Mai 08, 2025
Arimatea

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Iguatu e Sousa ficaram frente a frente na noite desta quinta-feira, no Estádio Morenão, no interior do Ceará. De um lado, o Azulão queria os três pontos para manter vivas as chances de classificação à próxima fase da Série D. Do outro, o Dinossauro que queria a voltar a vencer fora de casa da 4ª divisão. Ao fim dos 90 minutos, melhor para a equipe da casa, que mesmo saindo atrás no marcador buscou a virada e conquistou mais uma vitória na competição.

PRIMEIRO TEMPO
Foi um primeiro tempo marcado pelo equilíbrio e, principalmente, por golaços. Isso porque precisando do resultado para se manter vivo na luta por uma vaga no G-4, o Iguatu pressionou e obrigou o goleiro Igor Leonardo, do Sousa, a fazer, pelo menos três grandes defesas nestes primeiros 45 minutos. Porém, mesmo com tanta pressão, quem saiu abriu o marcador foi o Dinossauro, com um golaço de falta marcado por Guilherme Lucena, aos 36 minutos.

O Iguatu, mesmo atrás no marcador, seguiu no ataque buscando, pelo menos, empatar o jogo. E conseguiu alcançar esse feito cinco minutos após ver sua rede balançar. E o gol do Azulão não deixou em nada a desejar ao gol do adversário. Isso porque Murilo Cavalcante, de muito longe, cobrou falta e acertou em cheio o ângulo do goleiro Igor Leonardo. Ainda deu tempo de a equipe cearense pressionar na busca pela virada, mas o placar terminou mesmo 1 a 1, o que pareceu ser o resultado mais justo dada a tônica da partida.

SEGUNDO TEMPO
A segunda etapa começou como terminou a primeira. Isso porque o Sousa até tinha a posse de bola e buscava, principalmente com Luis Henrique, jogadas de perigo pelo lado direito. Porém o Iguatu, de forma inteligente, soube jogar nas falhas defensivas do time paraibano e, logo aos 15 minutos, fez o gol da virada, com Regineldo, que cabeceou firme para o fundo das redes alviverdes, fazendo o gol da virada do time da casa.

Após o gol do Azulão, o Sousa fez alterações e buscou pressionar pelo empate. O Dinossauro, inclusive, até criou chances, mas não conseguiu balançar as malhas adversárias e o jogo terminou mesmo com vitória do Iguatu, que agora diminui a distância para o G-4 para apenas três pontos. O Sousa, por sua vez, mesmo com a derrota, segue na zona de classificação à próxima fase.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar na próxima quarta-feira (21) o julgamento de quatro ações que discutem a criação da figura do juiz de garantias, incluída por parlamentares no pacote anticrime aprovado pelo Congresso em 2019.

A aplicação do juiz de garantias está suspensa por decisão do ministro Luiz Fux de janeiro de 2020.

A figura é representada por um magistrado que atua somente na fase de instrução da investigação, antes de a apuração se tornar um processo penal – autorizando buscas e quebras de sigilo, por exemplo.

Quando o caso é enviado à Justiça, esse juiz dá lugar a um novo magistrado, que atua no julgamento propriamente dito.

A análise no STF das ações que questionam a criação do juiz de garantias começou na última quarta (14), com a leitura do relatório do ministro Luiz Fux, relator dos processos.

Nesta quinta-feira (15), foi dedicada às chamadas sustentações orais, ou seja, as apresentações dos argumentos dos autores das ações e outros participantes do caso.

Advogados dos autores das ações sustentaram que o juiz de garantias fere a Constituição. Apontaram, entre outros argumentos:

violação de princípios constitucionais, como o da ampla defesa, da proporcionalidade, da razoável duração do processo, da isonomia;

ampliação de despesas para implementação do instituto, sem a estimativa de impacto. Estes custos poderão ser pagos pelos cidadãos por novas custas judiciais ou pelos governos nos orçamentos;

violação do princípio da igualdade, já que o juiz de garantias não deve se implementado, por exemplo, nas ações contra autoridades com foro privilegiado;

e risco de inoperância do sistema e possibilidade de prescrição dos processos.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que o novo sistema é constitucional e já estava previsto em projetos do Código de Processo Penal que tramitam no Congresso.

Além disso, argumentou que a medida pode ajudar a promover a imparcialidade do juiz, com a separação entre o magistrado que atua na fase de investigação e o que julga o processo.

Ao fim da sessão desta quinta, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o que está em julgamento são ações referentes a um novo sistema judicial criminal. E que não está sendo avaliado o Poder Judiciário brasileiro.

Moraes afirmou que juízes trabalham no cotidiano de forma correta. A presidente, ministra Rosa Weber, afirmou que "magistrados honram a toga que vestem".

Próximos passos
Na próxima semana, deverá ser apresentado o voto do ministro Luiz Fux, relator do caso, e dos demais ministros.

Quando decidiu pela suspensão do juiz de garantias, em 2020, Fux apontou, entre outros, que:

a proposta de lei deveria ter partido do Poder Judiciário, já que afeta o funcionamento da Justiça no país;

e a lei foi aprovada sem a previsão do impacto orçamentário dessa implementação de dois juízes por processo.

Após a suspensão, Fux realizou uma audiência pública para ouvir especialistas de diversas áreas sobre a criação da figura desse magistrado.

As questões sobre a nova figura a atuar no processo penal giram em torno de sua aplicação:

se será preciso, por exemplo, criar mais cargos para atender a demanda nos estados;

se a medida é aplicável em todas as instâncias;

e se vale para processos já em andamento.

As ações de entidades de classe dos magistrados e partidos apontam que há inconstitucionalidade na implantação da figura do juiz de garantias. São elas:

▶️ Vício de iniciativa: a criação do juiz de garantias deveria ocorrer por proposta de lei de iniciativa dos tribunais, e não dos parlamentares. Ou seja, não houve respeito ao processo legislativo previsto na Constituição;

▶️ Violação do princípio do juiz natural: o princípio do juiz natural, previsto na Constituição, prevê que "ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente".

Ou seja, é uma garantia a quem é processado em uma ação penal de que seu caso será analisado por um juiz cuja competência para atuar no seu processo foi estabelecida previamente em lei. A intenção é evitar que, para um determinado processo, as partes possam escolher ou excluir determinado magistrado;

▶️ Violação do princípio da igualdade: o entendimento, neste ponto, é de que, como o juiz de garantias não será aplicado a ações nos TJs, TRFs, STF e STJ, haverá uma diferença de tratamento para processos na primeira instância e em procedimentos iniciados em outras instâncias.

A ação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) exemplifica: ”Um deputado federal, detentor da prerrogativa de foro, que estiver sendo investigado perante esse STF por crime praticado no exercício da função e em razão da função, não terá direito ao Juiz das Garantias, mas esse mesmo deputado federal, estando sendo investigado por qualquer outro crime perante a 1ª instância, fará jus ao juiz das garantias”;

▶️ Criação de despesas sem a fonte de custeio prevista: a criação do juiz de garantias, na avaliação das ações apresentadas ao STF, vai implicar em aumento de custos. Com isso, há uma violação ao artigo da Constituição que estabelece que qualquer criação de cargos e novas despesas deve ter, previamente, a indicação da fonte dos recursos para custeio e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

▶️ Retroatividade da lei processual penal: segundo o Código de Processo Penal, a lei processual penal tem aplicação imediata. Há a avaliação, no entanto, de que pode haver uma aplicação retroativa indevida da lei, se a lei incidir em casos em tramitação. Nesta situação, o juiz que atua no processo já em andamento poderá ser impedido de atuar na fase posterior, após o início da ação penal;

▶️ Violação do princípio da proporcionalidade: a violação ocorreria por conta do prazo de 30 dias para a entrada em vigor do juiz de garantias. O prazo é menor que os seis meses para a entrada em vigor, se aprovado, do novo Código de Processo Penal;

▶️ e violação do princípio da duração razoável do processo: as ações defendem que o juiz responsável pela ação penal não vai acompanhar o desenvolvimento das investigações, o que pode ocasionar um julgamento mais tardio.

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Durante a reunião ministerial desta quinta-feira (15), que durou praticamente o dia inteiro, o presidente Lula acertou com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para destravar 400 nomeações que foram enviadas aos ministérios e, por enquanto, não tiveram seus processos iniciados.

Segundo Lula, esse é um dos motivos da insatisfação da base aliada com o Palácio do Planalto.

Em sua fala, o ministro Alexandre Padilha afirmou que o governo está vivendo uma contradição. Apesar de ser um governo político, capitaneado por “dois craques”, chamando Lula de Pelé e o vice-presidente Geraldo Alckmin de Tostão, o governo precisa reverter a percepção da base aliada no Congresso de que é “avesso aos parlamentares”.

Padilha repetiu o que Lula tem cobrado de sua equipe. Segundo ele, os ministros precisam abrir espaço em suas agendas para receber deputados e senadores e convidar parlamentares a participar de agendas de viagens aos Estados. No caso das emendas parlamentares, o pedido também foi para continuar acelerando a liberação.

Segundo o ministro da articulação política, há uma lista com cerca de 400 nomes que foram enviados aos ministérios, mas que até agora os processos nem começaram a ser feitos pelos ministros. Essa é a primeira etapa de uma nomeação, depois que o nome foi encaminhado pela Secretaria de Relações Institucionais a partir de pedidos dos aliados.

Lula pediu ao líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), por ter a “cabeça branca e ser o mais experiente do grupo na política”, a relatar de forma “franca” o que tem ouvido dos aliados. Considerado um dos petistas mais próximo do presidente, Jaques Wagner admitiu que os aliados de Lula estão muito insatisfeitos e irritados com o governo porque acordos não estão sendo cumpridos

O ministro da Economia, Fernando Haddad, fez um relato positivo da economia, com inflação caindo, dólar em baixa, Bolsa subindo e crescimento acima das previsões. E, de novo, afirmou que está faltando só o Banco Central reduzir os juros. Em suas palavras, o BC vive um momento de uma “certa alienação” porque, mesmo com um ambiente melhor, não reduz a taxa Selic.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao vice e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para estudar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma prorrogação do programa de venda de carros, caminhões e ônibus mais baratos.

A encomenda foi feita durante a reunião ministerial desta quinta-feira (15).

Segundo relato de integrantes do encontro, Lula comemorou o programa, dizendo que ele está sendo um “sucesso”, e logo em seguida fez o pedido a Alckmin e Haddad.

O programa estava programado para durar quatro meses, mas o presidente disse ter sido informado que a alta procura pode fazer com que dure somente um mês com os recursos de R$ 1,5 bilhão destinados inicialmente.

O total destinado ao programa foi dividido da seguinte forma:

  • R$ 500 milhões para automóveis populares;
  • R$ 700 milhões para caminhões;
  • e R$ 300 milhões para ônibus.

Se for prorrogado, o Ministério da Fazenda terá de encontrar novas fontes de recursos para bancar a nova etapa do programa.

Pelas regras da iniciativa, no caso dos carros, o desconto varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos que custam até R$ 120 mil.

Algumas montadoras que aderiram ao programa estão dando descontos maiores — até R$ 10 mil.

Para financiar o programa, o Ministério da Fazenda decidiu voltar a cobrar parcialmente PIS e Cofins sobre o diesel — um terço do total que foi desonerado — o que vai garantir R$ 1,5 bilhão destinado ao projeto.

Se o governo decidir realmente renovar o programa, terá de encontrar novas fontes de recursos.

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O Itamaraty estuda enviar à União Europeia ainda este mês uma contraproposta aos compromissos exigidos pelo bloco para efetivar o acordo Mercosul-União Europeia.

O acordo é negociado desde 1999. Passados 20 anos, os blocos finalizaram as negociações comerciais e, em 2020, os chamados aspectos políticos e de cooperação. Desde então, está em fase de revisão, para ser feita a assinatura.

O bloco desacelerou a conclusão do acordo em razão da política ambiental do governo Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato e agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comprometeu a finalizar as tratativas.

Lula, no entanto, discorda de instrumentos adicionados pelos europeus que estabelecem sanções em caso de descumprimentos de obrigações dos países signatários, em especial no agronegócio (entenda mais abaixo).

O Ministério das Relações Exteriores avalia apresentar uma condição de que as obrigações e punições sejam mútuas — ou seja, válidas aos dois blocos. A proposta brasileira deve ser finalizada até o dia 28 de junho.

Há possibilidade de o conteúdo ser divulgado pela delegação brasileira em uma reunião entre Mercosul e União Europeia, prevista para os dias 29 e 30, em Buenos Aires.

Impasses do acordo
Na última segunda-feira (12), o petista recebeu a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e explicitou as críticas em declaração à imprensa.

Ele afirmou que a premissa que deve existir entre os países é da "confiança mútua, e não de desconfianças e sanções".

Lula fazia referência a uma lei aprovada pelo Conselho Europeu, em maio, que proíbe a importação de produtos de áreas desmatadas depois de 2020, além de estabelecer a aplicação de multas.

"Expus à presidente von der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo, apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento. A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é da confiança mútua, e não de desconfiança e sanções", declarou na ocasião.

O presidente ainda afirmou que o bloco europeu aprovou legislações que afetam o equilíbrio do acordo e podem prejudicar o Brasil.

"A União Europeia aprovou leis próprias com efeitos extraterritoriais e que modificam o equilíbrio do acordo. Essas iniciativas representam restrições potenciais às exportações agrícolas e industriais do Brasil", disse.

O próprio ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, chegou a classificar o termo adicional como "extremamente duro e difícil".

União Europeia quer concluir este ano
Ainda na visita a Brasília, Von der Leyen confirmou que existem obstáculos para o acordo Mercosul-UE, mas defendeu a conclusão do tratado até o fim de 2023.

Em evento com representantes da indústria brasileira e empresários, a presidente da Comissão Europeia disse achar que agora é o "momento de cruzar a linha de chegada".

"Agora finalmente estamos próximos da linha de chegada, acho que é o momento de cruzar a linha de chegada. O presidente Lula e eu nos comprometemos em concluir o acordo o quanto antes, mais tarda até o final do ano. Esse acordo traz benefícios, dará às empresas oportunidades de expansão", afirmou.

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A Polícia Federal realizou na tarde desta quinta-feira (15) buscas em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Policiais foram ao Senado e lá permaneciam até a última atualização desta reportagem.

No Senado, foi proibido o acesso de jornalistas ao corredor que dá acesso ao gabinete do senador. A presença da PF alterou a rotina do Senado. Os mandados são cumpridos em Brasília e no Espírito Santo.

No vídeo abaixo, veja as portas que dão acesso ao corredor do gabinete bloqueadas por agentes.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes também determinou que do Val deve prestar depoimento.

Ele é investigado por obstruir investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro.

Indícios que basearam a operação são postagens do senador em redes sociais. Ao todo, são três mandados de busca e apreensão.

Em fevereiro deste ano, do Val acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira de organizarem uma reunião, no fim do ano, para propor o envolvimento do senador em um plano de golpe de Estado.

A assessoria de do Val afirmou que ele está em Vitória e não vai comentar a operação.

Entre os crimes em que ele pode ser enquadrado, segundo as investigações, está o de divulgar informações sigilosas que podem causar prejuízo a outras pessoas.

No Twitter de do Val, aparece o recado de que a conta foi retida por decisão judicial.

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O presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Pedro Calzadilla, afirmou nesta quinta-feira (15) que ele e outros sete membros do órgão renunciaram. O país tem eleições presidenciais marcadas para 2024.

A oposição do país há muito tempo diz que o conselho é tendencioso a favor do partido governista do presidente Nicolás Maduro. A maioria dos 15 membros do conselho, incluindo Calzadilla e os outros sete que renunciaram, é aliada do governo, e dois são aliados da oposição.

"Colocamos nossos cargos à disposição da Assembleia Nacional para que designe imediatamente um Conselho Nacional Eleitoral", disse Calzadilla, durante pronunciamento na sede do órgão, sem permitir perguntas.

A medida ocorre duas semanas depois que a comissão de oposição encarregada de organizar as primárias de outubro para escolher um rival de Maduro na disputa presidencial disse que solicitaria assistência técnica do Conselho Nacional Eleitoral.

"Esperamos que este não seja um esquema para tentar gerar impacto nas primárias e, consequentemente, nas eleições gerais", disse Dinorah Figuera, chefe da legislatura paralela de oposição. Ela disse que a oposição está exigindo que o processo seja protegido.

Observadores da União Europeia
Uma missão de observação da União Europeia disse após as eleições regionais de 2021 no país que as condições eleitorais melhoraram em comparação com as três eleições anteriores.

Mas o relatório disse que persistem deficiências estruturais nos recursos estatais para campanha e acesso desigual à mídia, o que favorece o partido no poder.

Reuters
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A Coreia do Norte disparou dois mísseis de curto alcance em sua costa leste nesta quinta-feira, disseram os militares da Coreia do Sul.

O Ministério da Defesa do Japão disse que os dois mísseis balísticos caíram dentro da zona econômica exclusiva (ZEE) do país, possivelmente tendo voado em uma trajetória irregular.

Um pousou no mar do Japão a cerca de 110 quilômetros a noroeste da ilha de Hegura, parte da prefeitura de Ishikawa, e o outro a cerca de 250 quilômetros de distância, disseram as autoridades japonesas.

Os testes aconteceram quando o conselheiro de segurança nacional do presidente dos EUA, Joe Biden, Jake Sullivan, estava em Tóquio para reuniões com seus colegas japoneses e sul-coreanos.

Representantes dos três países debateram sobre o programa de mísseis da Coreia do Norte e confirmaram que trabalhariam juntos para fazer com que Pyongyang abandonasse suas armas nucleares, segundo a ata da reunião divulgada pelo Japão.

Os programas de mísseis balísticos e armas nucleares da Coreia do Norte foram banidos por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que sancionaram o país.

O premiê japonês, Fumio Kishida disse que a atitude desta quinta-feira é uma grave violação das regras impostas pela ONU.

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O Papa Francisco solicitou nesta quinta-feira (15) que o ex-assessor do Papa Bento XVI deixe o Vaticano e volte para a Alemanha.

“O Santo Padre providenciou para que Mons. Gaenswein volte, por enquanto, à sua diocese de origem em Freiburg, Alemanha", diz comunicado.

Georg Gaenswein era uma figura poderosa dentro do Vaticano durante o papado de Bento, que renunciou ao cargo em 2013.

Após a morte de Bento em dezembro de 2022 criaram-se especulações do que aconteceria com Gaenswein, que deve retornar a Alemanha.

Ele tem 66 anos e é excepcionalmente incomum para alguém dessa idade e posição não ter uma designação, dando à decisão do Papa uma sensação de banimento.

Quase todos os secretários papais no passado foram designados para liderar dioceses ou cardeais ou receberam algum outro posto de alto perfil, Gaenswein não.

Ele se encontrou com Francisco várias vezes nos últimos meses sobre seu futuro e houve especulações na mídia católica de que ele esperava conseguir uma designação diplomática como núncio, ou embaixador, em um país.

Ele foi secretário pessoal de Bento XVI desde 2003, quando Bento ainda era o cardeal Joseph Ratzinger, e permaneceu ao seu lado por quase 20 anos, quase 10 deles após a renúncia de Bento XVI.

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Uma pesquisa da empresa Ernst & Young e a agência Maturi de 2022, realizada em quase 200 empresas no Brasil, mostrou o perfil do mercado de trabalho para pessoas com mais de 50 anos. A maioria das companhias pesquisadas tem de 6% a 10% de pessoas com mais de 50 anos em seu quadro funcional. Segundo o estudo, 78% das empresas consideram-se etaristas e têm barreiras para contratação de trabalhadores nessa faixa de idade.

A Ernst & Young é especializada em auditorias, impostos e consultoria e a agência Maturi, em treinamento de profissionais com mais de 50 anos e conexão com empresas interessadas na contratação dessas pessoas. A Maturi conta atualmente com mais de 200 mil profissionais e cerca de 750 companhias parceiras cadastrados na sua base.

O envelhecimento da força de trabalho no país é um desafio que o Brasil terá que enfrentar. Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo Ernst & Young e Maturi, revelou que, de 2012 a 2019, a parcela da população com mais de 50 anos saiu de 23% para 28%. Estimativas indicam que até 2040 seis em cada dez trabalhadores brasileiros terão mais de 45 anos de idade. Os números do IBGE mostram que, em 17 milhões de famílias brasileiras, o sustento econômico fica por conta de pessoas com mais de 60 anos.

O fundador da agência Maturi, Mórris Litvak, disse que no início ela se chamava MaturiJobs, mas, com o tempo, foi ampliando suas ações e, desde 2020, é conhecida por Maturi. “Maturi é muito mais do que Jobs porque a gente fala também de empreendedorismo, muitas formas de trabalho. E ainda tem todo o desafio de mudar essa cultura das empresas, porque o número de vagas ainda é pequeno”, afirmou Litvak, em entrevista ao repórter Vladimir Platonov da TV Brasil.

Segundo Litvak, a dificuldade de inserção no mercado de trabalho pode partir da própria pessoa, que se considera velha para procurar emprego. “Existe muito o que a gente chama de autoetarismo, que é a pessoa com preconceito até com a própria idade, por se achar velha e achar que aprender a fazer algo é coisa de jovem. O autopreconceito também é um erro porque hoje, vive-se muito [e a pessoa] não pode se limitar. Pelo contrário, juntar as experiências pode ser um grande diferencial”, afirmou.

Para ele, o mercado de trabalho brasileiro não está preparado para a demanda, que é cada vez maior, diante do envelhecimento populacional e da expectativa de vida, que vem aumentando.

“O preconceito ainda é muito forte no mercado de trabalho. É uma coisa que faz parte da nossa cultura como um todo, mas no mercado de trabalho, é ainda pior. O que precisa ser feito é educar. Muito a gente faz na Maturi: sensibilização, conscientização sobre o tema para entenderem a importância e até urgência de mudar essa cultura etarista e como isso pode ser benéfico para a empresa”, afirmou. Litvak disse que a conscientização pode ser até uma questão estratégica para as companhias.

O consultor destacou que o perfil do profissional com mais de 50 anos é de maturidade e foco no trabalho, além da experiência de vida. “Normalmente, pessoas com esta idade já têm filhos criados, têm sua casa e estão trabalhando por propósito e valorizam muito a oportunidade que têm. É uma grande vantagem e acaba sendo um exemplo para os mais jovens.”

Ele contou que começou a dar mais atenção à questão ao observar o comportamento da avó, que trabalhou até idade avançada e era muito ativa. “Estava muito bem enquanto trabalhava, aos 82 anos, Quando parou, a saúde dela decaiu muito. Eu já tinha feito trabalho voluntário em casa de repouso e me interessava pelo assunto. Comecei a estudar, descobri que o mundo estava envelhecendo, o Brasil, mais rápido, e pouco se falava sobre isso dez anos para trás.”, Litvak ressaltou que a questão de trabalho provocava uma dor muito grande no sentido de que a idade pesava para as pessoas se manterem ou se recolocarem no mercado de trabalho.

Empregadores
Desde o ano passado, a rede de supermercados Assaí Atacadista tem um Programa 50+, criado com o objetivo de “ampliar a faixa etária de inclusão e estender o programa a todas as áreas da companhia, visando aumentar a empregabilidade dos(as) profissionais 50+, além de desenvolver suas habilidades e competências de forma contínua”.

Além do programa, o Assaí desenvolve ações para manter um banco de talentos na plataforma Gupy, que é destinada às inscrições de talentos 50+. Junto a isso, o grupo também faz 'campanhas e ações de letramento, treinamentos, sensibilizações e conscientização a todos(as) os(as) seus(suas) colaboradores(as), que geram aprendizagem e contribuem para o combate ao preconceito e à discriminação”.

Conforme dados da rede de supermercados, na passagem de 2020 para 2022, o número de colaboradores com mais de 50 anos no quadro funcional da empresa aumentou 90%.

A gerente do Departamento de Pessoal dos Supermercados Super Pax Rede Economia, Raquel Araújo, disse que a empresa não tem uma política específica para contratar pessoas com mais de 50 anos, mas emprega muitos profissionais nesta faixa de idade. “Elas vêm com uma bagagem diferente, outra perspectiva, outro comprometimento”, disse à Agência Brasil.

Segundo Raquel, muitos clientes se identificam com colaboradores mais experientes, e a empresa fica bem-vista no mercado. Ao mesmo tempo, a convivência com os empregados mais jovens resulta em uma troca de experiências que agrada às duas partes. “Nessa troca de experiências, os jovens aprendem algumas coisas, levam outras e fica muito legal”, completou, informando que a rede tem nove lojas nas regiões norte e oeste da capital do Rio de Janeiro.

A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda do governo do Rio de Janeiro tem um programa que orienta empresas no processo de contratação de pessoas com mais de 50 anos, mas, no momento, não está em atividade.

Na prefeitura do Rio, a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda gerencia o banco de empregos que recebe currículos de candidatos de diversas idades. A pasta tem ainda uma lista com empresas parceiras que informam de quais profissionais e especializações estão precisando para contratação. Para a secretaria, a troca de informações resulta em um grau de inserção bem-sucedido.

Para este ano, a secretaria prepara o lançamento de um projeto piloto de fomento ao empreendedorismo 60+, que, em princípio, vai atender 40 idosos.

“Com a crescente demanda de empresas por trabalhadores com perfil 50+ estamos trabalhando para aumentar a captação de vagas para este público em nossas empresas parceiras. Inserimos no nosso plano de trabalho para 2023/2024 o recorte etário no rol de novos projetos de empregabilidade. Já temos casos de sucesso nesta faixa etária, mas agora queremos escalar, começando com um projeto piloto em parceria com o Instituto Besouro de Fomento ao Empreendedorismo 60+, atendendo inicialmente 40 profissionais”, informou o secretário Everton Gomes à Agência Brasil.

Atualmente, o banco de empregos da prefeitura do Rio tem mais de 400 mil currículos inscritos.

Agência Brasil
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