Praticamente todo estado da Paraíba encontra-se com a condição de reduzida nebulosidade. No decorrer do dia, o tempo deverá permanecer estável e com poucas nuvens. Apenas na faixa litorânea poderão ocorrer chuvas passageiras e pontuais. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Bananeiras; 26,3ºC, Cabaceiras; 29,8ºC, Campina Grande; 26,2ºC, João Pessoa; 28,7ºC, Monteiro; 28,8ºC, Patos; 33,3ºC, Picuí; 28,7ºC e Sousa; 34,7ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Bananeiras; 18,8ºC, Cabaceiras; 18,4ºC, Campina Grande; 18,1ºC, João Pessoa; 21,9ºC, Monteiro; 13,9ºC, Patos; 20,9ºC, Picuí; 16,2ºC e Sousa; 19,3ºC.
Fonte: AESA.
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Em meio ao prazo inicialmente estabelecido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para anunciar qual nome terá seu apoio na sucessão pelo comando da Casa, a disputa segue sem um favorito claro e três deputados do Centrão insistem que não vão desistir.
Embora um nome tenha a preferência de Lira, o de Elmar Nascimento (União-BA), a falta de certeza sobre seu sucesso tem se tornado uma dor de cabeça para o alagoano, segundo parlamentares.
Enquanto isso, os outros dois pré-candidatos “correm por fora” e buscam estratégias para ganhar apoio: Antonio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).
Segundo aliados de Lira, o presidente da Câmara queria “cumprir um ritual” antes de fazer o anúncio: tratar do tema com o presidente da República, em uma espécie de reverência e, também, numa tentativa de fazer com que o governo não interfira na disputa. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (28).
Os candidatos
Elmar Nascimento (União-BA)
Uma fonte próxima ao presidente da Câmara garante que Elmar será o nome escolhido por Lira.
Hoje líder do maior bloco da Câmara, que reúne oito partidos, Elmar tem o mesmo perfil de Lira, assertivo e não tão aberto ao diálogo, o que não agrada muito os parlamentares do chamado “baixo clero”.
Além disso, sofre resistências de uma ala petista da Bahia e por parte dos governistas, que não confiam em deixá-lo no comando da Câmara por dois anos.
Por outro lado, Elmar é visto como um nome “combativo” e que pode proteger os interesses dos deputados frente ao Executivo em temas como emendas parlamentares e mais espaço na Esplanada.
Para reduzir resistências do governo, Elmar conseguiu “furar a bolha” do Centrão e recebeu a sinalização de apoio de dois partidos do campo progressista: o PDT e o PSB.
Mas, ainda não há certeza sobre a federação PT/PCdoB/PV. Um parlamentar do grupo disse que os três partidos combinaram de escolher juntos e não devem anunciar separadamente a escolha, ainda que as opiniões sejam divergentes.
Antonio Brito (PSD-BA)
Já Antonio Brito tem a preferência da maior parte dos governistas e é visto como um perfil que pode facilitar a atuação do Palácio do Planalto, depois de dois anos não tão harmoniosos com Lira na condução.
Se por um lado o perfil de Brito ganha a simpatia do governo, por outro há o receio de uma postura “submissa”, que não bate de frente com o Executivo em nome dos deputados.
Aliados de Brito, contudo, fazem questão de lembrar que ele também é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que recentemente o presenteou com uma medalha que só é dada a aliados mais próximos.
Apesar de mais carismático, há quem diga que Brito está na sombra de Gilberto Kassab, presidente do PSD, e “ninguém quer o Kassab no comando da Câmara”, como definiu um deputado.
Marcos Pereira (Republicanos-SP)
Presidente do Republicanos, Marcos Pereira é o atual vice-presidente da Câmara e, segundo pessoas próximas, aguarda há muitos anos a possibilidade de concorrer ao posto mais alto da Casa.
Pereira e Lira já conversaram sobre a disputa nesta semana. Como fez chapa com o presidente da Câmara nas últimas eleições, havia certa expectativa de que o deputado tivesse seu apoio no futuro — o que não é a aposta de aliados do atual presidente da Casa.
O conteúdo da reunião, no entanto, não foi divulgado pelos deputados.
A favor de Pereira está o fato de ter um perfil conciliador, com bom trânsito entre governo e oposição. Mas nos últimos meses deu declarações que desagradaram parlamentares ligados ao ex-presidente Bolsonaro e, integrante da Igreja Universal, sofre rejeição de outros grupos evangélicos.
Um encontro em Brasília na última terça-feira (27) é visto como um movimento de apoio ao seu nome.
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia — que sofreu uma derrota para Lira na eleição para a presidência da Câmara em 2021, quando não conseguiu eleger seu sucessor, Baleia Rossi (MDB-SP) — reuniu alguns integrantes do MDB, Republicanos e PSD, entre eles Brito e Pereira.
Embora não admitam, há quem diga que os três partidos poderiam se unir para uma eventual derrota de Elmar, especialmente se houver segundo turno na disputa.
Além dos três nomes que garantem a candidatura, outros deputados também são lembrados para concorrer, como Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Hugo Motta (Republicanos-PB) e Dr. Luizinho (PP-RJ).
Por que o governo ‘não quer se meter’?
Em reunião com líderes partidários nesta semana, Lula disse que não vai interferir na eleição da Câmara, nem vetar o nome escolhido por Lira.
Defendeu, ainda, que Lira tem o direito de escolher seu sucessor, assim como ele próprio quer fazer o seu na presidência da República.
Aliados de Elmar enxergam na fala um “sinal verde” ao seu nome. Ainda assim, há um receio de que a imagem de Lira se desgaste caso o governo entre na briga num momento mais próximo da eleição.
Quem defende a distância do governo na corrida lembra de dois casos emblemáticos e que deram dor de cabeça aos governos petistas: em 2005, quando Severino Cavalcanti venceu a disputa contra o nome apoiado pelo presidente Lula, Luiz Eduardo Greenhalgh, e em 2015, quando Eduardo Cunha venceu o candidato de Dilma Roussef, Arlindo Chinaglia.
Briga pelas emendas
A briga pelas emendas parlamentares também entrou no centro da disputa pela eleição da Câmara, desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender o pagamento dos recursos até que sejam aprovadas regras de transparência.
Por um lado, parlamentares próximos a Lira avaliam que sua postura combativa com o STF reforça a popularidade do presidente e seu perfil de defensor da Casa.
Segundo essa avaliação, a defesa que Lira faz das emendas foi importante não só para reforçar os votos para seu sucessor como também para virar votos a seu favor, principalmente de quem está “machucado” com o presidente.
Um aliado diz que existe muita gente cansada do jeito duro de Lira e isso acaba pesando contra a imagem dele.
Por outro lado, a impossibilidade de utilizar esses recursos na composição de acordos para seu sucessor amarra o presidente da Câmara e pode atrapalhar seus planos, segundo parlamentares.
As emendas parlamentares, em especial as indicadas pelas comissões, são uma ferramenta de poder dentro da Casa.
Votação secreta e com segundo turno
Como a eleição para a Mesa Diretora é secreta, os pré-candidatos têm em mente que não basta firmar acordos com as lideranças dos partidos, é preciso “conquistar o coração” dos deputados, inclusive os do “baixo clero”.
Segundo uma fonte que acompanha as negociações na Câmara, “na votação, estão apenas o deputado, a urna e as mágoas acumuladas com Lira e Elmar nos últimos 4 anos.”
Além disso, uma disputa acirrada pode empurrar a eleição para um segundo turno. Segundo o regimento da Casa, vence em 1º turno o candidato que tiver a maioria absoluta dos votantes — ou seja, se 400 deputados votarem, a disputa se encerra no 1º turno se um dos candidatos receber 201 votos.
Um eventual segundo turno é visto com receio por aliados de Lira. Há quem aposte que, neste cenário, Republicanos, PSD e MDB poderiam fazer uma “jogada casada”, ainda que ninguém admita, e que pode contar com a participação do governo.
Neste caso, o nome que for para o segundo turno com Elmar pode reunir mais votos e vencer.
Três eleições
Para aliados de Lira, o presidente da Câmara vive um momento de pressão não só pela sucessão, mas porque neste momento enfrenta três eleições: na Câmara, em Maceió, e em Barra de São Miguel, onde seu pai é prefeito.
Em Maceió, as preocupações são duas: o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), vice de João Henrique Caldas (PL-AL), era um aliado, mas se afastou nos últimos meses e protagonizou uma disputa com Lira durante a votação, no Senado, do projeto da taxação das compras internacionais; e Rafael Brito (MDB), candidato do seu adversário no estado Renan Calheiros (MDB-AL).
Lira também reforça a campanha eleitoral em Barra de São Miguel, onde seu pai, Benedito de Lira (PP-AL), é prefeito e tenta a reeleição. A manutenção do comando do município na mão da família é central para Lira.
Em meio a tantas disputas e traumas de ex-presidentes da Câmara — que caíram no esquecimento ou tiveram complicações judiciais —, segue a tentativa de Lira em manter sua influência já que, nas palavras de um aliado, “a política costuma ser ingrata”.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira, 30 de agosto, no Centro de Convenções de João Pessoa, investimentos federais para o estado que contemplam novas modalidades do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e a consolidação e expansão do Instituto Federal da Paraíba (IFPB).
“Em 100 anos, os que governaram esse país fizeram 100 institutos federais. De 1909 a 2003, eles fizeram 140. Nós, em 15 anos, vamos entregar 784 institutos novos nesse país”, ressaltou o presidente. “A educação é uma coisa fundamental na vida dos homens e das mulheres. E para a juventude. Esse país só vai ser um país rico de verdade quando a gente não for mais exportador só de soja, de carne, ou de milho, ou de algodão, ou de minério de ferro. Esse país tem que começar a exportar conhecimento, inteligência, e é por isso que vocês têm que estudar. Educação é investimento na veia desse país”, continuou.
Lula pontuou que, por não ter tido a chance de conquistar um diploma universitário, quer criar condições para que toda a população brasileira possa estudar. “Ao invés de ficar lamentando que eu não tenho curso universitário, eu trato de imaginar que tenho que criar condições para que todas as pessoas desse país, independentemente do berço em que nasceram, independentemente da qualidade do hospital que nasceram, independente de qualquer coisa social, todos, sem distinção, têm o direito do Estado garantir a eles igualdade de oportunidade na disputa de tudo que esse país tem que oferecer para o seu povo”, afirmou.
NOVOS CAMPI — Os recursos para novos investimentos anunciados para consolidação e expansão do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) são provenientes do Novo PAC. No total, o Governo Federal vai investir R$ 143,9 milhões no IFPB. Desse valor, R$ 68,9 milhões serão para obras de melhoria na infraestrutura das unidades já existentes, o que inclui novos restaurantes estudantis, bibliotecas e sedes definitivas de campi. Outros R$ 75 milhões serão destinados à construção de três campi nos municípios de Mamanguape, Sapé e Queimadas, que devem gerar 4.200 vagas. Durante a cerimônia, foram lançadas as pedras fundamentais das novas unidades.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou no evento a previsão de construção de mais uma unidade no estado: “Ontem, o presidente, em solicitação do senador André [Amaral], autorizou e nós faremos mais um quarto Instituto Federal novo, que será na Lagoa Grande, uma região quilombola aqui no estado da Paraíba”. Ele também apontou que o Governo Federal vai implementar restaurante estudantil nos campi que ainda não têm.
CONSOLIDAÇÃO — Em 2023, o MEC repassou R$ 6,4 milhões para a consolidação do IFPB, contemplando a construção da sede da reitoria, bem como reformas, construções e ampliações nos campi João Pessoa, Picuí e Princesa Isabel. As obras estão em andamento. A instituição conta, atualmente, com 21 campi e um polo de inovação, que oferece 260 cursos, entre qualificação profissional, técnicos, graduação e pós-graduação. No total, há 33.176 estudantes e 1.555 professores. Com a expansão, o instituto terá 25 unidades.
MINHA CASA, MINHA VIDA — Durante a cerimônia, foram anunciadas as primeiras contratações das modalidades “Rural” e “Entidades” do novo MCMV, retomado no governo Lula. No âmbito rural, são 234 moradias nas cidades de Caaporã, Cabaceiras, Maturéia e Pitimbu, com um investimento estimado em R$ 17,5 milhões.
Na modalidade Entidades, a contratação envolve a revitalização do edifício do INSS no centro histórico de João Pessoa para habitação popular. O investimento previsto é da ordem R$ 357 mil para a contratação da Fase I para a elaboração do projeto de intervenção e obras. Após essa etapa, será contratada a Fase 2, que é efetivamente a execução de obras.
“Hoje a gente inicia o retrofit. São 50 unidades habitacionais. Retrofit é você pegar um imóvel que está, por exemplo, abandonado ou um imóvel que está sem uso, no caso aqui do INSS, ou com uso aquém da necessidade, da importância daquele imóvel, e transformar aquele imóvel em Minha Casa, Minha Vida. É isso que vai ser feito”, explicou o ministro das Cidades, Jader Filho.
Também foi divulgada a seleção de novas unidades habitacionais do Pró-Moradia para atender comunidades ciganas, indígenas e famílias em áreas de risco. O investimento previsto é superior a R$ 24,5 milhões para a execução de 250 unidades habitacionais.
Houve a assinatura de portaria que autoriza a contratação de empreendimentos do MCMV na modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) que prevê 584 unidades habitacionais, que serão ofertadas em cinco cidades — Bayeux; Esperança; Itaporanga; Guarabira; Cuité. O investimento previsto é de R$ 81,7 milhões.
O presidente da Caixa, Carlos Vieira Fernandes, reforçou que “o compromisso da Caixa Econômica Federal é fazer o seu papel de operacionalizar tantas obras que esse governo tem deixado, não só na Paraíba, mas em todo o Brasil”. A instituição é uma das operadoras financeiras do MCMV.
Ocorreu, ainda, a assinatura do Termo de Compromisso de operação de regularização fundiária na comunidade do Aratu, para atender cerca de 2,7 mil famílias. O investimento neste projeto é de R$ 3,7 milhões. A comunidade fica no bairro Portal do Sol, em João Pessoa, ocupando uma área de 65 hectares.
ÁGUA — A cerimônia também contou com anúncio de investimentos em obras hídricas, por meio da assinatura do termo de compromisso para execução da Terceira Adutora de Água Bruta de Campina Grande, que vai beneficiar mais de 420 mil pessoas, e do termo de compromisso para implantação do Sistema da Adutora do Brejo.
“Só para o eixo Água para Todos do Novo PAC, o presidente Lula destinou R$ 30 bilhões, de 2023 a 2027. R$ 10 bilhões são para abastecimento e R$ 20 bilhões são para revitalização de bacia, infraestrutura hídrica e tecnologia social de abastecimento. Dos quais, alguns bilhões são aqui para a Paraíba. Em regra, 70 empreendimentos de segurança hídrica são no Nordeste brasileiro, e aqui na Paraíba nós temos nove empreendimentos contratados ou em contratualização para serem feitos dentro do novo PAC”, destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
O governador da Paraíba, João Azevêdo, enfatizou a sua satisfação com o anúncio de investimentos federais no estado. “Eu sempre digo que quando esse governo se reúne é para trazer boas notícias, é para trazer boas e grandes conquistas para o povo da Paraíba”, disse.
Agência Gov
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Durante visita ao estado da Paraíba, nesta sexta-feira (30/8), o presidente Lula participou da inauguração da nova unidade da AeC Centro de Contatos, na capital, João Pessoa. A empresa de call center possui 52 mil funcionários (20 mil somente na Paraíba) e é uma das maiores empregadoras do estado e da Região Nordeste.
A AeC oferece oportunidades de emprego a beneficiários de programas sociais e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). A meta inicial era destinar 10% das vagas às pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas o percentual foi ultrapassado: dos 11.301 colaboradores admitidos no segundo trimestre de 2023, por exemplo, 5 mil são do CadÚnico e 3 mil são beneficiários do Bolsa Família.
“Eu queria tentar falar da minha experiência de vida para vocês saberem que nada é impossível”, disse Lula aos diretores e funcionários da empresa. “Eu digo sempre que a única coisa impossível é Deus pecar. O restante a gente pode consumir, a gente pode produzir, tendo verdade”, afirmou, após ouvir histórias de vida contadas pelos. Se um cara que passou por tudo isso, que não tem diploma universitário, conseguiu chegar onde eu cheguei, fico imaginando o que vocês podem alcançar na vida. E aí, por conta da minha obsessão de não ter tido um diploma universitário, resolvi que eu ia fazer muita universidade e escolas técnicas”, afirmou o presidente.
Lula ressaltou, ainda, que vai terminar o mandato com 783 institutos federais criados. E como o presidente que mais fez universidade e extensões universitárias espalhadas pelo interior do país e que mais colocou alunos na universidade. “Nós não podemos deixar uma pessoa passar fome nesse país, nós não temos o direito de ver uma pessoa morar na rua nesse país. É por isso que criamos o Minha Casa, Minha Vida, para a gente tentar vender as casas em condições favoráveis e quem é do Bolsa Família não paga mais a casa agora. A gente entrega a casa, está na Constituição. Moradia é um direito do povo e é obrigação do Estado”, salientou.
Depoimento
Instrutora de treinamento da empresa, Anne Gabrielle, filha de um agricultor e de uma empregada doméstica, trabalha há nove meses na AeC e afirmou que, nesse período, foi promovida duas vezes. Seu depoimento emocionou os convidados, especialmente ao relatar as dificuldades em sua trajetória, sendo uma mulher trans, preta e gorda que, com esforço e reconhecimento, conseguiu realizar muitos sonhos, como o emprego que agora ocupa. “Sou uma pobre, do interior da Paraíba, filha de uma mãe que sustentou três filhos por meio da renda que ela tinha e do Bolsa Família. E estudei por meio do Pronatec e do Fies. Então, o governo está sempre na minha vida, por meio das oportunidades”, confessou.
Fundador da AeC, Antonio Guilherme Noronha, disse que sabe da preocupação de Lula com a geração de empregos, especialmente para os jovens em sua primeira oportunidade, para as mulheres, negros e para todos os grupos minorizados. “Setenta por cento do nosso faturamento vai direto para as pessoas, como salário e benefícios. Quase a metade dos nossos trabalhadores tem entre 18 e 24 anos, em seu primeiro emprego. Reitero nosso compromisso com a inclusão social, por meio do emprego e da renda, gerando oportunidades, especialmente para os jovens do nosso Brasil”, explicou.
Também participaram da visita à empresa os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e interino da Secretaria de Comunicação Social, Láercio Portela; além do governador da Paraíba, João Azevêdo.
AeC – Criada em 1992, em Belo Horizonte, como uma revendedora de software, a AeC é uma das líderes brasileiras em relacionamento com clientes. Com 32 anos de história, a atuação é voltada para projetos customizados e consultorias em atendimento e tecnologia, com o objetivo de buscar soluções empresariais. Entre os colaboradores da empresa, 65% são mulheres, 68% são negros e pardos, mais de 20% são LGBTQIAP+ e há mais de 1 mil mulheres homens e mulheres trans e mais de 1.700 PCDs.
Agência Gov
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Os investimentos (obras públicas e compra de equipamentos) deverão consumir R$ 74,3 bilhões no próximo ano, prevê o projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado nesta sexta-feira (30) à noite ao Congresso Nacional. O valor equivale ao piso de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) estabelecido pelo novo arcabouço fiscal.
Do total a ser investido com recursos do Orçamento, R$ 60,9 bilhões virão do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além desse montante, o PAC terá R$ 166,6 bilhões de investimentos de estatais federais, que têm um orçamento próprio, também encaminhado nesta sexta ao Congresso.
O projeto do Orçamento de 2025 prevê ainda R$ 38,9 bilhões para as emendas parlamentares impositivas. O valor é 3,46% maior que o deste ano.
Bolsa Família
Em relação às políticas sociais, o texto destina R$ 167,2 bilhões ao Bolsa Família em 2025. Segundo o texto, está previsto o atendimento de 20,9 milhões de famílias no próximo ano com o benefício mínimo de R$ 600, acrescido do adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos e do adicional de R$ 50 para nutrizes e gestantes e para cada membro da família entre 7 e 18 anos incompletos.
Saúde e educação
O projeto do Orçamento também prevê R$ 241,61 bilhões para o Ministério da Saúde. O valor está acima do piso de R$ 227,84 bilhões para a área. A Constituição determina que o governo deve gastar pelo menos 15% da receita corrente líquida (RCL) com a saúde.
Em relação ao Ministério da Educação, o Orçamento destina R$ 200,49 bilhões. O montante está acima do piso de R$ 113,45 bilhões, equivalente a 18% da receita líquida de impostos (RLI).
Durante a vigência do teto de gastos, os dois mínimos constitucionais eram corrigidos pelo limite de 2016 corrigidos pela inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com o arcabouço fiscal, voltaram os limites antigos, calculados como percentuais da RCL e da RLI.
Agência Brasil
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Uma operação conjunta entre forças americanas e iraquianas matou 15 integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) no oeste do Iraque, informou nesta sexta-feira (30) o Comando Central no Oriente Médio (Centcom) do Exército dos Estados Unidos, de acordo com a Agência France-Presse (AFP).
A operação, realizada na manhã de quinta-feira (30), "teve como alvo dirigentes do EI com o objetivo de desmantelar e enfraquecer a capacidade do grupo de planejar, organizar e realizar atentados contra civis no Iraque e contra cidadãos, aliados e parceiros americanos na região e fora dela", informou o Exército.
"Esse grupo do EI estava equipado com numerosas armas, granadas e cinturões explosivos. Não há indícios de que tenha havido vítimas civis", acrescentou o Centcom na rede social X.
O Centcom especificou que o Exército iraquiano "continua explorando o local da incursão", sem fornecer mais detalhes da operação nem sua localização exata.
Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados destacados no Iraque e quase 900 na Síria como parte de uma coalizão internacional criada para lutar contra o EI.
As forças dessa aliança foram alvo recente de dezenas de ataques com drones e foguetes, tanto no Iraque quanto na Síria, enquanto a violência relacionada com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza atraiu grupos armados apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.
Após sua ascensão meteórica ao poder em 2014 e a conquista de vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, o EI viu seu autoproclamado "califado" desmoronar sob sucessivas ofensivas nesses dois países.
Embora as autoridades iraquianas tenham declarado "vitória" sobre o EI no final de 2017, células jihadistas continuam atacando esporadicamente soldados e policiais, especialmente em áreas rurais e remotas.
Em 15 de agosto, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista liderada por Washington, justificando esse adiamento nos "últimos acontecimentos" em um contexto regional tenso.
g1
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A estreia do Botafogo-PB no quadrangular do acesso da Série C do Campeonato Brasileiro, diante do Remo, neste sábado, vai marcar um momento importante para o clube e seu treinador. É que Evaristo Piza vai fazer 100 jogos oficiais à frente do Alvinegro da Estrela Vermelha. Um ciclo que, passando por interrupções e retornos, altos e baixos, chega a uma marca histórica.
A primeira passagem de Evaristo Piza foi em 2018. Desconhecido para o futebol nordestino, sua chegada foi cercada de desconfiança. A missão, após a demissão de Leston Júnior, que levou o estadual daquele ano pelo Belo, mas não conseguiu engrenar na Série C, era levar o time ao mata-mata do acesso.
E Piza conseguiu. Fez um time melhorar de rendimento na Série C e colocou o clube nas quartas de final do torneio, decidindo uma vaga na Série B com o Botafogo-SP.
Para a tristeza dos botafoguenses e de Evaristo Piza, o Belo fracassou na hora que não podia. Em mais uma eliminação traumática, após vencer a ida no Almeidão por 1 a 0, o time levou o gol no jogo de volta na última bola. Nas penalidades, após um empate no agregado, a equipe de Piza perdeu nas penalidades.
Um 2019 começando bem e terminando mal
Apesar de fracassar no objetivo final, a diretoria do Botafogo-PB deu uma merecida proposta de renovação de contrato, aceita por Piza, que ficou para 2019. E o ano teve altos e baixos. Altos até bem altos. Foi em 2019 que o Botafogo-PB foi campeão paraibano, vencendo o estadual pela terceira vez seguida, e chegou a uma histórica final de Copa do Nordeste.
Com um futebol vistoso, ofensivo e agradável para o torcedor, Piza ganhou moral com a torcida e só parou no Nordestão na final, perdendo o título para um emergente Fortaleza, que estava na Série B, e era treinado por Rogério Ceni. Na Série C, no entanto, aquele time bom de se ver dentro de campo caiu de rendimento, mesmo conservando boa parte das peças, e acabou sem avançar de fase.
Briga política, saída e retorno em 2020
Mesmo terminando a temporada em baixa, e com um clima péssimo interno no Botafogo-PB, com outrora aliados começando a se distanciar e formando dois grupos políticos distintos, Piza foi mantido. Mas a briga política dentro do Belo acabou por fazer parecer que a saída do comandante era questão de tempo. E assim foi. Após uma derrota na Copa do Nordeste de 2020 para o Santa Cruz, apenas a segunda na temporada (a outra foi na Copa do Brasil, fora de casa, para o Fluminense) o técnico foi demitido.
Acontece que aquele 2020 foi um ano completamente atabalhoado do Botafogo-PB dentro e fora do campo. O time não rendeu em nenhum momento, e o Belo só acumulou fracassos nas competições.
Fora do campo, o grupo político que era um só virou dois, capitaneados por Sérgio Meira de um lado e Breno Morais de outro. Enquanto os campos políticos brigavam, em campo o Botafogo-PB agonizava na Série C e rapidamente se colocou como grande candidato ao rebaixamento para a Série D.
O ano era de eleição e o grupo de Breno Morais, perto do fim do ano e do fim da Série C, acabou vencendo o pleito, com Alexandre Cavalcanti sendo eleito presidente. Após algumas contestações jurídicas acerca das eleições, Alexandre tomou posse e recolocou Piza no comando do Botafogo-PB para disputar cinco jogos, e com a missão de manter o Belo na Série C.
O comandante conseguiu cumprir a missão e manteve o clube na Terceirona, inclusive, na última rodada, empatando com o Treze e rebaixando o rival. Com o salvamento e a consequente queda do maior rival, Piza continuou com moral dentro do clube e na torcida.
Retorno para a Série C 2024
Embora tenha conseguido manter o Botafogo-PB na Série C, Evaisto Piza não seguiu para a temporada de 2021. E continuou a sua carreira em outros clubes. Enquanto isso, o Botafogo-PB também seguiu a sua vida e contou com vários outros técnicos. Nesse período, o único que teve uma certa longevidade foi Gerson Gusmão, enquanto que os outros tiveram rápidas passagens.
Apenas em 2024, após um primeiro semestre fraco, a diretoria alvinegra voltou a recorrer a um velho conhecido. Depois da perda do título estadual para o Sousa, em João Pessoa, Moacir Júnior caiu e deu lugar a Evaristo Piza, que conseguiu dar mais qualidade ao time, construindo uma campanha histórica na Série C deste ano. O Belo de Piza quebrou o recorde de pontos da primeira fase da Série C no formato atual — que era do Operário-PR — e fez 41 pontos.
Classificado para o quadrangular do acesso, Evaristo Piza garantiu que vai chegar ao seu centésimo jogo à frente do Botafogo-PB. E será neste sábado diante do Remo, quando também completará 813 dias de trabalho no clube. Vale lembrar que durante a Série C deste ano, Piza não ficou à beira do gramado na estreia, contra o Floresta, por não estar regularizado, e diante do Sampaio Corrêa, por conta de suspensão. Para efeito da contagem dos jogos, o ge considerou que durante esse período, mesmo quando não atuou diretamente do gramado, o técnico esteve à frente da equipe, assim como também só somou jogos oficiais.
Neste século, ele só tem menos dias de trabalho à frente do Alvinegro do que Marcelo Vilar. Piza terá mais uma chance de acesso, que ficou no caminho em 2018, pelo Botafogo-PB. Uma boa oportunidade de entrar de vez para a história do clube e se colocar como um dos mais importantes treinadores de todos os tempos do Botafogo-PB.
Piza no Botafogo-PB
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O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou seguimento ao mandado de segurança que a empresa de internet via satélite Starlink apresentou à Corte contra decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros da companhia que pertence ao bilionário Elon Musk. A ideia é assegurar o pagamento de eventuais multas que sejam aplicadas pela Justiça brasileira à rede social X (antigo Twitter), que também é de Musk. A ação segue em segredo de justiça.
Na decisão, o ministro diz que o mandado de segurança não serve como recurso, há ampla fundamentação das medidas e que a decisão de Moraes buscou assegurar a eficácia das decisões proferidas, com indicação explícita de elementos de evasão.
“Não se trata aqui, portanto, de mera cobrança de dívida de multa, mas de se inibir um comportamento afrontoso contra a mais alta corte do país. O reiterado descumprimento de decisões do Supremo Tribunal Federal é extremamente grave para qualquer cidadão ou pessoa jurídica pública ou privada. Ninguém pode pretender desenvolver suas atividades no Brasil sem observar as leis e a Constituição do país”, disse.
Em resposta à ordem de Moraes, a empresa fez uma publicação no X afirmando que “esta ordem é baseada em uma determinação infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas cobradas — inconstitucionalmente — contra o X”. “Ela foi emitida em segredo e sem dar à Starlink qualquer um dos devidos processos legais garantidos pela Constituição do Brasil. Pretendemos abordar o assunto legalmente”, informou a empresa.
Na ação, a empresa alega que não tem qualquer ingerência sobre a rede social X, “limitando-se a oferecer serviço de internet via satélite” e que “não deixou de cumprir nenhuma ordem judicial”.
A empresa diz ainda que os ativos foram bloqueados “sem justificativa plausível e à míngua de um procedimento regular e válido, sem que sequer lhes fossem assegurados o direito da ampla defesa e do contraditório”.
X Suspenso
Mais cedo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou o bloqueio no Brasil da rede social X (antigo Twitter) após a plataforma não atender à ordem do ministro de indicar um representante legal da plataforma no Brasil. Agora, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve repassar a determinação de Moraes às operadoras no prazo de 24 horas.
R7
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Após a determinação do bloqueio no Brasil da rede social X (antigo Twitter) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o empresário e CEO da empresa, Elon Musk, voltou a criticar a decisão e afirmou que Moraes, em que chamou de “pseudo-juiz”, estaria “destruindo” a liberdade de expressão “para fins políticos”. A determinação ocorre em meio a recusa da plataforma em atender à ordem do ministro de indicar um representante legal no país.
“A liberdade de expressão é a base da democracia e um pseudo-juiz não eleito no Brasil está destruindo-a para fins políticos”, disse Musk nas redes sociais. Em meio ao embate com o STF, o empresário vem fazendo uma série de críticas ao ministro e ao governo brasileiro.
Com a determinação do bloqueio, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve repassar a determinação de Moraes às operadoras no prazo de 24 horas. Moraes também aplicou uma multa diária de R$ 50 mil a quem tentar usar uma tecnologia de rede privada virtual conhecida como VPN para acessar o X. Essa tecnologia simula a localização de um usuário em outro país.
Antes da decisão do ministro, a rede social informou que não indicará um represente legal e afirmou que aguarda o bloqueio da plataforma no país. “Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil”, diz o texto publicado pela equipe de Assuntos Governamentais Globais.
No último dia 17, o X anunciou que iria encerrar as atividades do escritório da empresa no Brasil após Moraes ameaçar prender a então dirigente da instituição no país caso a rede social não cumprisse decisões judiciais. Com a retirada da equipe, o ministro intimou a rede social em postagem no perfil oficial do STF no próprio X, o que não é fato comum. Segundo a Corte, a medida ocorreu assim justamente por não haver representante da rede no país.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes determinou, ainda, o bloqueio de contas financeiras da empresa de internet via satélite Starlink Holding, que pertence ao empresário Elon Musk, voltada para construção e lançamento de satélites. A ideia é assegurar o pagamento de eventuais multas que sejam aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social X (antigo Twitter). A informação foi confirmada pelo R7.
R7
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