O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu nesta quinta-feira (17) com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, em Sharm el-Sheikh, no Egito.
Em uma publicação nas redes sociais, a equipe de Lula escreveu que "o Brasil está voltando a ter um diálogo positivo e construtivo com o mundo". Os temas tratados no encontro, no entanto, não foram informados até o momento.
No primeiro discurso na COP-27, Lula afirmou que pediria a Guterres que um dos estados da Amazônia sediasse uma nova edição da conferência sobre o clima, em 2025.
"Nós vamos falar com o secretário-geral da ONU [António Guterres] e pedir para que a COP de 2025 seja feita no Brasil e, no Brasil, seja feita na Amazônia. E, na Amazônia, tem dois estados aptos a receber qualquer conferência internacional, que é o estado do Amazonas e o estado do Pará."
O encontro foi um dos últimos compromissos realizados por Lula durante a participação na COP-27, evento que reúne representantes de vários países para debater as mudanças climáticas e negociar acordos na área ambiental.
Além da reunião com António Guterres, Lula se encontrou com a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, e com o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide.
A equipe do presidente eleito ainda não confirmou quando ele deixará o Egito rumo a Portugal. Ele deve se reunir nesta sexta-feira (18) com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro português, António Costa.
Lula na COP-27
O presidente eleito desembarcou em Sharm el-Sheikh na última segunda-feira (14). Ele atendeu a convites do presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sissi, e do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
Foi a primeira viagem de Lula ao exterior desde que venceu Jair Bolsonaro (PL), nas urnas.
Em outra agenda nesta quinta-feira, o presidente eleito reafirmou compromissos feitos durante a campanha eleitoral.
Ele falou sobre o desejo de contar com representantes de povos indígenas dentro do governo e que tem a "obrigação moral, ética e política" de reparar danos causados aos povos originários.
Ao participar de outro evento, organizado por membros da sociedade civil, Lula defendeu que “não adianta falar em responsabilidade fiscal” sem tratar de avanços na área social.
"Eu fui fazer um discurso para os deputados e eu fazia o discurso que eu dizia na campanha, sabe? Que não adianta falar em responsabilidade fiscal, a gente tem que começar a pensar em responsabilidade social", disse o presidente eleito nesta quinta.
g1
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A Paraíba tem 1,2 milhão de pessoas com a dose de reforço contra a Covid-19 atrasada. O dados são do Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
A primeira dose de reforço, recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade, deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. Já a segunda dose de reforço, no momento, é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde independentemente da idade, no entanto, a Paraíba já disponibiliza a chamada 4ª dose do reforço para pessoas acima dos 30 anos.
Também de acordo com o PNI, em todo o Brasil, 69 milhões de pessoas deixaram de tomar a dose complementar.
Pontos de vacinação
Para quem quiser se vacinar em João Pessoa, nesta quinta-feira (17), está sendo ofertada vacinação até as 22h em alguns pontos da capital. Veja aqui os horários e locais para imunização.
Já em Campina Grande, a vacinação vai até 18h30 em alguns pontos e especificamente até as 20h no Terminal de Integração no centro da cidade. Confira aqui o público alvo que está sendo vacinado e em quais locais.
g1 PB
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A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, anunciou nesta quinta-feira (17) sua retirada da liderança do Partido Democrata para a próxima legislatura.
Em um discurso emocionado, Pelosi, de 82 anos, disse que manterá sua cadeira, mas não buscará a reeleição como líder democrata.
"Não tive maior honra oficial do que falar pelos cidadãos de San Francisco e continuarei a fazê-lo como membro da Câmara dos Representantes, servindo o grande estado da Califórnia e defendendo nossa Constituição, mas não tentarei a reeleição para a liderança", declarou.
Primeira e única mulher a presidir a Câmara na história dos Estados Unidos, Pelosi afirmou que, na opinião dela, "chegou a hora de uma nova geração liderar a bancada democrata".
Vestida de branco como as sufragistas, com a bancada progressista lotada e a rival praticamente vazia, Pelosi agradeceu ao fato de que a partir de janeiro, quando for instalado o novo Congresso que emergiu das eleições de meio de mandato de 8 de novembro, haverá "muitos" que queiram assumir essa responsabilidade em seus ombros.
Em seu discurso, relembrou quando visitou o prédio do Capitólio pela primeira vez aos seis anos: "Nunca pensei que um dia passaria de dona de casa a presidente da Câmara", reconheceu.
O anúncio ocorre um dia depois de ter sido confirmado que os conservadores retomaram o controle da Câmara por já terem conquistado 218 das 435 cadeiras em disputa, o mínimo necessário para obter a maioria.
No Senado, por sua vez, os democratas mantêm o poder com metade das 100 cadeiras e o voto de desempate da vice-presidente, Kamala Harris.
Pelosi, que lidera os democratas na Câmara dos Representantes há duas décadas, havia antecipado em 7 de novembro que o ataque sofrido por seu marido no final de outubro - cometido na casa da família em San Francisco por um homem que a procurava - iria influenciar a decisão sobre seu futuro.
De fato, em suas palavras hoje, a democrata reservou uma dedicatória ao marido, Paul Pelosi, por ser "seu pilar de sustentação".
O comando da Câmara na próxima legislatura provavelmente ficará com o republicano Kevin McCarthy, o candidato do partido com mais chances.
Nascida em Baltimore, no estado de Maryland, e mãe de cinco filhos, Pelosi fez história ao se tornar a primeira mulher a presidir a Câmara dos Representantes, em 2007, um cargo que ocupou até 2011, quando os democratas perderam a maioria.
A deputada por San Francisco voltou a ser a terceira na linha de sucessão presidencial, atrás da vice-presidente, ao ser reeleita em janeiro de 2019 como a máxima autoridade do Congresso, cargo que renovou em 2021 e no qual está atualmente em seu quarto mandato.
Nesse período, sua rivalidade com o ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021) marcou sua trajetória.
Foi ela quem iniciou os dois julgamentos políticos contra ele em 2019 por sua pressão sobre a Ucrânia para investigar o ex-vice-presidente Joe Biden e em 2021 pelo ataque ao Capitólio em 6 de janeiro daquele ano, dos quais foi absolvido.
EFE
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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia manteve a projeção para o crescimento da economia este ano e reduziu a estimativa oficial para a inflação. As projeções estão no Boletim Macrofiscal divulgado hoje (17).
A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 6,3% para 5,85%. Mas ainda está acima da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%.
No ano, o IPCA já acumula alta de 4,7% e, em 12 meses, o índice total está em 6,47%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo, deverá encerrar este ano com variação de 6%, segundo a previsão da SPE, queda de 0,54 ponto percentual em relação ao boletim anterior. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui também o setor atacadista e o custo da construção civil, além do consumidor final, é de 6,11%, abaixo da estimativa anterior de 9,44% e inferior à taxa registrada em 2021, de 17,74%.
PIB
A estimativa para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) ficou em 2,7%, mesmo número divulgado no boletim anterior, em setembro. Segundo a SPE, o desempenho do emprego, do setor de serviços e da taxa de investimento justificaram a manutenção.
“Conforme salientado nos boletins anteriores, já era esperada desaceleração da atividade econômica no segundo semestre deste ano, resultado dos efeitos defasados do ciclo de ajuste da política monetária [aumento de juros pelo Banco Central]. No entanto, projeta-se que os impactos advindos da elevação da taxa de juros se reduzam ao longo do próximo ano”, informou a SPE.
Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. Apesar de manter a estimativa para 2022, a SPE reduziu a previsão de crescimento em 2023 de 2,5% para 2,1%. Segundo o órgão, o cenário externo mais adverso, com a alta dos juros da economia norte-americana e a guerra na Ucrânia, afeta a expansão econômica no resto do mundo. A projeção para 2024 foi mantida em 2,5%.
De acordo com o Ministério da Economia, houve expansão no mercado de trabalho, com a taxa de desocupação caindo para 8,7% no terceiro trimestre, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, os indicadores do setor de serviços tiveram expansão anualizada de 3,2% de julho a setembro.
Perspectivas
Apesar de reconhecer a desaceleração da economia no terceiro trimestre, a SPE espera que a recuperação econômica se mantenha no quarto trimestre, puxada pelos serviços e pela estabilidade na agropecuária. Segundo o órgão, os efeitos do aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) pelo Banco Central são os principais responsáveis pela queda no ritmo de crescimento.
“Após a forte recuperação até o 2T22 [segundo trimestre], a atividade econômica desacelerou ao longo do terceiro trimestre de 2022, decorrente sobretudo do desempenho da indústria e do comércio. Dados mensais dos indicadores antecedentes e coincidentes sinalizam a continuidade da recuperação da economia no quarto trimestre, embora em ritmo menos intenso, devido, em grande medida, aos efeitos defasados da política monetária, conforme sinalizado nos boletins anteriores”, destaca o boletim.
Agência Brasil
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O maior e o menor preço da gasolina apresentaram redução de 2 centavos (menor) e 8 centavos (maior), para pagamentos à vista, em postos de João Pessoa. A pesquisa foi realizada na quarta-feira (16) pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) em 108 postos e divulgada nesta quinta-feira (17).
A diferença no preço da gasolina comum está em R$ 0,32, oscilando de R$ 4,670 (Extra Petróleo – Mangabeira) a R$ 4,990 (Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial) para pagamento à vista, uma variação de 8,1% e média de R$ 4,792. Em comparação ao levantamento do último dia 9, o produto aumentou de preço em 15 locais, reduziu em 3 e manteve o mesmo preço em 89.
Para pagamento no cartão, a gasolina comum está sendo comercializada de R$ 4,690 a R$ 5,140, diferença de R$ 0,45 e variação de 9,6%. A pesquisa mostra ainda que o produto aditivado oscila entre R$ 4,670 (Extra Petróleo – Mangabeira) e R$ 5,190 (Shopping Bessa – Bessa). A variação de 11,1%, diferença de R$ 0,52 e média de R$ 4,970.
Álcool
O menor preço do se manteve em relação à pesquisa anterior: R$ 3,190 (Auto Posto –Valentina) e apresentou aumento no maior preço, saindo de R$ 3,690 para R$ 3,790 (Villaggio – Bancários e Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial). O produto está com média de R$ 3,438, diferença em R$ 0,60 e variação em 18,8%. Em relação ao levantamento anterior, 76 postos aumentaram, 27 mantiveram os mesmos preços e nenhum local reduziu o preço.
S10
O diesel S10 manteve o menor preço em R$ 6,270 (Nossa Senhora de Fátima – Bairro dos Estados) e o maior preço teve aumento, saindo de R$ 6,980 para R$ 6,990 (Expressão – Torre). A variação está em 11,5%, a diferença em R$ 0,72 e a média de R$ 6,528. O produto aumentou em 17 locais, reduziu em três e se manteve em 81 postos se comparado ao levantamento anterior.
Diesel comum
O diesel manteve os mesmos preços para maior e menor preço, sendo R$ 6,190 (Mônaco – Jaguaribe e Independência – Tambiá) e R$ 6,590 (Almeida – Novais), em relação à semana anterior. A média está em R$ 6,360.
GNV
O Gás Natural Veicular (GNV) ) manteve os mesmos preços (menor e maior) do último dia 9 e está sendo praticado entre R$ 4,440 (Frei Damião – Ipês, e Metrópole – Tambaú) e R$ 5,390 (Bancários – Bancários). O produto está com uma diferença de R$ 0,95, variação de 23,9% e média de R$ 4,598. Dos 11 postos que estavam em atividade no momento da pesquisa, 10 mantiveram e um aumentou o preço em relação à pesquisa anterior.
g1 PB
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Uma corte holandesa condenou três homens à prisão perpétua, nesta quinta-feira (17), em um julgamento realizado à revelia pela queda do avião MH17 da Malaysia Airlines em 2014, em uma área do leste da Ucrânia dominada por separatistas pró-Rússia.
Os 298 passageiros e tripulantes do MH17 morreram depois que um míssil atingiu o avião comercial que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur (Malásia).
Os russos Igor Guirkin e Sergei Dubinsky e o ucraniano Leonid Kharchenko foram "condenados" por homicídio doloso por conta da queda do avião, enquanto o russo Oleg Pulatov foi absolvido, conforme sentença proferida pelo juiz Hendrik Steenhuis.
O tribunal sentenciou os três homens, julgados à revelia, à prisão perpétua, embora não esteja claro se eles cumprirão suas sentenças.
Os quatro estão em liberdade e nenhum deles compareceu ao anúncio da sentença, bem como às restantes audiências do julgamento, que durou dois anos e meio.
O impacto ocorreu quando o avião sobrevoava o espaço aéreo de Donbass, então controlado por separatistas pró-Rússia e que atualmente representa a zona onde decorrem os combates mais intensos da guerra na Ucrânia.
'Há muitas evidências'
Piet Ploeg, presidente da fundação MH17, que perdeu seu irmão, cunhada e um sobrinho no trágico incidente, disse à AFP que espera que a sentença ajude as famílias das vítimas a curar a ferida da perda.
"Não acho que isto esteja completamente fechado. (...) Mas espero mesmo que este dia ajude os familiares (das vítimas) a seguirem em frente nas suas vidas", afirmou, em declarações à porta do tribunal, sobre um sentença que pôs fim à longa jornada dos familiares para que a justiça fosse feita.
Girkin, Dubinski, Kharchenko e Pulatov faziam parte das forças separatistas no leste da Ucrânia, apoiadas por Moscou.
Os juízes consideraram que os três condenados foram os responsáveis por terem disparado mísseis BUK de uma base militar na Rússia e por instalerem os projéteis no local de onde foram lançados, embora não tenham sido eles que apertaram no botão.
“Existem inúmeras evidências que nos permitem chegar a essa conclusão”, como “um fragmento em forma de borboleta encontrado no corpo de um tripulante”, explicou.
O tribunal rejeitou a hipótese alternativa defendida pelo advogado de defesa de que um lutador ucraniano estaria envolvido na queda do avião.
Os juízes também garantiram que a República Popular de Donetsk estava "sob o controle da Federação Russa". Moscou sempre negou qualquer envolvimento na tragédia.
'Uma decisão importante'
"A decisão do tribunal de Haia é importante", disse o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, após o anúncio da sentença.
"A punição de todas as atrocidades russas, tanto do passado quanto do presente, será inevitável", acrescentou.
Durante os eventos, Guirkin, de 51 anos, era um ex-espião russo que foi nomeado ministro da Defesa da República Popular de Donetsk e estava em contato com Moscou para obter a ajuda do sistema de mísseis.
Dubinski, de 60 anos, também ligado aos serviços de inteligência russos, estava no comando dos serviços de inteligência militar dos separatistas e teria dado a ordem para ativar os mísseis.
Pulatov e Kharchenko eram seus subordinados e, segundo a promotoria, eram os encarregados de levar os mísseis até o local de lançamento.
As vítimas vieram de dez países diferentes (nenhum deles de língua espanhola) e entre eles estavam 196 holandeses, 43 malaios e 38 australianos.
"Se eles são culpados, a comunidade internacional deve persegui-los", disse à AFP Evert van Zijtveld, que perdeu a filha Frederique, de 19 anos, o filho Robert-Jan, de 18 anos, e seus sogros. "Não posso perdoá-los", acrescentou em declarações antes do anúncio da sentença.
AFP
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A Rússia lançou uma nova onda de ataques a várias cidades ucranianas nesta quinta-feira (17), incluindo a capital, Kiev, o que coincidiu com a primeira nevasca no país, que sofre grandes interrupções de energia causadas pela ofensiva russa.
A Ucrânia também foi atingida na terça-feira (16) por uma série de ataques que se seguiu à retirada humilhante das forças russas, em 11 de novembro, da parte norte da região de Kherson (sul), que a Rússia diz ter anexado.
Esses ataques deixaram cerca de 10 milhões de ucranianos sem eletricidade por várias horas, de acordo com as autoridades de Kiev.
O governador regional, Oleksii Kuleba, avisou que a próxima semana será "difícil", com temperaturas que podem cair "até -10°C".
Os ataques russos nesta quinta-feira deixaram pelo menos 14 feridos na cidade de Dnipro, no centro-leste, incluindo uma adolescente de 15 anos, informou o governador regional, Valentin Reznichenko, no Telegram. "Todos estão hospitalizados na cidade", acrescentou.
Esse ataque também afetou duas infraestruturas, segundo a Presidência ucraniana.
Na região de Kiev, a defesa ucraniana derrubou dois mísseis de cruzeiro, bem como drones russos camicase Shahed, de fabricação iraniana, informou a administração militar da cidade.
Um jornalista da AFP viu um dos mísseis sobrevoar uma área residencial no leste da capital.
Na região de Odessa (sul), os russos atacaram uma infraestrutura, e três pessoas ficaram feridas, segundo a administração regional.
Nevasca
Esses ataques coincidem com a primeira nevasca na Ucrânia, que enfrenta também cortes generalizados de energia como resultado de ataques russos direcionados especificamente às infraestruturas energéticas, de acordo com Kiev.
A operadora nacional de eletricidade, Ukrenergo, anunciou a extensão dos cortes de energia até quinta-feira devido ao "agravamento da situação".
A empresa disse no Facebook que "uma onda de frio" causou aumento da demanda em regiões onde a energia havia sido restaurada recentemente.
Nesta quinta-feira, quando Kiev registrou sua primeira nevasca, muitos distritos ficaram sem eletricidade. Uma fina camada de neve cobria os carros estacionados nas ruas.
R7, com AFP
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A Rússia afirmou nesta quinta-feira (17) que não considera usar nenhum tipo de arma nuclear na guerra da Ucrânia.
A possibilidade de que Moscou utilizasse esse tipo de armamento vinha sendo levantada nos últimos meses, principalmente após o presidente, russo, Vladimir Putin, fazer ameaças nucleares ao Ocidente durante um duro discurso em setembro (leia mais abaixo).
Nesta manhã, porém, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que "nenhuma autoridade russa está considerando o uso de armas nucleares" na ofensiva que as tropas russas fazem no país vizinho desde 24 de fevereiro.
Peskov respondia ao alerta feito esta semana pela CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos. Em uma reunião inédita, o diretor agência, William Burns, disse ao chefe do serviço de inteligência estrangeira da Rússia, Sergei Naryshkin, que qualquer uso russo de armas nucleares teria consequências.
'Não é um blefe'
Em setembro, ao lançar uma contraofensiva, Vladimir Putin disse, em um pronunciamento direcionado a países do Ocidente que apoiam a Ucrânia, que estava disposto a usar seu arsenal "de armas de destruição" e frisou não estar blefando.
"Isto não é um blefe (...) Quero dizer a quem diz isso que nosso país possui uma variedade de armas de destruição, algumas mais modernas até que as dos países da Otan", declarou, à época.
Reuters
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A Caixa Econômica Federal começa a pagar hoje (17) as parcelas de novembro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 1, no valor de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.
A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,65 milhões.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: o Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que uma nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas de pagamento do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, uma portaria editada no início de outubro antecipou o pagamento da parcela deste mês, que ocorrerá entre os dias 11 e 25.
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o programa. Entre as dúvidas estão critérios para integração ao programa social; nove tipos diferentes de benefícios; e situação do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial que vigoraram até outubro do ano passado.
Agência Brasil
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A queda na taxa de desemprego verificada no terceiro trimestre deste ano, que passou de 9,3% para 8,7% na comparação com o trimestre anterior, refletiu aumento na ocupação em apenas seis estados: Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9), Maranhão (-1,1), Acre (-1,8), Ceará (-1,8) e Rondônia (-1,9). As demais 21 unidades da Federação ficaram estáveis.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral foram divulgados hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com recorte estadual.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, na comparação anual, houve queda significativa da taxa de desocupação em todas as unidades da Federação, caindo 3,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando a taxa registrada foi de 12,6%.
“No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da Federação. No terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual, e isso repercutiu nos resultados locais, por estado”.
As menores taxas de desocupação no terceiro trimestre foram verificadas em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). Por região, o Sul tem o menor desemprego, de 5,2%, com os três estados com percentuais abaixo da média nacional.
Informalidade
A taxa de informalidade ficou em 39,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais foram registrados no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%). As menores informalidades no período foram observadas em Santa Catarina (25,9%), no Distrito Federal (29,8%) e em São Paulo (30,6%).
São considerados trabalhadores informais os empregados domésticos e do setor privado sem carteira assinada, os empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.
Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,9% no trimestre, com os maiores percentuais em Rondônia (37,4%), no Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores em Goiás (23,2%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e no Distrito Federal (21,1%).
Segundo o IBGE, no terceiro trimestre apenas 25,3% dos trabalhadores domésticos do país tinham carteira assinada. No setor privado são 73,3%, com os menores percentuais no Norte (57,7%) e no Nordeste (57,3%). As maiores proporções de formalidade estão em Santa Catarina (88,4%), no Rio Grande do Sul (81,3%) e em São Paulo (81,2%). As menores foram verificadas no Maranhão (47,0%), Piauí (48,5%) e Pará (50,3%).
O instituto destaca que cerca de 2,6 milhões de pessoas buscam trabalho há dois anos ou mais no país, o que equivale a 27,2% dos desocupados. Outros 44,5% estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho e 11,7% buscavam de um ano a menos de dois anos. Cerca de 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um mês.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 20,1%, com as maiores taxas no Piauí (40,6%), em Sergipe (36,1%) e na Bahia (33,7%). As menores taxas de subutilização foram em Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%).
Já os desalentados, no terceiro trimestre deste ano, somaram 4,3 milhões, ou 3,8% da população na força de trabalho. Alagoas (17,3%) e o Piauí (13,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,5%) e Rondônia (1,2%), os menores.
Gênero e raça
Beringuy destaca que a taxa de desocupação de homens está em 6,9%, abaixo do índice nacional de 8,7%, enquanto a taxa entre as mulheres ficou em 11,0% no período.
“A taxa de desocupação caiu tanto entre homens quanto entre mulheres, mas a distância entre eles vem aumentando, com as mulheres tendo um percentual bem superior ao dos homens”.
No recorte racial, a taxa de desocupação de pretos ficou em 11,1% e de pardos em 10,0%, acima da média do país. A desocupação ente os brancos foi de 6,8%.
Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, maior que nos demais níveis de instrução. Para o nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro do nível superior completo (4,1%).
Rendimento
A análise do rendimento mostrou que o valor médio mensal recebido pelos trabalhadores ficou em R$ 2.737 no trimestre, registrando aumento em comparação aos três meses anteriores (R$2.640) e também na comparação anual (R$2.670). O crescimento no trimestre foi de 3,7%, com expansão na maioria das unidades da Federação.
A massa de rendimento de todos os trabalhos somou R$ 266,7 bilhões, com crescimento frente ao trimestre anterior (R$ 254,5 bilhões) e ao mesmo período do ano passado (R$ 242,7 bilhões).
Agência Brasil
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