A polícia alemã prendeu nesta segunda-feira (8) um cardiologista que atuava no renomado hospital universitário Charité, em Berlim, por suspeita de assassinato.
Em comunicado, fontes policiais e judiciais informaram se tratar de um médico de 55 anos, suspeito de ter intencionalmente administrado doses tão altas de um sedativo a dois pacientes gravemente enfermos em terapia intensiva que eles morreram como resultado.
O caso teria se passado no campus Virchow-Klinikum, no bairro de Wedding, que tem foco em cardiologia, angiologia e medicina intensiva. Após uma denúncia anônima sobre "um procedimento médico ilegal que resultou em morte", o cardiologista foi desligado do hospital em agosto de 2022.
"O Charité levou a denúncia muito a sério, imediatamente desligando o especialista suspeito e tomando todas as medidas necessárias para proteger os grupos de pessoas potencialmente afetados", disse um porta-voz da clínica.
As investigações começaram na mesma na época, mas um mandado de prisão não podia ser emitido até o recebimento de um relatório médico mostrando que as altas doses de sedativo não eram clinicamente justificáveis, disse o comunicado.
Ao total, quatro mortes suspeitas foram associadas ao cardiologista, mas apenas em dois casos não restou dúvidas de que o medicamento administrado foi injustificável, acrescentaram.
Deutsche Welle
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