Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.539 da Mega-Sena. O sorteio das seis dezenas foi realizado na noite dessa quarta-feira (16) no Espaço da Sorte, na cidade de São Paulo. O prêmio de R$ 10 milhões acumulou.
Foram sorteadas as seguintes dezenas: 01 - 23 - 32 - 33 - 36 - 59.
Para o próximo concurso, de 2.540, a ser realizado no sábado (19), a Mega-Sena sorteará um prêmio estimado em R$ 38 milhões.
A quina registrou 32 apostas ganhadoras; cada uma vai pagar um prêmio R$ 75.686,31. A quadra teve 3.223 apostas vencedoras, e cada apostador receberá R$ 1.073,51.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
Agência Brasil
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Nesta manhã de quinta-feira, observa-se a presença de nebulosidade do tipo baixa em parte do Estado da Paraíba. No decorrer do dia, a nebulosidade fica variável e favorável à ocorrência de chuvas passageiras na faixa litorânea. As altas temperaturas, associadas à alta concentração de umidade presente na atmosfera, deverão favorecer a ocorrência de chuvas pontuais nas regiões do Sertão e Alto Sertão.
LITORAL
32ºMÁX
24ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
BREJO
29ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
AGRESTE
31ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
CARIRI/CURIMATAÚ
34ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
SERTÃO
36ºMÁX
24ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
ALTO SERTÃO
36ºMÁX
23ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
AESA
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) divulgou nesta quarta-feira (16) o calendário acadêmico 2022.2 para os cursos presenciais dos quatro campi da instituição, localizados em João Pessoa, Areia, Bananeiras, Mamanguape e Rio Tinto. De acordo com a Pró-Reitoria de Graduação (PRG), o próximo período letivo terá início no dia 8 de fevereiro de 2023.
Por decisão do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), em 2023 não haverá turmas de férias nos meses de janeiro e julho. De acordo com a pró-reitora da PRG, a ideia é tentar encurtar a diferença entre o ano letivo da universidade e o ano civil, que corresponde a um atraso de seis meses atualmente.
As matrículas serão efetuadas de forma on-line – via Sistema Integrado de Gestão das Atividades Acadêmicas (SIGAA) –, de 16 de janeiro a 1º de fevereiro de 2023, com datas específicas para alunos ingressantes e para veteranos. O requerimento para trancamento parcial e ou total de componentes curriculares na Coordenação de Curso deverá ser apresentado pelo aluno, via SIGAA, no período de 10 a 14 de abril de 2023.
O período letivo 2022.2 se estende até o mês de junho, com previsão de encerramento das atividades no dia 16 e realização de exames finais no período de 19 a 22 de junho. A Colação de Grau Coletiva do semestre letivo 2022.2 está programada para o período de 3 a 14 de julho de 2023 e o início do semestre seguinte – 2023.1 – está previsto para o dia 24 de julho, segundo a PRG.
Para docentes e técnicos-administrativos, a Pró-Reitoria publicou o calendário administrativo 2022.2, com os prazos para atividades como aproveitamento/dispensa de componentes curriculares e procedimentos de matrícula nos cursos presenciais.
Em 8 de fevereiro de 2023 terá início, também, o semestre letivo 2023.1 dos cursos de Educação à Distância (EAD) da universidade. O calendário acadêmico e o calendário administrativo 2023.1 para estes cursos também foi publicado pela Pró-Reitoria de Graduação da UFPB.
g1 PB
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O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou apoio nesta quinta-feira à proposta do presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para organizar na Amazônia a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP, de 2025.
"Gostaria muito de ter uma COP na Amazônia, assim apoio plenamente esta iniciativa do presidente Lula", afirmou Macron. "Apoio a volta do Brasil a uma estratégia amazônica. Nós precisamos".
Lula participa como convidado da COP27, que acontece em Sharm El-Sheik, no Egito. Em discurso na quarta-feira (16), o brasileiro expressou o desejo de organizar a COP30 na Amazônia, região essencial para o equilíbrio do clima e da biodiversidade mundial.
"A França é uma potência do Indo-Pacífico e uma potência amazônica. A maior fronteira externa da França e da Europa é a fronteira da nossa Guiana com o Brasil", afirmou Macron, que participa de uma reunião na Tailândia um dia depois de se reunir com líderes globais na cúpula do G20, em Bali, na Indonésia.
O Brasil havia sido escolhido para sediar a COP em 2019, mas o evento foi transferido após a eleição de Jair Bolsonaro como presidente no fim de 2018.
A recente vitória de Lula abriu caminho para uma reaproximação entre Paris e Brasília, já que as relações de Macron com Jair Bolsonaro ficaram estremecidas ao longo dos quatro últimos anos.
A França considera o Brasil um "sócio essencial na América Latina", afirmou na terça-feira a secretária de Estado francesa para a Europa, Laurence Boone, ao anunciar uma nova estratégia para os próximos meses.
France Presse
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A Petrobras anunciou no início da noite desta quarta-feira (16) que vai reduzir o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, a partir de hoje (17).
O preço pago pelas distribuidoras será reajustado de R$ 3,7842 por quilo (kg) para R$ 3,5842/kg. Isso equivale a R$ 46,59 por botijão de 13kg, ou uma redução média de R$ 2,60 por 13 kg.
A Petrobras afirma que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática de preços.
Segundo a estatal, o objetivo é buscar o equilíbrio dos seus preços com o mercado sem o repassar para os preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.
Agência Brasil
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Na opinião de Neymar, o Brasil terá quatro principais adversários na Copa do Mundo do Catar. Em entrevista ao jornal britânico "The Telegraph", o camisa 10 da Seleção apontou seus favoritos e revelou brincadeira com o argentino Messi e o francês Kylian Mbappé, colegas de Paris Saint-Germain e que estão entre os craques do torneio a ser disputado a partir do próximo domingo.
– A gente conversa muito pouco sobre isso, mas às vezes falamos sobre nos cruzarmos na semifinal ou na final. Falo para o Messi que vou ser campeão e ganhar dele e damos risadas. Jogar com ele e com o Kylian é um prazer enorme. É sempre bom jogar ao lado dos grandes, sempre preferi isso porque as chances de ganhar são maiores – disse Neymar.
– A Copa do Mundo é uma caixa de surpresas. Existem seleções não tão acreditadas, mas que acabam indo bem longe. Mas acredito que os favoritos são Argentina, Alemanha, Espanha e França. Acho que esses quatro junto com o Brasil têm totais condições de chegarem à final – completou.
A publicação inglesa exaltou os números de Neymar, que está a dois gols de igualar a marca de Pelé na Seleção, e passou por momentos polêmicos da carreira do craque, dentro e fora de campo. O texto aponta que o jogador do PSG não chega tão popular a Copa do Mundo por questões políticas envolvendo as eleições recentes no Brasil.
Em um dos trechos, o jornalista Jason Burt pergunta a Neymar, que, aos 30 anos, pode jogar sua última Copa do Mundo, se não ganhar o Mundial seria uma mancha no seu histórico de conquistas.
– Copa do Mundo é o meu sonho maior, vou ter mais uma oportunidade e espero conseguir.
– Não, na minha carreira consegui coisas além da minha imaginação. Então, se acabasse hoje, eu ainda seria a pessoa mais feliz do mundo – respondeu o camisa 10 do Brasil.
Principal jogador da seleção brasileira e um dos astros do futebol europeu, Neymar disse não sentir mais a pressão que um dia sentiu e falou sobre como tenta levar a vida apesar da fama e das cobranças.
– Eu tento ser o mais pé no chão possível para ser normal. Tenho amigos e família como todo mundo. Eu sou um ser humano com sentimentos. Às vezes acordo triste, outras vezes muito feliz. Meu humor é tão aleatório quanto o das outras pessoas. Mas não sinto muita pressão e uso isso como força. Tenho muito orgulho de quem me tornei como pessoa e jogador.
O brasileiro citou a Copa do Mundo de 2002 como a primeira em suas lembranças e enumerou suas referências que vestiram a camisa verde e amarela.
– Tenho muitos ídolos, muitas referências para mim. Pelé, obviamente, Ronaldo, Romário, Kaká, Ronaldinho Gaúcho. Esses quatro são os meus preferidos.
Neymar está em Turim, na Itália, onde a seleção brasileira se prepara para a Copa do Mundo do Catar. A delegação viaja para Doha no próximo sábado. O Brasil estreia no dia 24, contra a Sérvia, às 16h (de Brasília). A Seleção está no Grupo G, que também conta com Camarões e Suíça.
ge
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A seleção brasileira masculina vai para seu quarto dia de trabalho em Turim, nesta quinta-feira, atrás de ajustes para a estreia dia 24, daqui a uma semana, contra a Sérvia.
O técnico da Seleção, Tite, ainda não formou a provável equipe titular, o que está previsto para acontecer nesta tarde quando o treino será aberto para imagens apenas nos primeiros 15 minutos. No período fechado, o treinador, como de hábito, trabalha com seus prováveis 11 titulares. Depois, repete o treino com os reservas.
A semana de trabalho ficou dividida com dois primeiros dias de avaliações e treinos mais leves depois de rodadas de fim de semana e a partir de quarta-feira a ideia era trabalhar situações específicas. E Tite decidiu começar os ajustes de trás para frente.
Com algumas pitadas de jogo da Sérvia na distribuição de times que atacavam contra formações diferentes de setor defensivo - os auxiliares em campo fizeram duplas de ataque mais próximas do centro da área e outro ficou aberto pela esquerda, numa reprodução muito semelhante à poderosa dupla Mitrovic e Vlahovic, além de Kostic pelo lado -, o treinador exigiu bastante marcação forte e saída rápida desde a defesa. Posicionando sua equipe em linha baixa e média do campo defensivo.
Ricardo Gomes e observadores chegam sexta
Tite alternou titulares e reservas nas equipes como costuma fazer para treinar de maneira equivalente todo o grupo. Com 26 em campo - Marquinhos, ainda atrás da recuperação plena -, chegou a dobrar dois atletas por espaço, casos de Paquetá e Fred num dos times e Gabriel Jesus em outro.
Nesta quinta, além de formar time, o treinador deve iniciar trabalho de bola parada, um dos focos da comissão técnica e obsessões de Tite em todos os trabalhos. Tanto ofensivo quanto defensivo.
A partir de sexta-feira, os observadores da Seleção se juntam ao grupo de trabalho de Tite. O ex-zagueiro Ricardo Gomes desembarca em Turim ao lado de Fernando Lázaro, analista do Corinthians, e Lucas Oliveira, analista do Palmeiras. A comissão já tem todo o trabalho desenvolvido por eles nos últimos meses.
Já no Catar, depois da viagem de sábado, a comissão técnica vai entrar nos ajustes finais para o jogo. Com a busca de informações sobre os jogadores recuperados - a dupla de ataque, por exemplo, está em tratamento - e possível escalação do adversário. A Sérvia vai jogar na sexta contra a seleção do Bahrein, no pequeno país que fica bem ao lado do Catar. A Seleção não vai enviar seus observadores, até por entender que o jogo contra a seleção do Bahrein, que ocupa a 86ª posição no ranking da Fifa, não serve de parâmetro em comparação às observações recentes em competições europeias.
ge
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O governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já escolheu ao menos 250 pessoas para compor os grupos técnicos criados pela equipe do petista para discutir as ações do próximo mandato.
Entre os membros da equipe, 40 são ex-ministros de Lula ou da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e outros 10 são ou foram governadores (confira a lista completa mais abaixo).
Esses políticos estão divididos em 26 das 31 áreas técnicas instituídas pelo governo de transição de Lula. Um dos principais nomes é o de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, que compõe o grupo técnico de planejamento, orçamento e gestão.
Mantega participa do governo de transição de forma voluntária. Ele não pôde ser nomeado para um dos cargos especiais de transição governamental, previsto na lei que regulamenta o período de transição entre governos, por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no processo das pedaladas fiscais, que resultaram no impeachment de Dilma em 2016.
Assim como ele, a maioria deve atuar na equipe de transição voluntariamente, pois a legislação permite que apenas 50 pessoas assumam os cargos especiais de transição governamental.
Confira a lista de ex-ministros e atuais e ex-governadores que participam do governo de transição de Lula:
Agricultura, pecuária e abastecimento
- Katia Abreu, ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- Luiz Carlos Guedes, ex-ministro da Agricultura
- Neri Gueller, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Cidades
- Inês Magalhães, ex-ministra das Cidades
- Márcio França, ex-governador de São Paulo
Ciência, tecnologia e inovação
- Celso Pansera, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação
- Sérgio Machado Rezende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia
Comunicação social
- Helena Chagas, ex-ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Comunicações
- Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações
Cultura
- Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura
Desenvolvimento agrário
- Miguel Rosseto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-ministro do Trabalho e Previdência Social
Desenvolvimento regional
- Helder Barbalho, atual governador do Pará, ex-ministro da Pesca e Aquicultura, ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos e ex-ministro da Integração Nacional
- Camilo Santana, ex-governador do Ceará
- Otto Alencar, ex-governador da Bahia
Desenvolvimento social e combate à fome
- Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
- Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Economia
- Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda
Educação
- Henrique Paim, ex-ministro da Educação
- Binho Marques, ex-governador do Acre
Igualdade racial
- Nilma Lino Gomes, ex-ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos
Indústria, comércio e serviços
- Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul
Infraestrutura
- Maurício Muniz, ex-ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República
- Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento
Justiça e segurança pública
- Flávio Dino, ex-governador do Maranhão
Meio ambiente
- Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente
- Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente
- Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente
- Jorge Viana, ex-governador do Acre
Minas e energia
- Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes
- Mauricio Tolmasquim, ex-ministro interino do Ministério de Minas e Energia
- Nelson Hubner, ex-ministro interino do Ministério de Minas e Energia
Mulheres
- Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres
Pesca
- Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca e Aquicultura
Planejamento, orçamento e gestão
- Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda
Previdência social
- José Pimentel, ex-ministro de Estado da Previdência Social
Relações exteriores
- Aloisio Nunes Ferreira, ex-ministro das Relações Exteriores
- Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e ex-ministro da Defesa
- Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e ex-governador do Distrito Federal
Saúde
- Alexandre Padilha, ex-ministro das Relações Institucionais e ex-ministro da Saúde
- Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde
- Humberto Costa, ex-ministro da Saúde
- José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde
Trabalho
- André Calixtre, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
Transparência, Integridade e Controle
- Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça
- Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho, ex-ministro da Controladoria-Geral da União
- Paulo Câmara, governador de Pernambuco
Turismo
- Luiz Barreto, ex-ministro do Turismo
- Marta Suplicy, ex-ministra da Cultura e ex-ministra do Turismo
R7
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O texto da PEC da Transição foi entregue ao Senado nesta quarta-feira (16). O documento coloca para fora do teto de gastos os recursos necessários para bancar o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família. Com o espaço aberto na proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, o novo governo planeja bancar uma série de medidas nas áreas da saúde, educação e investimentos.
A proposta, que pode ser alterada, foi entregue pelo senador eleito e responsável pela elaboração da PEC, Wellington Dias (PT-PI). O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento, recebeu o texto na presidência do Senado, mesmo sem a presença do líder da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que participa da COP27, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no Egito.
Saúde e investimentos
Castro chegou a dizer, no último dia 8, após uma reunião com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que o texto da PEC deveria trazer a descrição do uso de R$ 105 bilhões de "sobra" do orçamento.
No entanto, nesta quarta (16), o discurso foi de que não é permitido trazer esses detalhes no documento. "O texto não pode dizer, o texto é limpo, pode ter valor, mas não pode fazer essa discriminação. Eles [a equipe de transição] ainda vão me passar como serão usados os R$ 105 bilhões, e, certamente, terão muitas discordâncias", avalia Castro.
Os R$ 105 bilhões é o aporte inicial para o Bolsa Família, previsto na LOA de 2023. No entanto, como não é suficiente para garantir o pagamento dos R$ 600 e dos R$ 150 adicionais por filho de até seis anos, o valor será usado para recomposição dos programa Farmácia Popular e Merenda Escolar.
Com o espaço orçamentário, o governo Lula também quer colocar em dia a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para as cirurgias eletivas, repor verbas destinadas a universidades, investir na saúde indígena e dar andamento a obras paradas e essenciais.
Ao excluir o teto de gastos, o texto da PEC abrirá um espaço fiscal a partir do excesso de arrecadação, com a possibilidade de 2% desse montante para ser utilizado em investimento. Neste ano, estão previstos R$ 55 bilhões de excesso. Desse total, R$ 22 bilhões poderão ser usados. Atualmente, por causa do teto de gastos, esse excesso de arrecadação é usado para pagamento de dívidas.
O senador Marcelo Castro também afirmou que o texto permite deixar de fora a PEC 24/2019, de relatoria da deputada Tábata Amaral (PSB-SP), que tem o objetivo de aumentar a autonomia financeira das universidades e dos institutos federais, permitindo que seus recursos próprios fiquem na instituição e não sejam direcionados para o Ministério da Educação.
"A equipe de transição está sugerindo que apresentemos uma PEC expeccioanalizando do teto de gastos essas receitas próprias que são das universidades, fundos internacionais que possam fazer doações para o Brasil na área socioambiental e das universidades. Eu acho que isso é um consenso que não tem sentido, uma universidade prestar um serviço e não poder ser paga por aquele recurso.
Consenso político
Segundo o relator-geral, o texto será analisado por ele e pelos líderes dos partidos da Câmara dos Deputados e do Senado. A previsão é de que após esse momento comecem a colher as assinaturas para dar início à tramitação do texto pelo Senado.
Com a proposta de manter a excepionalidade do teto de gastos não apenas para os próximos quatro anos, mas permanentemente, há restrição de parlamentares em aprovar o texto nesse formato.
Fontes ouvidas pelo R7 afirmam que "tanta abertura" ao novo governo seria "muita regalia" ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O conselho dos 14 partidos que assessoram Lula na transição do governo já manifestou apoio à proposta.
Para aprovação de uma PEC, é necessário o aval de três quintos dos senadores (49 dos 81 votos possíveis) e dos deputados (308 votos entre 513), em dois turnos de votação. O governo Lula pretende ainda discutir mudanças definitivas nas regras do teto de gastos, mas esse debate deve ser travado após a posse, em 1º de janeiro de 2023.
R7
Portal Santo André em Foco