulismo de origem alimentar são frequentemente relacionados a alimentos prontos para consumo, embalados com pouco oxigênio", diz a OMS.

Quais são os sintomas desta intoxicação?
A organização sem fins lucrativos Mayo Clinic aponta que os primeiros sinais mais evidentes de intoxicação incluem fraqueza muscular, pálpebras caídas, voz fraca, vertigem, secura na boca e visão turva.

As toxinas botúlicas são neurotóxicas, o que significa que afetam o sistema nervoso. Isso leva a uma paralisia e uma flacidez que podem produzir insuficiência respiratória.

Com isso, um caso não tratado pode levar a um estado de saúde ainda mais grave.

Quando os efeitos do botulismo começam a ser sentidos?
Os sintomas normalmente se manifestam entre 12 e 36 horas após a ingestão do produto em más condições.

O prazo mínimo é de quatro horas e o máximo, de oito dias, explica a Agência Espanhola de Defesa do Consumidor, Segurança Alimentar e Nutricional.

Como o botulismo pode ser prevenido?

Uma vez que a intoxicação pode ser gerada a partir da comida enlatada, a vácuo ou com baixa acidez, a primeira pista de que um produto não está em condições será a embalagem.

As latas amassadas ou mal fechadas são os principais inimigos.

Salsichas e outros embutidos caseiros ou de proveniência duvidosa também devem ser evitados.

"A prevenção é baseada em boas práticas de fabricação, particularmente preservação e higiene, e o botulismo pode ser evitado pela desativação de esporos bacterianos em produtos esterilizados", diz a OMS.

Qual é o tratamento?
"Se você for diagnosticado com botulismo alimentar ou uma lesão precoce, a injeção de antitoxina reduz o risco de complicações, embora não possa reverter os danos já causados", explica a clínica Mayo.

Os antibióticos só são recomendados caso a toxina tenha entrado na corrente sanguínea por meio de uma ferida.

Quando o caso já está avançado e é diagnosticado tardiamente, é provável que o paciente precise de um respirador mecânico à medida que a toxina é liberada no corpo.

BBC
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A hipertensão arterial, popularmente chamada de pressão alta, atinge cerca de um bilhão de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

No Brasil, aproximadamente 35% da população tem a enfermidade, segundo dados do Ministério da Saúde, mas metade nem sabe disso. Das pessoas que têm conhecimento, 50% fazem uso de medicação, e, dessas, apenas 45% têm a pressão controlada.

O que é hipertensão arterial?
Trata-se de uma doença crônica e degenerativa, caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.

"O sangue bombeado pelo coração exerce uma força contra as paredes internas dos vasos, e estes oferecem certa resistência a essa passagem, determinando a pressão. Quando algo não funciona bem neste sistema, ocorre a sua elevação", explica Celso Amodeo, cardiologista e especialista em hipertensão arterial do HCor, de São Paulo.

Pelas diretrizes da OMS, uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão sistólica (contração do coração) é maior que 140 milímetros de mercúrio (mmHg) e/ou a diastólica (relaxamento entre um batimento cardíaco e outro) igual ou maior que 90 mmHg - nos Estados Unidos, essa classificação foi alterada em 2017 para 13x8.

Porém, o médico explica que há variáveis. "Tudo vai depender dos fatores de risco associados. Tem pacientes que já precisam iniciar o tratamento quando a pressão passa de 120 mmHg", informa.

Além de ser uma doença, a hipertensão arterial é um fator de risco para outras enfermidades, como insuficiência renal, falência dos rins, demência e alterações na visão.

Mas o destaque fica para as cardiovasculares, pois elas são as que mais matam no mundo. Para se ter uma ideia, em 2017, no Brasil, foram mais de 383 mil mortes por esse motivo, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

"Se olharmos os atestados de óbito, veremos que a pressão alta desencadeou 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos de ataque cardíaco", relata Amodeo.

O que acontece é que a patologia provoca o estreitamento dos vasos e faz com que o coração precise bombear o sangue com cada vez mais força para impulsioná-lo por todo o organismo e depois recebê-lo de volta.

"Esse processo dilata o órgão, danifica as artérias e, consequentemente, favorece a ocorrência de ataques cardíacos e derrames cerebrais", pontua o cardiologista do HCor.

Tipos de hipertensão e fatores de risco
O principal tipo de pressão alta é o primário, responsável por 95% dos casos, segundo Amodeo. "É um quadro que começa mais na idade adulta e, normalmente, em pessoas com histórico familiar da doença", comenta.

Mas também há vários fatores que exercem influência. O número um é o consumo excessivo de sal. Apesar de ser recomendado no máximo 4g por dia, o brasileiro ingere de 10 a 12g, e isso inclui as quantidades utilizadas no preparo dos alimentos e também o que se encontra nos produtos processados e industrializados - enlatados, embutidos e conservas são alguns.

Os demais são: tabagismo, obesidade, estresse, colesterol alto, sedentarismo, poluição e diabetes.

Fora isso, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior entre a população negra e que aumenta progressivamente com a idade - estima-se que 50% das pessoas com mais de 65 anos tenham o problema e 80% das com mais de 75 anos.

Outro tipo de hipertensão é o secundário, responsável por 3 a 5% dos diagnósticos. Nesta situação, a elevação da pressão se dá em decorrência de alguma enfermidade, como hipertireoidismo, hipotireoidismo, apneia do sono, tumor na glândula suprarenal e obstrução na artéria renal.

Há ainda a "hipertensão do avental branco", que caracteriza-se por valores anormais da pressão arterial quando medida no consultório e normais quando registrada pelo monitoramento ambulatorial e residencial, e a mascarada, que é justamente o contrário, ou seja, pressão baixa no consultório médico e alta no monitoramento ambulatorial e residencial.

Por fim, existe a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Ela se apresenta nas formas de pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina) e eclâmpsia (complicação da pré-eclâmpsia, provoca pressão muito elevada e está associada a sintomas como convulsão, dor de cabeça e inchaço).

Sintomas, diagnóstico e tratamento
Na maioria das vezes, a patologia não tem sintomas. Eduardo Costa Duarte Barbosa, cardiologista e presidente da Latin American Society Hypertension (Lash), diz que sinais como dor de cabeça, falta de ar, palpitações, zumbido no ouvido e tontura só ocorrem se a pessoa tiver uma crise hipertensiva (subida abrupta da pressão).

"Por se tratar de uma doença assintomática, é muito importante aferir a pressão uma vez por ano", afirma o médico.

Ele relata ainda que, em alguns caos, a medição realizada no consultório, com aparelhos manuais ou automáticos, é suficiente, porém, há outros em que se faz necessária a realização do exame ambulatorial da pressão arterial, conhecido como MAPA, durante 24 horas.

A enfermidade não tem cura, mas pode ser tratada e controlada por meio, principalmente, da correção de hábitos alimentares pouco saudáveis, combate ao sedentarismo e controle do estresse.

Muitos pacientes ainda precisam fazer uso de medicamentos, dentre eles vasodilatadores, diuréticos, inibidores do canal de cálcio e beta-bloqueadores. Eles podem ser usados sozinhos ou combinados.

Quando se trata da DHEG, o Ministério da Saúde informa que o "tratamento da pressão alta leve na grávida deve ser focado em medidas não farmacológicas, já nas formas moderada e grave pode-se optar pelo tratamento usual recomendado para cada condição clínica específica".

Maio: mês da conscientização da hipertensão
O mês de maio é marcado pela mobilização internacional de conscientização da hipertensão, já que o dia 17 é o Dia Mundial da Hipertensão. Nesta época, há três anos, a International Society of Hypertension (ISH), endossado pela World Hypertension League (WHL) e apoiada pela Servier, promove o May Measurement Month (MMM).

Na edição do ano passado, 98 países participaram, totalizando o rastreamento de 1.504.963 indivíduos. Cada um aferiu a pressão arterial e completou um questionário sobre estilo de vida e fatores ambientais.

Segundo a campanha, 502.079 (33,4%) apresentaram hipertensão, dos quais 298.940 (59,5%) estavam cientes de seu diagnóstico e 277.794 (55,3%) em tratamento com medicação.

No Brasil, os dados mais recentes são do MMM2017. Em maio daquele ano, foram coletadas informação de 7.260 pessoas no país. Destas, 3.396 (47,0%) eram hipertensas.

Outros números levantados foram que, dos indivíduos não receberam medicação anti-hipertensiva, 924 (19,5%) eram hipertensos e, dos que receberam, 977 (40,0%) não tinham a pressão controlada.

"O alto percentual recém-diagnosticado e a identificação de hipertensão não controlada, apesar do tratamento farmacológico, reforçam a importância dessa ação para conscientizar e melhorar a prevenção de eventos maiores cardiovasculares", finaliza Barbosa, que é o coordenador do MMM no Brasil.

BBC
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Finalizadas as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, os estudantes que não obtiveram isenção têm até a próxima quinta-feira (23) para pagar a taxa de inscrição. O valor é de R$ 85 e pode ser pago em agências bancárias, casas lotéricas e Correios.

Quem teve direito à isenção do pagamento da taxa e concluiu a inscrição no prazo tem participação garantida.

As inscrições pra o Enem foram encerradas na última sexta-feira (17) com 6.384.957 de inscritos. O total de participantes confirmados será divulgado no dia 28 deste mês. As provas serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem, por exemplo, para se inscrever em programas de acesso à educação superior como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni) ou de financiamento estudantil.

Estudo
Para reforçar o conhecimento dos candidatos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) oferece várias estratégias gratuitas, como o Questões do Enem, no qual os estudantes têm acesso a um atualizado banco de dados que reúne provas de 2009 até 2018. O site permite a resolução das questões online, com o recebimento do gabarito.

Pelo perfil EBC na Rede, é possível acompanhar a série Caiu no Enem. O desafio é responder no fim de semana à questão publicada na sexta-feira. Na segunda-feira, um professor responde ao questionamento. A série fica até a semana que antecede ao exame de 2019. Para ter acesso aos vídeos com as respostas, basta se inscrever no cana youtube.com/ebcnarede.

Agência Brasil
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As inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019 começam hoje (20) pela internet e seguem até o dia 31 de maio. A inscrição é gratuita. Jovens e adultos que não terminaram os estudos na idade adequada podem fazer o exame para obter a certificação de conclusão no ensino fundamental ou médio.

Os interessados no certificado do ensino fundamental precisam ter, pelo menos, 15 anos completos na data da prova. Para o certificado do ensino médio, a idade mínima exigida é de 18 anos.

As provas serão aplicadas no dia 25 de agosto em 611 municípios. Serão quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida para obtenção da proficiência é de 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação.

Os resultados podem ser usados de duas formas. Quem conseguir a nota mínima exigida em todas as provas tem direito à certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. Aqueles que alcançarem a nota mínima em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, terão direito à declaração parcial de proficiência.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza na página do Sistema Encceja apostilas com material de estudo para os participantes de nível fundamental e médio.

Edital em Libras
Uma novidade desta edição será uma versão do edital em Libras. Outra mudança é que o participante que já teve laudo médico aprovado em outras edições não precisa apresentar novo laudo durante a inscrição. Participantes surdos, deficientes auditivos e surdocegos devem indicar, durante a inscrição, se usam aparelho auditivo ou implante coclear.

Dessa vez, será preciso justificar o motivo de ausência na edição anterior, de 2018.

Agência Brasil
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Um alerta de acumulado de chuvas, com perigo potencial, foi emitido para 38 municípios da Paraíba, pelo Instituto Nacional de Meteorologia, na tarde desta segunda-feira (20). Veja abaixo a lista de cidades afetadas.

O alerta é válido das 15h35 desta segunda-feira (20) até as 10h da terça-feira (21) e direcionado para cidades situadas no Litoral, Agreste, no Brejo e na Mata paraibana.

Segundo o Inmet, o volume de chuvas pode atingir 50 milímetros por dia. No entanto, o risco de alagamentos e pequenos deslizamentos nesses locais é baixo.

O instituto orientou ainda que a população dos municípios que estão sob o alerta evite enfrentar o mau tempo, que observe alterações nas encostas e não utilize aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Conforme o Inmet, outras informações podem ser obtidas com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193, ou com a Defesa Civil, por meio do 199.

Municípios sob o alerta do Inmet

  1. Alhandra
  2. Araçagi
  3. Bayeux
  4. Baía Da Traição
  5. Caaporã
  6. Caiçara
  7. Caldas Brandão
  8. Capim
  9. Conde
  10. Cruz do Espírito Santo
  11. Cuité de Mamanguape
  12. Curral de Cima
  13. Duas Estradas
  14. Itabaiana
  15. Itapororoca
  16. Jacaraú
  17. João Pessoa
  18. Juripiranga
  19. Lagoa de Dentro
  20. Logradouro
  21. Lucena
  22. Mamanguape
  23. Marcação
  24. Mari
  25. Mataraca
  26. Mulungu
  27. Pedras de Fogo
  28. Pedro Régis
  29. Pilar
  30. Pitimbu
  31. Riachão do Poço
  32. Rio Tinto
  33. Santa Rita
  34. Sapé
  35. Sertãozinho
  36. Sobrado
  37. São José Dos Ramos
  38. São Miguel De Taipu

G1 PB
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O prefeito Jean Debouzy tomou a decisão para estimular os moradores da cidade francesa de Montereau, de 600 habitantes, no centro do país, a terem filhos.

De acordo com o decreto, “o prefeito é favorável à distribuição das 'pequenas pílulas azuis', que serão disponibilizadas aos casais entre 18 e 40 anos para que tenham todas as possibilidades de conceber e preservar a escola de duas cidades". A solução é “bem-humorada”, admite o prefeito, mas tem um motivo sério.

Com apenas 600 habitantes, a escola que Montereau divide com o município vizinho de Cour-Marigny pode fechar as portas por falta de alunos. “Uma ou duas das quatro classes poderão fechar as portas. Os alunos poderão ter que estudar em outras cidades. Gostaríamos que eles ficassem aqui”, disse o prefeito ao canal de TV France 3.

“Foi um jeito que encontrei para falarem da escola”, disse Jean Debouzy. “Todo mundo sabe o que são essas pílulas azuis, não preciso explicar. É preciso um pouco de bom humor às vezes”, explicou.

Proibido ficar doente
Na França, as cidades pequenas sofrem com a falta de serviços e seus prefeitos “usam a imaginação” para chamar a atenção para problemas graves.

O prefeito da cidade de Sainte-Geneviève-des-Bois, André Jean, também decidiu decretar a “proibição de ficar doente” em abril. Ele teve a ideia depois de pegar uma gripe e não conseguir encontrar um médico no município. Com frequência, ele também é parado na rua por moradores que se queixam da falta de atendimento. De acordo com ele, há apenas um clínico-geral na cidade que vai se aposentar dentro de dois anos.

RFI
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A Torre Eiffel, em Paris, foi esvaziada nesta segunda-feira (20) após um homem ter sido visto escalando a estrutura.

Uma fonte da empresa que administra o monumento disse à agência francesa AFP que o esvaziamento é um procedimento usual quando uma pessoa é vista na estrutura.

A administração informou no Twitter que a torre ficará fechada até segunda ordem e que os turistas são aconselhados a adiar a visita para evitar longas esperas.

Não é a primeira vez que uma pessoa tenta subir na torre de 324 metros de altura.

Em outubro de 2017, ela foi completamente esvaziada por causa da presença de um jovem que ameaçou cometer suicídio.

A Torre Eiffel, que neste ano celebra 130 anos, é o monumento mais visitado com acesso pago no mundo – são 7 milhões de visitantes por ano.

A França recebeu 89,4 milhões de turistas estrangeiros no ano passado, mantendo assim sua posição como o principal destino turístico do mundo.

G1
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O senador colombiano Iván Cepeda, do partido de esquerda Polo Democrático Alternativo (PDA), afirmou neste domingo (19) que o ex-chefe das Farc Jesús Santrich tentou se suicidar. Ele tinha deixado a prisão de La Picota de Bogotá na sexta-feira (17), mas voltou para o cárcere pouco tempo depois. No sábado (18), ele foi levado para um hospital.

De acordo com o senador, Santrich tomou a decisão de se suicidar quando soube pela imprensa e por fontes seguras que o presidente Iván Duque poderia decidir por sua extradição para os Estados Unidos.

Para conseguir enviar o ex-guerrilheiro para os EUA, passando por cima de decisões judiciais, o presidente poderia declarar estado de exceção. A Presidência esclareceu na sexta-feira (17), no entanto, que não pensa em lançar mão desse recurso.

A Constituição do país prevê que o presidente pode declarar estado de exceção caso existam graves perturbações da ordem pública que atentem de maneira iminente contra a estabilidade institucional.

Santrich ficou internado por mais de 24 horas no Hospital Méderi, de Bogotá, após a tentativa de suicídio. Depois, ele foi levado para uma sala da promotoria, onde recebeu a visita do senador.

Pedido de extradição
A alegação dos norte-americanos para pedir a sua extradição é que Jesús Santrich enviou mais de dez toneladas de cocaína para os EUA em 2018. Ele foi preso em abril daquele ano.

O pedido de extradição foi avaliado por um tribunal especial, que avalia os crimes cometidos antes do acordo de paz. Essa juizado decidiu que não havia prova de que o tráfico foi cometido depois de 2016 e mandou soltar Santrich.

Poucos instantes depois de deixar uma penitenciária em Bogotá, na sexta-feira (17), Jesús Santrich foi recapturado por ordem do Ministério Público do país, que afirmou, por meio de um comunicado que havia novas evidências das ações do ex-guerrilheiro.

G1
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O presidente norte-americano, Donald Trump, escreveu neste domingo (19) um texto em tom de ameaça dirigido ao Irã. "Se o Irã quiser brigar, será o fim oficial do Irã. Nunca ameace os Estados Unidos novamente!"

No sábado (18), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Javad Zarifhavia, havia dito que a república islâmica "não está buscando a guerra" no final de sua viagem à China.

A tensão entre os EUA e o Irã cresceu depois que Trump decidiu tirar o país do acordo nuclear de 2015. Ao justificar a decisão, o presidente norte-americano alegou que o Irã era o “principal Estado patrocinador do terrorismo" e que o acordo negociado pelo seu antecessor, Barack Obama, tinha falhas.

Outros signatários do pacto (Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia) permanecem no pacto, mas, neste mês, o Irã decidiu que não vai cumprir algumas das metas adotadas.

Teerã tinha permissão de produzir urânio enriquecido até o limite de 300 quilos e de produzir água pesada até o limite de cerca de 130 toneladas. O Irã poderia enviar o excedente para armazenamento ou venda fora do país. Após a decisão dos EUA, Teerã decidiu que não vai respeitar limites para a produção de urânio enriquecido e água pesada.

Além disso, alertou que começará a enriquecer urânio em nível mais alto dentro de 60 dias – a não ser que outros países não deixem de comprar seu petróleo (os Estados Unidos anunciaram que vão impor sanções econômicas a quem comercializar com o Irã).

Estados Unidos tiraram norte-americanos da região
A embaixada norte-americana em Bagdá, no Iraque, país vizinho do Irã, foi esvaziada. Ficaram apenas os funcionários essenciais para lidar com emergências.

Trata-se de uma movimentação para evitar possíveis ataques de forças ligadas ao Irã, vizinho do Iraque – na semana passada, o governo de Washington revelou que havia detectado ameaças de aliados iranianos a americanos na região.

G1
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Um ano depois da paralisação dos caminhoneiros, que teve início em 21 de maio e terminou em 31 de maio de 2018, a categoria desembolsa valores ainda mais variados para abastecer o caminhão e percorrer as estradas do Brasil. O preço médio nacional do diesel S10 é de R$ 3,73, enquanto o do diesel S500 fica a R$ 3,65.

Esse valor é o maior registrado em 2019 e já ultrapassa o patamar alcançado na segunda semana de maio de 2018, antes da greve de caminhoneiros, quando o S10 estava a R$ 3,64 e o S500, a R$ 3,55.

O caminhoneiro que dirige de Norte a Sul se depara também com uma diferença de preços que pode chegar a R$ 1,16 no diesel S10. Para abastecer com esse combustível, o valor médio varia de R$ 3,52 (no Paraná) a R$ 4,68 (no Amapá). Os estados do Sul registram os menores preços, enquanto a Região Norte apresenta os maiores.

Há um ano, em 2018, essa diferença de valores no diesel S10 era menor: R$ 1,09. Há cinco anos, essa diferença de valores era de R$ 0,59. Na época, o preço médio mais baixo era R$ 2,84 (no Paraná) e o mais alto, R$ 3,43 (no Acre).

Os dados são do relatório da segunda semana deste mês (12 a 18 de maio) da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), com pesquisa feita em postos de combustíveis.

Já a diferença de preços para o diesel S500, usado em caminhões fabricados antes de 2012, é ainda maior: R$ 1,29. O Paraná registra o preço médio mais barato (R$ 3,44); o Acre tem o preço médio mais caro do Brasil (R$ 4,73).

Esse valor é maior que há um ano, quando a diferença era de R$ 0,97. Há cinco anos, quando os preços do diesel S500 oscilavam de R$ 2,71 (São Paulo) a R$ 3,37 (Acre), a diferença registrada era de R$ 0,66.

Para Gustavo Gama, professor da pós-graduação de Direito e Contabilidade Tributária do Ibmec-RJ, isso se deve principalmente à situação fiscal dos estados, que piorou nos últimos anos. Como consequência, diz o professor, os estados elevaram o ICMS em busca de aumentar a arrecadação.

Ainda segundo ele, os estados com uma economia menos desenvolvida tendem a subir o ICMS de produtos essenciais, como os combustíveis, também para elevar a arrecadação do estado.

“As pessoas não deixam de consumir [combustível] porque é um bem essencial. Realmente isso explica um pouco por que a carga tributária de combustíveis em alguns estados é muito alta. E ela costuma ser especialmente mais alta em estados com dificuldade financeira, porque o estado sabe que pode aumentar a carga tributária naquele produto já que as pessoas não podem deixar de consumir”, diz Gama.

Para ele, a questão do preço do diesel ainda não foi resolvida. Uma possibilidade, segundo Gama, é que o governo federal dê algum tipo de ajuda aos estados para que haja uma redução do ICMS. Segundo ele, “não é possível pensar que estados nas atuais situações financeiras possam reduzir os impostos sem nenhum tipo de compensação”.

Procurado, o Ministério da Infraestrutura não comenta o preço médio do diesel nem a variação entre estados. A pasta afirma, porém, que o atual governo criou um novo modelo de diálogo com os caminhoneiros e que o Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas passou a se reunir a cada dois meses, com mais entidades representadas. O ministério diz ainda que fez uma série de compromissos com a categoria em 22 de março deste ano, como o novo cálculo para o piso mínimo do frete.

Tributação do diesel
Os especialistas ouvidos pelo G1 apontam que a carga tributária é o principal motivo para a variação do preço médio entre estados. Enquanto os impostos federais (Cide, PIS e Cofins) são fixos e têm o mesmo percentual a todos os estados, o ICMS é o principal tributo nos combustíveis e a alíquota é definida por cada estado.

No Amapá, por exemplo, o consumidor paga R$ 1,05 de ICMS a cada litro de diesel S10. É o maior valor do Brasil, seguido pelo Acre (R$ 0,75). Já no Paraná é cobrado o menor valor: R$ 0,40 de ICMS a cada litro do combustível. O número é próximo ao ICMS de Santa Catarina (R$ 0,41).

O advogado Rafael Pandolfo, professor do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET), lembra que o combustível é um item "essencial ao desenvolvimento", já que o país depende do transporte rodoviário. Pandolfo destaca ainda que cerca de 1/4 do preço do combustível é composto por impostos.

Segundo dados da ANP e da Fecombustíveis, o percentual maior de impostos ocorre no Amapá. Os tributos são 32,4% do preço médio do diesel S500 e 29,2% do diesel S10. Em outros estados, como Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, esse percentual fica próximo a 20%.

Pandolfo acrescenta que o aumento no combustível tem impacto na cadeia econômica e também gera encarecimento em tudo que depende de transporte. Para ele, o governo federal deve se reunir com os estados para propor “desoneração de elementos que são estratégicos para o crescimento do país, como os combustíveis”.

Para ele, porém, o Brasil também precisa discutir a tributação após a aprovação da Reforma da Previdência. Pandolfo diz que já será um "grande avanço" se o governo federal unificar tributos como IPI, PIS e Cofins.

“Porque, se você for mexer em ICMS e ISS, você está mexendo no bolso e na competência tributária de outros entes, de estados e municípios, e a negociação é mais difícil. O governo federal pode dar ainda o exemplo ao reduzir o número de tributos que incidem hoje sobre o consumo, grande gargalo do Brasil”, diz.

Mudanças no ICMS
Já o advogado tributarista Janssen Murayama afirma que, para melhorar o comércio de combustíveis, o país deve adotar uma simplificação do ICMS, em que todos os estados cobrem a mesma alíquota. Segundo ele, isso também pode contribuir para "diminuir a sonegação e a guerra fiscal entre estados".

Ele diz que, assim como São Paulo e os estados do Sul, os demais estados também devem reduzir o ICMS. Para Murayama, essa redução terá um reflexo positivo ao estado no médio prazo.

“Uma pessoa que faz a rota de São Paulo ao Rio prefere abastecer em SP. E aumenta a arrecadação em SP, ainda que com uma alíquota reduzida. Ele faz com que as mercadorias cheguem às mesas ao consumidor mais baratas, porque o ICMS do diesel é mais baixo, o frete é mais barato e, consequentemente, o consumidor vai ter acesso mais barato a esse produto. E aumenta a arrecadação também do ICMS desses produtos”, diz Murayama.

Da mesma forma, acrescenta, com a diferença crescente entre estados do preço do combustível, as empresas aéreas também consideram o valor do querosene de aviação em cada estado para definir onde devem abastecer as aeronaves. Segundo ele, a cobrança mais baixa do ICMS no Sul e em São Paulo também provocou governadores de outros estados a repensar a tributação.

“Todo mundo tem medo de reduzir a alíquota com medo de perder a arrecadação. Só que você tem que pensar um pouco no médio prazo. Quando você reduz, o setor se adapta à sua tributação. São Paulo foi na frente e gerou toda essa tributação. E o Rio de Janeiro, por exemplo, agora está tentando ir atrás”, diz Murayama.

G1
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