A divulgação dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 será antecipada para esta quinta-feira (9), segundo o ministro da Educação, Camilo Santana.
A previsão inicial era que as notas só fossem disponibilizadas na próxima segunda-feira (13). O ministro avisou sobre a mudança nesta quarta (8), durante a divulgação dos dados do Censo Escolar da Educação Básica.
"Estamos antecipando o resultado do Enem, que estava previsto para a semana que vem. O resultado será divulgado amanhã, dia 9. Isso vai facilitar também todo o acesso dos nossos alunos ao Sisu", disse.
Para acessar o boletim de desempenho, bastará entrar na Página do Participante e fazer o login, digitando o CPF e a senha cadastrados no sistema.
Abaixo, veja o que é possível fazer com as notas da prova:
Sisu
Prouni
Fies
Instituições privadas
Há instituições privadas de ensino superior que usam a nota do Enem no processo seletivo ou que oferecem descontos nas mensalidades a partir do desempenho do candidato nesse exame. As regras e datas variam de universidade para universidade.
Universidades internacionais
A nota do Enem também permite que o candidato estude em uma faculdade fora do Brasil. O MEC tem acordo em instituições de países como Portugal, Inglaterra, França, Irlanda e Canadá. Em alguns casos, a instituição pode exigir que o interessado passe pelo processo seletivo local.
Universidades internacionais geralmente seguem calendários diferentes dos utilizados no Brasil. Então, é preciso ficar atento e pesquisar diretamente no site de cada uma.
g1
Portal Santo André em Foco
A Polícia Federal encontrou um montante de R$ 800 mil em um cofre, na casa de um coordenador financeiro de campanha de um político, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. O cofre foi achado durante a Operação Talir, desencadeada na terça-feira (7), e aberto nesta quarta (8) na Superintendência Regional da PF.
De acordo com a Polícia Federal, o cofre tinha R$ 500 mil em dinheiro e R$ 300 mil em cheques. Além do cofre, um valor de R$ 90 mil e duas armas, sendo uma pistola 380 e uma espingarda calibre 12, também foram apreendidas.
Os valores em espécie teriam sido depositados em uma conta judicial. Os cheques foram unidos ao inquérito que investiga os crimes de lavagem de dinheiro, destinados a financiamento ilegal de campanhas eleitorais e compra de votos na última eleição.
Ainda segundo a polícia, a ação é um desdobramento da Operação Marcador, deflagrada em outubro de 2022 em João Pessoa, São José do Sabugi e Teixeira, que teve como objetivo obter provas sobre a origem e destino de R$ 173.600,00 apreendidos com material de campanha na véspera das Eleições 2022, após uma abordagem da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), feita depois de uma colisão no Sertão do estado.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
O anúncio da Prefeitura Municipal de João Pessoa de que está realizando estudos técnicos para realizar já no ano que vem a engorda de areia de todas as praias urbanas da capital paraibana vem provocando preocupações em pesquisadores ligados à área ambiental. Na terça-feira (7), o prefeito Cícero Lucena detalhou a obra, dizendo que pretende, por exemplo, criar uma pista viária ligando o Cabo Branco à Ponta de Seixas, por baixo da falésia. Um dos pesquisadores que questiona a necessidade da obra é o professor Saulo Vital, do Departamento de Geociência da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que defende estudos mais aprofundados antes de qualquer tipo de intervenção.
Ele comenta que diferentes praias da cidade exigem estratégias diferentes e que nada deveria ser feito de forma tão rápida, sem se ouvir especialistas de todas as áreas do conhecimento. Por exemplo, Saulo destaca que ninguém da área ambiental da UFPB foi ouvido até agora.
Para o professor, não tem sentido promover qualquer alargamento de praia antes de resolver problemas mais básicos existentes nas áreas em questão. “Realizar a engorda de praia é como tentar parar uma hemorragia interna por fora”, compara.
Saulo Vital explica que uma rápida visita de pesquisadores é suficiente para encontrar problemas básicos que simplesmente são ignorados. E que, a despeito disso, a Prefeitura pensa logo na medida mais radical.
“Querem obras mirabolantes, mas não resolvem os problemas mais elementares”, lamenta.
Entre os exemplos, ele cita uma ocupação mal planejada da orla da capital, com construções sendo feitas ao longo das décadas na área costeira e afetando diretamente no processo de erosão. “Isso tudo é uma consequência de ocupação mal planejada”.
Depois, Saulo comenta do dia em que fez uma pesquisa na região da Falésia do Cabo Branco e encontrou canaletas de concreto que estavam quebradas. Em vez de escoar a água para longe, jogava-a bem na parte onde a erosão era mais severa, agravando ainda mais o processo de desgaste do solo.
Dois problemas diferentes
O professor Saulo Vital destaca que as praias de Manaíra e Bessa de um lado e Cabo Branco do outro possuem características diferentes, de forma que a mesma solução não cabe para as duas realidades.
De acordo com ele, os problemas em Manaíra e Bessa são fruto da instalação do Hotel Tambaú na década de 1970 e por causa disso sofre um processo de erosão mais lento, o que até torna possível o alargamento da faixa de areia.
“Tudo precisa ser analisado, porque qualquer intervenção numa praia interfere na área próxima. Então tem que avaliar os impactos. Mas em Manaíra e Bessa não vejo um impacto muito grande. Ali é mais para reconstruir o que foi destruído”, explica.
Uma situação bem diferente, muito mais complexa, aconteceria em Cabo Branco, cujas interferências são provocadas pela Falésia do Cabro Branco, que, como o nome já indica, trata-se de uma falésia viva e que ainda por cima fica próxima a uma área de corais. Qualquer intervenção ali tem consequências muito mais difíceis de prever.
Além disso, Saulo explica que uma intervenção do tipo pode agravar outros problemas:
“A falésia é uma forma de relevo que fornece sedimentos e materiais para as praias. Faz parte das dinâmicas praiais. No momento que você barra totalmente a erosão da falésia, você impede que o sedimento chegue nas praias”, pondera ele, demonstrando a complexidade daquela área.
Como forma de exemplo, o professor classifica o enrocamento construído no entrono da falésia de “crime ambiental” que piorou muito a situação da região. E que acabou tendo o efeito colateral de acelerar o avanço do mar em direção à pracinha de Iemanjá, que ficava no pé da ladeira do Cabo Branco e que já não existe mais.
Outras questões são levantadas. Por causa da falésia, a erosão no Cabo Branco é “muito mais agressiva”, de forma que reconstruir uma área de praia ali, além de ser muito caro, iria obrigar seguidas recomposições ao longo dos anos, tornando o valor total ainda mais alto.
“Existe um avanço e um recuo natural do mar que em alguma medida precisa ser respeitado”, ensina.
Para completar, ele ainda prevê possíveis problemas para quem está ao norte de João Pessoa: “A partir do momento que João Pessoa enrijecer demais a sua orla e dificultar a erosão, Cabedelo pode sofrer com isso”.
A solução está em cima da falésia
Com relação à Falésia do Cabo Branco, Saulo Vital é direto ao dizer que o Poder Público municipal deixou o local numa situação de “descaso total”. E que para minimizar o problema é necessário primeiro pensar em solucionar os problemas existentes na parte de cima.
Segundo ele, o asfalto colocado lá muitos anos atrás é a fonte do agravamento do problema da erosão, porque impediu a drenagem natural que acontecia lá e fez com que a água da chuva, por exemplo, escoasse para as margens. Assim, uma água que antigamente era absorvida de forma igual por todo o relevo, agora é jogada e acumulada justamente nas extremidades da falésia, acelerando em muito o processo de erosão.
A solução sugerida por Saulo Vital, portanto, da forma mais urgente possível, seria retirar esse asfalto, que inclusive já está todo destruído, e ali construir um parque ecológico, que ele chama de geoparque.
“É preciso reflorestar a região, reorganizar o solo, restabelecer os padrões máximos de drenagem. Porque ali, hoje, a água bate, escorre, vai para a falésia. Não drena de forma igual”, diz o pesquisador.
Um geoparque que, ainda de acordo com Saulo, traria benefícios para a sociedade: “Não perderia a função turística da área e resolveria bastante o problema. Mas será que ao invés disso aquele asfalto ruindo é bonito para os turistas?”.
Ele defende, por fim, um meio termo entre ajustes pontuais e monitoramento da região ao invés de obras milionárias que não seriam a solução.
“Precisa-se realizar pequenas intervenções pontuais e respeitar o processo natural. Em paralelo a isso, monitorar a área e fazer a gestão correta dela”, finaliza.
Impactos na vida marinha
Um dos impactos da obra também está, por exemplo, na conservação das tartarugas marinhas, que usam as praias de João Pessoa e Cabedelo para reprodução.
“A gente tem essa preocupação porque vai ser um impacto direto na área reprodutiva. Do final de Manaíra até o começo de Cabedelo, temos área de monitoramento de ninhos. Só nesta temporada de 2023 já foram 19 localizados. Além disso, o alargamento pode ter impacto também nos recifes costeiros, que são a área de alimentação das tartarugas”, explica Danielle Siqueira, presidente da Associação Guajiru, organização sem fins lucrativos que busca promover a conservação das tartarugas marinhas no litoral do Estado da Paraíba.
George Cavalcanti, que é biólogo e doutor em oceanografia, acredita que não existe processo erosivo que justifique o alargamento da faixa de areia no litoral pessoense.
“Eu não vejo sentido ambiental da realização da engorda da praia em uma região extensa como essa. Primeiro porque em muitos pontos não há necessidade. Sem falar no risco ambiental, porque a mudança na dinâmica das praias e na dinâmica dos sedimentos pode levar ao soterramento de outras áreas, como os recifes do Bessa”, diz.
O impacto, para o biólogo, pode ser não só ambiental. “Esses recifes também são explorados pelo turismo, então a gente pode perder, além de um patrimônio ambiental, um patrimônio turístico muito importante”, completa.
g1
Portal Santo André em Foco
A parcela de famílias com dívidas - em atraso ou não - se manteve em 78% na passagem de dezembro de 2022 para janeiro deste ano. Em janeiro do ano passado, o percentual era de 76,1%.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (8), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Entre aqueles que ganham até três salários mínimos, os endividados são 79,2%. Já aqueles que ganham mais de dez salários são 74,4%.
Inadimplência
As famílias com dívidas em atraso, as chamadas inadimplentes, somam 29,9% do total, abaixo dos 30% de dezembro, mas acima dos 26,4% de janeiro do ano passado.
Entre aquelas com renda de até três salários mínimos, 38,7% são inadimplentes. Já entre os que ganham mais de dez salários, a inadimplência atinge 13,5%.
Sem condições de pagar
As famílias que não terão condições de pagar suas dívidas são 11,6%, percentual superior aos 11,3% de dezembro e aos 10,1% de janeiro de 2022.
O problema atinge 17,4% daqueles que ganham até três salários mínimos e 2,9% dos que ganham mais de dez salários.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê a safra de grãos brasileira em 310,6 milhões de toneladas. Os dados constam do 5º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023, divulgado hoje (8). De acordo com a companhia, o resultado sinaliza um incremento de 38,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior. Em relação à previsão estimada no mês passado, o volume teve ajuste de 0,1% milhões de toneladas.
"O início da colheita de milho e soja, no estado gaúcho, confirmam as previsões de queda de produtividade acentuada devido às baixas precipitações ocorridas durante o ciclo da cultura. Por outro lado, o desempenho das lavouras no Centro-Oeste foi beneficiado pelo clima favorável. Em Mato Grosso as produtividades obtidas para a soja, por exemplo, têm sido superiores às previstas”, disse o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.
O levantamento mostra que a soja, o principal produto cultivado no país, está com o plantio quase finalizado, com o início da colheita em várias regiões do país. Segundo a companhia, o ritmo é lento com apenas 8,9% da área colhida em todo o Brasil, atrás dos 16,8% registrados na safra passada. A expectativa de produção para a oleaginosa é 152,9 milhões de toneladas.
A companhia disse que o plantio do milho na segunda safra sofreu atraso em razão das chuvas que atingiram as principais regiões produtoras, com apenas 10,7% de área plantada. Ainda assim, a Conab espera um aumento tanto na área quanto na produtividade, o que deve resultar numa colheita na segunda safra de 95 milhões de toneladas, com variação positiva de 10,6%.
Em relação à primeira safra do cereal, a companhia estima um incremento de 5,7% na produção em relação ao volume obtido na safra 2021/22, podendo chegar a 26,5 milhões de toneladas. A Companhia disse que os ganhos só não são maiores em virtude dos problemas climáticos do estado do Rio Grande do Sul.
Para o feijão, a produtividade obtida nas lavouras na primeira safra compensou a menor área cultivada e a produção dos três tipos da leguminosa está estimada em 994,2 mil toneladas.
Os estados de Santa Catarina e do Paraná já iniciaram o plantio da segunda safra, e a semeadura da terceira deve ter início no final de abril. Com isso, a produção total de feijão deve se manter estável em relação ao ciclo passado, próximo a 3 milhões de toneladas.
Em relação ao arroz, a companhia prevê que a colheita atinja 10,2 milhões de toneladas, em razão do ajuste no volume devido aos impactos do clima nas lavouras gaúchas, que refletiram na produtividade da cultura.
Para o algodão, a estimativa é uma elevação de 19,2%, com uma produção estimada, apenas da pluma em 3 milhões de toneladas. Se confirmado o resultado, a colheita retorna ao patamar de volume produzido antes do período da pandemia.
O trigo apresentou um ajuste na produção da safra de 2022 após a conclusão do levantamento objetivo de produtividade da cultura. A nova estimativa para a colheita do cereal é 10,6 milhões de toneladas, crescimento de 37,4% em relação à safra de 2021.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O presidente da França, Emmanuel Macron, deve vir ao Brasil ainda neste semestre para participar da Cúpula da Amazônia – reunião que vem sendo articulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os países que têm território no bioma.
O anúncio foi feito pela ministra dos Negócios Estrangeiros da França, Catherine Colonna, que está no Brasil e se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nesta quarta-feira (8).
A França é considerada um país amazônico em razão da Guiana Francesa, território ultramarino francês com vastas áreas de floresta tropical.
“O presidente [Macron] está muito feliz em vir ao Brasil. A data poderia ser – eu disse no condicional – poderia ser na Cúpula da Amazônia”, disse a chanceler francesa.
Desde o final do ano passado, já havia uma expectativa de Macron vir ao Brasil para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para negociações bilaterais.
Apesar do anúncio, as datas da cúpula ainda não estão definidas. Segundo o ministro Mauro Vieira, o evento deve ocorrer até o meio do ano.
Aproximação Brasil-França
Em novembro passado, após as eleições, Lula e Macron se reuniram no Palácio do Eliseu, residência oficial do chefe de Estado francês.
A pauta da conversa incluiu a urgência climática e questões globais como a fome e a pobreza, além da integração entre a União Europeia e a América Latina – assuntos que devem se repetir na visita do presidente francês ao Brasil.
O encontro desta quarta-feira, da chanceler Catherine Colonna com o ministro Mauro Vieira, marca a retomada da parceria estratégica entre França e Brasil.
As relações entre os países ficaram estremecidas durante o governo Bolsonaro, devido a questões ambientais, como o aumento do desmatamento e o garimpo ilegal na Amazônia, e diplomáticas – como os comentários ofensivos de Bolsonaro e do então ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a mulher de Macron.
Com o compromisso feito pelo governo Lula sobre dar mais atenção às pautas ambientais, a França indicou apoiar o acesso do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), espécie de "clube dos países ricos" que reúne as principais economias globais.
France Presse
Portal Santo André em Foco
A comissão da Holanda que investiga a queda do voo MH17 da Malasya Airlines em 2014 afirmaram nesta quarta-feira(8) que há "fortes indícios" de que o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu fornecer aos separatistas ucranianos o míssil que derrubou o voo.
"Há fortes indícios de que o presidente russo decidiu fornecer o Buk TELAR aos separatistas da RPD", disse a equipe internacional de investigação conjunta (JIT) em um comunicado, referindo-se à autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia.
O Boeing 777 da Malaysian Airlines, que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi abatido em 17 de julho de 2014 por um míssil BUK de fabricação soviética enquanto sobrevoava a região de Donbass, no leste da Ucrânia, já à época amplamente controlada por separatistas pró-Rússia.
Todas as 298 pessoas a bordo do avião, incluindo 196 holandeses, morreram.
Nesta quarta-feira, os investigadores anunciaram que suspenderam a investigação sobre a queda do voo porque não possuem provas suficientes para processar outros suspeitos.
"A investigação chegou ao seu limite, todas as pistas foram esgotadas, então a investigação foi suspensa. As provas são insuficientes para prosseguir com o processo", disse a promotora holandesa Digna van Boetzelaer durante entrevista coletiva em Haia.
Em novembro, um tribunal holandês condenou à revelia três homens - dois russos e um ucraniano - à prisão perpétua pela queda do avião.
France Presse
Portal Santo André em Foco
O Consulado brasileiro em Paris confirmou a informação do jornal francês Le Parisien, de que duas brasileiras denunciaram agressões sexuais nas proximidades da Torre Eiffel, na madrugada de domingo (5). De acordo com o cônsul adjunto Ruy Ciarlini, foi oferecido serviço de apoio jurídico e psicológico às jovens.
As duas cidadãs brasileiras entraram em contato com o Consulado nesta terça-feira (7). “Oferecemos apoio jurídico e psicológico”, relatou Ciarlini à RFI. “Vamos atuar nesse caso dentro dos limites da legislação francesa e dos acordos assinados pelos dois países”, informou.
“Hoje mesmo nossa assessora jurídica e a assessora psicológica entraram em contato com elas para oferecer os dois serviços. E tudo vai depender do que elas precisarem, do que elas desejarem. O que elas necessitarem, vamos acompanhá-las e daremos todo o apoio que elas precisarem.”
O cônsul adjunto também confirmou que as jovens registraram boletim de ocorrência em uma delegacia parisiense.
De acordo com Ciarlini, de um modo geral, as vítimas de violência sexual que chegam ao consulado, pedem apoio psicológico, “porque a escuta de um profissional brasileiro é muito importante neste momento, para promover um conforto para estas mulheres. É uma experiência que temos”, explica. “Eu ofereci e na hora elas agradeceram, suponho que continuarão” sendo acompanhadas.
O caso de estupro
O jornal Le Parisien informa em sua edição desta terça-feira (7) que duas turistas brasileiras registraram boletim de ocorrência na polícia depois de serem agredidas na madrugada de sábado para domingo por dois homens nos jardins da Torre Eiffel, em Paris. Segundo o relato das brasileiras, que são irmãs, a mais nova delas foi estuprada.
A polícia chegou ao local por volta das 5h30 da madrugada, depois de ser acionada pelas irmãs. Elas contaram que tinham conhecido os dois homens na noite de sábado (4) e consumido bebidas alcoólicas. No início, os dois indivíduos pareciam cavalheiros, mas no final da madrugada assumiram um comportamento "libidinoso", descreve o jornal francês. Nessa hora, as duas irmãs já estavam separadas.
O homem que acompanhava a mais velha passou as mãos nas nádegas da brasileira. Mas ela repeliu o assédio com firmeza. Diante da resistência, o homem fugiu. Depois de se livrar do agressor, ela saiu em busca da irmã mais nova e a encontrou alguns metros mais distante, deitada na grama, com o acompanhante sobre ela, de calças abaixadas. A chegada repentina fez o suspeito, pego em flagrante, fugir correndo na direção de um carro preto.
De acordo com o Le Parisien, as turistas brasileiras estavam em estado de choque quando a polícia chegou ao Campo de Marte. Aos prantos e se expressando com dificuldade em francês, elas foram levadas para a delegacia. Em seu depoimento, a brasileira mais nova disse que foi estuprada. O caso está sendo investigado pela 3ª circunscrição da Direção de Polícia Judiciária de Paris.
Área frequentada por delinquentes
O Campo de Marte, onde se ergue a Torre Eiffel cercada por jardins, assim como a área localizada em frente ao monumento, do outro lado do rio Sena, chamada Trocadéro, são conhecidos pelos parisienses como locais propícios à criminalidade.
Diariamente, 50 mil turistas atravessam de uma margem à outra do rio para fazer fotos do principal ponto turístico da cidade. Esse vaivém incessante de turistas acaba atraindo para a área imigrantes que vendem miniaturas da Torre Eiffel, chaveiros e outras lembrancinhas de Paris, batedores de carteira e outros delinquentes.
Segundo o Le Parisien, "esta população internacional acaba atraindo predadores de toda espécie". A polícia francesa prende regularmente no local delinquentes que roubaram jóias e telefones celulares dos turistas. Muitos policiais circulam à paisana. Mas não às 5h30 da madrugada, para infelicidade das brasileiras agredidas no domingo.
RFI
Portal Santo André em Foco
Um candidato a prefeito na cidade de Puerto López, no Equador, foi morto neste sábado (4) horas antes da abertura das urnas.
Mesmo morto, Omar Menéndez ainda venceu as eleições. Espera-se que um membro do seu partido, o "Revolución Ciudadana", assuma no seu lugar.
Menéndez tinha 41 anos e foi assassinado a tiros por homens armados que invadiram a sala em que ele estava junto com funcionários da campanha. Um adolescente também foi morto no ataque. Nenhuma prisão foi feita nesse caso.
Entretanto, ele não foi o único candidato morto às vesperas da eleição. Duas semanas antes, Julio Cesar Farachio foi morto a tiros. Ele concorria à prefeitura da cidade litorânea de Salinas. Um homem foi detido por suspeita de envolvimento no caso.
O presidente do país, Guillermo Lasso, condenou os assassinatos. Assim como o Conselho Nacional Eleitoral do Equador que chamou as atitudes de "atos violentos que afetam nossa democracia”.
g1
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou nesta quarta-feira (8) o envio de ajuda humanitária do Brasil ao Chile e à Turquia.
O Chile sofre com os danos causados por incêndios florestais. Já a Turquia foi atingida por terremoto que, até esta quarta, já havia deixado mais de 11 mil mortos.
O apoio do Brasil deve alcançar os R$ 13,5 milhões e a operação deve durar duas semanas.
Segundo o Palácio do Planalto, para o Chile, o governo brasileiro autorizou o envio de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) equipada para o combate a incêndios.
O avião será operado com tripulação e equipe de campo brasileiras. O Brasil também enviará aeronaves-cisternas, veículos, equipamentos e materiais.
"Conversei agora com o presidente Gabriel Boric sobre o envio de ajuda de equipes brasileiras e avião da FAB especializados para ajudar no combate aos incêndios florestais que estão ameaçando cidades inteiras no Chile", escreveu Lula em uma rede social.
Além do apoio da FAB, 60 brigadistas disponibilizados pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) atuarão no Chile. Outros seis especialistas em comando e controle e em comportamento do fogo devem reforçar a equipe de ajuda humanitária no país.
Já são quase 300 incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do Chile. Há registro de 26 mortes, 3 mil desabrigados e mais de 1.100 residências destruídas.
Terremoto
Na Turquia, o terremoto de magnitude 7,8 já é considerado um dos mais devastadores dos últimos 20 anos no mundo.
O Brasil enviará uma equipe de busca e resgate urbano, composta por até 22 especialistas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
"O grupo ainda contará com o suporte de integrantes do Corpo de Bombeiros Militar dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O efetivo seguirá para Ancara, capital turca, a bordo de uma aeronave cargueira KC-390, também da FAB", disse o governo em nota.
g1
Portal Santo André em Foco