Santa Inês Cao Kuiying, mesmo engaiolada na China, não negou a fé
Origem
Santa Inês Cao Kuiying nasceu numa aldeia chinesa. Ainda bem novinha, foi para um orfanato depois da morte de seus pais, que eram católicos.
Fraternidade católica
Quando jovem, mudou-se para Xingyi (China) em busca de trabalho. Lá, conheceu uma mulher, também católica, que a acolheu em sua casa. Foi nesse tempo que a jovem Inês se encontrou, pela primeira vez, com o Bispo Bai, que estava de passagem por aquela cidade.
Intervenção da Providência
Assim que o Bispo descobriu que aquela jovem não tinha família, quis ajudá-la inserindo-a na paróquia local. Ele a levou para participar de um aprofundamento de fé que acontecia na paróquia da cidade, e logo se impressionou com os rápidos progressos que Inês fazia.
Santa Inês Cao Kuiying e o difícil casamento
Matrimônio e provações
Ao completar dezoito anos, ela se casou com um homem daquela região que trabalhava numa fazenda. Após o casamento, ela o descobriu muito violento. A partir daí, a jovem Inês enfrentou novas dificuldades. Seu cunhado e sua cunhada também passaram a tratá-la com desprezo por ser cristã. Este tratamento foi piorando cada vez mais, a ponto de Inês passar fome dentro da própria casa.
Viuvez
Infelizmente, a situação ficou bem pior depois do falecimento de seu marido: foi expulsa de casa. Para não passar fome, Inês fez trabalhos temporários em casas de família. Por causa desses trabalhos, conheceu uma piedosa viúva católica que a convidou para morar com ela. Em pouco tempo, era nítido o progresso espiritual que Inês vivia, ajudada por aquela mulher que a acolheu em casa.
Sacramentos
Por graça de Deus, a patroa de Inês Cao Kuiying sempre recebia em sua casa a visita de um sacerdote que ministrava para ela o Sacramento da Reconciliação (confissão) e a Eucaristia (celebrava a Santa Missa). Com isso, Inês cultivou com grande esmero a sua própria espiritualidade.
Atitude missionária e vida ativa
Ensinava o catecismo
Certa vez, Inês Cao Kuiying conheceu um missionário que, encantado com o conhecimento que ela possuía sobre a fé católica, a convenceu sair em missão para ensinar a Palavra de Deus. Ela então mudou-se para Baijiazhai, em 1852, onde passou a ensinar o catecismo. De um lado para o outro, Inês pregava a Palavra de Deus e transmitia a fé católica. Em seus tempos livres, ela cozinhava, cuidava de uma casa de família e ainda fazia trabalhos de babá.
Perseguição cristã
O governo local adotou posturas cada vez mais intransigentes com os cristãos. Inês e muitos outros católicos foram levados sob custódia. Embora muitos daqueles cristãos presos tivessem sido libertados pouco tempo depois, Inês e mais um sacerdote, foram mantidos no cárcere.
Engaiolada, manteve-se firme na fé
O julgamento
O Juiz daquela forania ainda tentou persuadir Inês a negar sua fé. Porém, ela manteve-se firme. Ele fez ameaças ainda mais duras ao dizer que ela seria torturada se não negasse sua fé. Mais uma vez, a jovem não demonstrou medo. Por fim, o magistrado a trancou em uma gaiola tão pequena, de modo que ela não conseguia se mexer. Do seu interior brotou a seguinte oração: “Deus, tenha misericórdia de mim; Jesus me salve!”.
Páscoa
Em 1º de março de 1856, ela gritou forte: “Meu Deus, me ajude!” e expirou aos 35 anos. O Papa Leão XIII a proclamou bem-aventurada em 27 de maio de 1900, e no dia 1º de outubro de 2000, o Papa João Paulo II a canonizou com mais 120 mártires da China.
Minha oração
“Senhor, as situações que vivemos tentam nos engaiolar e, cada vez mais, o cerco se fecha para os cristãos. Dai-nos a coragem necessária para, diante das perseguições do tempo presente, não negarmos a Cristo. Assim seja.”
Santa Inês Cao Kuiying, rogai por nós!
CANÇÃO NOVA
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O governo dos Estados Unidos manifestou nesta terça-feira a sua esperança de que a presidente do Peru, Dina Boluarte, chegue a um acordo com o Congresso para antecipar as eleições e encerrar a crise desencadeada pela fracassada tentativa de golpe do ex-presidente Pedro Castillo.
"Esperamos que a presidente Boluarte e o Congresso possam chegar a um acordo para antecipar as eleições, para que os peruanos possam ter confiança na democracia", disse Brian Nichols, subsecretário do Departamento de Estado para a América Latina, durante uma palestra na Universidade George Washington, na capital americana.
Nichols, que foi embaixador dos EUA no Peru entre 2014 e 2017, comentou que as sucessivas mudanças de governo nos últimos anos no país andino demonstram "a fragilidade da democracia" peruana e que a tentativa de Castillo foi "claramente inconstitucional".
Por esta razão, afirmou que o governo de Joe Biden está observando os acontecimentos no Peru "de perto" e apoia "os esforços para promover a ordem democrática" no país.
No início de fevereiro, o Congresso peruano falhou em quatro tentativas de antecipar eleições gerais, o que, salvo surpresa, enterra a possibilidade de eleições neste ano.
Tensão com Venezuela, Nicarágua e Cuba
Em uma revisão da política dos EUA na região, o subsecretário exaltou o reinício das conversas entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, mas avisou que as sanções ao país permaneceriam intactas até que haja "medidas concretas para uma solução democrática".
Além disso, enalteceu a "libertação" de 222 presos políticos nicaraguenses recentemente expulsos do país e enviados para os Estados Unidos, mas exigiu que o governo do presidente Daniel Ortega "freie os abusos" contra a oposição, incluindo a retirada da nacionalidade nicaraguense de centenas de opositores.
Sobre Cuba, Nichols garantiu que os EUA estão concentrados em proporcionar o acesso ao financiamento aos empresários cubanos enquanto a ilha atravessa a sua "pior crise econômica em décadas", ao mesmo tempo que exigiu que Havana "liberte incondicionalmente todos os presos políticos".
"A possibilidade de melhorar as nossas relações com estes países, seja com Cuba, Venezuela ou Nicarágua, depende em grande parte da vontade desses países de fazer mudanças positivas que respeitem os direitos fundamentais", condicionou Nichols.
Elogio a Lula
Nichols enalteceu o "compromisso com a democracia" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, e condenou o ataque de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília, em janeiro.
O diplomata definiu a relação com o México como uma das "mais importantes e dinâmicas", e destacou o "profundo empenho" do presidente Andrés Manuel López Obrador no combate ao tráfico de drogas para o território dos EUA.
"Há fentanil suficiente nos Estados Unidos para matar todos os homens, mulheres e crianças do nosso país", advertiu Nichols aos estudantes.
Sobre o governo de Gustavo Petro na Colômbia, disse que os Estados Unidos trabalhar em conjunto para combater a crise climática e para "alcançar a paz no país" sul-americano.
Nichols recordou também que neste ano é celebrado o bicentenário das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Chile, assim como é lembrado o 50º aniversário do golpe de Estado no qual morreu o presidente Salvador Allende, no qual os EUA estiveram envolvidos.
O subsecretário expressou o seu apoio para que os Estados Unidos divulguem logo todos os documentos relacionados com "aquele terrível período da história", mas disse que a situação é diferente agora e que o papel americano na região é "incrivelmente positivo".
EFE
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O número de mortos em um recente naufrágio de migrantes perto da costa sul da Itália subiu para 67, disseram autoridades italianas nesta quarta-feira (1°).
Funcionários do governo provincial disseram que as equipes de resgate encontraram mais duas crianças, elevando para 16 as vítimas menores da tragédia de domingo.
A embarcação teria se chocado contra um recife perto da costa da Calábria e quebrado. Mais de 100 pessoas estavam a bordo e havia apenas alguns coletes salva-vidas espalhados entre os escombros.
A ONU e os Médicos Sem Fronteiras, que tinham equipes no local, disseram que muitas das vítimas eram afegãs, incluindo membros de famílias numerosas, além de paquistaneses e iraquianos.
O governo da Itália sob o comando da primeira-ministra Giorgia Meloni tem se concentrado em tentar impedir a partida de barcos de migrantes, ao mesmo tempo em que desencoraja equipes de resgate humanitário a operar no Mediterrâneo central, onde operam contrabandistas baseados na Líbia.
Meloni disse no domingo que o governo está comprometido com essa política “sobretudo insistindo na máxima colaboração com os países de origem e de partida”.
O tenente-coronel Alberto Lippolis disse que um turco e dois cidadãos paquistaneses navegaram no barco da Turquia para a Itália, apesar do clima terrível, e foram identificados pelos sobreviventes como "os principais culpados da tragédia".
"De acordo com as investigações iniciais, eles supostamente pediram aos migrantes cerca de 8.000 euros (US$ 8.485) cada para a viagem mortal", disse Lippolis, comandante de uma equipe de polícia financeira na região da Calábria. "Todos os três foram presos."
g1
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O centenário da morte do jurista, diplomata, político, tradutor e jornalista Ruy Barbosa, patrono do Senado Federal, foi celebrado na manhã desta quarta-feira (1º) em sessão solene do Congresso Nacional. A homenagem foi proposta pelo presidente do Parlamento, Rodrigo Pacheco, que considerou essa a celebração “da memória de uma das maiores personalidades da história do nosso país”, considerado por muitos como o “maior dos brasileiros”.
Pacheco destacou que Ruy Barbosa foi um dos mais notáveis oradores da história do Brasil e soube como poucos utilizar a tribuna do Senado Federal para advogar suas causas, proferindo, segundo o presidente do Senado, verdadeiras aulas de política e justiça.
— Nascido em Salvador, em 5 de novembro de 1849, Ruy Barbosa foi um verdadeiro modernista político, um dos mais humanos representantes do povo brasileiro, famoso por sua inteligência acima da média, pelo profundo conhecimento cultural e por uma retórica notavelmente eloquente, instrumentos que soube utilizar de forma brilhante em defesa de causas tão nobres como a abolição da escravatura, a garantia dos direitos humanos, a causa republicana e a democratização do Brasil — afirmou Pacheco.
Membro fundador do Senado, em 1890, Ruy Barbosa manteve-se no cargo de senador até seu falecimento, em 1º de março de 1923, computando cinco mandatos, recorde equiparado apenas pelo ex-presidente José Sarney. (Conheça aqui a história de Ruy Barbosa)
— Aclamado como patrono desta Casa, tem seu busto aposto acima da Mesa Diretora — guia e vigia dos trabalhos realizados em Plenário. Estava lá, inclusive, quando as sedes dos Poderes da República foram invadidas, em 8 de janeiro de 2023 — dia triste e marcante para a nossa democracia —, mas se manteve firme, quase como um guardião da instância máxima de deliberação da Casa Legislativa — declarou Pacheco em discurso.
Importância múltipla
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, declarou que Ruy Barbosa foi um homem de incontáveis talentos, brasileiro ímpar, de relevância singular para a história da Suprema Corte, que nea terça-feira (28) completou 132 anos.
— Com o olhar voltado para o nosso sistema de justiça, em recorte que me imponho tal a riqueza da personalidade multifacetada de Ruy, relembro que, instalada a República e promulgada a Constituição de 1891, foi determinante a atuação subsequente de Ruy em memoráveis causas perante o Supremo, como o Habeas Corpus 300, pela solidez de sua argumentação quanto às novas funções republicanas do Poder Judiciário, com base em doutrina norte-americana, para a gradual afirmação da independência do Poder Judiciário em face de arbitrariedades que desrespeitavam a Constituição em vigor e para a sedimentação da prevalência dos direitos individuais sobre os atos ilegais do governo — afirmou a presidente do STF.
Rosa Weber lembrou que as depredações das instalações do Supremo em 8 de janeiro deste ano atingiram, entre tantos objetos de valor histórico e cultural, o busto de Ruy Barbosa, diversamente do que aconteceu no Senado.
— Hoje, no prédio restaurado, o busto voltou a seu lugar de honra, mantido, contudo, qual cicatriz, o dano no bronze, fruto da violência que há de ser recordada para que fatos de tal natureza não se repitam. (...) Que, inspirados em Ruy e louvando sua memória, prossigamos sempre, frente a qualquer aventura antidemocrática, com a mesma determinação altiva da águia que imobiliza a serpente.
Emocionado, o ex-presidente da República José Sarney, que também foi presidente do Congresso Nacional e é representante decano da Academia Brasileira de Letras, disse ser essa a comemoração da morte de “um dos ídolos do nosso país”.
Ao arrolar os fundadores da nação, Sarney incluiu Ruy Barbosa, a quem definiu como “um monumento da inteligência nacional”, formulador da doutrina civilista do Brasil e construtor da República.
— Fundador por quê? Porque foi ele quem fez a Constituição da República. Foi ele quem redigiu a Constituição da República [de 1891] e, redigindo a Constituição da República, deu os parâmetros que devíamos seguir com o país.
Sarney lembrou que, quando foram comemorados os 50 anos de atividade política de Ruy Barbosa, vários dias de feriado foram decretados para destacar o homem “que toda a nação louvava como grande gênio”.
Ao ressaltar que jamais pensou em voltar à tribuna do Senado, o ex-presidente destacou que a Casa era a grande paixão do homenageado.
— Ele foi vice-presidente do Senado duas vezes, durante longo tempo. Aqui fez os seus mais brilhantes discursos. Creditou a esta Casa a integridade do país. Ele disse que o Brasil, quer dizer, a unidade nacional que foi feita, foi possível por causa de duas coisas: do Senado vitalício e do Conselho de Estado. Aqui está velando pela Casa o seu busto. Velando pela Casa, mas pelo que ela representa, velando pela democracia, velando pelos ideais democráticos, velando pelos direitos humanos, velando pelas liberdades civis, velando pelas liberdades individuais, que ele tanto defendeu no país inteiro.
Os feitos
Nascido no município de Ruy Barbosa, na Bahia, o senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que o homenageado teve uma história de vida pautada na honra e, acima de tudo, na luta pela liberdade, pela democracia e pela república.
Otto lembrou que Ruy Barbosa, formado em direito, não teve como não participar da vida jurídica. Autor de várias obras do direito político, o homenageado também escreveu sobre e para a imprensa e é autor do artigo O Reino da Mentira, de 1917, que, segundo Otto, "parece que vaticinou o que iria acontecer nesta nova quadra, sobretudo nestes últimos quatro anos da república, a nova fake news”.
Por isso, Otto fez questão de relembrar as palavras de Ruy Barbosa sobre a imprensa: “A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alveja, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça”.
O senador ressaltou ainda atuação do homenageado em diversas situações, como quando foi ministro da Fazenda no governo de Deodoro da Fonseca, “em um período muito difícil, em que a república teve muita dificuldade”, ou com seu feito internacional, em 1907, de ter se tornado uma celebridade mundial quando defendeu a igualdade entre as nações e a pacificação do mundo — sendo chamado de "Águia de Haia".
Ao falar em nome da Câmara dos Deputados, o deputado Federal Otto Alencar (PSD-BA), filho do senador Otto Alencar, lembrou que o seu conterrâneo foi um “ilustre jurista conhecido por defender a causa abolicionista”.
— Seu comportamento sempre revelou sólidos princípios éticos e grande independência política. (...) nada mais oportuno que este Parlamento renda suas homenagens.
Ruy Barbosa também é o patrono do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos advogados do Brasil — estes últimos foram representados na sessão pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Alberto Simonetti.
Simonetti definiu Ruy Barbosa como “um homem a frente de seu tempo”, um vanguardista que deu voz às demandas políticas e sociais de "cidadãos invisíveis", que não tinham acesso às instituições.
— Ruy Barbosa também vocalizou os interesses da população civil, dos cidadãos negros escravizados e do povo que o elegeu. Cumpriu fielmente o papel de defensor dos interesses do povo. A cultura política criada por ele está mais viva do que nunca — declarou o presidente da OAB.
Livros
Durante a homenagem, também foi feita a distribuição para os componentes da mesa de honra de um box com dois livros intitulado Migalhas de Rui Barbosa. O primeiro volume é prefaciado pelo presidente da OAB, e o segundo, por Pacheco. O livro reúne 1.500 aforismos do escritor Ruy Barbosa.
Editor-chefe do Projeto Migalhas, Miguel Matos lembrou que há exatos cem anos os jornais anunciaram em o falecimento do escritor, em frases como "Apagou-se o sol" e "Partia o maior dos brasileiros".
Também foi lançada a segunda edição do livro Pensamento e ação de Rui Barbosa, do Conselho Editorial do Senado Federal e da Casa de Rui Barbosa, que contém uma seleção de textos publicada originalmente em 1999 para comemorar os 150 anos de nascimento do jurista.
Segundo o presidente da Casa de Rui Barbosa, Alexandre Santini, essa é uma "fundação guardiã", que tem como missão salvaguardar o nome e a história do homenageado.
— A defesa das instituições civis, da justiça social, da independência e da harmonia entre os Poderes e da liberdade de expressão são premissas presentes na plataforma de Ruy Barbosa, que permanecem como pautas atuais e contemporâneas do dia de hoje.
Agência Senado
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O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta quarta-feira (1º) que o objetivo é que o governo invista R$ 100 bilhões em infraestrutura entre este ano e 2026.
Para que isso seja possível, afirmou, será necessário que o Congresso aprove uma reforma tributária e também uma nova regra fiscal em substituição ao teto de gastos.
"Este ano, não teremos outra PEC da Transição, teremos que aprovar novo arcabouço fiscal e reforma tributária para que país volte a crescer e termos mais recursos para voltar a investir e fortalecer a competitividade", afirmou.
"Esses dois desafios são os desafios da política e do governo neste ano. E, com isso, vamos garantir capacidade de investimento em 2024, 2025 e 2026 igual a de 2023, o que, se ocorrer, investiremos R$ 100 bilhões em quatro anos", completou.
Ele lembrou que o governo Bolsonaro investiu cerca de R$ 20 bilhões em infraestrutura ao longo de quatro anos e atribuiu o baixo valor ao teto de gastos, regra fiscal que limita o crescimento das despesas do governo.
"Quando assumimos, este ministério vinha do menor ciclo de investimentos, imposto pelo teto de gastos. Em 4 anos, o ministério da Infraestrutura investiu R$ 20 bilhões de reais. Somente neste ano, vamos investir [o Ministério dos Transportes] R$ 22 bilhões, mais R$ 5 bilhões [do ministério de] Portos e Aeroportos", explicou.
O antigo Ministério da Infraestrutura foi desmembrado em dois no governo Lula: Transportes e Portos e Aeroportos.
O alto volume de investimento em infraestrutura neste ano foi garantido por causa da PEC da Transição, aprovada no fim do ano passado. Essa PEC permitiu que parte dos investimentos públicos fosse feita fora do teto de gastos, além de ampliar o próprio teto para acomodar as promessas de campanha de Lula.
Estatal Infra S.A.
As declarações de Renan Filho foram dadas durante a cerimônia de posse do novo-diretor presidente da Infra S.A., Jorge Bastos.
A Infra S.A. é a estatal resultante da fusão da Valec com a EPL. Com isso, a nova empresa pública ficou responsável por obras ferroviárias e pelo planejamento e estruturação de projetos de infraestrutura de transportes.
Jorge Bastos foi diretor-presidente da EPL entre 2018 e 2019, além de diretor-geral e diretor da ANTT. É pós-graduado em gestão de projetos pelo Ibmec e em gestão de negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também cursou planejamento, gestão e controle dos transportes terrestres pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília (UnB).
Em seu discurso de posse, Bastos disse que a missão da Infra S.A. será antever necessidades, planejar e viabilizar investimentos. "Governo e iniciativa privada podem ser parceiros nessa empreitada para que país possa ter infraestrutura condizente com seu tamanho", defendeu.
g1
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O grupo de trabalho da reforma tributária reúne-se nesta quarta-feira (1º), às 14h30, no plenário 2, para votar o plano de trabalho do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
O coordenador do colegiado, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), afirma que a base da discussão serão as propostas de emenda à Constituição que já estão em tramitação no Congresso (PEC 45/19, da Câmara; e PEC 110/19, do Senado). O Executivo, segundo Lopes, atuará como “colaborador”.
No início do mês passado, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), já havia dito que a discussão sobre o assunto não começaria do zero. “As matérias já foram exauridas, tivemos comissão mista, o que nós estamos tentando fazer, junto com o governo, que está disposto a aprovar a reforma, é revisitar a reforma para dar naturalidade, familiaridade [do assunto] aos novos deputados. Não vai começar do zero. O texto está pronto e precisa ser ajustado dependendo da conveniência do momento”, afirmou Lira.
Agronegócio
Ontem o grupo de trabalho ouviu sugestões da Frente Parlamentar da Agropecuária. "Nós pagamos e pagamos bastante imposto. A nossa preocupação não é a questão de não querer pagar imposto, é que a gente tenha a proporcionalidade que o setor merece", afirmou o presidente da frente, deputado Pedro Lupion (PP-PR).
O setor teme ser prejudicado com a unificação de tributos sobre o consumo.
Aguinaldo Ribeiro admite que dificilmente haverá consenso em torno da reforma tributária. Ele acredita, entretanto, que no médio prazo, todos vão ganhar com a redução dos custos de produção.
Grupo de trabalho
O grupo de trabalho da reforma tributária foi criado no dia 15 de fevereiro e tem, inicialmente, 90 dias para concluir os trabalhos.
Além de Reginaldo Lopes e Aguinaldo Ribeiro (que relatou a PEC 45/19 na legislatura passada), integram o grupo os seguintes deputados:
Agência Câmara
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A Petrobras informou, nesta quarta-feira (1º), que recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia (MME) solicitando a suspensão da venda de ativos por 90 dias, em razão da reavaliação da Política Energética Nacional atualmente em curso e da instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo a nota, serão respeitadas as regras de governança da companhia e compromissos assumidos com entes governamentais, “sem colocar em risco interesses intransponíveis da Petrobras”.
“O Conselho de Administração analisará os processos em curso, sob a ótica do direito civil e dentro das regras de governança, bem como eventuais compromissos já assumidos, suas cláusulas punitivas e suas consequências, para que as instâncias de governança avaliem potenciais riscos jurídicos e econômicos decorrentes, observadas as regras de sigilos e as demais normas de regência aplicáveis”, diz o comunicado da empresa.
Agência Brasil
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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1,4% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Na comparação com fevereiro de 2022, a queda chegou a 3,3%. Os dados, divulgados hoje (1º), são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A queda de 1,4% na comparação com janeiro foi puxada principalmente pelas avaliações dos empresários do comércio em relação à situação atual, que recuaram 2,8%. A avaliação sobre a economia foi a que teve a maior perda (-5,1%).
As intenções de investimentos caíram 1,5%, puxadas pelas quedas nas intenções de contratação de funcionários (-2,2%) e de investir na empresa (-2,6%). Já as expectativas do empresário em relação ao futuro recuaram 0,2%.
Na comparação com fevereiro do ano passado, as expectativas caíram 9,3%, principalmente devido às avaliações sobre a economia (-13,7%). As intenções de investimentos apresentaram perda de 2,4%, puxada pelas intenções de contratações de funcionários (-10,7%).
Por outro lado, as avaliações sobre as condições atuais subiram 4,7%, influenciadas pelas altas de 9,4% nas opiniões sobre a economia e de 5,5% nas avaliações sobre a empresa.
Agência Brasil
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Mais de 5 milhões de consultas foram feitas no primeiro dia de reabertura do sistema de valores esquecidos em bancos, informou nesta quarta-feira (1º) o Banco Central. Mas a maioria, 73,4%, não encontrou dinheiro esquecido.
O site Valores a Receber (SVR), administrado pelo BC, registrou 5.067.914 consultas, e dessas, 26,6% foram positivas, ou seja, havia recursos a serem resgatados.
O sistema foi reaberto nesta terça-feira (28). Os saques ocorrerão a partir de 7 de março.
De acordo com o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber.
Melhorias
O sistema tem novidades, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Há possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal.
O sistema informa a instituição responsável e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
Fontes de recursos
A nova fase do SVR incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Golpes
Nesta fase do programa, o Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contactar o cidadão. O órgão pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido.
Agência Brasil
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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,34% em fevereiro deste ano. A taxa é menor que a de janeiro (0,80%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S acumula 4,66% em 12 meses.
A queda de janeiro para fevereiro foi puxada por quatro dos oito grupos de despesas pesquisados, entre eles alimentação, que caiu 0,51 ponto percentual (pp), ao passar de 0,48% em janeiro para -0,03% em fevereiro.
Também tiveram recuo neste período os grupos educação, leitura e recreação (-4,08 pp), ao recuar de 3,28% para -0,80%, transportes (-0,49 pp), caindo de 0,92% para 0,43% e comunicação (-0,06 pp), indo de 0,73% para 0,67%.
Alimentação e saúde sobem
Ao mesmo tempo, quatro grupos tiveram alta na taxa de janeiro para fevereiro: habitação (0,34 pp), ao passar de 0,26% para 0,60%, vestuário (0,44 pp), indo de -0,08% para 0,36%, saúde e cuidados pessoais (0,42 pp, ao passar de 0,42% para 0,84%) e despesas diversas (0,04 pp), indo de 0,97% para 1,01%.
O IPC-S calcula, semanalmente, a variação de preços no período de um mês, em sete capitais: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Agência Brasil
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