A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) publicou nesta terça-feira (20) a quinta chamada da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2022.1. Os candidatos classificados e suplentes devem enviar a documentação para cadastro até a próxima quinta-feira (22), por meio de formulário pela internet.
Para auxiliar os classificados, a Comissão de Processos Vestibulares (Comprov) disponibilizou um guia detalhando os procedimentos a serem adotados no envio da documentação. Em caso de dúvidas sobre o procedimento e documentação, o candidato deverá entrar em contato com a coordenação do seu curso.
Já as dúvidas sobre o edital devem ser tiradas junto à Secretaria da Comprov, no horário das 8h às 12h e das 14h às 17h, nos números (83) 2101.1600 (WhatsApp) e (83) 2101.1359, e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A data para matrícula em disciplinas do curso e o início das aulas do período letivo 2022.1 estarão disponíveis no calendário acadêmico que ainda será publicado pela Pró-Reitoria de Ensino (PRE) da instituição.
Estão previstas até sete chamadas. Caso existam vagas remanescentes, um novo edital será publicado com o cronograma de convocações.
g1 PB
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A Paraíba ocupa a primeira posição no ranking nacional de cobertura vacinal contra a poliomielite, com 79%; e a segunda colocação na vacinação contra sarampo, com 74,86%. Os dados são do Ministério da Saúde, que define a meta de 95% de alcance para ambos os imunizantes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), junto com os municípios, está intensificando as estratégias para facilitar o acesso da população às vacinas e atingir o objetivo até o próximo dia 30, quando será encerrada a Campanha de Pólio e Multivacinação.
Os estados brasileiros no topo do ranking de vacinação contra a pólio são: Paraíba, com 79% de cobertura; Alagoas, com 69,78%; Amapá, com 65,80%; Santa Catarina, com 64,38% e Sergipe, com 62,95%. Em relação ao sarampo, o Amapá aparece em primeiro lugar, com 82,33% de alcance; seguido pela Paraíba, com 74,66%; Minas Gerais está em 3º lugar, com 68,27%; Piauí, com 63,21% está em 4º e Alagoas é o 5º, com 59,73%.
A secretária de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, atribui os bons resultados a um trabalho em parceria com os municípios. “A união de esforços vem sendo o diferencial nessa luta. Fizemos três ações de Dia D, temos bolsistas da ESP em contato direto com os municípios, articulando e ajudando a criar estratégias para a melhoria das coberturas e os municípios estão realizando busca ativa e facilitando o acesso da população”, disse.
Dos 223 municípios paraibanos, 113 atingiram a meta de vacinação contra poliomielite. A secretária lembra que o estado vai continuar acompanhando todos os municípios, incentivando e mostrando a importância de melhorar as coberturas. “Precisamos impedir que doenças já erradicadas, a exemplo da pólio e do sarampo, que só podem ser evitadas por meio da vacina, voltem ao nosso país”, alertou.
A SES destaca que há localidades que ainda precisam reforçar as estratégias de vacinação. Três dos 223 municípios não alcançaram 50% de cobertura contra poliomielite: João Pessoa (44,64%); Santa Rita (46,30%) e Campina Grande (48,46%). Em relação à vacinação contra sarampo, 11 municípios ainda não atingiram a metade do público-alvo previsto, são eles: Quixabá, Duas Estradas, Tenório, Campina Grande, Serra Redonda, Congo, Vieirópolis, Caiçara, Cabedelo, São Bento e Cacimba de Dentro.
Em 2021, a Paraíba atingiu 66,29% do público-alvo estimado para a vacinação contra poliomielite e menos de 70% contra sarampo. Em 2019, os resultados foram melhores, mas a vacinação contra pólio ainda ficou abaixo da meta, com 92,6%. No mesmo ano, a Paraíba superou o objetivo em relação à aplicação de vacinas contra o sarampo, e obteve 105,78% de cobertura. A Campanha Nacional de Multivacinação e Poliomielite será encerrada no próximo dia 30 de setembro. Mesmo após o encerramento, a vacinação permanecerá em todos os mais de 1000 postos espalhados por todos os 223 municípios paraibanos.
pb.gov
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Fazer da França uma “nação de bicicletas”. Esse é o projeto anunciado, nesta terça-feira (20), pela primeira-ministra francesa Elisabeth Borne, ao lançar um novo plano destinado a favorecer o acesso da população à bicicletas e que contará com financiamento de € 250 milhões (R$ 1,3 bilhão), em 2023. O número de ciclistas cresceu mais de 10% no país, este ano.
A bicicleta é um meio de transporte "acessível, ecológico e bom para a saúde", um "é bom para o desenvolvimento da prática desportiva" e "para a nossa economia", defendeu a chefe de governo.
Há quatro anos, quando ainda era ministra dos Transportes, Borne já havia lançado um primeiro plano voltado para bicicletas, dotado de € 350 milhões, ao longo de 7 anos (2018-2025), aos quais se juntaram mais € 150 milhões do plano de recuperação do Estado, após a pandemia de Covid-19.
O governo avaliou a iniciativa como "um verdadeiro sucesso", nas palavras de Borne, que estava acompanhada de vários ministros, como Clément Beaune (Transportes) e Christophe Béchu (Transição Ecológica), que chegaram, ambos, pedalando para a ocasião.
Béchu destacou que os créditos do primeiro plano "foram gastos em apenas quatro anos".
Antes rejeitada pelos franceses, a bicicleta se tornou "o meio de transporte mais vendido" em 2021, graças à ajuda para reparo e aquisição de novos modelos, disse Borne.
Além disso, foram criados cerca de 14 mil quilômetros de ciclovias 160 mil jovens participaram de treinamento para "saber andar de bicicleta". Este segundo plano continuará a desenvolver infraestruturas cicláveis. Do total anunciado, € 85 milhões (R$ 437 milhões) já são previstos para esse ano.
A França é o segundo país depois da Alemanha em cicloturismo, com rotas cada vez mais importantes e bem equipadas. O país é coberto por dez rotas europeias, ou seja, 8.000 km, com 90% delas concluídas. O plano nacional de ciclovias abrange 13.000 km, dos quais aproximadamente 75% já foram concluídos.
Cresce o número de ciclistas
O uso da bicicleta aumentou 11%, nos primeiros 9 meses de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, e 33% em relação a 2019, de acordo com a rede Vélo & Territoires, que compila dados de cerca de 300 pontos de contagem de bicicletas no país. Os pontos com mais passagens desse tipo de veículo estão em Paris, Estrasburgo, Grenoble e Nantes.
Com o início do ano letivo, o contador que fica no Boulevard de Sébastopol, o mais movimentado de Paris, bateu um recorde na sexta-feira (16 ), com 19 mil passagens de bicicletas (nos dois sentidos), segundo o site da prefeitura. Nas zonas rurais, no entanto, o ciclismo ainda é “frágil”, especifica a Vélo & Territoires.
Uma pesquisa da Union Sport & cycle, que representa empresas do setor, aponta que 65% dos franceses pedalaram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. A prática de lazer continua a ser maioria (50% dos pesquisados), a desportiva representa (26%), enquanto 18% dos ciclistas utilizaram a bicicleta para deslocamentos diários.
O uso da bicicleta no entanto, exige a instalação de infraestruturas seguras para os ciclistas, como ciclovias separadas do resto do trânsito.
Vendas explodem
As vendas de bicicletas explodiram na França com a greve dos transportes, no final de 2019, e depois com a pandemia de Covid-19. Quase 2,8 milhões de unidades foram vendidas em 2021, ou seja, +4% em um ano, apesar da escassez de peças que desacelerou a produção global.
Os ciclistas franceses investem nas bicicletas elétricas, que já representam quase um quarto das vendas. Um modelo elétrico é vendido, em média, por € 1.993 (quase R$ 10 mil). O preço médio das bicicletas clássicas é de € 423 (pouco mais de R$ 2 mil).
Marcas poliesportivas como Decathlon ou GoSport respondem por dois terços do volume de vendas, mas muitas pequenas oficinas e lojas ressurgiram.
Não mais "Made in France"
"Apesar de um forte histórico industrial da bicicleta, a França produz, atualmente, o equivalente a um quarto das bicicletas vendidas em seu território", ou 800.000 unidades, lamentou o deputado Guillaume Gouffier-Cha (LREM), em seu relatório sobre a setor do ciclismo, no início de 2022.
Ainda que a produção tenha crescido acentuadamente na França (+25% em um ano, em 2021), as importações também aumentaram 20%, principalmente de Portugal, Itália e Romênia. A indústria francesa planeja se aproximar de um milhão de unidades, em 2022, sendo a maioria de bicicletas elétricas.
RFI
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu nesta terça-feira (20), durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), um "cessar-fogo imediato" na guerra entre Rússia e Ucrânia, no leste europeu.
Durante pronunciamento na abertura do evento em Nova York, nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que a solução para o conflito, que já dura quase sete meses, será alcançada somente com "negociação" e "diálogo". E acrescentou que o Brasil é contra o "isolamento" diplomático e econômico dos envolvidos, que foi pedido pelo governo ucraniano e defendido por outras nações.
"Diante do conflito em si, o Brasil tem se pautado pelos princípios do direito internacional e da Carta da ONU. Princípios que estão consagrados também na nossa Constituição. Defendemos um cessar-fogo imediato, a proteção de civis e não-combatentes, a preservação da infraestrutura crítica para assistência à população e a manutenção de todos os canais de diálogo entre as partes em conflito", declarou Bolsonaro nesta terça.
No discurso Bolsonaro também disse que o Brasil tem tentado "evitar o bloqueio dos canais de diálogo" entre os envolvidos na guerra.
"É nesse sentido que somos contra o isolamento diplomático e econômico. As consequências do conflito já se fazem sentir nos preços mundiais de alimentos, de combustíveis e de outros insumos. Estes impactos nos colocam a todos na contramão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Países que se apresentavam como líderes da economia de baixo carbono agora passaram a usar fontes sujas de energia. Isso configura um grave retrocesso para o meio ambiente", afirmou.
O presidente, que disse defender uma solução "duradoura e sustentável" para a guerra, declarou ainda avaliar que a solução só será alcançada se houver diálogo entre os envolvidos.
"Faço um apelo às partes, bem como a toda a comunidade internacional: não deixem escapar nenhuma oportunidade para pôr fim ao conflito e garantir a paz. A estabilidade, a segurança e a prosperidade da humanidade correm sério risco se o conflito continuar", completou.
Ao todo, líderes mundiais de 193 países devem se reunir na Assembleia Geral, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, autorizado pelo plenário a participar remotamente em razão da guerra na região.
Neutralidade
Em fevereiro deste ano, poucos dias antes do início do conflito no leste europeu, Bolsonaro esteve na Rússia e se reuniu com o presidente daquele país, Vladimir Putin.
Dias depois, em meio à pressão internacional para condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, Bolsonaro disse que o Brasil adotaria um posicionamento neutro em relação ao conflito.
A justificativa de Bolsonaro para a neutralidade foi não "trazer as consequências do embate para o país". De acordo com o presidente, o agronegócio brasileiro é dependente do fertilizante russo.
Bolsonaro foi criticado tanto pelo encontro com Putin no momento de tensão antes da guerra como pela recusa em atender aos apelos internacionais pela condenação da invasão.
Cerca de 6 mil civis já morreram no conflito, que também matou milhares de soldados russos e ucranianos.
Tom eleitoral
A fala de Bolsonaro durou 20 minutos e o trecho sobre a guerra da Ucrânia foi um dos poucos que escapou do tom predominantemente eleitoral no discurso do presidente, que tenta a reeleição ao Palácio do Planalto.
Em vários momentos, Bolsonaro abordou temas de campanha, fazendo um balanço das ações de seu governo, atacou as gestões petistas e defendeu a pauta conservadora.
g1
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A Rússia anunciou nesta terça-feira (20) que em breve as regiões separatistas da Ucrânia irão começar a votar referendos para anexação ao território russo.
Momentos depois, separatistas instalados na autodenominada República Popular de Luhansk (LPR) aprovaram uma lei sobre a realização de um referendo para se juntar à Rússia, de acordo com uma lei publicada no site do chefe da LPR.
Eles realizarão um referendo sobre a adesão à Rússia entre 23 e 27 de setembro, informou a agência estatal russa de notícias TASS na terça-feira, citando o vice-presidente separatista do parlamento da região. Donetsk e Kherson também irão passar pelo processo no mesmo intervalo, diz a agência de notícias Reuters.
A Tass afirmou que uma consulta pública também acontecerá em Zaporizhzhia , onde fica a maior usina nuclear da Europa, controlada atualmente por Moscou, entre 23 e 27 de setembro.
Para Moscou, a região de Donetsk e Luhansk já são independentes e desconectadas da Ucrânia, como assinado por Putin horas antes do início da invasão em fevereiro deste ano.
A Ucrânia, por meio do seu ministro das relações exteriores, Dmitro Kuleba, disse que esses referendos "não vão mudar nada".
O presidente polonês, Andrejz Duda, também comentou dizendo que os referendos organizados pela Rússia "não valem de nada".
g1
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Ao menos 11 crianças morreram em um ataque aéreo que destruiu uma escola em um vilarejo do norte de Mianmar, informou nesta terça-feira (20) o Unicef, enquanto o exército acusa as milícias locais de utilizar os civis como escudos humanos.
"Em 16 de setembro, ao menos 11 crianças morreram em consequência de um ataque aéreo e de tiros indiscriminados em áreas civis, incluindo uma escola em Depeyin, na região de Sagaing", afirmou o Unicef Mianmar.
"Ao menos 15 crianças da mesma escola estão desaparecidas. Pedimos a libertação imediata e segura", acrescentou o organismo da ONU.
Um vídeo obtido com uma associação local mostra manchas de sangue no chão da escola e o corpo de uma criança, envolto em um lençol, junto com sua mãe de luto.
A junta militar birmanesa confirmou na terça-feira "que várias pessoas morreram e ficaram feridas no vilarejo" durante uma operação que envolveu diversos helicópteros.
O "Tatmadaw" (nome das Forças Armadas birmanesas) acusa as milícias locais de utilizar os civis como escudos humanos e de cometer crimes de guerra.
No decorrer da operação, as Forças Armadas também apreenderam 23 minas e oito bombas de fabricação caseira.
A comunidade internacional "deve condenar este ataque e fazer todo o possível para que os culpados prestem contas", reagiu Hassan Noor, diretor para a Ásia da ONG Save the Children.
"Pedimos à ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) que atue. Quantos incidentes como este devem acontecer antes da adoção de medidas?", acrescentou.
Desde o golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2021 que derrubou a dirigente civil Aung San Suu Kyi, o exército executa uma repressão violenta contra seus opositores, com quase 2.300 civis mortos e mais de 15.000 detidos, segundo uma ONG local.
France Presse
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O presidente Joe Biden declarou o fim da pandemia nos Estados Unidos, mesmo que o número de americanos que morre por Covid continue a aumentar.
"Ainda estamos trabalhando muito, mas a pandemia acabou", disse Biden numa entrevista transmitida pela televisão.
As estatísticas mostram que mais de 400 americanos, em média, estão morrendo da doença todos os dias.
Em entrevista ao programa 60 Minutes da rede CBS, transmitida no domingo (18/09), Biden disse que a situação está melhorando rapidamente, embora muito trabalho ainda precise ser feito para controlar o coronavírus.
A entrevista foi parcialmente filmada no salão do Detroit Auto Show, uma feira de automóveis, onde o presidente gesticulou em direção à multidão.
"Se você notar, ninguém está usando máscaras", afirmou.
"Todo mundo parece estar bem e em boa forma... Acho que [a situação] está mudando."
Na segunda-feira (19/9), funcionários do governo americano declararam à mídia que os comentários recentes do presidente não sinalizam uma mudança na política e não há planos para suspender a emergência de saúde pública por causa da covid-19 no país.
Em agosto, as autoridades dos EUA estenderam até 13 de outubro a emergência de saúde pública, que está em vigor desde janeiro de 2020.
Até o momento, mais de um milhão de americanos morreram por causa da covid-19.
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que, atualmente, a média móvel diária de mortes nos Estados Unidos é superior a 400, com mais de 3 mil óbitos registrados apenas na semana passada.
Em janeiro de 2021, mais de 23 mil americanos morreram pela infecção com o coronavírus em uma única semana.
Cerca de 65% da população total dos EUA é considerada totalmente vacinada.
Alguns mandatos federais sobre vacinação permanecem em vigor nos EUA — incluindo a obrigatoriedade em tomar as doses para profissionais de saúde, militares e alguns cidadãos não americanos que entram no país.
Alguns membros da oposição criticaram os comentários do presidente. O ex-secretário de Estado Mike Pompeo escreveu no Twitter: "Biden agora diz que 'a pandemia acabou', mas está expulsando dezenas de milhares de soldados saudáveis das forças armadas com o mandato de vacina contra a Covid-19".
As autoridades de saúde pública expressaram um otimismo cauteloso nas últimas semanas e entendem que o mundo está se aproximando de uma recuperação pandêmica, mas continuam a pedir às pessoas que tenham cuidado.
Na segunda-feira, o médico Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, reconheceu que a situação havia melhorado.
Mas em comentários feitos em um evento realizado na capital Washington, ele disse que a taxa diária de mortalidade permanece "inaceitavelmente alta".
"Ainda não estamos aonde precisamos estar se quisermos 'conviver com o vírus'", analisou Fauci.
O especialista também alertou que novas variantes do patógeno podem surgir, especialmente nos próximos meses de inverno.
Os EUA recentemente autorizaram novas vacinas que protegem mais contra as versões recentes da variante ômicron, que atualmente são dominantes no país. As autoridades federais de saúde pedem aos americanos que mantenham as doses de reforço atualizadas.
Na semana passada, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o mundo "nunca esteve em uma posição melhor para acabar com a pandemia".
Ele também disse que "já é possível enxergar o fim da pandemia".
"Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista", analisou.
A Covid-19 continua a ter um impacto significativo na economia dos EUA. Na semana passada, o Escritório Nacional de Pesquisa Econômica calculou que a doença reduziu a força de trabalho do pais em cerca de meio milhão de pessoas.
Biden também acredita que a pandemia teve um impacto "profundo" no bem-estar mental dos americanos.
"A pandemia mudou as atitudes das pessoas sobre si mesmas, as famílias, o estado da nação, sobre o das comunidades...", listou.
"Tem sido um momento muito difícil", confessou.
Até o momento, mais de 6,5 milhões de pessoas morreram por covid desde o início da pandemia em todo o mundo. Os Estados Unidos têm o maior número de óbitos, seguidos por Índia e Brasil.
BBC
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (20), em Brasília, a sexta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic, e pode manter o aperto monetário com mais um aumento na taxa, mas em menor nível do que nos últimos encontros, quando foi elevada em 0,5 ponto. Amanhã (21), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.
Em comunicado após a última reunião, em agosto, o órgão informou que elevaria a taxa em 0,25 ponto nesse encontro de setembro, diante dos riscos de que a inflação fique acima da meta em prazos mais longos. A alta de juros dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa também pode forçar o BC a um novo aumento.
Entretanto, o colegiado está dividido entre uma elevação para 14% ao ano, ou a manutenção da taxa básica em 13,75% ao ano, como espera o mercado financeiro. De acordo com o boletim Focus, a expectativa é que a Selic termine o ano nesse patamar. Além da reunião desta terça e quarta-feira, o Copom tem mais dois encontros em 2022, em outubro e dezembro.
A queda da inflação nos últimos dois meses também reforçou a previsão das instituições financeiras pela manutenção da Selic. Em julho, houve deflação de 0,68% e, em agosto, de 0,36%. Com esse último resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) acumula alta de 4,39% no ano e de 8,73% em 12 meses.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, que é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Meta de inflação
Para 2022, a meta de inflação que deveria ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Para 2023 e 2024, as metas são 3,25% e 3%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.
No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária admitiu, oficialmente, o estouro da meta de inflação em 2022. No documento, a estimativa é que o IPCA atingirá 8,8% em 2022. O próximo relatório, já com a contabilização das últimas deflações, será divulgado na semana que vem, dia 29.
A projeção do mercado é de uma inflação fechando o ano em 6%, de acordo com o boletim Focus de ontem (19). Há 12 semanas consecutivas as instituições financeiras vêm reduzindo a previsão.
Agência Brasil
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O ciclo de alta de juros no Brasil está perto do fim, disse nessa segunda-feira (19) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em congresso da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), ele afirmou que o recuo da inflação deve fazer as taxas caírem em 2023, beneficiando o setor produtivo.
“Como o nosso Banco Central já subiu juros desde o ano passado, este ano deve estar se completando o processo de alta. Daqui para a frente, à medida que a economia vai avançando e a inflação vai cedendo, mesmo com algum grau de resistência, o que vamos observar para o ano que vem possivelmente são os juros descendo”, declarou o ministro.
De acordo com Guedes, a situação fiscal do país está consolidada, com a arrecadação crescendo mesmo com as desonerações promovidas neste ano. Ele reiterou que a política monetária brasileira está à frente de outros países, com o Brasil tendo aumentado os juros antes do resto do mundo e com a possibilidade de começar a diminuir as taxas antes dos demais países.
O ministro reafirmou que a gestão atual trabalha com uma taxa de equilíbrio que inclua juros mais baixos e câmbio de equilíbrio mais alto. Para ele, a manutenção do dólar acima de R$ 5 é mais realista no médio prazo. “A taxa de câmbio é mais realista agora. Com a política fiscal mais forte, o juro neutro é mais baixo e o câmbio de equilíbrio é mais alto. Todo bom economista sabe disso e reconhece isso”, afirmou.
Guedes deu as declarações na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir se mantém a taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano ou se a eleva para 14%. Há algumas semanas, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o órgão não pensa em queda de juros neste momento e que a inflação ainda não está sob controle.
IPI
Segundo o ministro, o dólar mais alto e a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ajudarão a indústria daqui para a frente. “Essas duas lâminas que cortavam a indústria, juros altos e câmbio subvalorizado, já foram removidas. Agora estamos atacando a ferramenta de desindustrialização em massa que é o IPI. Cortamos 35% das alíquotas”, disse.
Guedes declarou ainda que uma eventual reforma permitirá ao Brasil tributar dividendos e corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Em relação ao Mercosul, o ministro afirmou que a redução da Tarifa Externa Comum está congelada até que outros impostos sejam reduzidos. Acrescentou que o governo está comprometido com a proteção da indústria brasileira no fechamento de novos acordos comerciais.
Agência Brasil
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A Caixa Econômica Federal paga hoje (20) a parcela de setembro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. Essa é a segunda parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.
A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,2 milhões neste semestre a partir deste mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.
Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social, nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado.
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Como o benefício só é concedido a cada dois meses, o pagamento voltará em outubro.
Pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como vítimas de violência doméstica.
Agência Brasil
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