Mai 08, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quarta-feira (14), empresários do varejo para conversa sobre as demandas do setor. Os principais temas foram o alto nível dos juros no Brasil, a concessão de crédito, a lealdade concorrencial no setor e a reforma tributária.

As informações são do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Ele falou com a imprensa após a reunião, que ocorreu no Palácio do Planalto, com a participação de ministros de Estado.

Segundo Alckmin, “não há razão” para o atual patamar da taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75% ao ano. Segundo ele, os juros futuros estão em queda, enquanto os juros reais continuam subindo.

“Isso prejudica muito a atividade econômica, ou seja, prejudica o emprego. E, na realidade, o juro não está parado, o juro real está subindo há vários meses, porque à medida em que fica parada em 13,75% a Selic e a inflação está caindo, o juro real está subindo no Brasil sem nenhuma razão para isso. Não há demanda crescente, pelo contrário, acabamos de verificar agora nos últimos números do varejo um não crescimento. Ela [a taxa de juros] é extremamente preocupante”, disse.

A Selic é o principal instrumento usado pelo Banco Central para alcançar a meta de inflação porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, evitando a demanda aquecida. Em março de 2021, o órgão iniciou um ciclo de aperto monetário, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, elevando a taxa básica ao seu maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

A decisão de manutenção da Selic neste patamar vem sendo criticada pelo governo federal, que cobra uma redução para impulsionar o crescimento da economia.

Já o setor varejista também espera uma regressão dos juros no curto prazo, segundo o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho. “Sabemos que o Banco Central tem o rito para que isso ocorra. Nós notamos que vários programas que serão bons para o varejo, para o mercado, dependem disso também, não só a questão da Selic, do Banco Central, mas o juro praticado no cartão de crédito, que é muito elevado, e que é o próprio mercado que determina”, disse.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Crédito
Gonçalves Filho destacou que as vendas no varejo tiveram uma regressão no primeiro quadrimestre do ano, “não muito forte, mas existiu”, e que foram apresentadas as possibilidades de retomada, como medidas para impulsionar o crédito e investimentos em outros setores que refletem no varejo, como infraestrutura.

“Aquele velho triângulo: renda, emprego e crédito. Então, vamos ajudar na questão do crédito. Pelas medidas que ouvimos, que estão aí para serem anunciadas, deve melhorar [a atividade produtiva] e acreditamos que o varejo terá um melhor segundo semestre”, disse o presidente do IDV.

“Se você está movimentando um mercado ali ao lado daquela loja, uma construção, por exemplo, quem tiver lá vai consumir no varejo, então, às vezes, o impacto é indireto. Podemos ajudar diretamente com crédito, mas também aumentando a atividade econômica o varejo vai ser beneficiado”, acrescentou.

Para o presidente do IDV, Gonçalves Filho, a reunião com o presidente foi produtiva.

“Tratamos de temas muito importantes para o varejo. Podemos falar sobre a questão da ilegalidade no varejo, as iniciativas que o governo já tomou na questão da cross border [comércio transfronteiriço] do varejo digital, das grandes possibilidades que têm de fomentar o varejo através do crédito, da colaboração no Programa Desenrola [de renegociação de dívidas], da questão da empregabilidade do varejo, como ele pode multiplicar a questão do primeiro emprego, já que o varejo é o maior empregador do país”, disse Gonçalves Filho.

Sobre a reforma tributária, o presidente do IDV disse que a entidade colaborará nas negociações “mostrando como é o varejo na ponta”.

Segundo Alckmin, os pontos da reforma foram debatidos de maneira muito positiva e o presidente Lula reiterou que “a obsessão” do governo é a geração de emprego e renda no país.

Comércio eletrônico
O governo federal trabalha em uma nova forma de cobrança de impostos em remessas internacionais, após polêmica envolvendo o comércio eletrônico. Segundo Geraldo Alckmin, a importação de produtos sem pagar imposto chegou a quase R$ 70 bilhões em 2022, quase 1% do Produto Interno Bruto (soma dos bens e dos serviços produzidas no país).

“É dever do governo manter uma concorrência leal. [A importação sem pagamento de impostos] não prejudica só o comércio instalado, prejudica também a indústria brasileira”, disse Alckmin.

Segundo o presidente do IDV, o governo e o setor varejista também trabalham na elaboração de plano de conformidade. “Para que as empresas estrangeiras, plataformas digitais e comércio estrangeiro que estejam no Brasil participem, invistam e paguem os impostos. Então, não queremos nada mais do que ser isonômico em termos de competição”, disse, explicando que o plano deve entrar em vigor em julho.

Estavam presentes na reunião com o presidente Lula, representantes das empresas varejistas Magazine Luiza, Saint-Gobain, Grupo Mateus, Livraria Cultura, Ri Happy, Lojas Renner, Caedu, McDonald's, Mundo Cabelereiro, Pague Menos, Petz, Quero-Quero, RaiaDrogasil, Óticas Carol, Grupo Boticário, Telhanorte, Grupo Pão de Açúcar, Grupo Soma e Carrefour.

Além de representantes do IDV, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou do encontro, assim como a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, e os diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Teresa Campello e Nelson Barbosa.

Agência Brasil
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Após mais de cinco anos sem analisar casos de quebra de decoro, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado deu andamento, nesta quarta-feira (14), a 13 pedidos de abertura de processos administrativos contra senadores da República.

Das 13 representações analisadas, seis foram arquivadas envolvendo os senadores Davi Alcolumbre (União-AP), Jayme Campos (União-MT), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Damares Alves (PRB-DF), além do ex-senador Paulo Rocha (PT-PA).

Outros seis pedidos para abertura de processos disciplinares foram aceitos, sendo dois contra o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e um contra os senadores Cid Gomes (PDT-CE), Chico Rodrigues (PSB-RR), Styvenson Valentim (PO-RN) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP). Um último processo contra o senador Flávio Bolsonaro teve a análise adiada para próxima sessão do Conselho.

Casos arquivados ou adiados
No caso do senador Alcolumbre, ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a representação foi apresentada em 2020 por um juiz do amapá, Wilson Koressawa, na condição de cidadão. Ele acusou o parlamentar de “extravio dos pedidos de impeachment contra ministros do STF”. Na época, Alcolumbre sofria pressão de senadores e setores da sociedade para analisar pedidos de impeachment de ministros do Supremo.

Ao arquivar o caso, o presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (União-MT) alegou que o autor do requerimento não atendeu ao “requisito que exige a presença de justa causa para abertura de processo disciplinar com contemporaneidade entre os fatos narrados e a legislatura atual como condição de admissibilidade”.

Já a representação arquivada contra Flávio Bolsonaro foi apresentada em dezembro de 2020 pelo ex-deputado federal Alexandre Frota.

Frota acusou Flávio de tentar interferir nas investigações do suposto caso de desvios de salários de assessores do parlamentar, prática conhecida como rachadinha. Para o presidente da comissão, Jayme Campos, a representação não identificou os fatos que são imputados ao senador.

A segunda representação contra o senador Flávio Bolsonaro teve a análise adiada para próxima sessão, que ainda não tem data marcada. Trata-se do pedido de abertura de processo apresentado pelo PT, PSOL e Rede devido a “sua ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro”. A representação cita a relação do então senador com Adriano Magalhães Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio. A representação alega que Adriano foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em 2003 e 2005. O senador nega envolvimento com o crime organizado.

Segundo o presidente da Comissão, Jayme Campos, a análise foi adiada porque o processo recebeu um aditamento no final da última legislatura e, por isso, “o parecer da Advocacia Geral do Senado sobre a solicitação do aditamento ainda não foi emitida”.

Outro caso arquivado foi contra o próprio presidente do Conselho, Jayme Campos. Em setembro de 2020, os partidos PROS e Republicamos acusaram o senador mato-grossense de agredir um eleitor que cobrava a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, esposa do senador.

Quem rejeitou a denúncia foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), que arquivou o caso argumentando que o processo excedeu o prazo de 5 dias úteis para exame preliminar da admissão da denúncia pelo Conselho de Ética.

Outro processo arquivado foi contra o senador Humberto Costa (PT-PE). Ele foi acusado de ter acesso a decisões judiciais antes que elas se tornassem públicas. Segundo a representação do deputado federal José Medeiros (PL-MT), o petista comentou nas redes sociais que Lula estaria voltando um dia antes da decisão que anulou as condenações do atual presidente da República. Segundo o presidente do Conselho, Jayme Campos, Medeiros não apresentou todos os requisitos exigidos para abertura do caso.

José Medeiros ainda representou contra o ex-senador Paulo Rocha (PT-AP), mas o caso foi rejeitado por falta de requisitos mínimos na peça apresentada.

Por último, foi arquivada a denúncia contra a senadora Damares Alves (RP-DF). A representação do PSOL acusou a ex-ministra de Direitos Humanos do governo Bolsonaro de ter utilizado “a máquina pública como um instrumento para uma política etnocida e racista contra os Povos Indígenas e, em particular, contra o Povo Yanomami, defendendo expressamente a prática de garimpo ilegal em terras indígenas”. A denúncia foi rejeitada sob o argumento de que o fato apontado foi anterior ao mandato atual da parlamentar.

Pedidos aceitos
O primeiro pedido aceito pelo Conselho de Ética do Senado foi contra o senador Cid Gomes (PDT-CE) por ter afirmando, em outubro de 2019, que o atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), seria “achacador” e chantagista. O relator sorteado para esse caso foi o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

O senador Kajuru teve os dois processos contra ele aceitos. Um deles alega que Kajuru fez ilações falsas sobre supostos casos de corrupção de parlamentares. O outro pedido aceito aponta que o senador goiano quebrou o decoro parlamentar ao divulgar uma gravação telefônica com o ex-presidente Bolsonaro. Os casos contra Kajuru serão relatados, respectivamente, pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Zenaide Maia (PSD-RN).

Foi admitida pelo presidente do Conselho, Jayme Campos, a representação contra o senador Chico Rodrigues. O processo disciplinar foi motivado pelo fato de o senador roraimense ter sido flagrado em operação da Polícia Federal com dinheiro na cueca. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi sorteado como relator desse caso.

Também foi aceito o processo contra o atual líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues. Ele é acusado de quebra de decoro parlamentar por proferir ofensas contra o presidente Jair Bolsonaro, usando termos como “ladrão” e “genocida”. O senador Omar Aziz (MDB-AM) é quem vai relatar o processo contra Randolfe.

Já o senador Styvenson Valentim foi acusado pela então deputada federal Joice Hasselmann de ofender a honra dela ao ironizar o caso de violência sofrido pela ex-parlamentar em julho de 2021. Segundo a representação, o senador teria afirmado que a deputada foi agredida porque teria traído o companheiro ou usado drogas. O relator sorteado para o processo contra Styvenson foi o senador Dr. Hiran (PP-RR).

Colegiado
A última sessão do Conselho de Ética do Senado que analisou algum processo contra parlamentar foi em setembro de 2017. O colegiado ficou parado até setembro de 2019, quando uma nova composição foi formada. Porém, não foi dado andamento a nenhum processo. Com a pandemia, os trabalhos ficaram parados até serem retomados com a instalação do novo conselho no último dia 28 de março de 2023.

Agência Brasil
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O Supremo Tribunal Federal iniciou, nesta quarta-feira (14), o julgamento de quatro ações que discutem a criação da figura do juiz de garantias, incluída por parlamentares no pacote anticrime aprovado pelo Congresso Nacional em 2019.

Nesta primeira etapa da análise, autores das ações e outros participantes do processo apresentam seus argumentos. A Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República também podem fazer exposições. Depois, será apresentado o voto do relator, ministro Luiz Fux, e dos demais ministros.

O chamado juiz de garantias é um magistrado que atua apenas na fase de instrução da investigação, antes de a apuração se tornar um processo penal – autorizando buscas e quebras de sigilo, por exemplo.

Quando o caso é enviado à Justiça, esse juiz dá lugar a um novo magistrado, que atua no julgamento propriamente dito.

A aplicação do juiz de garantias está suspensa por decisão do ministro Luiz Fux de janeiro de 2020.

Quando decidiu pela suspensão do juiz de garantias, em 2020, Fux apontou, entre outros, que:

- a proposta de lei deveria ter partido do Poder Judiciário, já que afeta o funcionamento da Justiça no país;

- a lei foi aprovada sem a previsão do impacto orçamentário dessa implementação de dois juízes por processo.

Após a suspensão, Fux realizou uma audiência pública para ouvir especialistas de diversas áreas sobre a criação da figura desse magistrado.

As questões sobre a nova figura a atuar no processo penal giram em torno da aplicação do instituto:

- se será preciso, por exemplo, criar mais cargos para atender a demanda nos estados;

- se a medida é aplicável em todas as instâncias, e

- se vale para processos já em andamento.

As ações de entidades de classe dos magistrados e partidos apontam que há inconstitucionalidade na implantação da figura do juiz de garantias. São elas:

- Vício de iniciativa: a criação do juiz de garantias deveria ocorrer por proposta de lei de iniciativa dos tribunais, e não dos parlamentares. Ou seja, não houve respeito ao processo legislativo previsto na Constituição;

- Violação do princípio do juiz natural: o princípio do juiz natural, previsto na Constituição, prevê que "ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente".

Ou seja, é uma garantia a quem é processado em uma ação penal de que seu caso será analisado por um juiz cuja competência para atuar no seu processo foi estabelecida previamente em lei. A intenção é evitar que, para um determinado processo, as partes possam escolher ou excluir determinado magistrado.

- Violação do princípio da igualdade: o entendimento, neste ponto, é de que, como o juiz de garantias não será aplicado a ações nos TJs, TRFs, STF e STJ, haverá uma diferença de tratamento para processos na primeira instância e em procedimentos iniciados em outras instâncias.

A ação da AMB e da Ajufe exemplifica: ”Um Deputado Federal, detentor da prerrogativa de foro, que estiver sendo investigado perante esse STF por crime praticado no exercício da função e em razão da função, não terá direito ao Juiz das Garantias, mas esse mesmo Deputado Federal, estando sendo investigado por qualquer outro crime perante a 1ª instância, fará jus ao juiz das garantias”

- Criação de despesas sem a fonte de custeio prevista: a criação do juiz de garantias, na avaliação das ações apresentadas ao STF, vai implicar em aumento de custos. Com isso, há uma violação ao artigo da Constituição que estabelece que qualquer criação de cargos e novas despesas deve ter, previamente, a indicação da fonte dos recursos para custeio e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

- Retroatividade da lei processual penal: segundo o Código de Processo Penal, a lei processual penal tem aplicação imediata. Há a avaliação, no entanto, de que pode haver uma aplicação retroativa indevida da lei, se a lei incidir em casos em tramitação. Nesta situação, o juiz que atua no processo já em andamento poderá ser impedido de atuar na fase posterior, após o início da ação penal.

- Violação do princípio da proporcionalidade: a violação ocorreria por conta do prazo de 30 dias para a entrada em vigor do juiz de garantias. O prazo é menor que os seis meses para a entrada em vigor, se aprovado, do novo Código de Processo Penal.

- Violação do princípio da duração razoável do processo: há ofensa ao princípio da duração razoável do processo, defendem as ações, porque o juiz responsável pela ação penal não vai acompanhar o desenvolvimento das investigações, o que pode ocasionar um julgamento mais tardio.

g1
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O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (14) que "Fazenda e Receita vão agir" para garantir uma concorrência leal entre o comércio brasileiro e o comércio eletrônico estrangeiro.

"A questão do comércio, é dever do governo manter uma concorrência leal, uma concorrência leal. A importação de produtos sem pagar imposto chega a R$ 70 bilhões, quase chegou ano passado. Isso é quase 1% do PIB. E não prejudica só o comércio instalado, prejudica a indústria também, indústria brasileira. Esse foi um segundo tema também abordado. A Fazenda e a Receita vão agir", afirmou Alckmin.

Alckmin deu a declaração após uma reunião comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e representantes do varejo. O vice-presidente acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo Alckmin, a "lealdade concorrencial", no caso do comércio eletrônico estrangeiros, foi um dos temas da reunião. O encontro também discutiu reforma tributária, crédito e a taxa de juros no Brasil.

Jorge Gonçalves Filho, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), afirmou que o setor trabalha junto com o governo na elaboração de um "plano de conformidade" para que as empresas estrangeiras que vendem de forma online no Brasil paguem impostos. Ele espera que o plano saia em julho.

"A gente não quer nada mais do que ser isonômico em termos de competição", disse Gonçalves.

Varejistas chinesas na mira
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na sexta-feira (26), em entrevista à GloboNews, que o governo estuda uma nova alíquota para a compra de produtos comprados em comércios eletrônicos estrangeiros. Atualmente, essa alíquota é de 60%.

Segundo Haddad, o governo está fechando o desenho do plano de conformidade com os e-commerces globais e a ideia é que não haja impacto para o consumidor. O governo mira principalmente as compras em sites chineses, como a Shein, extremamente populares no país.

Juros
Alckmin e Gonçalves também criticaram o atual patamar da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 13,75% ao ano. Cabe ao Banco Central definir a taxa de juros.

"A questão de juros, isso prejudica muito a atividade econômica, ou seja, prejudica o emprego. E na realidade o juro não está parado, o juro real está subindo há vários meses. Na medida em que fica parada em 13,75% a Selic, e a inflação está caindo [desacelerando], os juros real estão subindo no Brasil sem nenhuma razão para isso porque não há demanda crescente", disse Alckmin.

Gonçalves declarou que há expectativa dos varejistas com a queda da Selic "a curto prazo" e reconheceu que o juro dos cartões de crédito é elevado, o que prejudica as vendas.

"Também notamos que tem uma dificuldade grande em alguns programas por conta dos juros. Realmente a gente tem uma expectativa de que a questão dos juros tenha uma regressão a curto prazo. Sabemos que o Banco Central tem o rito para que isso ocorra, mas notamos que vários programas que serão bons para o varejo, para o mercado, dependem disso também. E os juros não só a questão da Selic, Banco Central, mas o juro praticado no cartão de crédito que é muito elevado também", afirmou.

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A Polícia Rodoviária Federal apreendeu, na noite desta terça-feira (13), uma carga de cigarros ilegais transportados em um caminhão com destino a Campina Grande. O veículo transportava 420 mil maços de cigarro de origem paraguaia.

A apreensão foi realizada sob o comando da "Lei do Descanso”, que fiscaliza se o tempo de direção do motorista está de acordo com a legislação. O caminhão trafegava em alta velocidade em uma região conhecida como “Cruz da Menina”, na BR-230, no Sertão Paraibano, com sentido a São Mamede. De acordo com a PRF, os agentes deram sinal de parada ao caminhão, porém o condutor tentou fugir, fazendo manobras perigosas.

O motorista, de 44 anos, foi preso e encaminhado com a carga para a sede da Polícia Federal em Patos.

g1 PB
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Um homem foi preso e os dois filhos dele, de 17 e 14 anos, foram apreendidos suspeitos de abusar sexualmente de duas meninas, de sete e três anos, filhas do homem e irmãs dos adolescentes, na cidade de Alagoinha, no Brejo paraibano. Segundo o delegado Fábio Facciolo, da Polícia Civil, a prisão e as apreensões aconteceram na terça-feira (13), após a menina mais velha denunciar os abusos a uma tia.

Conforme o delegado, as meninas moravam com o pai e os irmãos até a morte da mãe, que recentemente faleceu vítima de câncer. Antes da morte, a mulher pediu para que as meninas fossem morar com uma tia.

“Logo quando elas foram morar com a tia, ela percebeu alguns comportamentos estranhos nas meninas, e também a presença de sangue nas roupas íntimas da mais velha”, contou o delegado.

Ainda segundo Fábio Facciolo, após questionar, a menina inicialmente disse que havia se machucado, mas depois contou que era abusada pelo pai e pelos irmãos, e que também viu eles fazendo o mesmo com a irmã.

“Ela relatou com muita clareza o que acontecia, e disse que o pai a ameaçou, dizendo que se ela contasse para alguém ou ele fosse preso, daria uma surra nela”, disse Fábio.

Diante das informações, a tia procurou a Polícia Civil e o Conselho Tutelar. As meninas foram ouvidas pelo delegado e pelo CT, passaram por exames e, diante da situação, a polícia pediu a prisão do pai e a internação dos irmãos.

Em audiência de custódia, realizada ainda na terça-feira (13), a Justiça determinou pela manutenção da prisão e das apreensões, e o caso segue sendo apurado.

g1 PB
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Estão abertas as inscrições para os processos seletivos para Entradas Derivadas (PSED) e Ingresso de Graduado (PSIG) 2023.1 da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Os interessados podem se inscrever até a próxima sexta-feira (16).

Para entradas derivadas são ofertadas 1.794 vagas no total, distribuídas entre 67 cursos de graduação, pelas seguintes formas de ingresso: transferência voluntária (531 vagas), reingresso (507 vagas) e reopção (486 vagas para reopção de curso e 270 vagas para reopção de turno). Já para ingresso de graduado, são oferecidas 485 vagas em 64 cursos.

As inscrições estão disponíveis por meio de formulário online no site da Comprov. A taxa para os candidatos à modalidade de transferência voluntária e ao ingresso de graduado custa R$ 70.

O resultado final dos classificados na 1ª chamada em ambas as seleções será publicado no dia 30 de junho. O envio da documentação para cadastramento acontecerá de 3 de julho até às 14h do dia 4 de julho. A 2ª chamada está prevista para ser publicada no dia 10 de julho, com o envio da documentação necessária para o cadastramento no dia 11 de julho. A matrícula em disciplinas ocorrerá no dia 17 de julho, junto à coordenação de curso. As aulas estão previstas para iniciar no dia 24 de julho, conforme calendário acadêmico 2023.1.

Formas de Ingresso
Transferência voluntária

  • Destinada a estudantes vinculados em cursos de graduação presenciais de outras Instituições de Ensino Superior (IES) públicas ou privadas nacionais, que desejem continuar seus estudos no mesmo curso, ou em curso afim, na UFCG.
  • Os candidatos a esta modalidade deverão, no ato da inscrição, informar o número da inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sendo válidos os exames realizados entre os anos de 2018 a 2022; e anexar o histórico escolar atualizado do curso superior que está sendo realizado na IES de origem.
  • Entre outros requisitos para inscrição na modalidade, é necessário que o aluno esteja regularmente matriculado em curso da mesma área de conhecimento na instituição de origem. As áreas pertencentes a cada curso constam no edital.

Reingresso e reopção

  • A forma de reingresso é destinada a alunos desvinculados de curso de graduação da UFCG que tenham perdido o vínculo por situação de abandono no mesmo curso ou por solicitação voluntária.
  • A forma de reopção (de curso e de turno) é voltada para alunos regularmente matriculados em curso de graduação da UFCG.
  • Para os candidatos a essas duas modalidades, não é necessário anexar documentos na inscrição online, uma vez que utilizarão o número de matrícula referente ao seu vínculo com a UFCG e farão a inscrição pelo Portal de Sistemas Integrados da UFCG (PSI), desde que atendam aos requisitos dispostos no edital.
  • Na reopção de curso, o candidato deverá solicitar o ingresso em curso da mesma área de conhecimento. Já na modalidade reopção de turno, a solicitação deverá ser para curso de mesma denominação em outro turno do mesmo Centro. Na reopção, só é possível participação de candidato que tiver tido acesso ao curso em que está vinculado por meio do SiSU ou processo seletivo vestibular.

Ingresso de graduado
Voltado para candidatos que tenham concluído curso superior presencial de tecnologia, de licenciatura ou de bacharelado na mesma área do conhecimento de curso superior previsto no edital. No caso de instituição estrangeira de ensino superior, a mesma deve ser reconhecida pelo órgão competente do governo no país de origem. A seleção será feita por meio do histórico escolar do candidato enviado no processo de inscrição.

g1 PB
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Os descontos nos preços dos carros, instituídos por um programa de subsídios de automóveis do governo federal, já estão sendo praticados na Paraíba. Nesta quarta-feira (14), a lista com as versões e modelos que vão ser contemplados com os descontos foi divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em João Pessoa, o Fiat Mobi e o Renault Kwid são os carros 0 km mais baratos. Já com o desconto de R$ 8 mil, e mais algumas vantagens das montadoras, os dois veículos estão custando R$ 58.990,00.

Renault Kwid 2023 por R$ 58.990

  • Combustível: flex
  • Caixa de câmbio: manual
  • Motor: 1.0
  • Ar condicionado
  • Direção elétrica
  • 2 Airbags e freios ABS
  • Cor Preto Nacré

Fiat Mobi Like 2023 por R$ 58.990

  • Combustível: flex
  • Caixa de câmbio: manual
  • Motor: 1.0
  • Ar condicionado
  • Direção Hidráulica
  • Airbag e freios ABS
  • Cor Preto Vulcano

Segundo o governo, nove montadoras aderiam ao programa de carro mais barato lançado pelo governo federal na semana passada. São elas: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot.

Inicialmente, foram colocados à disposição dos consumidores, para compra com desconto, 233 versões de 31 modelos (veja a lista aqui).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a lista é dinâmica, ou seja, a qualquer momento, as montadoras podem incluir outros modelos, desde que comuniquem ao governo.

O desconto varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão distribuídos assim:

  • R$ 500 milhões para automóveis
  • R$ 700 milhões para caminhões
  • R$ 300 milhões para vans e ônibus

Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado.

As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa.

As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário.

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O preço do quilo do feijão carioquinha apresenta uma variação de 90,65% em supermercados de João Pessoa. O dado é de uma pesquisa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP). divulgada nesta quarta-feira (14), que levantou os preços dos alimentos que integram a cesta básica. O levantamento foi feito em 10 estabelecimentos.

Segundo a pesquisa, o quilo de uma mesma marca de feijão foi encontrado com preços que variam de R$ 4,59 a R$ 8,75. Foram verificados o preço de 68 itens.

As outras duas variações mais significativas foram encontradas no macarrão tipo espaguete de 500g, 82,07%, com preços entre R$ 3,29 e R$ 5,99; e no biscoito maisena Maria de 350g, 80,41%, com os preços entre R$ 5,87 e R$ 10,59.

Ainda foram analisados os preços do óleo, leite em pó, feijão preto, arroz parboilizado , café, macarrão, massa para cuscuz, açúcar, sal, leite em caixa, margarina, manteiga e biscoitos doces e salgados.

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O São João 2023 de Campina Grande terá shows de Renan da Resenha e Mução nesta quarta-feira (14). O evento começou no dia 1º de junho e acontece até o dia 2 de julho, no Parque do Povo.

A previsão é que os shows no palco principal do Parque do Povo comecem de 21h. Confira abaixo os horários dos shows:

Renan da Resenha - 21h

Mução - sem horário definido

Entre as principais atrações de renome nacional confirmadas na programação do São João 2023 de Campina Grande também estão Léo Santana, Mari Fernandez, Zé Vaqueiro e Alok.

Estão também nomes como Elba Ramalho, que mais uma vez se apresenta na véspera de São João, e os de Fagner e Roberta Miranda, que vão se apresentar no dia 24 de junho, dia de São João.

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