O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), leu nesta quarta-feira (28) seu parecer favorável à admissibilidade da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Depois da leitura foi concedida vista coletiva aos integrantes da comissão. A expectativa é que as discussões sejam abertas na próxima semana e que o texto seja votado no colegiado na quarta-feira (4).
Se aprovada, a proposta seguirá para o plenário, onde terá de ser votada em dois turnos por pelo menos 49 senadores.
A reforma já foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados. Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a reforma seguirá para promulgação.
Mudanças no texto
Nesta terça-feira, Jereissati entregou seu relatório ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e à presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS).
Em seu parecer, o senador suprimiu trechos da proposta aprovada na Câmara, como alterações nas regras para a concessão do BenefÃcio de Prestação Continuada e de aposentadorias especiais.
De acordo com a presidente da CCJ, o texto tem até o momento 275 emendas (sugestões de alteração do texto).
A reforma já foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados e agora terá de passar pela análise dos senadores. Segundo relator, as supressões no texto não implicam nova análise do texto pelos deputados.
Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a reforma seguirá para promulgação. Se os senadores modificarem a proposta, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) voltará à Câmara para nova análise dos deputados.
Inicialmente, os lÃderes partidários do Senado previam concluir a votação da proposta no dia 2 de outubro. Depois, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou que a data passou para 10 de outubro.
Entre outros pontos, a reforma da Previdência já aprovada na Câmara prevê:
G1
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