Novembro 28, 2024
Arimatea

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Começou nesta segunda-feira (12) a entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício 2019. O produtor tem até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 30 de setembro para enviar as informações para a Receita Federal.

A declaração só pode ser preenchida por meio do programa gerador da declaração, que pode ser baixado na página da Receita na internet.

O imposto pode ser pago em até quatro parcelas iguais, com valor mínimo de R$ 50 mensais. Valores menores que R$ 100 devem ser quitados à vista. O pagamento em uma ou mais prestações deverá ser feito até o dia 30 de setembro. A multa para quem não estiver em dia com o ITR é de 1% ao mês.

O imposto pode ser pago mediante transferência eletrônica ou por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais.

A Receita Federal espera receber 5,7 milhões de declarações este ano, cerca de 38 mil a mais que as 5.661.803 enviadas em 2018.

A declaração é obrigatória para a pessoa física ou jurídica, exceto a imune ou isenta, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título do imóvel rural.

Também está obrigada a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2019 e a data da efetiva apresentação da declaração, perdeu a posse do imóvel rural ou o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante.

Retificação
Se depois da apresentação da declaração, o contribuinte verificar que cometeu erros ou omitiu informações, ele deve, antes de iniciado o procedimento de lançamento de ofício, apresentar DITR retificadora, sem a interrupção do pagamento do imposto apurado na declaração original.

A DITR retificadora tem a mesma natureza da originariamente apresentada, substituindo-a integralmente.

G1
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O Brasil registrou queda de 6 pontos no Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina, passando de 56,5 para 50 pontos entre abril e julho de 2019. O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo.

O Indicador da Situação Atual (ISA) continuou negativo em 75 pontos. Para mudar este quadro, segundo a pesquisadora associada da FGV, Lia Valls, o governo deveria se dedicar mais a medidas que deem impulso direto ao crescimento econômico do país, que ainda tem desemprego elevado.

“O que mostrou é que a piora não foi grande, foi uma piora pequena nas expectativas, caiu só 6 pontos”, disse à Agência Brasil.

Previdência
Lia Valls afirmou que a aprovação da reforma da Previdência pode alterar este cenário, mas que não é o único fator. “Pode ser que altere. É como os analistas percebem. A reforma da Previdência não é a única coisa. Tem outras medidas que também que são necessárias”, indicou.

De acordo com a pesquisadora, ainda não é possível avaliar o impacto que a liberação do FGTS terá na economia. Ela avalia que investimentos em obras de infraestrutura costumam provocar reflexo positivo. O problema é que o governo não tem dinheiro para fazer isso e a saída podem ser as concessões que estão sendo estudadas pela área econômica. “Tem que ver qual é o impacto das concessões que o governo está tentando viabilizar na área de infraestrutura para ver se elas vão surtir efeito. Isso tem realmente um impacto grande no crescimento, mas, por enquanto, são expectativas”, observou.

América Latina
No ranking de clima econômico da América Latina, o Brasil se manteve na sexta colocação entre 11 países, embora,o ICE médio dos últimos quatro trimestres tenha passado de 24,3 pontos negativos para 18,6. Na avaliação de período maior entre julho de 2013 e abril de 2017, o ICE do Brasil teve queda média de 10,8. Nas expectativas, a média foi positiva de 23,4, mas no indicador da situação atual caiu 33,7 pontos. Na visão da pesquisadora, a piora no clima do Brasil não é tão acentuada, porque as expectativas pioraram um pouco, mas ainda são favoráveis.

“No caso brasileiro, o que chama atenção é a grande diferença das expectativas sendo favoráveis e a situação atual sendo negativa. É uma distância muito grande, como se sempre se estivesse esperando uma melhora, mas as medidas objetivas que estão sendo tomadas, até agora, não conseguissem se refletir em uma melhoria da avaliação econômica do país. É como se ainda estivesse apostando na melhora, mas não se concretiza essa melhora”, ressaltou.

O Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico (ICE) da América Latina registrou piora pelo segundo trimestre consecutivo, puxado pela queda no Indicador da Situação Atual (ISA), que passou de 47,0 pontos negativos em abril para 67,3 pontos negativos em julho de 2019. Isso representa diferença de 14,3 pontos.

Já o Indicador das Expectativas (IE) teve melhora e continua positivo, passando de 9,2 para 17,2 pontos entre abril e julho. Conforme a pesquisa, "a queda do ICE da América Latina foi influenciada pelo cenário internacional, com a volta das tensões associadas à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos”.

Mundo
O ICE Mundial, que já estava negativo em abril (-2,4 pontos), sofreu nova queda e passou a -10,1 pontos.

“As expectativas do mundo estão no negativo desde 2018, muito associada à guerra comercial, às turbulências na China. Houve também uma piora no clima econômico nos Estados Unidos. Então, essas turbulências da guerra comercial se refletem muito nos indicadores do mundo e a gente olha que outras economias pelo mundo também pioraram seu clima econômico.”

Além da guerra comercial, a pesquisadora disse que outros fatores colaboram para os indicadores no mundo: a previsão de queda no crescimento chinês, o fato da Europa não estar em fase boa com o Brexit e, ainda, a previsão da Alemanha reduzir exportações para a China. “A Alemanha é uma economia que pesa muito no clima econômico do mundo e tudo isso ajuda a explicar a queda”, disse.

Agência Brasil
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (12) políticas de liberalização econômica e pediu paciência para que as reformas comecem a mostrar resultado na recuperação do país.

“Dê um ano ou dois, dê um governo, dê uma chance de um governo de quatro anos para a liberal-democracia. Não trabalhem contra o Brasil, tenham um pouco de paciência”, disse Guedes durante um seminário sobre a Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 811/2019) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Em sua fala, Guedes fez uma longa defesa de políticas liberais contra o “atraso cognitivo” que, segundo ele, nos últimos 30 anos de social-democracia, levou o Brasil de uma economia dinâmica à estagnação. “Espera quatro anos, vamos ver se melhora um pouco, nos deem chance de trabalhar também”, afirmou.

MP da Liberdade Econômica
O ministro defendeu três pontos que julga cruciais na MP de Liberdade Econômica: a redução da burocracia para quem deseja empreender, a limitação de “abusos do Estado” em sua intervenção do ambiente econômico e a garantia da segurança jurídica de contratos.

A MP 811 está prevista para ser votada na terça-feira (13) no plenário da Câmara. O relator da matéria, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), também presente ao seminário no STJ, disse ao chegar ter feito alterações no texto “para diminuir atritos”. Segundo ele, “o texto continua aberto e novos pontos podem voltar e sair até amanhã”.

“Estamos ajustando ainda aquilo que possa ficar mais perto de gerar menos polêmica para a aprovação em plenário”, disse Goergen em sua fala na abertura do seminário, em que chegou a “pedir desculpas ao presidente Jair Bolsonaro” pelo resultado do trabalho “não ser aquilo que muitos considerariam ideal”.

Após receber 301 emendas, das quais 126 foram acolhidas integral ou parcialmente pelo relator, a MP 811 foi aprovada em 11 de julho na comissão mista do Congresso formada para apreciá-la. A medida provisória perde a validade no dia 10 de setembro, caso não seja votada no plenário de Câmara e Senado até essa data.

A MP trata de diversos assuntos. Entre outras medidas, o texto estabelece garantias para o livre mercado, prevê imunidade burocrática para startups e extingue o Fundo Soberano do Brasil. A medida provisória prevê ainda a regulamentação do trabalho aos domingos e feriados, entre outras alterações trabalhistas, como a adoção da carteira de trabalho digital.

Agência Brasil
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O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, disse nesta segunda-feira (12) que as deduções de despesas médicas no cálculo do imposto de renda das pessoas físicas terão um teto, mas não acabarão. Na semana passada, o ministro da economia, Paulo Guedes, defendeu o fim desses descontos.

"Estamos querendo estabelecer um teto e restringir essa dedução", disse Cintra em evento em São Paulo, emendando que esse limite estará "sob a condicionante de não reduzir a arrecadação".

O governo argumenta que o desconto das despesas médicas da base de cálculo do imposto favorece os mais ricos, já que os pobres recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e não a consultórios particulares.

Pela proposta, serão limitadas também as deduções concedidas a pessoas com deficiência. "Há um abuso gigantesco", afirmou Cintra.

A mudança no cálculo do imposto de renda dos cidadãos e das empresas é um dos três pilares da reforma tributária que o governo quer apresentar ao Congresso. Além disso, o tripé da reforma abrange:

a desoneração da folha de pagamentos;

a criação de um imposto para reunir tributos federais como PIS, Cofins e o IOF (o imposto sobre valores agregados, ou IVA).

Ainda sobre o IR de pessoas físicas, Cintra mencionou que o presidente Jair Bolsonaro "tem insistido muito" em uma correção da tabela que calcula o tributo, mas que essa é uma medida que pode implicar em "perdas muito significativas de arrecadação" e que, por isso, será debatida com cuidado. "Esse é o maior desafio que estamos enfrentando", afirmou.

IR de empresas
Já sobre o imposto de renda de pessoas jurídicas, o secretário voltou a dizer que o governo vai propor mudanças nos procedimentos de apuração do lucro tributável das empresas. "As novas regras contábeis tributárias [às quais o Brasil aderiu] criam fenômenos absolutamente esdrúxulos para qualquer economista", disse, citando como exemplo o conceito de "valor justo".

Cintra afirmou ainda que a tributação de dividendos, que hoje não existe no país, é algo que está em discussão e que "existe uma pressão grande para que isso ocorra", mas criticou a ideia. Na visão do secretário, essa taxação poderia ter impactos "muito significativos no sistema econômico", mas também levar a Receita a ter de voltar a fazer o controle da distribuição disfarçada de lucros.

Ele também defendeu que, ao tributar os dividendos, o governo estará "prejudicando algo que é muito saudável: fazer com a bolsa deixe de ser um casino", ou seja, que os investidores comprem ações não apensas com a intenção de lucrar com a volatilidade dos papéis, mas sim para receber a parcela do lucro que é distribuída pelas empresas.

"A não ser na forma de apuração do IR de pessoa jurídica, o resto [das propostas] é ajuste para evitar esse emaranhado de privilégios que ao longo do tempo têm sido trazidos ao sistema tributário brasileiro.

Cintra destacou que as mudanças no IR não estão presentes no texto apresentado pelo deputado Luiz Carlos Hauly ao Senado, nem na proposta do economista Bernard Appy, que tramita na Câmara, e que os detalhes dessa medida ainda estão sendo estudados pela equipe econômica.

Nova CPMF?
Cintra também disse nesta segunda que a instituição da CP (contribuição sobre pagamentos), imposto parecido com a antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), na proposta reforma tributária a ser apresentada pelo governo pode ampliar a base tributária em 30%.


"Isso quer dizer que 30% do PIB que hoje está na economia subterrânea, sonegação e na economia informal seriam incorporados", afirmou Cintra.

A CP seria aplicada para compensar a desoneração da folha de pagamentos das empresas, que aconteceria de forma gradual até desonerar totalmente em aproximadamente dois anos. Segundo o secretário, a desoneração da folha seria apenas sobre a contribuição patronal, ou seja, sobre os 20% que as empresas pagam. A contribuição do trabalhador não seria afetada. Ele afirmou que a CP é um imposto que "veio para financiar a Previdência".

Ele afirmou que esse é o pilar "mais incompreendido, mais satanizado pela sociedade brasileira" do tripé que sustentará a reforma tributária que será apresentada pelo governo.

Na avaliação de Cintra, a desoneração da folha é necessária porque essa é uma base tributária que está desaparecendo em meio à transformação dos modelos de contrato de trabalho, e que ela seria essencial para que o governo consiga implantar o IVA. Segundo o secretário, não há outro imposto que consiga alcançar a economia digital que não o de pagamentos. "[A CP] vai fazer com que quem paga imposto pague menos, e que não paga passe a pagar", afirmou.

Cintra admitiu que o caráter cumulativo do tributo é ruim, mas disse que, se aplicado com uma alíquota baixa, o nível de distorção que ele cria na arrecadação é menor do que o de um tributo sobre valor agregado com alíquota alta.

O secretário disse que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que será apresentada pelo governo vai introduzir a CP, mas sem propor alíquota, e que a instituição ou não desse imposto será decida pela sociedade. "Se a sociedade chegar à conclusão [que não quer a CP], que se aumente a alíquota do IVA", disse. Segundo ele, o texto vai prever uma "gangorra": "Nenhuma alíquota pode ser aumentada sem que outra alíquota seja diminuída. E vice-versa.

Cintra afastou comparações entre a contribuição sobre pagamentos e a CPMF. Ele disse que ela está para a CPMF assim como o IVA está para o ICMS: são impostos que utilizariam "exatamente a mesma técnica" dos atuais, mas de forma bem aplicada.

Ele disse ainda que, diferente da CPMF, a CP não seria temporária, incidiria sobre pagamentos (e não sobre movimentação financeira) e que ela viria para substituir impostos (e não para aumentar a carga tributária).

Para evitar que a instituição desse imposto sobre pagamentos seja cumulativa para o mercado financeiro, o secretário disse que serão criadas "contas especiais" que serão isentas do tributo .

"Toda e qualquer transação que diga respeito a mercado financeiro, aplicações financeiras, os bancos também terão contas financeiras especiais, que estarão marcadas, e sobre essas contas não incidirá esse imposto sobre pagamentos. É uma sistemática que vai blindar o sistema financeiro de toda e qualquer incidência cumulativa".

Criação do IVA
Sobre a proposta de criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) nacional, Cintra disse que o ideal seria incluir tributos estaduais, como o ICMS, e municipais. Mas, como o debate é complexo, para "não correr o risco de terminar o mandato sem aprovar uma reforma", será proposta a criação de um IVA federal – que vai reunir apenas tributos federais.

"Não imporemos aos estados e municípios uma reforma tributária", afirmou, emendando que, "lá na frente", será oferecida a opção de aderir ao modelo. "Nossa esperança é de que a reforma do ICMS que os estados devem realizar sejam feita de que comum acordo com a implementação de um IVA federal, de tal forma que eles possam se acoplar."

Segundo ele, a simplificação só na esfera federal não deve ser eficiente por um longo prazo, mas pode melhorar o ambiente de negócios do país ao menos temporariamente.

Texto apresentado em breve
Cintra afirmou que as "principais linhas" da reforma tributária devem ser apresentadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, "na semana que vem ou na próxima". Os detalhes, segundo ele, devem ser discutidos mais adiante.

Cintra ressaltou que a reestruturação do sistema de impostos no país é discutida há 30 anos. "O debate não será fácil, não será tranquilo, apesar de termos hoje no país um ambiente político muito propício às reformas", afirmou.

O secretário voltou a dizer que o país não deve perder a chance de aprovar a reforma neste governo. "Não devemos como sociedade perder o momento, ou seja, terminar o governo sem entregar a reforma tributária."

G1
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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (12), em meio à aversão ao risco por conta da disputa EUA-China e das perspectivas de que o presidente argentino, Mauricio Macri, não conseguirá se reeleger nas eleições de outubro.

A moeda norte-americana terminou o dia em alta de 1,1%, vendida a R$ 3,9833. Na máxima do dia, a cotação chegou a R$ 4,0127.

A Bovespa também era afetada pelo cenário externo e, perto do fechamento do dólar, caía ao redor de 2%.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,33%, a R$ 3,9399. Na semana passada, teve alta de 1,25%. Foi a quarta alta semanal consecutiva. No ano, a moeda norte-americana tem alta acumulada de 1,70%.

Cenário externo
Acompanhando o movimento global, as negociações locais de câmbio iniciavam a semana em meio à aversão ao risco, ainda em função da guerra comercial entre Estados Unidos e China, mais notadamente por temores de que a demora em encontrar uma solução para a disputa, somado a um Brexit sem acordo, possam levar as principais economias para uma recessão.

"Essa falta de novidade em relação à tratativa comercial está deixando investidores muito apreensivos. Não sabemos quanto tempo isso vai durar, há preocupação de que essa guerra comercial possa se prolongar e isso está assustando um pouco os investidores", afirmou à Reuters a economista da CM Capital Markets, Camila Abdelmalack, acrescentando que isso poderá implicar em revisões às projeções de crescimento das principais economias do mundo.

Eleições na Argentina
Nesta segunda-feira, um novo fator contribuía para o sentimento de aversão ao risco, mais especificamente sobre as emergentes, após eleições primárias na Argentina no fim de semana apontarem para uma derrota da chapa do atual presidente, Mauricio Macri.

Eleitores argentinos rejeitaram com ênfase as políticas econômicas austeras de Macri nas eleições primárias de domingo, colocando em grandes dificuldades suas chances de reeleição em outubro, mostraram resultados oficiais iniciais.

A coalizão que apoia o candidato de oposição Alberto Fernández --cuja companheira de chapa é a ex-presidente Cristina Kirchner-- liderava com 47,3% dos votos, uma vantagem de 15 pontos percentuais, com 88% das urnas apuradas.

Investidores veem Fernández como uma perspectiva mais arriscada do que o pró-mercado Macri devido às políticas intervencionistas prévias da oposição. De acordo com Abdelmalack, o resultado das primárias pode pesar sobre os mercados da América do Sul, mas já era em parte antecipado por pesquisas e notícias nos últimos meses.

"Já era aguardado. Não é uma surpresa essa derrota do Macri nas primárias. Agora precisamos entender se o percentual ficou muito além do que era esperado", explicou a economista.

Cenário local
No panorama doméstico, investidores seguem acompanhando a tramitação da reforma da Previdência no Senado. Na sexta-feira, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que a reforma será aprovada pelo Senado e que eventuais alterações que possam ocorrer na proposta serão viabilizadas por meio de uma chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.

G1
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A perícia feita pelo Instituto Técnico Científico de Perícia (Itep) no corpo do torcedor do Botafogo da Paraíba que morreu no último sábado (11) após dar entrada em um hospital municipal de Ceará-Mirim, na Grande Natal, constatou a ruptura do coração e uma hemorragia. Estes seriam os fatores que teriam provocado a morte de Eduardo Feliciano Justino da Silva, de 27 anos, segundo o diretor do órgão e perito criminal, Marcos Brandão.

"O laudo ainda não foi concluído, mas já podemos afirmar que a morte foi provocada pela ruptura do músculo cardíaco e a hemorragia. As lesões falam por si só. Existem outras escoriações, mas essas foram as principais", afirmou o diretor.

Questionado o que poderia causar essas lesões, o perito apontou que teria sido o uso de "instrumentos contundentes", não determinados pelo exame, contra o corpo da vítima. "Pode ser soco, chute, impacto no cimento, ou no asfalto, um cassetete, qualquer objeto cuja energia provocada pelo impacto em uma área provoque lesões", explicou.

Ainda são aguardados os exames toxicológico e de dosagem alcoólica, que, segundo o diretor serão importantes para fundamentar o laudo, podendo delinear a circunstância em que a morte aconteceu e uma possível mudança de conduta da vítima, provocada por drogas e ou álcool. Ele acredita que os exames devem ser concluídos em 10 dias.

Torcedor morreu no sábado
O torcedor do Botafogo da Paraíba morreu após dar entrada no Hospital Municipal Dr. Percílio Alves, em Ceará-Mirim, região metropolitana de Natal, por volta das 20h02 do sábado (11). Segundo a família, o homem foi espancado por policiais militares após pular o muro do estádio Barretão. A corporação afirmou que deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso após a investigação que será feita pela Polícia Civil. O velório do torcedor começou no domingo, no bairro do Geisel, em João Pessoa, onde morava e o sepultamento deve acontecer nesta segunda-feira (12).

De acordo com a guia de solicitação de exame cadavérico assinado pela equipe médica do hospital, o homem de 27 anos tinha marcas de contusão no tórax e no rosto, além de intoxicação alcoólica e indícios de uso de drogas ilícitas.

O auxiliar de serralheiro Eduardo Feliciano Justino da Silva é natural de João Pessoa e veio ao Rio Grande do Norte numa caravana de torcida organizada para o jogo contra o Globo FC, pela Série C do Campeonato Brasileiro de futebol, marcado para 19h15 deste sábado (11) no estádio. A partida acabou com vitória do time paraibano por 3 a 0.

Porém o rapaz sequer chegou a assistir ao jogo, porque precisou de atendimento médico. Ele deu entrada no hospital, de acordo com a guia confirmada pelo serviço social da unidade, apresentando rebaixamento de nível de consciência. Apesar das tentativas de socorro, ele não resistiu e morreu.

Segundo a família, o homem foi espancado por policiais militares depois de ter pulado o muro do estádio. "Os colegas disseram que ele pulou o muro com outros meninos. Quando ele voltou, deu de cara com um grupo de policiais. Bateram até ele desmaiar, deram jato de spray de pimenta. Não precisavam ter feito isso. Tem um hematoma muito feio no olho e outro no tórax", afirmou o irmão de Eduardo, o pintor de automóveis Marcelo Feliciano, de 39 anos, que veio a Natal com outros irmãos para liberar o corpo. De acordo com ele, a família quer uma investigação rápida sobre o caso.

A Polícia Militar informou que a princípio não houve registro de confronto entre torcidas, nem entre torcedores e policiais, apenas "manobras de contenção", para manter a ordem. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, o caso da vítima foi registrado e será investigado pela Polícia Civil. Só após isso a corporação deverá se manifestar oficialmente.

Em nota, o Botafogo lamentou o falecimento do torcedor. "Botafogo Futebol Clube vem a público manifestar consternação pelo falecimento do torcedor Eduardo Feliciano em Ceará-Mirim. Nossos sentimentos aos familiares e amigos".

Torcedores do Botafogo-PB registraram queixa na Central de Polícia de João Pessoa denunciando que foram agredidos pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte antes da partida. De acordo com os boletins de ocorrência, os torcedores paraibanos informaram que foram vítimas de repressão policial sem ter envolvimento com a tentativa de entrar sem pagar no estádio Manoel Dantas Barreto, conhecido como Barretão, local da partida.

G1 PB
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Um homem foi morto a facadas na noite do domingo (11), em Pocinhos, no Agreste da Paraíba. De acordo com o delegado Seccional Danilo Orengo, testemunhas relataram à polícia que a vítima, Evandro de Oliveira Santos, de 30 anos, foi morta quando tentava matar um jovem com um facão.

Segundo o delegado, o corpo de Evandro de Oliveira foi encontrado com várias perfurações, por volta da 1h50 desta segunda-feira (12), na rua Getúlio Vargas, Centro de Pocinhos. Ao lado do corpo da vítima a polícia encontrou uma motocicleta, uma facão e uma faca.

Conforme o delegado, testemunhas relataram à polícia que a faca e a motocicleta encontradas no local seriam do suspeito do crime. “Segundo depoimentos recolhidos pela polícia, a vítima teria utilizado um facão para tentar matar o jovem, mas o suspeito estava com uma faca e, em defesa, acabou matando”, informou.

Ainda de acordo com Danilo Orengo, Evandro de Oliveira era filho de um policial militar da Paraíba. “Ainda não sabemos o nome desse policial, nem de qual cidade ele é. O que a gente já sabe é o nome do suspeito, mas ainda estamos tentando localizá-lo”, pontuou.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande. Até as 12h30 desta segunda-feira (12), as informações da polícia eram de que o suspeito do crime não havia sido localizado.

com G1 PB
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O corpo de um homem foi encontrado neste domingo (11) na beira-mar da Praia do Seixas, em João Pessoa. O corpo foi achado por um outro homem que caminhava na praia.

O Corpo de Bombeiros foi chamado no local e constatou o óbito. Segundo a equipe, o homem pode ter se afogado. No entanto, não há informação confirmada da causa da morte.

O homem não foi identificado. O corpo foi encaminhado para a Gerência de Medicina Legal, em João Pessoa.

com G1 PB
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A obra de pavimentação asfáltica que irá interligar as cidades de Santo André e Juazeirinho deverá ser iniciada em setembro. A informação, foi repassada pelo Chefe de Gabinete da Prefeitura de Santo André, Samuel Marinho, que esteve reunido na última quinta-feira (08), com o Dr. Manoel, que é o representante do setor jurídico do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).

Durante o encontro, o representante da gestão municipal, foi informado que toda a documentação do processo licitatório estaria sendo despachada para o presidente do referido órgão e que ainda durante o mês de agosto se conheceria a empresa que estará a frente da obra.

A expectativa é de que no início do próximo mês, o governo do estado esteja assinando a ordem de serviço para que a obra possa começar.

“Aguardamos ansiosos por esse momento que se transformou na concretização de um sonho, não apenas nosso, mas também da população, que verá o município se desenvolver cada vez mais”, afirmou o Chefe de Gabinete, Samuel Marinho.

Informações Ascom PMSA
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Um levantamento feito pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) em parceria com o Ibope, mostrou que 79% dos entrevistados gostaria de ter um mercado livre para escolher a sua fornecedora de energia. O percentual é 10% maior do que o obtido na avaliação de 2018. Segundo a Pesquisa de Opinião Pública 2019 sobre o que pensa e quer o brasileiro do setor elétrico, lançada hoje (12) na capital paulista, 68% dos entrevistados trocariam hoje a sua fornecedora de energia.

Os dados revelam que 87% das pessoas consideram sua conta de energia cara, número que subiu 4% em relação ao ano passado. Aqueles que consideram excessivos os impostos cobrados em sua conta de luz são 65% e 64% disseram fazer esforço para economizar energia para não atrapalhar o orçamento familiar. Para 57% da população o custo da energia cairia caso houvesse abertura do mercado.

De acordo com a Abraceel, o objetivo da pesquisa foi o de saber a opinião dos cidadãos sobre a possibilidade de escolher seu fornecedor e até mesmo de produzir sua própria energia. Foram ouvidas 2.002 pessoas, entre os dias 23 e 27 de maio, de 16 a 55 anos, em todas as regiões do Brasil.

“Os resultados apontam um crescimento constante no interesse do brasileiro em ter liberdade de escolha. O Brasil não pode caminhar na contramão do mundo. Países desenvolvidos abriram seus mercados de energia e desfrutam de uma economia e de um crescimento de produção que o nosso mercado também merece”, disse o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros.

Segundo Reinaldo Medeiros, o mercado livre no Brasil já existe, embora restrito a grandes consumidores, que alcançaram uma economia em torno de R$ 185 bilhões nos últimos 16 anos.

Agência Brasil
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