Santa Joana Francisca de Chantal
Viúva e Fundadora da Congregação da Visitação de Santa Maria (1572-1641)
Filha de um político bem posicionado na França, Joana recusou matrimônio com um fidalgo milionário, por ser ele protestante calvinista. Casou-se, então, com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz.
Joana nasceu em Dijon, França, em 28 de janeiro de 1572, filha de Benigno Frèmiot, presidente do parlamento de Borgonha. Após seu casamento, foi morar no castelo de Bourbillye, e sua primeira ordem na nova casa sinalizou qual seria o estilo de vida que se viveria ali. Mandou que, diariamente, fosse rezada uma missa e que todos os servidores domésticos participassem. Ocupou-se, pessoalmente, da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.
Quando o barão feriu-se gravemente durante uma caçada, no castelo só se rezava por sua saúde. Mas logo veio a falecer. Joana ficou viúva aos 28 anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se inteiramente à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época, conheceu o futuro são Francisco de Sales, então bispo de Genebra. Escolheu-o para ser seu diretor espiritual e fez-se preparar para a vida de religiosa.
Passados nove anos de viuvez e depois de ter muito bem casado as filhas, deixou o futuro barão de Chantal, então um adolescente de 15 anos, com o avô Benigno no castelo de Dijon e retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes. Nessa empreitada juntaram-se, à baronesa de Chantal, a senhora Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard.
Joana, então, professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a madre superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e dedicou-se exclusivamente à Obra, vivendo na sua primeira sede, em Anecy. Fundou mais 75 Casas para suas religiosas com toda a sua fortuna. Mas não sem dificuldades e sofrimentos, e sofrendo muitas perseguições em Paris, sem nunca esmorecer.
Depois de uma dura agonia motivada por uma febre que pôs fim à sua existência, morreu em Moulins no dia 13 de dezembro de 1641. Atualmente, as Irmãs da Visitação estão espalhadas em todos os continentes e celebram, no dia 12 de agosto, santa Joana Francisca de Chantal, que foi canonizada em 1767 para ser venerada como modelo de perfeição evangélica em todos os estados de vida.
COMECE O DIA FELIZ
Portal Santo André em Foco
A decisão do governo de enviar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o regime de capitalização na Previdência pública tem o objetivo de blindar a votação da reforma da Previdência no Senado. Há consenso de que isso deve evitar criar um novo debate sobre o regime de capitalização, como aconteceu quando a reforma da Previdência foi analisada na Câmara.
No fim de semana, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo enviará "dentro das próximas semanas" à Câmara dos Deputados uma PEC para instituir o sistema de capitalização na Previdência pública.
Chegou a ser discutida a possibilidade de incluir a capitalização dentro da PEC paralela que deve incluir no Senado estados e municípios na reforma da Previdência. Mas integrantes da equipe econômica avaliam que isso poderia contaminar o debate principal da reforma da Previdência.
"Será a melhor solução enviar uma nova PEC para a capitalização. Esse é um debate mais profundo que precisa ser melhor defendido pelo governo. Isso ficou claro quando a Câmara decidiu tirar do texto da reforma da Previdência o regime de capitalização", disse ao blog um senador aliado.
A capitalização é uma espécie de poupança que o trabalhador faz para garantir a aposentadoria no futuro. O dinheiro é investido individualmente, ou seja, não se mistura ao dos demais trabalhadores. O modelo de previdência em vigor atualmente é o de repartição, no qual quem contribui paga os benefícios de quem já está aposentado.
G1
Portal Santo André em Foco
Diante de possíveis empates nas votações da comissão de Relações Exteriores do Senado, o presidente do colegiado, Nelson Trad (PSD-MS), consultou na última sexta-feira (9) o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a respeito do número de integrantes da comissão.
No começo do ano, quando os blocos partidários indicaram os nomes para compor diferentes comissões, a de Relações Exteriores ficou com 18 membros, e não com 19, como previsto. Trad quer mais um integrante.
Diante da pressão envolvendo a sabatina do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada dos Estados Unidos (EUA) – e temendo empate na votação – Trad enviou um ofício a Alcolumbre.
Na última sexta-feira (9), os EUA formalizaram o aval para a indicação de Eduardo Bolsonaro para ser o embaixador do Brasil em Washington.
Informalmente, o senador já soube por técnicos do Senado que, se ocorrer, a indicação do 19º membro deve caber ao PT-PDT, oposição ao governo, por acordos com os blocos partidários no começo do ano.
Trad confirmou as informações ao blog. "Liguei e enviei ofício na última sexta a Davi com essa preocupação. Soube que caberá ao PT e ao PDT a indicação, pelos acordos do começo de ano", declarou.
Perguntado se acredita em empate, Trad disse que "tudo pode acontecer". "O preparo é fundamental. Estive com Eduardo e ele me pareceu muito determinado, disse que estava assistindo a outras sabatinas", afirmou.
Trad disse também que consultou a área técnica do Senado a respeito de três pontos:
"Quero estar embasado juridicamente, para evitar questionamentos", justificou o senador.
Sobre prazos, Trad acredita que ainda nesta semana, o presidente do Senado lerá a indicação de Eduardo Bolsonaro em plenário, após a mensagem ser encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ele afirma que a sabatina pode ocorrer ainda em agosto, mas que não vai "correr".
G1
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No primeiro semestre de atividades na Câmara, 271 dos 529 deputados federais que em algum momento exerceram o mandato nesta legislatura sofreram desconto no salário por ausência em sessões deliberativas – aquelas em que há votações (tanto nominais quanto simbólicas). Somados os descontos, a Câmara deixou de pagar R$ 1.199.641,82 a deputados pelas faltas.
Os dados são do primeiro semestre legislativo, que abrange o período que vai de 1º de fevereiro a 12 de julho deste ano. O levantamento foi obtido pelo G1 por meio da Lei de Acesso à Informação da Câmara dos Deputados.
Foram realizadas 86 sessões deliberativas no primeiro semestre legislativo, segundo dados da Câmara. A média foi de 14,3 sessões deliberativas por mês.
O valor de desconto pela ausência em uma sessão deliberativa depende do número de sessões deliberativas que ocorreram naquele mês. O cálculo é feito pela divisão de R$ 21.101,88 (62,5% da remuneração mensal) pelo número de sessões deliberativas no mês. A remuneração mensal bruta de um deputado é R$ 33.763,00.
Não há desconto no salário, porém, caso o deputado esteja em missão oficial autorizada pela Mesa Diretora da Casa. Também não há abatimento caso o deputado comprove, por atestado, doença, licença-maternidade, licença-paternidade ou morte de um familiar.
A justificativa pode ser apresentada em até 30 dias após a ausência ou a qualquer momento em caso de licença médica.
O artigo 55 da Constituição Federal diz ainda que o deputado pode perder o mandato caso se ausente de, no mínimo, 1/3 das sessões ordinárias em cada sessão legislativa (um ano de atividades). Para esse cálculo, porém, são desconsideradas licenças ou missões oficiais autorizadas pela Mesa Diretora.
Maiores descontos no salário
Os cinco deputados que acumulam os maiores valores em descontos em salário no primeiro semestre legislativo foram José Priante (MDB-PA), Guilherme Mussi (PP-SP), Luciano Ducci (PSB-PR), Marcelo Aro (PP-MG) e Laercio Oliveira (PP-SE).
O deputado José Priante (MDB-PA) sofreu descontos no salário em quase todos os meses de atividades deste ano, exceto em fevereiro. No total, Priante deixou de receber R$ 39.251,18 por ausências em sessões deliberativas. A assessoria de imprensa do deputado foi procurada e não se manifestou.
Já o deputado Guilherme Mussi (PP-SP) foi o segundo parlamentar a sofrer mais descontos no salário por faltar sessões deliberativas da Câmara. Os abatimentos do deputado somam R$ 31.915,91. As maiores deduções ocorreram em junho (R$ 9,9 mil) e julho (12,9 mil). Procurada, a assessoria de imprensa do deputado não respondeu aos questionamentos.
Os descontos no salário do deputado Luciano Ducci (PSB-PR) totalizam R$ 30.732,98. O parlamentar sofreu abatimentos em março, abril e maio. O maior valor mensal foi alcançado em abril, quando o deputado deixou de receber R$ 14.608,99.
O deputado Luciano Ducci disse que “as faltas ocorreram em decorrência de um problema de saúde” que ele teve durante o carnaval. “Como foi um quadro importante, e pelo estresse causado, eu preferi permanecer afastado por mais um tempo. Sou médico, sei que não caberia de forma regular um atestado neste caso, motivo pelo qual optei por ter descontado os dias faltados dos meus proventos”, afirmou o parlamentar.
O deputado Marcelo Aro (PP-MG) foi o quarto deputado que mais sofreu reduções no salário por faltas em sessões deliberativas. O parlamentar teve descontos em quase todos os meses, exceto em fevereiro. No total, os abatimentos somam R$ 26.112,64. A assessoria de imprensa do deputado foi procurada e não se manifestou.
O quinto deputado que mais teve descontos no salário foi Laercio Oliveira (PP-SE). O deputado deixou de receber R$ 18.703,11 no primeiro semestre legislativo por causa de ausências em sessões deliberativas da Câmara. O maior valor descontado foi registrado em maio – R$ 12.661,12.
A assessoria de imprensa do deputado Laercio Oliveira disse que ele é vice-líder de um bloco partidário e que, por esse motivo, tem “uma agenda intensa na Câmara dos Deputados, nos ministérios e nas lideranças de partidos”. Em nota, acrescentou ainda que o deputado tem agenda em outros estados e que, em abril deste ano, “se afastou por duas semanas para tratar assuntos pessoais”. “E em alguns momentos ele está em um local distante e não consegue retornar a tempo para votar. O parlamentar também tem agendas em outros estados para debater temas como a reforma tributária com segmentos da economia”, diz a nota.
Faltantes em votações
Na segunda-feira, um levantamento do G1 mostrou que 230 deputados faltaram a pelo menos 1/4 das votações nominais da Câmara no primeiro semestre legislativo. Isso significa, portanto, que 44% do total de parlamentares estiveram ausentes em ao menos 25% das votações nominais na Câmara dos Deputados durante a atual legislatura.
Foram 144 votações nominais no primeiro semestre de trabalhos na Casa, em que deputados se manifestaram quanto a projetos de lei, PECs, requerimentos, destaques, entre outros. O levantamento mostra que 85% das votações ocorreram na terça ou na quarta-feira, dias da semana considerados mais agitados na Câmara.
G1
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A chegada da reforma da Previdência ao Senado (PEC 6/2019) promete esquentar o clima na Casa a partir desta semana, quando começa a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defende abertamente que os colegas confirmem o texto aprovado pelos deputados, sem nenhuma alteração para que a PEC não precise voltar à Câmara. Apesar de reconhecer que o texto votado na Câmara precisa ser melhorado, sobretudo no que diz respeito à novas regras de previdência de estados e municípios, o tucano defende que as alterações propostas pelos senadores estejam em PEC paralela que tem o apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Apesar do discurso de Tasso, vários parlamentares insistem que não querem ser meros carimbadores de decisões da Câmara. Apesar de favorável à reforma, um desses nomes é o senador Plínio Valério (PSDB-AM). O parlamentar disse em plenário, na última semana, que está “muito preocupado com o que leu até o momento”. Segundo o senador, está claro que quem mais precisa de aposentadoria é o trabalhador de empresa privada, o funcionário público, e não os ricos do país. Insatisfeito com o texto nos termos em que foi aprovado pela Câmara, Plínio Valério ressaltou que espera que “o Senado não se furte ao seu papel de casa revisora”.
Também favorável à proposta, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) acredita que entre os pontos que precisam ser modificados no texto aprovado pela Câmara está o dispositivo antifraudes na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele também defendeu a inclusão dos estados e municípios na reforma.
“Esta reforma é necessária, sim, e importante para o Brasil. A responsabilidade não é só do governo ou da Câmara, mas também do Senado da República, que não pode se eximir de ouvir a sociedade na busca de aperfeiçoamento ao texto, em nome da Justiça e do bem da população. E essa discussão não pode ser açodada. Ela precisa ter maturidade, ter serenidade e esta Casa tem a prerrogativa de fazer isso'” afirmou.
Já a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou que ainda há pontos a serem melhorados, como as pensões abaixo de um salário mínimo, a constitucionalização do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a nova regra para o acesso do abono salarial. Segundo a senadora, a intenção é trabalhar para que o texto final seja o mais próximo possível do que precisa o povo brasileiro.
A senadora acrescentou que, se preciso, a oposição irá obstruir a votação, mas admitiu que poderá fazer um acordo, caso haja essa possibilidade — aprovando o texto base e criando uma PEC paralela com os trechos que os senadores considerarem prejudiciais. “Nosso único objetivo é chegar em um texto melhor ainda”, destacou.
Entre os contrários ao texto, está o senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Para ele, a população mais carente vai ser sacrificada com a proposta. O senador disse que não aceitará “toma lá, dá cá” para votar a favor da proposta. “Eu quero deixar claro e, se mentir, por favor, cassem meu mandato e me ponham na cadeia: se me for oferecido um centavo de emenda para o estado de Goiás, que orgulhosamente eu represento, seja para a saúde, seja para a educação, mesmo que meus eleitores se revoltem comigo, eu não vou aceitar!”, afirmou.
Tramitação
A reforma da Previdência tem prazo de 30 dias para ser discutida na CCJ do Senado. Nesses primeiros dias, deverão ter debates em audiências públicas com a participação de representantes de trabalhadores e de empresários. A expetativa é de que Tasso apresente o relatório na comissão no dia 28 de agosto. Depois de apreciada na CCJ a matéria precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Casa onde para ser aprovada precisaria de 49 dos 81 votos de senadores em cada turno.
Agência Brasil
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A Polícia Federal faz na manhã desta segunda-feira uma nova operação contra o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT). Na ação de hoje, denominada Monograma, a PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao petista - entre eles o apartamento onde mora - e visa o combate à lavagem de dinheiro e crimes eleitorais .
Desdobramento da Operação Acrônimo, da qual o ex-governador já foi alvo outras vezes, a Monograma tenta elucidar a suspeita de crimes eleitorais nos quais empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em valores superiores a R$ 3 milhões.
A PF se baseia na colaboração premiada do empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené. De acordo com ele, , os valores recebidos vieram de atuação do ex-governador em favor de uma empresa do Uruguai.
Ao G1, a defesa de Pimentel afirmou que a ação causa estranhamento, uma vez que a Operação Acrônimo "já adotou todas as medidas possíveis" e se refere a fatos de 2014.
Réu em processos
Em 2017, ele foi acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro por suspeita de agir em benefício da empresa JHSF para conseguir recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para construção de um aeroporto no interior de São Paulo.
Pimentel teria ajudado a empreiteira enquanto ocupou o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), entre 2011 e 2014, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O petista também é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em processos que tratam de iniciativas que favoreceram a empreiteira Odebrecht e a empresa Caoa, no âmbito do Mdic. As duas teriam utilizado o operador financeiro de Pimentel, Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, para viaibilizar o pagamento de propina em troca dos benefícios.
Em delação premiada, Bené disse que o governador de Minas cobrou R$ 5 milhões em propina do grupo JHSF, responsável pelo aeroporto Catarina, em São Roque, na Região Metropolitana de São Paulo. O valor teria sido usado como compensação pelo lobby que Pimentel fez para que o grupo pudesse operar no aeroporto.
Pimentel , foi denunciado quatro vezes pela Procuradoria-Geral da República no Superior Tribunal de Justiça ( STJ ), a última em 2018. Em março deste ano, o ex-governador se tornou réu no processo. Porém, ao deixar o governo e ficar em imunidade, seus processos foram enviados à primeira instância. Ele é réu em outros dois processos.
Em julho deste ano, Pimentel e Bené foram convocados para interrogatório na Justiça.
Operação Acrônimo
A Operação Acrônimo teve início em maio de 2016 e mirou empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. O principal alvo foi Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na primeira ação.
Entre as medidas determinadas pela Justiça Federal, esteve o sequestro de um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário, que é ligado ao PT.
A mesma aeronave havia sido apreendida durante a campanha com R$ 116 mil. Marcier Trombiere Moreira havia sido detido em 2014, ao descer da aeronave, e voltou a ser preso na Operação Acrônimo. Trombiere é ex-funcionário do Ministério das Cidades, mas pediu exoneração ano passado para atuar na campanha de Pimentel.
Em junho de 2016, relatório sigiloso da PF acusou Pimentel de prática de possíveis atos de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa supostamente chefiada por Benedito Oliveira. Entre os indícios de corrupção, a PF informa que o empresário pagou despesas com transporte e hospedagem do governador e da mulher dele, Carolina Oliveira, no Maraú Resort, numa praia da Bahia, entre 15 e 17 de novembro de 2013, quando Pimentel ainda era ministro do Desenvolvimento.
A PF também investiga pagamentos realizados por sindicatos mineiros a pessoas ligadas ao governador mineiro. A suspeita é de que os pagamentos ocorreram com o intuito de beneficiar direitamente o petista, em troca de vantagens no governo estadual.
Em outubro de 2017, A PF botou um ponto final no inquérito policial da Operação Acrônimo. O relatório, de 59 páginas, assinado pela delegada Denisse Ribeiro, indiciou oito pessoas, entre elas, o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira, o consultor de crises Mario Rosa e o ex-diretor do Casino (dona do Pão de Açúcar) Ulisses Kameyama. Pimentel ficou de fora, mas depois foi denunciado outras vezes.
"Tal organização criminosa é coordenada e integrada por Fernando Pimentel que, em razão de seu cargo facilitou a atuação de outros integrantes do grupo criminoso, ora usando sua influência política junto ao Ministério da Indústria e Comércio para favorecer e atender aos interesses do grupo, ora atuando por intermédio de outros agentes públicos", dizia o relatório.
O Globo
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (11) que o Brasil não precisa do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia.
Neste sábado (10), a ministra do Meio Ambiente da Alemanha, Svenja Schulze, anunciou, em entrevista ao jornal "Tagesspiegel", a suspensão do financiamento de projetos para a proteção da floresta e da biodiversidade na Amazônia devido ao aumento do desmatamento na região.
Questionado sobre o corte do investimento alemão, Bolsonaro afirmou que a Alemanha estava tentando "comprar" a Amazônia.
“Investir? Ela não vai comprar a Amazônia. Vai deixar de comprar a prestação a Amazônia. Pode fazer bom uso dessa grana. O Brasil não precisa disso”, declarou.
Para ele, outros países tentam se "apoderar" do Brasil. "Você acha que grandes países estão interessados com a imagem do Brasil ou em se apoderar do Brasil?", indagou.
Bolsonaro deu as declarações na manhã deste domingo (11) durante passeio por Brasília.
O presidente deixou o Palácio da Alvorada pouco antes das 9h e visitou o Clube da Aeronáutica. Depois, foi ao bairro Lago Sul, onde andou de jet-ski. Pilotando uma moto, Bolsonaro ainda esteve na Feira da Torre de TV, na região central da cidade, onde tomou caldo de cana e conversou com frequentadores da feira. Pouco antes das 11h, voltou para a residência oficial, na Alvorada.
A decisão alemã de suspender o apoio a projetos diz respeito somente ao financiamento concedido pelo Ministério do Meio Ambiente. A Alemanha também apoia o Fundo Amazônia, para o qual o Ministério da Cooperação Econômica já injetou até agora 55 milhões de euros (por volta de R$ 245 milhões). Além da Alemanha, a Noruega contribui para o fundo.
Reportagem publicada na edição deste domingo do jornal "O Estado de S. Paulo" informa que governadores da região Norte estão buscando financiamento direto com organismos internacionais para conter o desmatamento na Amazônia.
De acordo com a reportagem, representantes de Alemanha, Noruega e dos estados da região Norte se reuniram para discutir formas de repasse direto de recursos, sem a participação do governo federal.
Segundo informou o jornal alemão "Tagesspiegel", em um primeiro momento, foram suspensos os repasses para projetos no valor de 35 milhões de euros (cerca de R$ 155 milhões). De acordo com o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, desde 2008, já foram disponibilizados 95 milhões de euros (por volta de R$ 425 milhões) por meio dessa iniciativa para projetos de proteção florestal no Brasil.
G1
Portal Santo André em Foco
Sete meses após chegar ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assumiu o controle total da comunicação do governo e tomou para si o papel de decidir os rumos da narrativa da sua gestão.
Em conversas reservadas, alguns dos seus principais auxiliares admitem que, além da espontaneidade que agrada o eleitor fiel, Bolsonaro utiliza uma boa dose de cálculo político que o mantém como protagonista, pautando o noticiário e sendo matéria-prima de piadas na internet. Para o bem ou para o mal, ele segue o assunto principal e, ao mesmo tempo, evita que coadjuvantes, como o vice-presidente, Hamilton Mourão, e ministros que comandam algumas das principais pastas roubem-lhe a cena.
O mais recente exemplo foi a decisão do presidente de fazer declarações diárias pela manhã a repórteres na saída do Palácio da Alvorada. Em conversas que chegam a 30 minutos, Bolsonaro começa o dia respondendo a perguntas da imprensa, mas aproveitando o espaço para transmitir seus recados pelas emissoras de TV e pelos sites de jornais. Tudo também é gravado por seus assessores e, ao longo do dia, vira conteúdo para suas redes sociais.
A assessores, o presidente admite que suas declarações, mesmo as mais polêmicas, repercutem menos negativamente do que quando fica em silêncio, o que era mais comum no início do governo. Agora, mesmo tendo a imprensa como um dos seus alvos principais, faz questão de dar entrevista.
— Vocês nunca tiveram um presidente que conversou tanto com vocês — disse a repórteres, no último sábado.
Frequentemente, ao encerrar as coletivas, ele diz que “está cada vez mais apaixonado” pelos repórteres, a quem também chama de “urubus”.
Para ser diferente
Quando dá vazão a ímpetos aventureiros e escapa da agenda oficial, arrastando a imprensa na sua cola, Bolsonaro sabe que reforça a imagem de ser “autêntico” e “verdadeiro”, fundamentais para a narrativa de que se trata de um político diferente de seus adversários, avalia um auxiliar.
O presidente deixou o Palácio da Alvorada ontem e foi até o Clube da Aeronáutica, onde pegou uma moto. De lá, foi até o Lago Sul e andou de jet-ski. Ainda de moto, foi até a Torre de TV, onde funciona uma feira de artesanato, e tomou caldo de cana.
— Minha vida (sempre) foi essa. Tenho saudades. Foi muito gratificante, excelente. Estou com as baterias recarregadas — disse, após o passeio.
Na Páscoa, Bolsonaro já havia surpreendido jornalistas e um grupo de populares que tentava vê-lo ao chegar dirigindo uma moto no Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral paulista, onde passou o feriado.
Em viagem a Aragarças (GO), em junho, quebrou o protocolo e pilotou um jet-ski no Rio Araguaia. No mesmo mês, num sábado, fez um tour pelos clubes de Brasília e comprou xampu em um supermercado localizado a cerca de 12 quilômetros do Palácio da Alvorada. As decisões costumam dar trabalho também aos responsáveis pela segurança presidencial.
Um integrante do primeiro escalão do governo observa que Bolsonaro, depois de “declarações infelizes” e de ter a comunicação como fonte constante de crises no início da gestão, encontrou um método de “ser o Jair que sempre foi, com espontaneidade e simpatia” dos tempos de deputado do baixo clero. Na época em que era parlamentar, Bolsonaro já gostava de aparecer, e cabia ao ex-assessor Waldir Ferraz a tarefa de disparar notas, mesmo negativas, com o intuito de manter o chefe em evidência. Segundo um atual auxiliar, Bolsonaro “é o grande comunicador do governo” e gosta desse papel.
O presidente, aliás, teria convencido o filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio e apontado pelo pai como responsável por sua eleição, a diminuir postagens no Twitter que levem polêmicas para seu governo.
Nessa área, nem o Secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, nem o porta-voz, Otávio do Rêgo Barros, têm de fato qualquer ingerência na forma como o chefe do Executivo administra suas redes sociais ou se relaciona com a imprensa. A falta de uma estratégia de comunicação profissional, aliás, é considerada um foco de crise no governo. Entretanto, Bolsonaro tem deixado claro que ele não dá espaço para ser tutelado nesta questão.
No início de agosto, por exemplo, Bolsonaro esteve em Anápolis (GO) para assinar a concessão de um trecho da Ferrovia Norte-Sul. Após o evento, ao perceber que os repórteres estavam interessados em outros temas, interrompeu a coletiva de imprensa.
— O repórter agora sou eu — disse, colocando os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Tereza Cristina (Agricultura), além do governador Ronaldo Caiado (DEM), para dar declarações. — Vocês podem não usar, mas eu coloco nas minhas redes sociais — disse Bolsonaro, que orientava seu assessor sobre como deveria gravar a coletiva com o celular enquanto os demais falavam.
O Globo
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Após o recesso do meio do ano, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) volta a se reunir na terça-feira com uma pauta de mais de 150 itens, dos quais dois têm como alvo o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba. Um deles, movido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), deve ser retirado de pauta. Ainda assim resta um processo apresentado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e existe a possibilidade de desarquivamento de um outro movido por um conselheiros do próprio CNMP.
O caso de Renan deve ser adiado porque o senador fez recentemente um aditamento, apresentando mais documentos ao CNMP. Ele acusa Dallagnol de ter feito campanha no Twitter para atacá-lo e influenciar a eleição de 2018.
O processo de Toffoli está num estágio mais adiantado e, segundo um conselheiro do CNMP ouvido pelo GLOBO, pode já resultar em punição. O caso não tem relação com reportagens recentes do site The Intercept Brasil, cujo teor sugere que Dallagnol incentivou investigações de ministros do STF. O processo tem origem numa entrevista à rádio CBN em agosto de 2018, quando ele afirmou que decisões tomadas pelos ministros Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski passam a mensagem de leniência com a corrupção.
A lista de processos pode aumentar caso alguns conselheiros solicitem a revisão do arquivamento de uma representação feita em junho, após as primeiras reportagens sobre Dallagnol. A tendência é que o pedido seja feito, mas ainda é incerto se haverá tempo para julgá-lo. Em junho, o corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel Moreira, arquivou a representação. Mas o clima hoje é outro. Uma inação do CNMP agora pode levar o STF a medidas mais drásticas.
A condução dos trabalhos ficará com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que preside o CNMP. É ela quem chama os processos para julgamento, respeitando prioridades. Dallagnol tem dito que os processos contra ele miram na verdade a Lava-Jato. Quanto às mensagens publicadas, costuma dizer que não reconhece a autenticidade e que elas resultam de crime cibernético.
O Globo
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A um dia da estreia do Paris Saint-Germain no Campeonato Francês, o técnico do Paris Saint-Germain, Thomas Tuchel, e o diretor esportivo, Leonardo, revelaram que o atacante Neymar está fora da partida deste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Nîmes, no Parque dos Príncipes.
Embora tenha participado do início do treino deste sábado com os demais colegas de time, Neymar não ficou em campo até o fim da atividade, e Tuchel confirmou que ele ainda não está em plenas condições físicas, por ainda estar no fim da recuperação da lesão no tornozelo direito sofrida no início de junho.
- Neymar está em uma fase de treinamento individual, dentro e fora de campo. Está voltando de lesão. Ele não fez uma semana inteira de treinos com a equipe. Não está pronto para amanhã (domingo) - disse Tuchel em entrevista coletiva.
Antes da entrevista do treinador, no entanto, Leonardo afirmou, em conversa com os jornalistas na sala de imprensa, que as negociações para uma possível saída de Neymar "estão mais avançadas do que antes", sem indicar com qual clube.
- As conversas estão mais avançadas do que antes, mas não há acordo ainda. Logo veremos o que acontece. Todos necessitamos que o futuro se defina - disse o dirigente brasileiro.
Barcelona e Real Madrid são os destinos mais especulados, e o noticiário esportivo europeu indica que o clube merengue se aproximou mais do jogador brasileiro nos últimos dias.
Globo Esporte
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