O Racing está nas semifinais da Sul-Americana 2024. O time argentino garantiu a vaga com a goleada por 4 a 1 sobre o Athletico, nesta quinta-feira, no estádio El Cilindro, em Buenos Aires, pelo jogo de volta das quartas de final. O Furacão tinha a vantagem pelo 1 a 0 no jogo de ida, mas o time argentino abriu o placar com 17 segundos, em golaço de Almendra, e Adrián Martínez e Roger Martínez ampliaram antes do intervalo. Nikão, no início do segundo tempo, descontou para o Furacão, mas Martirena fechou a goleada.
Como fica
O Racing agora pega o Corinthians nas semifinais. O jogo de ida será na Neo Química Arena, e a volta no estádio El Cilindro, em Buenos Aires. No outro confronto, o Cruzeiro pega o Lanús.
Agenda do Athletico
O Furacão agora tem apenas o Campeonato Brasileiro pela frente, onde busca uma reação - é o 15º, três pontos acima da zona de rebaixamento. O próximo jogo será contra o Flamengo, no domingo, às 20h, no Maracanã.
1º tempo: gol relâmpago e atropelo do Racing
Com 17 segundos, Almendra acertou uma bomba no ângulo e abriu o placar para o Racing. Foi o sinal do que seria o primeiro tempo, com o time argentino dominando. O segundo gol saiu aos 22, com Adrián Martínez, que aproveitou o passe de Roger Martínez no meio da área. O Athletico pouco ameaçou, em chutes de Canobbio e Leo Godoy para fora. O Racing fez o terceiro aos 41, com Roger Martínez, após contra-ataque. Resultado que vai eliminando o Furacão nas quartas de final da Sul-Americana.
2º tempo: gol de Nikão não evita goleada
O Athletico voltou para o segundo tempo com três mudanças, e uma delas foi precisa. No primeiro toque na bola, Nikão aproveitou o lançamento de Canobbio, tirou do goleiro e descontou, com um minuto. O gol animou o Furacão, que ficou mais no ataque, porém sem levar perigo. Aos 14, Pablo chutou fraco, e Arias pegou. A reação esfriou de vez aos 31. Martirena pegou a sobra fora da área, chutou forte e fez o quarto do Racing. Nos minutos finais, Di Yorio cabeceou em cima do goleiro, e Christian teve um gol anulado por impedimento. Nada que mudasse o placar e a eliminação do Athletico.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou na quinta-feira (26) sobre o encontro que teve com as agências de risco em Nova York na segunda-feira (23) e disse que tinha “curiosidade” em saber qual critério que elas adotam para avaliar o Brasil. O chefe do Executivo afirmou que o governo não gastará o que não tem e que está “apostando” que o país chegará a 3,5% de crescimento neste ano. “Fiz reunião com empresas de rating em Nova York, aquelas empresas que medem o crescimento da nossa economia. Não é habitual um presidente da República se reunir com empresas de ‘rating’, mas eu tinha curiosidade de saber o seguinte: qual é o critério que elas adotam para avaliar o Brasil? Com quem elas conversam?”, contou o petista, em reunião no Palácio do Planalto.
Participaram do encontro de hoje a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, e os governadores Elmano de Freitas, do Ceará, e Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul. O áudio foi disponibilizado depois da agenda pela Secretaria de Comunicação Social da presidência.
Lula contou que pediu que as agências de risco contassem com quem conversam para avaliar o Brasil: “Se vão na Faria Lima apenas, se leem editoriais dos jornais, se vão ao Banco Central” disse. “Porque eu nunca fui perguntado por ninguém sobre o Brasil, nem em pesquisa eleitoral, muito menos em pesquisa de avaliação político-econômica do Brasil.”
O chefe do Executivo, então, disse que as agências de risco “têm que prestar atenção” que o governo está entregando promessas que fizeram desde o início da gestão, como o arcabouço e a reforma tributária. “Não é uma coisa de agora”, afirmou.
“As coisas estão desenhadas e nós agora estamos vendo a economia surpreender não a mim, mas os famosos analistas, alguns muito pessimistas de que o Brasil ia crescer apenas 0,8% no primeiro ano, surpreendemos crescendo 3%, e agora diziam que a gente ia crescer 1,5%. Estou fazendo uma aposta de que vamos chegar a 3 5%”, comentou.
Lula voltou a destacar que é importante o dinheiro circular para a economia do país crescer. “Aqui, a gente aprendeu que a gente não gasta o que não tem. Se a gente tiver que fazer uma dívida, tem que ser de algum ativo novo que possa nos dar lucro e aumentar o nosso patrimônio”, declarou.
Na fala, o petista disse que quer que os bancos sejam os “principais incentivadores” para o crescimento econômico. “Com muito crédito, não para indústria apenas, mas para prefeituras e governo de Estado para que as obras aconteçam”, citou.
R7 com Estadão Conteúdo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do anúncio de dois contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) — um com o governo do Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 2,3 bilhões, e outro com o Estado do Ceará, de R$ 1 bilhão. Os acordos são realizados no âmbito do Novo PAC.
“Quando nós resolvemos fazer o PAC, a primeira coisa que nós fizemos foi chamar os governadores aqui para que eles dissessem quais as obras prioritárias em cada estado, para que a gente não ficasse inventando obras aqui de Brasília”, destacou o presidente durante a cerimônia nesta quinta-feria (26/9) no Palácio do Planalto.
Lula enfatizou a importância da definição das obras do Novo PAC, o que permite facilitar e agilizar a obtenção de recursos para os projetos. “Os estados que têm um pouco mais de recursos fazem financiamento. Os estados mais pobres, a gente, dentro das limitações orçamentárias, vai colocando o dinheiro do orçamento”, disse.
“É muito bom a gente lembrar, quando a gente vê o BNDES fazendo financiamento, que não é em todo governo que o BNDES faz financiamento", observou.
O BNDES foi criado para ser um banco de desenvolvimento, para fortalecer a indústria brasileira, mas não só. Também para ajudar os estados e as cidades brasileiras, quando os estados e as cidades tiverem capacidade de financiamento e pagamento. E o dinheiro está lá, é para atender os interesses de melhorar a vida do povo brasileiro”, acrescentou Lula.
O presidente comentou, ainda, que o Governo Federal conseguiu fazer um acordo com o Tribunal de Contas da União no valor de R$ 60 bilhões, referente a obras que estavam paralisadas e que foram liberadas para construção. “Além disso, nós já fizemos o sexto leilão de estrada. Hoje fizemos um em Goiás, numa demonstração de que, se você for analisar o que foi investido em infraestrutura nos últimos quatro anos antes da nossa chegada, nós, em dois anos, já fizemos uma vez e meia mais de tudo o que foi feito em quatro anos. E a tendência natural é daqui para frente continuar crescendo”, indicou.
Logística rodoviária
No Mato Grosso do Sul, os investimentos do BNDES serão empregados na pavimentação de 540 quilômetros (km) e na restauração de outros 250 km em vias estaduais. Isso vai mudar a realidade do estado, que dispõe atualmente de apenas um terço de sua malha estadual pavimentada — o que é considerado insuficiente, principalmente diante das necessidades de escoamento da produção do agronegócio.
“É um investimento muito grande e com uma inovação muito importante, que a gente quer introduzir em todos os contratos rodoviários: as medidas de prevenção a incêndios nas rodovias. Porque uma parte desse recurso é para gestão do sistema de tráfego, modernização para a inteligência do transporte no estado Mato Grosso do Sul. É um projeto muito bonito e a gente introduziu essa dimensão como obrigatória em todos os contratos daqui para frente. Não apenas incêndios mas também, em algumas regiões, inundações”, ressaltou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
No âmbito do Novo PAC, os recursos para o desenvolvimento da logística rodoviária no estado têm como objetivo aprimorar a integração da rede, melhorar a conexão entre municípios, áreas rurais e urbanas, além de fortalecer as cadeias produtivas e a economia regional. O financiamento atenderá em particular as rodovias com média de 50 km.
O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, sinalizou que o financiamento do banco vai ser de vital importância para a pavimentação das rodovias estaduais. “São 561 km absolutamente necessários para poder dar competitividade para mais de 80 mil novos trabalhadores em toda essa região, com aporte de investimentos que nós estamos tendo”, disse, referindo-se aos novos investimentos que diversas empresas privadas estão fazendo no estado.
MONITORAMENTO E CONTROLE — Além das obras de pavimentação e restauração, há ainda a previsão de implantação de um sistema de monitoramento e controle da malha rodoviária do estado (que faz fronteira com o Paraguai e a Bolívia). A parceria também visa fortalecer a gestão do setor de logística de transportes, por meio da contratação de consultoria e assistência técnica, aquisição de equipamentos e capacitação de servidores estaduais.
SANEAMENTO E ABASTECIMENTO — No caso do Ceará, o banco vai destinar R$ 1 bilhão para investimentos em abastecimento de água e esgotamento sanitário. Atualmente, 152 entre os 184 municípios cearenses são atendidos pela companhia estadual e a cobertura do sistema de esgoto é de apenas 48%. A expectativa é de que a expansão dos serviços beneficie 39 cidades e 1,5 milhão de habitantes.
Do valor contratado, R$ 500 milhões são voltados para projetos de reposição da infraestrutura de saneamento existente no Ceará, atualmente considerada insuficiente pelo desgaste dos equipamentos e pelo aumento da demanda acima do suportado pelo sistema. A falta de reposição gera desperdício na distribuição de água e paralisação da coleta de esgoto.
Entre os investimentos previstos com o objetivo de garantir a segurança hídrica da região, está a duplicação do Eixão das Águas — que leva água do açude Castanhão até a Região Metropolitana de Fortaleza. Os outros R$ 500 milhões do contrato firmado são destinados ao aporte de capital na Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), o que contribuirá para o alcance da meta de universalização de esgotamento sanitário até 2033.
O governador do Ceará, Elmano de Freitas, salientou a relevância dos investimentos para o estado, que tem períodos recorrentes de seca. “Foi o presidente Lula que garantiu a obra que garante a água que vai do Castanhão, que é um reservatório que temos no Ceará de 6,7 bilhões de metros cúbicos, e garante a segurança hídrica para a região metropolitana de Fortaleza. E, agora, o senhor está garantindo dobrar. Nós vamos fazer o Eixão das Águas, dobrando a capacidade de transferência desse reservatório para a região metropolitana de Fortaleza”, assinalou.
Além do contrato assinado, a Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES e o governo do Ceará negociam uma nova operação, no valor de R$ 600 milhões, para obras associadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas, igualmente realizadas dentro das ações do novo PAC.
Invest impacto
Os acordos com os governos de Mato Grosso do Sul e Ceará foram viabilizados por meio do BNDES Invest Impacto. Lançado em 2023, o programa contribui para a retomada do investimento público como indutor do crescimento e desenvolvimento estadual, principalmente para reduzir vulnerabilidades socioeconômicas e combater as mudanças climáticas.
Com o BNDES Invest Impacto, além de apoiar financeiramente, o banco auxilia os estados a qualificarem seus investimentos, fomentando ações alinhadas às políticas públicas federais que contribuam para a redução de desigualdades e o enfrentamento da crise ambiental e climática.
Estruturado para apoiar planos setoriais ou multissetoriais, o BNDES Invest Impacto busca agilizar o processo de contratação e dar mais previsibilidade aos estados no planejamento de seus investimentos. Isso contribuiu para o uso qualificado do espaço fiscal aprovado anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para cada ente federativo. A solução possibilita que governos apresentem um conjunto de investimentos e submetam o detalhamento técnico dos projetos individuais para aprovação do Banco.
Agência Gov
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O Senado Federal melhorou seu desempenho no Índice de Governança e Sustentabilidade (iESGo), feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ao alcançar o percentual de 74,80%. Na versão 2024, a Casa se destaca nos novos critérios socioambientais, obtendo um resultado de 95,50% no Índice Integrado de Sustentabilidade Ambiental e Social (iES).
O levantamento “Governança, Sustentabilidade e Gestão nas organizações públicas federais” do TCU é uma espécie de espelho da situação da administração pública federal quanto às práticas de governança, integradas às práticas socioambientais. O trabalho avaliou 387 organizações federais do Executivo, Legislativo e Judiciário.
A proposta do Tribunal é, a partir dos dados, obter e sistematizar informações sobre a situação de governança pública e gestão nessas organizações federais: “o TCU passa a contar com um instrumento capaz de medir a adesão de organizações públicas a práticas que vão além de governança e gestão, mas alcançam a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social”.
A adoção das práticas de governança e sustentabilidade leva as organizações públicas a se tornarem mais eficientes, já que a expectativa é de que haja redução de custos, de acordo com o tribunal. “Além disso, tais práticas conferem legitimidade à gestão das organizações. Sendo assim, ao medir suas próprias práticas com base no questionário do Índice de Governança e Sustentabilidade (iESGo), gestores têm mais condições de investir nas áreas mais vulneráveis apontadas no levantamento”, aponta o relatório do TCU.
As organizações se autoavaliam sob orientação do TCU (existem formulários e critérios) e os resultados são conferidos pelo tribunal quando da realização de auditoria, segundo o chefe da Diretoria-Executiva de Gestão, Márcio Tancredi.
— Os nossos esforços para melhorar governança e gestão são antigos, mas demoram para dar fruto. Esse trabalho já tem um tempo, faz quase uma década que entramos na linha de melhorar esses mecanismos internos. Finalmente conseguimos dar um estirão, por conta da maturidade que conseguimos dentro da instituição em gestão e governança. Nosso índice é o maior entre as “cabeças” de Poderes — afirma Tancredi.
O índice é muito amplo e avalia praticamente todas as disciplinas de gestão dentro da Casa (gestão de pessoas, TI, segurança da informação, contratações, orçamento, impacto ambiental e social). Em todas elas, afirma o chefe da Direg, é preciso adotar novos padrões, fazer melhorias.
— A exigência cresce de índice para índice, as perguntas mudam, os graus de exigência mudam. A nota de 2021 foi relativa a um conjunto mais singelo de exigências. Então, esse aumento é em cima de uma base ainda mais apertada. Não é esforço de um órgão da Casa. Pelas áreas abrangidas, é um esforço bastante horizontal. Muita gente é responsável — afirma o diretor.
Para Tancredi, “esse esforço [...] dá credibilidade para a administração do Senado e transmite para a sociedade a maneira como tratamos com seriedade as questões de gestão e governança”.
— Ainda temos muito para melhorar, mas nosso nível de maturidade é muito bom. Nos coloca no nível 'aperfeiçoado' de gestão e governança — avalia o diretor.
Práticas socioambientais
O Senado obteve um percentual de 74,80% no iESGo que, pela primeira vez, reuniu indicadores de governança associados com as práticas sustentáveis socioambientais. Para isso, foram considerados os indicadores de liderança, estratégia, controle, o Índice Integrado de Sustentabilidade Ambiental e Social (iES) e o Índice de Gestão Pública (iGest). Nessa avaliação geral, a Casa aparece na 92ª posição entre as organizações avaliadas.
Um dos melhores desempenhos do Senado foi medido no iES, com 95,50% dos 100% possíveis. Para medir a governança e gestão na área ambiental, foi averiguado, por exemplo, se o desempenho da gestão de sustentabilidade ambiental é monitorado, se relatórios de monitoramento estão disponíveis para a liderança da organização e se, no caso de não alcançar as metas, a organização registra os motivos e propõe medidas de tratamento. No índice ambiental, o Senado obteve o percentual de 92,40%.
Já no de sustentabilidade social — que monitora, por exemplo, a definição de um modelo de gestão com o estabelecimento de responsabilidades, objetivos, indicadores e metas — a Casa alcançou o maior de todos os percentuais: 98%.
— O Senado se saiu muito bem nos novos critérios ambiental e social. Vanguarda entre as instituições públicas. O pior desempenho global das organizações foi nesses critérios. O Senado já tem uma ação muito antiga nessas áreas, já tínhamos desempenho muito bom, o índice é que não enxergava — diz Tancredi.
Já no Índice Integrado de Governança e Gestão Pública (IGG) — que sintetiza as práticas de governança organizacional e gestão públicas, excetuando as de sustentabilidade — o Senado passou do percentual de 49,30%, em 2021, para 71,10% no levantamento deste ano, o que representa uma evolução de mais de 44%.
Agência Senado
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A rede social X pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (26) que a plataforma volte a ser liberada para uso no Brasil.
Representantes do X entregaram ao tribunal os documentos adicionais pedidos pelo ministro Alexandre de Moraes. E disseram que cumpriram todas as exigências determinadas pelo STF:
Os advogados afirmam que "o X adotou todas as providências indicadas por Vossa Excelência como necessárias ao reestabelecimento do funcionamento da plataforma no Brasil".
O pedido para que a rede social volte a operar no país é assinado por advogados de três escritórios: Fabiano Robalinho Cavalcanti e Caetano Berenguer (Bermudes Advogados); André Zonaro Giacchetta e Daniela Seadi Kessler (Pinheiro Neto Advogados) e Sérgio Rosenthal (Rosenthal Advogados Associados).
No fim de agosto, Moraes suspendeu o X em todo o território nacional após a rede social descumprir uma série de decisões judiciais (veja detalhes abaixo). A decisão foi confirmada em seguida pela Primeira Turma do STF, em votação unânime.
No último fim de semana, Moraes havia pedido ao X e a órgãos públicos dados adicionais sobre:
Alguns órgãos públicos também já responderam os pedidos de Moraes – que, após receber todo o material, deve decidir sobre uma eventual liberação da rede social no país.
Não há prazo para que Moraes decida, e o ministro pode pedir mais documentos ou posicionamentos antes de decidir.
Moraes ainda deve decidir, também, sobre a multa de R$ 5 milhões diários aplicada ao X por uma suposta tentativa de burlar o bloqueio, na última semana. O valor a ser pago efetivamente ainda não foi definido.
PF investiga quem driblou bloqueio
A Polícia Federal informou ao STF que já começou a investigar quais usuários continuaram publicando no X mesmo durante a ordem de bloqueio.
O foco da investigação é apurar quem está fraudando à decisão e publicando discurso de ódio e divulgação de desinformação ou Fake News, especialmente com possível impacto nas eleições. E saber como isso está sendo feito – se há o uso de VPNs para camuflar a origem dos posts, por exemplo.
Segundo a PGR, a PF deve monitorar esses casos e, após identificar o usuário, fazer uma notificação. Caso o usuário insista na conduta, pode ser multado e responsabilizado.
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O Banco Central (BC) elevou de 2,3% para 3,2% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A informação é do relatório de inflação trimestral do BC divulgado nesta quinta-feira, 26.
O consumo das famílias e dos investimentos produtivos foram os principais responsáveis pela mudança no principal indicador da economia. O BC destaca que as altas no consumo das famílias, nos investimentos e nos setores mais cíclicos da economia já vinham sendo registrados nos trimestres anteriores deste ano.
Segundo o relatório, o crescimento do PIB no segundo trimestre de 2024 surpreendeu positivamente. “A atividade econômica brasileira segue mostrando dinamismo, levando a uma nova rodada de revisão para cima das projeções de crescimento no ano”.
O crescimento “robusto” da economia no segundo trimestre de 2024 contribuiu para o índice positivo, de acordo com a autoridade monetária. “A alta do PIB de 3,3% ante o segundo trimestre de 2023 superou amplamente as expectativas vigentes à época do Relatório anterior, quando a mediana das previsões no relatório Focus era 1,6%”.
Inflação
A expectativa de inflação para este ano registrou alta, segundo o relatório do BC. Passou 3,96%, no último relatório, para 4,31%, abaixo dos 4,37% esperados pelo Focus. O aumento se deve, segundo o BC, ao impacto da crise climática que encareceu produtos agrícolas e bens industriais.
As dificuldades impostas à produção pela seca em várias regiões do país devem manter a pressão inflacionária. Segundo o relatório, a seca “pode atrasar o plantio da safra de verão, comprometendo o cultivo da safra de inverno no período ideal”.
Além disso, o clima de seca e calor contribuem para o aumento das tarifas de energia, impactando na inflação, de acordo com o BC. As chuvas abaixo do padrão e as temperaturas mais elevadas também ameaçam as tarifas de energia com aumentos, diz o relatório.
Agência Brasil
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O preço médio de venda de querosene de aviação (QAV) da Petrobras para as distribuidoras terá redução de 9,1% a partir de 1º de outubro de 2024, o que corresponde a queda aproximado de R$ 0,34 por litro.
Dessa maneira, em 2024 há uma redução acumulada de 16,4%, o que representa decréscimo médio de R$ 0,67/litro em relação ao preço de dezembro de 2023. No comparativo desde dezembro de 2022, houve redução acumulada de 32,8%, o que equivale a queda de R$ 1,66/litro.
“A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras que, por sua vez, transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento”, informa a companhia.
O mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV.
Agência Brasil
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou as estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4% para 4,4%, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 3,8% para 4,2%, O Ipea divulgou nesta quinta-feira (26) as projeções atualizadas para a inflação brasileira em 2024.
“A análise da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea é de que o ambiente inflacionário brasileiro vem se tornando menos favorável, gerando, assim, um aumento das expectativas de inflação. Diante de um desempenho mais forte do nível de atividade e seus impactos sobre um mercado de trabalho aquecido, a aceleração dos preços dos serviços livres, aliada aos efeitos da desvalorização cambial sobre os bens comercializáveis e novos focos de pressão sobre os preços dos alimentos, da energia e dos combustíveis, sinalizam que o processo de desinflação da economia brasileira tende a ser mais lento que o projetado no último trimestre”, diz o instituto.
Em agosto, a inflação brasileira registrou alta de 4,2% em 12 meses, repercutindo, sobretudo, os reajustes de 5,2% dos serviços livres e de 5,6% dos preços administrados. Em relação aos preços administrados, os reajustes da gasolina (8,7%), dos planos de saúde (8,7%) e dos medicamentos (6%) podem ser apontados como os principais focos de pressão inflacionária no período.
Segundo o Ipea, ainda que em menor intensidade, as altas apontadas pelos alimentos e pelos bens industriais refletem a aceleração dos preços, agrícolas e industriais, no atacado, refletindo o aumento dos custos de matérias primas, originados tanto pela aceleração das cotações das commodities no mercado internacional, quanto pela forte desvalorização cambial.
Em relação aos serviços livres, há pressão inflacionária por conta de uma demanda aquecida e pelo aumento dos custos relativos à mão de obra, ambos provenientes de um mercado de trabalho mais dinâmico.
“A partir deste contexto mais desafiador, mesmo diante de um cenário de menor pressão de preços de alimentos, a piora na trajetória dos serviços livres, dos bens industriais e dos preços administrados, em relação à projetada anteriormente, gerou uma elevação das projeções para a inflação em 2024”, informa o Ipea.
Quanto à alimentação no domicílio, considerando a pressão causada pelos efeitos da seca sobre a produção de cereais, carnes, frutas e legumes, a taxa de inflação prevista passou de 5,9% para 5,6%, refletindo o alívio inflacionário vindo da queda de 2,3% observada no bimestre julho-agosto. Já as taxas de inflação dos bens industriais e a dos serviços livres, projetadas para 2024, aceleraram de 2,1% e 4,6% para 2,4% e 5%, respectivamente, refletindo, em ambos os casos, o aumento nos custos de produção, aliado à manutenção da demanda em patamar elevado.
A estimativa para a inflação dos preços administrados em 2024 também foi elevada, avançando de 4% para 4,7%, impulsionada pelo aumento dos combustíveis e da energia elétrica, efeito, no primeiro caso, do aumento do preço do petróleo e à desvalorização cambial, e no segundo caso, da estiagem sobre o nível dos reservatórios, gerando a necessidade do acionamento de bandeiras tarifárias de maior sobrepreço.
De acordo com o Ipea, diversos fatores contribuem para cenários de riscos para a inflação no curto prazo: o acirramento dos conflitos internacionais e seus efeitos sobre as cotações das commodities no mercado externo, além de novas desvalorizações cambiais originadas pela piora do ambiente fiscal e do prolongamento dos efeitos da seca sobre a produção de alimentos e energia podem desencadear uma piora no cenário inflacionário.
“Ainda assim, para 2025, as projeções do Grupo de Conjuntura do Ipea indicam que o processo de descompressão inflacionária pode ocorrer, diante de uma apreciação cambial derivada deste diferencial de juros. Conjugada à melhora das condições climáticas, com a possibilidade da trajetória de inflação mais benigna para os bens industriais e os alimentos, as previsões de projeções de inflação para 2025 feitas pelos pesquisadores, são de 3,9%, medida pelo IPCA, e de 3,8%, medida pelo INPC”, conclui o Ipea.
Agência Brasil
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O prefeito de Nova York, Eric Adams, foi acusado criminalmente nesta quinta-feira (26) por suspostamente ter aceitado propinas e contribuições ilegais de "fontes estrangeiras", anunciou a promotoria da cidade.
Os promotores entregaram à Justiça cinco acusações contra Adams, um democrata que foi chefe da polícia de Nova York por mais de dez anos. Entre elas, está a de que recebeu benefícios do governo da Turquia. Segundo a acusação, ele chegou a se hospedar em um hotel de luxo em Istambul, cuja diária custa mais de R$ 40.000, pagando menos de R$ 3.000.
Na quarta-feira (25), o jornal "The New York Times" revelou que a Promotoria iria apresentar as acuasções formais, após três anos de investigações. Nesta quinta, os promotores confirmaram e detalharam as cinco acusações. São elas:
Acessar contribuições ilegais através de um programa de fundos de Nova York. Sua campanha recebeu mais de US$ 10.000 (cerca de R$ 54.000) em fundos correspondentes apresentando certificações falsas, de acordo com a acusação;
"Solicitar e exigir" subornos como viagens de luxo gratuitas e com grandes descontos, a um membro do governo turco. Segundo a denúncia, em troca, Adams ajudou o governo turco com regulamentos do consulado do país em Manhattan;
Criar e instruir terceiros a criarem documentos falsos para tentar comprovar que ele pagou por viagens que foram na verdade gratuitas.
Fraude eletrônica ao apagar mensagens com outras pessoas envolvidas em sua má conduta.
A Promotoria, na denúncia, fala de "mais de uma década de corrupção" — Adams governa a cidade de Nova York desde 2021, mas, antes, comandava a polícia local, quando, segundo a acusação, também cometeu as irregularidades.
Nesta manhã, antes de a Promotoria divulgar as acusações, o FBI revistou a residência do prefeito.
"A conduta de Adams foi uma grave violação da confiança da população", disse o promotor responsável pelo caso.
Após a denúcia, Eric Adams disse que já esperava pelas acusações — o caso está em investigação desde 2021. Mas negou os crimes e afirmou que seguirá em seu posto e negou as denúncias. "Eu segui as regras de campanha e segui a lei", afirmou.
Na semana passada, no entanto, uma série de secretários de seu governo renunciaram após saberem da investigação em curso contra ele.
Adams, que agora espera uma decisão da Justiça, já afirmou que vai tentar a reeleição para o cargo, no ano que vem.
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Um festival religioso hindu terminou com 46 pessoas mortas por afogamento, incluindo 37 crianças, no leste da Índia.
As vítimas sofreram afogamentos em incidentes separados no estado de Bihar durante os banhos rituais em rios e lagoas afetados pelas recentes inundações, afirmou uma fonte do Departamento de Gestão de Desastres.
"As pessoas ignoraram os níveis perigosos de água nos rios e lagoas durante os banhos para celebrar o festival", disse o funcionário, que pediu anonimato.
Os afogamentos aconteceram na terça e quarta-feira (24 e 25) em 15 distritos do estado de Bihar, quando os fiéis participavam no festival hindu Jitiya Parv, no qual as mães pedem pelo bem-estar de seus filhos.
As autoridades trabalham para encontrar mais três corpos, segundo a porta-voz do Departamento de Gestão de Desastres.
France Presse
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