O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a manutenção dos resultados da eleição dos deputados federais. Ele disse esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) não interfira na legislação e que garanta o cumprimento da lei que exige que os partidos alcancem o quociente eleitoral para ocupar as chamadas “sobras” das vagas. As afirmações foram feitas em discurso na Feira Agropecuária Show Rural, em Cascavel (PR), nesta quinta-feira.
Após as eleições, o PSB e o Podemos entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF pedindo que, na terceira fase de distribuição das vagas das sobras eleitorais, sejam incluídos todos os partidos que participaram das eleições, independentemente percentual do quociente eleitoral que alcançaram. Se o tribunal for favorável a esse entendimento, mais de 15 deputados diplomados e empossados perderão o mandato em favor de outros considerados não eleitos pela Justiça Eleitoral. A Procuradoria-Geral da República deu parecer favorável à ação.
“A prioridade dos partidos é alcançar o quociente eleitoral, então, na visão da Câmara, o que defendemos é que não haja mudança nos quadros eleitos e espero que não haja interferência do STF, que ele entenda a vontade do legislador”, defendeu.
O Congresso aprovou em 2021 mudanças na regra de distribuição das chamadas “sobras”, que são as vagas não preenchidas pelos critérios do sistema proporcional (Lei 14.211/21). Segundo o texto, poderão concorrer à distribuição das sobras de vagas apenas os candidatos que tiverem obtido votos mínimos equivalentes a 20% do quociente eleitoral e os partidos que obtiverem um mínimo de 80% desse quociente.
O quociente eleitoral é um número encontrado pela divisão do número de votos válidos pelo número de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral (Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais), desprezada a fração.
Não sendo cumpridas as duas exigências cumulativamente, as cadeiras restantes são distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores médias, sem nenhuma restrição. O PSB e o Podemos alegam que esse entendimento prejudica a proporcionalidade partidária e, por isso, entraram no STF questionando a medida.
Fake news
Lira também disse esperar que a proposta que regulamenta e define as chamadas fake news (notícias falsas) seja aprovada pelo Congresso. Na avaliação do presidente, há muitos temas polêmicos que precisam ser enfrentados pelos parlamentares em momento distante das discussões eleitorais.
“Sem o calor das eleições, espero que possamos regulamentar as big techs, as responsabilidades, o ressarcimento aos meios que geram notícias e são comercializadas, e a liberdade de expressão nas redes sociais. O Brasil precisa de tranquilidade para tocar as pautas necessárias”, disse o presidente.
Responsabilidades
O presidente da Câmara voltou a criticar os atos de vandalismo de 8 de janeiro e afirmou que parlamentares que agirem com irresponsabilidade vão sofrer as consequências no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
“Vamos tentar desenhar uma convivência racional no Plenário, lá os debates ficam mais quentes, mais aguerridos e todo mundo quer 30 segundos de fama, mas os casos daqueles que agirem com irresponsabilidade serão encaminhados ao conselho”, disse.
Agência Câmara
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O governo Lula acertou com seus parceiros do grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff para comandar o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição do bloco.
Atualmente, quem dirige o NBD é o diplomata Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Lula vinha buscando uma posição para Dilma. Chegou a ser avaliada uma indicação para uma embaixada, como a de Portugal.
Segundo um assessor direto de Lula, porém, a decisão foi indicá-la para chefiar o banco do Brics, que cuida de projetos para aplicação de recursos nos países integrantes do grupo.
O Brasil já conseguiu o aval dos seus parceiros para fazer a indicação de Dilma para o posto e o seu nome deve ser oficializado ainda em fevereiro.
Troyjo deve ir trabalhar com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).
Dilma Rousseff
Nascida em Belo Horizonte (MG), Dilma Rousseff está com 75 anos e é formada em economia.
Durante a ditadura militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada.
No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiou-se ao PT em 2001.
Nos governos Lula, foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Nesta função, assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo. Foi apelidada por Lula de "mãe do PAC".
Em 2010, foi eleita presidente e, em 2014, foi reeleita. Em 2016, foi alvo de processo de impeachment e teve o mandato cassado. Em 2018, disputou uma vaga no Senado por Minas Gerais, mas não se elegeu.
g1
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Apontando recuperação econômica do setor, o volume de vendas do comércio varejista paraibano fechou o ano passado com a maior taxa de expansão do País. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o volume de vendas cresceu acima de dois dígitos (13,9%) em 2022 sobre o ano anterior, enquanto o País apresentou alta com taxa bem mais modesta (1%).
Conforme os dados do IBGE, 22 das 27 unidades da Federação encerraram o ano de 2022 com resultados positivos. Os cinco Estados que apresentaram as taxas mais expressivas, além da Paraíba (13,9%), foram: Roraima (11,1%), Mato Grosso (8,5%); Alagoas (7,2%) e Rio Grande do Sul (7,1%). Já os cinco Estados que apresentaram as maiores quedas no volume de vendas foram: Pernambuco (-4,1%); Rio de Janeiro (-3,5%); Bahia (-3,4%); Tocantins (-2,1%); e Rondônia (-1,5%).
Entre os segmentos do varejo, a atividade com maior alta de comércio varejista foi o de combustíveis e lubrificantes (16,6%). Mais quatro atividades fecharam o ano com crescimento: livros, jornais, revista e papelaria (14,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,7%) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (1,4%). Já três atividades tiveram queda: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%), móveis e eletrodomésticos (-6,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,5%).
COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e as de material de construção –, a Paraíba também fechou o ano passado na liderança com crescimento de 8,5%, enquanto o País amargou uma queda de 0,6% no segmento. Os três Estados com maior expansão em 2022, além da Paraíba, foram Roraima (6,8%) e Mato Grosso (6,1%). Já os três maiores recuos foram dos Estados de Pernambuco (-10,1%); do Rio de Janeiro (-4,2%); e do Paraná (-2,7%).
TAXA DE CRESCIMENTO DO VAREJO EM 2022
ESTADOS |
TAXA DE CRESCIMENTO DO VAREJO EM 2022 |
BRASIL |
1,0% |
PARAÍBA |
13,9% |
Roraima |
11,1% |
Mato Grosso |
8,5% |
Alagoas |
7,2% |
Rio Grande do Sul |
7,1% |
Mato Grosso do Sul |
6,5% |
Amapá |
6,1% |
Espírito Santo |
5,8% |
Ceará |
4,3% |
Pará |
4,2% |
Distrito Federal |
2,8% |
Amazonas |
2,2% |
Maranhão |
2,2% |
Minas Gerais |
2,0% |
Acre |
1,9% |
Piauí |
1,9% |
Sergipe |
1,3% |
Santa Catarina |
1,1% |
Rio G. do Norte |
0,8% |
Paraná |
0,1% |
São Paulo |
-0,4% |
Goiás |
-0,4% |
Rondônia |
-1,5% |
Tocantins |
-2,1% |
Bahia |
-3,4% |
Rio de Janeiro |
-3,5% |
Pernambuco |
-4,1% |
Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)- IBGE
SEFAZ - PB
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Houve um aumento na nebulosidade sobre grande parte da Paraíba associado à configuração dos ventos em altos níveis da atmosfera. No decorrer do dia o tempo deverá permanecer com nebulosidade variável e a combinação dos altos registros de temperaturas e baixos índices de umidade relativa do ar, deverá contribuir para a ocorrência de chuvas isoladas. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Areia; 31,0ºC, Cabaceiras; 35,3ºC, Campina Grande; 32,5ºC, João Pessoa; 33,3ºC, Monteiro; 33,8ºC, Patos; 37,1ºC e São Gonçalo; 34,4ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Areia; 21,5ºC, Cabaceiras; 23,0ºC, Campina Grande; 22,0ºC, João Pessoa; 25,9ºC, Monteiro; 21,5ºC e São Gonçalo; 24,5ºC.
LITORAL
32ºMÁX
25ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS A QUALQUER HORA.
BREJO
30ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS A QUALQUER HORA.
AGRESTE
32ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS A QUALQUER HORA.
CARIRI/CURIMATAÚ
34ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS ISOLADAS.
SERTÃO
36ºMÁX
23ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS ISOLADAS.
ALTO SERTÃO
35ºMÁX
23ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS ISOLADAS.
Fonte: INMET e AESA.
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Cem horas de angústia e desespero, centenas de toneladas de escombros, um número de vítimas cada vez maior, resgates emocionantes e a dificuldade para a chegada de ajuda.
É com este balanço que o sul da Turquia e o norte da Síria fecham uma das piores semanas na história na região, após o terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o local na segunda-feira (6).
O número oficial de mortos por conta do tremor passa de 22 mil - a contagem quadruplicou desde segunda-feira (6), e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pode chegar a 40 mil.
O avanço das mortes tornou este terremoto o pior e mais mortal dos últimos 80 anos - superando outro tremor em território turco em 1999, que teve 17 mil mortos - e o sétimo mais mortal do mundo.
Até agora, estas são as principais informações sobre o terremoto:
Também nesta sexta-feira (10), a ajuda humanitária começou a chegar na Síria - a região afetada pelo terremoto nesse país é controlada por rebeldes, rivais ao presidente do país, Bashar al-Assad, que é quem oficialmente recebe toda a ajuda enviada por outros países.
Bashar al-Assad, que visitou nesta sexta à região, é acusado de não estar distribuindo a ajuda por conta da rivalidade.
Por enquanto, o socorro na parte síria afetada pelo terremoto é feita quase toda por cerca de 3.000 Capacetes Brancos, o grupo de voluntários que atuam no país há anos.
Para acelerar o socorro à Síria, a ONU abriu nesta sexta-feira um corredor humanitário entre o sul da Turquia e o norte sírio. Ancara afirmou também estar estudando abrir as fronteiras na região para facilitar a entrada de ajuda no país vizinho. A OMS disse nesta sexta que os recursos de resgate e manutenção das operações na Síria estão perto de terminar.
Essa ajuda é crucial, também para sobreviventes e pessoas que tiveram suas casas destruídas - a Turquia estima em mais de 70 mil esses afetados só na Turquia. Eles passaram a noite sob temperaturas negativas e sem aquecimento, dependendo apenas da alimentação e mantimentos da ajuda internacional.
g1
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O volume de serviços no Brasil teve uma forte alta de 3,1% em dezembro de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). Com o resultado, o setor acumulou alta de 8,3% em todo o ano passado.
Esse foi o maior resultado anual registrado pelo IBGE desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, em 2011. Em 2022, inclusive, o setor teve uma alta acumulada em 12 meses 14,4% superior aos níveis pré-pandemia de Covid-19, em fevereiro de 2020.
Em novembro passado, o setor de serviços teve uma variação nula, depois de recuar 0,5% em outubro. A queda daquele mês interrompeu uma sequência de cinco altas consecutivas do setor.
Alta em 2022 foi puxada por transportes e atividades presenciais
No ano passado, o avanço acentuado do setor pode ser explicado, principalmente, pela retomada mais intensa das atividades depois de dois anos de medidas restritivas de circulação por conta da pandemia, segundo Luiz Almeida, analista da pesquisa do IBGE.
A principal influência positiva para o ano veio do grupo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu 13,3%.
"O setor de transportes cresce desde 2020, mas com dinâmica diferente: inicialmente, por causa da área de logística, com alta nos serviços de entrega, em substituição às compras presenciais. Já em 2022, há a manutenção da influência do transporte de carga, puxado pela produção agrícola, mas também pela reabertura e a retomada das atividades turísticas, impactando o índice no transporte de passageiro", afirma Almeida.
De acordo com o pesquisador, "em linhas gerais, setores também ligados a atividades presenciais" foram aqueles que cresceram e mais contribuíram para o desempenho recorde do setor de serviços em 2022.
A pesquisa destaca que serviços como empresas de locação de automóveis, serviços de engenharia, soluções de pagamentos eletrônicos e organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções, além de serviços prestados às famílias - como restaurantes, hotéis e buffet -, como algumas das principais contribuições.
No campo negativo, o único grupo a apresentar baixa no ano passado foi o de outros serviços, que teve sua retração puxada sobretudo por serviços financeiros auxiliares, como corretoras de valores e bolsas.
"Durante os períodos de isolamento mais severos, as famílias de maior renda, que participam mais desse segmento, realocaram o gasto para esse setor. Com a retomada pós-isolamento, a leitura é que a distribuição investimentos mudou, com uma realocação dos gastos familiares", pontua o analista da pesquisa sobre o desempenho do grupo.
Confira o desempenho de cada grupo em 2022:
4 dos 5 grupos tiveram alta em dezembro
Assim como em todo o ano passado, em dezembro a alta de 2,5% do setor de serviços foi influenciada, principalmente, pelo grupo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. Dentro do grupo, a atividade que mais cresceu e puxou o resultado para cima foi a de transportes aéreos, com avanço de 7,6%
O grupo de outros serviços também teve contribuição importante para o setor em dezembro, com alta de 10,3%.
No último mês do ano, o único grupo a apresentar queda foi o de serviços de informação e comunicação, que caiu 2,2%, influenciado sobretudo pela queda de 7,9% nos serviços de tecnologia da informação.
Confira o desempenho de cada grupo em dezembro:
g1
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A produção da indústria nacional teve queda em 8 dos 15 locais no ano de 2022. Já na passagem de novembro para dezembro, houve expansão em 10 locais.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgada nesta sexta (10) pelo IBGE.
As maiores quedas do ano foram no Pará (-9,1%) e no Espírito Santo (-8,4%). No primeiro caso, o recuo se deu com o desempenho das indústrias extrativas de minério de ferro. No segundo, com as indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), produtos de minerais não metálicos e metalurgia.
O setor de derivados do petróleo foi o que mais contribuiu negativamente, com queda na produção de óleo diesel e óleos combustíveis, aponta o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.
A principal influência negativa veio do Pará, seguido do Paraná e de Santa Catarina - neste último caso, o setor de têxteis (roupas de banho e fitas de tecido) foi o principal fator.
Ceará (-4,9%), Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,3%) e Região Nordeste (-1,0%) também registraram queda na produção no ano de 2022.
“A indústria começou o ano de 2022 com taxas positivas em sequência, depois há um resfriamento da produção nacional a partir do segundo semestre. A aceleração da inflação e o consequente aumento dos juros afetaram diretamente o poder de compra das famílias. A geração de empregos com baixa remuneração também impactou nisso. Houve ainda, em grau menor, o desabastecimento de alguns insumos e o aumento de preços de matérias-primas”, explica Almeida.
Veja a variação da produção industrial no ano de 2022:
A produção industrial brasileira teve variação nula (0,0%) na passagem de novembro para dezembro e encerrou o ano de 2022 com queda de 0,7%.
De acordo com o IBGE, o resultado anual deixou o setor operando 2,2% abaixo do patamar pré-pandemia e 18,5% abaixo do nível recorde da série, registrado em maio de 2011.
Em 2021, a indústria fechou o ano com alta de 3,9%, interrompendo dois anos seguidos de queda. A queda em 2022 foi, portanto, a terceira em quatro anos.
Mato Grosso é destaque positivo
Por outro lado, Mato Grosso (19,4%) registrou o avanço mais expressivo em 2022, sobretudo pelo comportamento positivo dos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico).
Rio de Janeiro (4,6%), Amazonas (3,8%), Bahia (2,4%), Goiás (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%) e São Paulo (0,2%) mostraram as demais taxas positivas.
“A maior influência positiva no resultado do Rio de Janeiro veio do setor de derivados do petróleo, muito atuante na indústria fluminense. Houve aumento na produção de óleos combustíveis, óleo diesel, gasolina automotiva e querosene de aviação. Já no Amazonas, terceiro colocado no ranking de influência positiva, o setor de bebidas se destacou”, diz Almeida.
Segundo ele, São Paulo, maior parque industrial do país, teve crescimento tímido, com um ritmo moderado de produção. “A indústria paulista teve altos e baixos durante o ano, não existiu uma trajetória de crescimento sustentado, assim como no resultado nacional”.
Expansão em 10 locais na passagem de novembro para dezembro
Na série com ajuste sazonal, na passagem de novembro para dezembro de 2022, 10 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. As expansões mais acentuadas foram em Mato Grosso (5,8%) e Amazonas (5,6%) - ambos marcando o segundo mês seguido de crescimento na produção, período no qual acumularam ganhos de 8,9% e 5,8%, respectivamente.
Ceará (4,3%), Paraná (3,9%), Pernambuco (2,7%), Rio Grande do Sul (1,0%), Rio de Janeiro (0,8%), Santa Catarina (0,7%), Região Nordeste (0,6%) e Pará (0,5%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em dezembro de 2022.
Por outro lado, Espírito Santo (-6,8%) e Minas Gerais (-4,9%) apontaram as reduções mais intensas, com o primeiro local eliminando o crescimento do mês anterior (7,3%) e o segundo interrompendo dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 3,8%. Goiás (-3,7%), São Paulo (-1,2%) e Bahia (-0,6%) mostraram os demais resultados negativos em dezembro de 2022.
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O São Bernardo surpreendeu logo no início, criou dificuldades e venceu o Corinthians por 2 a 0 na noite desta quinta-feira, no fechamento da sétima rodada do Campeonato Paulista. Com gols de Vitinho, de pênalti, e João Carlos, o time do ABC paulista, inclusive, virou vice-líder geral da competição – atrás apenas do Palmeiras, que está no mesmo grupo. O Timão, sem Renato Augusto e Yuri Alberto, pouco mostrou no ataque e ainda viu Balbuena falhar num pênalti que se mostraria capital logo nos primeiros minutos. Resultado que quebra a boa sequência de três vitórias que o Timão ostentava sob comando de Fernando Lázaro.
Como fica?
O São Bernardo pula para 14 pontos, em segundo lugar no Grupo C, atrás apenas do Palmeiras – o time do ABC seria líder em qualquer outra chave. Já o Corinthians permanece com 13, na liderança do Grupo C.
Primeiro tempo
Uma falha inacreditável de Balbuena logo no início ditou todo o ritmo do primeiro tempo: o paraguaio cometeu pênalti bobo em Léo Jabá após vacilar na saída de bola, e Vitinho abriu o placar para o São Bernardo antes dos cinco minutos. Depois disso, o torcedor presente no Estádio 1º de Maio viu um Corinthians afobado, tentando aproximações sem sucesso e vendo Róger Guedes, principal fonte criativa em campo, isolado. A impaciência, por vezes, passou do ponto – com algumas discussões mais fortes e até um princípio de confusão entre Fagner e João Carlos. Apesar da posse de bola que chegou a ultrapassar 70%, o Timão criou pouco e não tinha ninguém na área: Romero, dono da função na ausência de Yuri Alberto, mal pegou na bola. O Bernô, na dele, ainda levou perigo em contra-ataques e quase fez o segundo.
Segundo tempo
De novo, o Corinthians vacilou no início, entrou desligado e sofreu um gol: desta vez com João Carlos, logo aos três minutos, premiando a intensidade do São Bernardo na partida. Fernando Lázaro tentou responder com substituições e mudanças de esquema dentro do jogo – a melhor resposta foi a entrada de Paulinho, que conseguiu criar e teve a melhor oportunidade de gol, num chute que acertou o travessão. Depois, Júnior Moraes entrou para “encher” a área do rival, mas quase nada aconteceu. Numa noite de pouca inspiração corintiana e muita transpiração do São Bernardo, venceu quem foi mais efetivo.
Próximos jogos
O Corinthians volta a campo no próximo domingo para enfrentar a Portuguesa, às 16h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Já o São Bernardo visita o Ituano também no domingo, às 20h30, no Novelli Júnior. Os dois jogos são válidos pela oitava rodada do Paulistão.
ge
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Sem muita dificuldade e com direito até a perder dois pênaltis, o Palmeiras venceu a Inter de Limeira por 2 a 0 na noite desta quinta-feira, no Allianz Parque, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. É a quarta vitória seguida do Verdão na competição estadual (a quinta se contar a final da Supercopa do Brasil, contra o Flamengo). Raphael Veiga e Piquerez fizeram os gols. Dudu perdeu uma penalidade, e Veiga outra. O time do interior, que vinha de duas vitórias, embora tenha tentado e se arriscado, não conseguiu fazer frente ao atual campeão.
Como fica?
Agora com 17 pontos, o Palmeiras mantém a liderança disparada do Grupo D. O Verdão é o único time ainda invicto no Paulistão. A Inter de Limeira, com 10, é a segunda colocada do Grupo A.
Primeiro tempo
O duelo no Allianz Parque começou a todo vapor, com Endrick, no primeiro lance, acertando o travessão após linda finalização de bicicleta. A resposta da Inter de Limeira, com Everton Brito, parou em Weverton. O goleiro do Palmeiras, inclusive, fez outra importante defesa na etapa inicial. O goleiro salvou chute rasteiro de Iago Teles. No ataque, o Verdão resolveu e abriu 2 a 0. Raphael Veiga fez de pênalti, aos 15, e Piquerez, em chute de três dedos de fora da área, ampliou aos 25. O Palmeiras ainda teve mais uma chance de ampliar aos 45. Mas Dudu perdeu pênalti.
Segundo tempo
Na etapa final, o Palmeiras manteve o controle do jogo e o amplo domínio sobre a Inter de Limeira. O Verdão tentou ampliar com Zé Rafael, depois com Rony e também com Dudu, mas a pontaria do trio falhou. O time do interior paulista, diferentemente do primeiro tempo, não conseguiu chegar com tanto perigo. Apenas com Jonathas, que tentou tirar a bola de Weverton e mandou para fora. Na reta final da partida, aos 43, o Palmeiras, de pênalti, teve mais uma chance de ampliar a vitória. Mas dessa vez quem perdeu foi Raphael Veiga. O goleiro Léo Vieira defendeu.
ge
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