O presidente norte-americano, Donald Trump, escreveu neste domingo (19) um texto em tom de ameaça dirigido ao Irã. "Se o Irã quiser brigar, será o fim oficial do Irã. Nunca ameace os Estados Unidos novamente!"
No sábado (18), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Javad Zarifhavia, havia dito que a república islâmica "não está buscando a guerra" no final de sua viagem à China.
A tensão entre os EUA e o Irã cresceu depois que Trump decidiu tirar o país do acordo nuclear de 2015. Ao justificar a decisão, o presidente norte-americano alegou que o Irã era o “principal Estado patrocinador do terrorismo" e que o acordo negociado pelo seu antecessor, Barack Obama, tinha falhas.
Outros signatários do pacto (Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia) permanecem no pacto, mas, neste mês, o Irã decidiu que não vai cumprir algumas das metas adotadas.
Teerã tinha permissão de produzir urânio enriquecido até o limite de 300 quilos e de produzir água pesada até o limite de cerca de 130 toneladas. O Irã poderia enviar o excedente para armazenamento ou venda fora do país. Após a decisão dos EUA, Teerã decidiu que não vai respeitar limites para a produção de urânio enriquecido e água pesada.
Além disso, alertou que começará a enriquecer urânio em nível mais alto dentro de 60 dias – a não ser que outros países não deixem de comprar seu petróleo (os Estados Unidos anunciaram que vão impor sanções econômicas a quem comercializar com o Irã).
Estados Unidos tiraram norte-americanos da região
A embaixada norte-americana em Bagdá, no Iraque, país vizinho do Irã, foi esvaziada. Ficaram apenas os funcionários essenciais para lidar com emergências.
Trata-se de uma movimentação para evitar possíveis ataques de forças ligadas ao Irã, vizinho do Iraque – na semana passada, o governo de Washington revelou que havia detectado ameaças de aliados iranianos a americanos na região.
G1
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