Mai 04, 2025
Arimatea

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O julgamento civil contra Donald Trump em Nova York, acusado de estupro e difamação por uma ex-jornalista, entrou em reta final. Nesta segunda-feira (8), os advogados de E. Jean Carroll, a mulher que entrou na Justiça contra o ex-presidente dos Estados Unidos, e os de Trump fizeram suas alegações finais.

Carroll, de 79 anos, processou Trump no ano passado, alegando que ele a estuprou em uma loja de departamento de Nova York em 1996. Ela também afirma que Trump a difamou depois que ela tornou pública sua acusação em um livro, em 2019.

Ao apresentar suas alegações finais nesta segunda, a advogada de Carroll pediu para que o júri do tribunal federal em Manhattan responsabilize Trump pelo ocorrido.

"Ninguém, nem mesmo um ex-presidente, está acima da lei", afirmou a advogada Roberta Kaplan.

A advogada lembrou ao júri que sua cliente foi interrogada "por mais de dois dias e respondeu a cada pergunta", em particular as "razões por não ter gritado" durante o suposto estupro que teria ocorrido há mais de 25 anos.

Trump não compareceu
Trump, que sempre negou as acusações, não compareceu ao tribunal durante as audiências do julgamento.

Contudo, nos trechos em vídeo do interrogatório ao qual foi submetido pela advogada de acusação em outubro do ano passado, divulgados na sexta-feira, ele disse que se trata da "história mais ridícula e asquerosa". "Tudo é mentira", afirmou, e chamou Carroll de doente.

Ele disse diversas vezes que não conhecia a acusadora, apesar de ambos aparecerem sorridentes, junto de seus respectivos parceiros, em uma foto apresentada no julgamento e feita antes de seu suposto encontro em 1996, na qual Trump confundiu Carroll com sua ex-esposa Marla Maples.

Além disso, Trump descreveu Carroll como uma mulher que "não fazia [seu] tipo".

"A verdade é que" Carroll "fazia exatamente o seu tipo", disse, por outro lado, Kaplan.

Os advogados de Trump devem apresentar seus argumentos finais mais tarde nesta segunda, antes de os nove jurados - seis homens e três mulheres - se retirarem para deliberar na terça-feira.

O veredicto, que é esperado para esta semana, determinará a possível responsabilidade de Trump e, em caso afirmativo, a indenização por danos e prejuízos que Carroll reivindica.

O caso é um de vários revezes legais que o republicano de 76 anos enfrenta enquanto busca voltar à Casa Branca nas eleições de 2024.

France Presse
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A polícia alemã prendeu nesta segunda-feira (8) um cardiologista que atuava no renomado hospital universitário Charité, em Berlim, por suspeita de assassinato.

Em comunicado, fontes policiais e judiciais informaram se tratar de um médico de 55 anos, suspeito de ter intencionalmente administrado doses tão altas de um sedativo a dois pacientes gravemente enfermos em terapia intensiva que eles morreram como resultado.

O caso teria se passado no campus Virchow-Klinikum, no bairro de Wedding, que tem foco em cardiologia, angiologia e medicina intensiva. Após uma denúncia anônima sobre "um procedimento médico ilegal que resultou em morte", o cardiologista foi desligado do hospital em agosto de 2022.

"O Charité levou a denúncia muito a sério, imediatamente desligando o especialista suspeito e tomando todas as medidas necessárias para proteger os grupos de pessoas potencialmente afetados", disse um porta-voz da clínica.

As investigações começaram na mesma na época, mas um mandado de prisão não podia ser emitido até o recebimento de um relatório médico mostrando que as altas doses de sedativo não eram clinicamente justificáveis, disse o comunicado.

Ao total, quatro mortes suspeitas foram associadas ao cardiologista, mas apenas em dois casos não restou dúvidas de que o medicamento administrado foi injustificável, acrescentaram.

Deutsche Welle
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O Dia da Vitória, o feriado secular mais importante da Rússia, enaltece dois princípios fundamentais para a identidade do país: poderio militar e retidão moral. Mas a guerra na Ucrânia prejudica ambos este ano.

O feriado, que será celebrado nesta terça-feira (9), marca o 78º aniversário da rendição da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, depois que uma implacável ofensiva do Exército Vermelho empurrou as forças alemãs de Stalingrado, no interior da Rússia, até Berlim, cerca de 2.200 quilômetros.

Este ano, a sombra de uma crescente ameaça ucraniana diminuirá a celebração.

Pelo menos 21 cidades cancelaram celebrações do 9 de maio por conta de preocupações de que os eventos possam ser alvos de ataques ucranianos.

O famoso desfile militar da Praça Vermelha de Moscou, o evento principal, seguirá mesmo após uma tentativa de ataque com drones na semana passada ao Kremlin, que fica ao lado do local onde ocorrerá um desfile.

Mas, em Moscou, as autoridades locais cancelaram uma das celebrações mais notáveis ​​do Dia da Vitória: as procissões do “Regimento Imortal”, nas quais multidões de cidadãos saem às ruas segurando retratos de parentes que morreram ou serviram na Segunda Guerra Mundial.

Essas procissões carregam um ar de emoção genuína, em nítido contraste com os obedientes soldados de rosto impassível que marcham pela Praça Vermelha durante os desfiles militares rigidamente regimentados que mudam pouco de ano para ano.

Embora as procissões sejam movimentadas e impressionantemente grandes, as autoridades “pensaram que os riscos estavam se tornando proibitivos”, disse o analista russo Dmitry Oreshkin, agora na Universidade Livre de Riga, Letônia. "Se algum tipo de drone voa para lá, penetra na fronteira impenetrável ... então por que eles não podem jogar algo nesta coluna?"

Apesar de todos os tanques e armamentos pesados que circularão na terça pela praça, o fracasso da Rússia em obter ganhos na Ucrânia estraga a imagem da indomabilidade de seu Exército.

Depois de capturar um trecho considerável do território ucraniano nas primeiras semanas da invasão, em fevereiro de 2022, a campanha russa teve uma série de fracassos, como:

  • Uma tentativa abandonada de entrar na capital, Kiev;
  • Recuos no norte e no sul da Ucrânia;
  • Mais recentemente, a incapacidade de tomar Bakhmut, uma pequena cidade de valor questionável, apesar de meses de combates excepcionalmente horríveis.

O presidente Vladimir Putin, em seu discurso durante o desfile, certamente elogiará a determinação do Exército Vermelho em acabar com o nazismo e repetirá sua afirmação de que a Rússia está assumindo uma posição moral elevada ao combater um suposto regime nazista na Ucrânia, um país com um presidente judeu.

Mas os mísseis que caem sobre alvos civis ucranianos atraíram a condenação mundial da Rússia, enquanto os países ocidentais que fizeram causa comum com Moscou para derrotar a Alemanha nazista enviaram bilhões de dólares em armas para a Ucrânia.

Os analistas estão divididos sobre se o incidente do drone de 3 de maio no Kremlin foi um ataque genuíno ou uma “bandeira falsa” inventada para justificar o aumento da ferocidade das barragens de mísseis da Rússia na Ucrânia.

Qualquer explicação corre o risco de minar a sensação de segurança entre os russos já abalados por ataques, provavelmente cometidos pela Ucrânia ou por oponentes domésticos, que aumentaram acentuadamente nas últimas semanas.

Dois trens de carga descarrilaram esta semana em explosões de bombas na região de Bryansk, que faz fronteira com a Ucrânia. Notavelmente, as autoridades da região não culparam a Ucrânia, o que poderia ser uma tentativa de encobrir a capacidade ucraniana de realizar sabotagens.

As autoridades da mesma região também afirmaram em março que duas pessoas foram baleadas e mortas por supostos sabotadores ucranianos. Bryansk também sofreu bombardeios transfronteiriços esporádicos, inclusive no mês passado, quando quatro pessoas foram mortas.

Três proeminentes apoiadores da guerra na Ucrânia também foram mortos ou feridos em seu próprio território em outras partes da Rússia. Um carro-bomba na semana passada na região de Nizhny Novgorod, que as autoridades atribuíram à Ucrânia e aos Estados Unidos, feriu gravemente o romancista nacionalista Zakhar Prilepin e matou seu motorista.

No ano passado, Darya Dugina, comentarista de um canal de TV nacionalista, morreu em um carro-bomba perto de Moscou, e as autoridades alegaram que a inteligência ucraniana estava por trás da morte em abril em São Petersburgo do proeminente blogueiro pró-guerra Vladlen Tatarsky, que foi morto quando um bomba dentro de uma estatueta que ele ganhou em uma festa em um restaurante explodiu.

Associated Press
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Após participar de reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na manhã desta segunda-feira (8), o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou em entrevista coletiva que é importante “buscar incrementar novidades no Brasil” por meio de propostas como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal.

— Vivemos dez anos de muitas turbulências no Brasil. É um momento propício para que se alcance a estabilidade, a partir de uma agenda positiva, algo que possa evoluir.

Enquanto as reformas política, da previdência e a trabalhista tinham "um grau de obviedade do que precisava ser feito", a reforma tributária, segundo Pacheco, “é um grande desafio”, e é cercada de divisões.

— O erário, o Estado brasileiro como um todo, não quer arrecadar menos. O contribuinte não aceita pagar mais tributo, e com toda razão. Há divergências no setor público, entre União, estados e municípios; há divergências nos setores produtivos, a indústria apoia a PEC 110/2019 e a PEC 45/2019; o setor de serviços tem outro modelo proposto. Então nós vamos ter de optar, vamos ter de escolher e essa escolha tem de ser feita dentro de um espírito de que todos têm de ceder um pouco para que haja o reconhecimento de que nós precisamos de um novo sistema tributário.

Pacheco lembrou que trabalhou muito nos últimos anos para que “pudéssemos aprovar a PEC 110”, mas as divergências não permitiram, inclusive do governo anterior “que não tinha tanta simpatia por essa proposta e priorizava uma alteração do projeto de Imposto de Renda”.

— Hoje nós temos o apoio do governo, temos uma fala expressa do ministro da Fazenda [Fernando Haddad] e da base de governo favorável à PEC 110 e à PEC 45. O que somado aqueles que já eram delas simpatizantes, pode fazer com que [a reforma] seja aprovada. Eu espero muito que seja no primeiro semestre.

Arcabouço fiscal
Pacheco afirmou que acredita na maturidade do Parlamento e ratificou sua convicção na aprovação da proposta do novo arcabouço fiscal.

— Não podemos permitir que não haja uma regra dessa natureza e que o governo possa gastar como bem lhe convier. É preciso ter limites, então a própria oposição vai ter responsabilidade em relação a esse tema.

CPMI
Quanto à fixação da data-base para fins do cálculo da proporcionalidade partidária na composição da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro — o que altera a quantidade de governistas e de oposicionistas na sua composição — Pacheco explicou que a decisão não é da Presidência do Senado, mas que cabe às regras regimentais impor a formação do colegiado.

Na edição de sexta-feira (5), o Diário do Congresso Nacional trouxe a decisão em relação às bancadas partidárias, para as quais deve ser considerada a composição vigente na primeira reunião preparatória que antecede a primeira e a terceira sessões legislativas ordinárias de cada legislatura. Já para fins da composição dos blocos parlamentares, será considerada aquela na data da leitura do requerimento de instalação da comissão, ocorrida a 26 de abril.

— Desde sempre foi muito evidente que o governo teria a maioria na CPMI dessa natureza. A oposição tinha essa compreensão. Houve a proposição, nós fizemos a leitura do requerimento, vai ser instalada. Está garantida a proporcionalidade de blocos de partidos políticos [...] Então, o critério é regimental, não há nenhum tipo de manifestação de vontade de mais ou menos oposicionistas ou governistas.

Cabe aos líderes de blocos fazer agora as indicações. Na sequência, segundo Pacheco, será feita a reunião de instalação em que se elege o presidente da CPMI e esse escolhe o relator.

Estabilidade institucional
Pacheco reforçou ainda que é papel do Legislativo, “sem subserviência, sem estar subjugado, sem aceitar tudo ”, ajudar o governo, ajudar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a “fazer com que as coisas do governo deem certo, o que significa algo positivo para o Brasil, para o povo brasileiro”.

— Há divergências, mas é importante que elas sejam respeitosas, sadias, e nós temos mecanismos para a solução das divergências, que é a submissão do tema à maioria do Congresso Nacional, obviamente permitindo ao governo que também participe do debate.

O senador lembrou que o governo, com 120 dias, ainda está em "fase de maturação". 

— Nós tivemos muitas dificuldades no começo do ano; tivemos um 8 de janeiro que foi uma expressão muito grave de atentado à nossa democracia e às instituições. Vamos dar o tempo necessário para que o governo possa organizar a sua base e, de nossa parte, nós temos que ajudar para que isso aconteça.

Agência Senado
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Em meio a uma crise na articulação política do governo com a Câmara, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (8) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que haja conversas com partidos que comandam ministérios.

As primeiras reuniões, segundo o ministro, serão com PSB e PSD. Depois, com MDB e União Brasil.

"O presidente Lula pediu, delegou a responsabilidade. E a tarefa, como coordenador político do governo, nesta semana, é de fazer reuniões dos ministros que foram indicados pelos partidos junto com líderes da Câmara para discutirmos ação na Câmara. A ação que está sendo feita e o cumprimento do calendário de votações até o final do primeiro semestre", afirmou o ministro.

O ministro falou com a imprensa após uma reunião com Lula, na qual foi tratada a estratégia de diálogo com a Câmara e com o Senado.

"Ele [Lula] reforçou que essas reuniões têm que ser coordenadas e lideradas pela Secretaria de Relações Institucionais junto com a Casa Civil, junto com os ministros de cada área. Devemos fazer a primeira já com os ministros do PSB, PSD. Devemos marcar com ministros do MDB na volta do líder do MDB da Câmara, com os ministros do União Brasil. Fazer isso como uma rotina permanente", completou.

Padilha também informou que o governo está liberando as emendas parlamentares de acordo com o calendário do Orçamento da União. A demora na liberação de emendas é uma queixa dos congressistas com relação ao Palácio do Planalto.

O governo vem de semanas de derrotas no Congresso. Foram criadas quatros comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Uma delas, a CPI dos Atos Golpistas, é conjunta na Câmara e no Senado.

As outras três são da Câmara. Entre elas, a CPI do MST, que pode causar desgaste ao governo.

Na semana passada, a Câmara derrubou um decreto de Lula que alterava o marco do saneamento básico. Mesmo partidos que têm ministros votaram contra o governo.

"Tivemos uma derrota na semana passada. É raríssimo o time ser campeão invicto. Para ser campeão, você não pode é perder a final", afirmou Padilha.

Sobre as críticas à sua atuação, o ministro se defendeu: "Eu estou acostumado a este cargo. Não sou marinheiro de primeira viagem".

Cobrança por votos
Padilha afirmou que “certamente” será debatida na reunião com ministros e líderes das siglas os votos que os partidos entregam no Congresso.

Padilha deu como exemplo o Ministério das Cidades, comandado por Jader Filho, filiado ao MDB, um dos partidos em que os deputados votaram pela derrubada de trechos do decreto do saneamento.

O governo quer entender os motivos da derrota e da posição dos deputados, uma vez que o decreto passou pelo ministério de Jader.

“Isso será feito em um ambiente o mais tranquilo possível”, disse Padilha.

Emendas parlamentares
Segundo o ministro, além de seguir o pagamento de emendas dispostas no Orçamento deste ano, o governo federal tem se empenhado para liberar o pagamento de emendas de restos a pagar (emendas que tiveram autorização de pagamento em 2022, mas que não foram efetivamente pagas pelo governo federal no ano passado).

"Nós aceleramos o pagamento, desde março, dos restos a pagar. Nós pagamos já no mês de março um volume total de emendas que foram empenhadas no ano passado pelo governo Bolsonaro e que não foram pagas, chamadas emendas de transferência especial, mais de R$ 3 bilhões que não haviam sido pagos pelo governo Bolsonaro", afirmou.

"Estamos autorizando desde o mês de março, abril, na medida que os ministérios venham apontando que as emendas estão prontas para pagar, emendas do ano passado. Temos autorizados os ministérios a fazer o pagamento. Certamente, a própria engrenagem dos ministérios, nós queremos que se acelere cada mais o pagamento daquilo que é de restos a pagar", completou Padilha.

O ministro disse ainda que o governo está disposto com deputados de primeiro mandato, que ainda não dispõe do direito de indicar emendas individuais, para construir alianças em torno de outras emendas que possam ser direcionadas a projetos prioritários par o governo.

g1
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Investigadores da Polícia Federal já iniciaram a perícia nos celulares de Jair Bolsonaro (PL) e do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, que foi ajudante de ordens e braço direito do ex-presidente.

Os aparelhos telefônicos foram apreendidos na semana passada durante operação da PF que apura supostas fraudes em cartões de vacinação do ex-presidente e aliados.

O celular de Bolsonaro foi apreendido na casa em que o ex-presidente mora, em um condomínio no bairro Jardim Botânico, em Brasília.

Ex-assessor de Bolsonaro, Mauro Cid foi preso na operação. Além do celular do tenente-coronel, os agentes da PF apreenderam US$ 35 mil e R$ 16 mil em dinheiro vivo na casa dele, que fica no Setor Militar Urbano (SMU), na capital federal.

A PF investiga se Mauro Cid praticou lavagem de dinheiro e estuda pedir a abertura de um inquérito à parte para investigar o possível crime.

Na última quinta-feira (4), o advogado de Mauro Cid, Rodrigo Roca, comentou sobre o dinheiro apreendido na casa do cliente. "Esse dinheiro não vem de cueca ou mala, vem de trabalho. É fato conhecido que todo militar que faz missão no exterior tem em seu favor aberta uma conta bancária no Banco do Brasil em Miami", disse.

Fraudes no cartão de vacinação
A PF investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Conforme as investigações, teriam sido forjados dados nos cartões do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro, da filha de Bolsonaro, hoje com 12 anos, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, da esposa e da filha dele.

Essa suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória.

Após a operação, Bolsonaro afirmou que "não houve adulteração" da sua parte.

Na operação, batizada de Venire, seis pessoas foram presas pela PF:

  • Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
  • o sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;
  • o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
  • o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
  • o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
  • o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

g1
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A União pagou, em abril, R$ 785,03 milhões em dívidas atrasadas de estados, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado hoje (8), pelo Tesouro Nacional, em Brasília.

Do total, R$ 318,40 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 280,59 milhões de Minas Gerais; R$ 78,69 de Goiás; R$ 60,54 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 43,61 milhões de Pernambuco e R$ 3,19 milhões do Piauí.

Neste ano, já são R$ 3,88 bilhões de dívidas de estados honradas pela União. Os que tiveram os maiores valores pagos foram Minas Gerais (R$ 1,43 bilhão), Rio de Janeiro (R$ 782 milhões) e Maranhão (R$ 414 milhões).

Em relação aos municípios, o Tesouro não cobriu débitos atrasados de prefeituras este ano.

Desde 2016, a União pagou R$ 55,57 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional também disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.

As garantias representam os ativos oferecidos pela União - representada pelo Tesouro Nacional - para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Como garantidora das operações, a União é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.

Recuperação de garantias
Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto de repasses federais ordinários – como receitas dos fundos de participação e compartilhamento de impostos, além de impedir novos financiamentos. Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias a partir da adoção de regime de recuperação fiscal ou por meio de decisões judiciais que suspenderam a execução.

Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

Desde 2016, a União recuperou R$ 5,61 bilhões em contragarantias. O valor é referente a dívidas pagas pelos estados do Rio de Janeiro (R$ 2,76 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 1,44 bilhão), além de outros estados e municípios. Em 2023, a União ainda não recuperou nenhum valor em contragarantias.

Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou hoje (8), na capital paulista, dois novos diretores para o Banco Central (BC). Para a Diretoria de Política Monetária, foi indicado Gabriel Galípolo, que é atualmente secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Para a Diretoria de Fiscalização, o nome anunciado foi o de Ailton de Aquino Santos, servidor de carreira do banco.

​Os nomes devem passar por aprovação no Senado Federal. O BC tem, no total, oito diretores, além do presidente.

Segundo Haddad, os nomes já receberam o aval do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro disse ainda que a primeira pessoa a considerar Galípolo para a função foi o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. A ideia é que os indicados promovam uma integração entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central.

A secretaria executiva do Ministério da Fazenda deve ser ocupada por Dario Durigan.

Convergência
O ministro enfatizou a expectativa de que a indicação favoreça uma convergência entre a política monetária do Banco Central e a política fiscal do governo federal.

“Nós estamos nos reunindo permanentemente com as equipes do Banco Central. E eu entendo que esse movimento vai fortalecer ainda mais a aproximação nessa direção, de buscar a convergência da política econômica, para oferecer ao país as condições de crescer com inflação baixa”, acrescentou.

O presidente Lula e o próprio Haddad têm criticado a manutenção da taxa básica de juros no patamar atual (13,75%) e cobrado uma redução do percentual.

O ministro também afirmou que o novo secretário executivo da pasta é um nome de grande confiança.

“Dario não é apenas uma pessoa de altíssima qualificação técnica, é uma pessoa com quem eu interajo há muitos anos e com quem eu tenho absoluta confiança de que vai prosseguir na tarefa que essa equipe que foi montada está perseguindo”, disse.

Durigan foi assessor de Haddad entre 2015 e 2016, quando ele era prefeito de São Paulo, e trabalhou na Casa Civil no governo da presidente Dilma Rousseff (2011 a 2015). Atualmente, ele era responsável pela área de políticas públicas do Whatsapp - Brasil.

Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarca na noite desta segunda-feira (8) para o Japão, onde participa como convidado da reunião do G7, grupo formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Esta é a primeira vez que um ministro brasileiro da Fazenda participa do encontro, que reúne ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das sete maiores economias do mundo.

Na agenda de Haddad, há um encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para discutir a reforma do Banco Mundial e uma reunião com o economista Joseph Stiglitz para tratar de política industrial verde. Está prevista ainda uma reunião com o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, e encontro com a ministra da Índia, Nirmala Sitharaman, para alinhar a atual presidência do G20 (grupo formado por ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e da União Europeia), exercida pelo país asiático, com a próxima, que será do Brasil.

As sessões oficiais do G7 começam na próxima sexta-feira (12) e, de acordo com o Ministério da Fazenda, Haddad tem presença confirmada nelas todas. A primeira mesa, que contará também com a presença de Joseph Stiglitz, vai abordar o futuro do Estado de bem-estar social. A segunda sessão discutirá a macroeconomia de países emergentes e a terceira, o desafio do financiamento, sobretudo na área de infraestrutura.

No sábado (13), Haddad retorna ao Brasil, com previsão de pouso em São Paulo na manhã do domingo (14). Durante sua participação no G7, o ministro tem como pauta três pontos principais: reforçar a relevância do Brasil no cenário internacional, discutir reformas necessárias para a economia e criar laços com atores do G7 e convidados, conforme informou a pasta.

“A presença de Haddad no evento também posiciona o ministro como um dos mais ativos internacionalmente, sobretudo entre os latino-americanos. Além disso, o Brasil tem a tarefa de defender a importância do G20, considerando o papel que o país desempenha por ser o próximo a presidir o bloco”, destacou o ministério. Outros países fora do G7 e convidados para a reunião incluem Indonésia e Índia.

Agência Brasil
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Evangelho (Jo 14,21-26)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia. (Jo 14,26)

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

CANÇÃO NOVA
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