Novembro 22, 2024
Arimatea

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De fato, não há sensação que traga mais alívio que respirar bem e, muitas vezes, quando bate aquela gripe, resfriado ou sinusite, a primeira reação é ir até a farmácia e comprar um descongestionante nasal.

Existem vários fatores que fazem com que esse tipo de medicamento tenha alto índice de venda nas farmácias. Seu preço varia entre R$ 4 e R$ 30, não é preciso uma receita médica para a compra e seu efeito ocorre entre cinco e 10 minutos após a aplicação.

Entretanto, toda essa eficácia vem acompanhada de um preço. Usado de forma exagerada, o medicamento pode trazer sérios riscos à saúde como taquicardia, hipertensão e insônia.

Nas laterais do nariz, existem estruturas chamadas cornetos, que são formados por uma estrutura central revestida por mucosa, quando há um incômodo ou alguma doença, esses cornetos incham e dificultam a respiração. Os descongestionantes nasais possuem substâncias conhecidas como vasoconstritoras que tem um mecanismo que contrai os vasos sanguíneos dos cornetos, devolvendo a sensação de alívio por até seis horas.

Segundo o presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Márcio Nakanishi, em entrevista à agência Canarinho, essas substâncias vasoconstritoras não agem somente na região nasal, o efeito constritor pode ocorrer também em outras partes do corpo.

“O vasoconstritor pode fechar os vasos do coração e aumentar a pressão, levando a uma hipertensão”, exemplifica Nakanishi.

Descongestionante nasal vicia?
O termo correto para definir essa situação é chamado de “efeito rebote”, tendo a sensação de alívio imediato como seu maior responsável. Assim que alguém usa o medicamento, o nariz desentope rapidamente, quando o efeito passa, o nariz volta a fechar. Quanto mais a pessoa utiliza o medicamento e respira melhor, mais a pessoa sente a necessidade de usá-lo. Seu uso crônico reduz o tempo de efeito do remédio, fazendo com que o nariz entupa mais rápido.

“As pessoas falam ‘estou viciado’, mas não é o vício no sentido de dependência química. É muito mais no sentido de a pessoa ficar precisando da medicação a toda hora”, afirma Nakanishi.

De acordo com o presidente da Sociedade de Otorrinolaringologia do Rio de Janeiro, Miguel Tepedino, é fundamental consultar um otorrinolaringologista para tratamento contra o “efeito rebote”.

“É preciso avaliar se o nariz está obstruído só pela dependência, porque o paciente usou o descongestionante uma vez em que estava resfriado e depois continuou usando, ou porque ele tem algum outro problema que desconhece, como desvio de septo. Nesse último caso, só parar com o descongestionante não vai resolver o problema, porque a pessoa continuará respirando mal”, explica Tepedino.

Quais as contraindicações?
Em um alerta divulgado em 2016, a Anvisa informa que o uso de descongestionantes nasais devem ser evitados em pessoas com doenças cardíacas, hipertensão, doença de tireoide, diabetes, rinite crônica e glaucoma.

Ainda segundo o alerta, a situação é ainda mais séria em crianças, o uso, especialmente em superdosagem, pode causar náuseas, cefaleia, hipertensão, hipotensão, depressão do sistema nervoso central com diminuição acentuada da temperatura do corpo, bradicardia, sudorese, sonolência e coma.

A Anvisa também orienta que o tempo de tratamento máximo com descongestionantes nasais vasoconstritores é de até três dias.

Como evitar os descongestionantes nasais?
O nariz é um filtro natural do ar que respiramos e, por mais que não sirva como um descongestionante, médicos indicam que em dias frios e secos é importante manter o nariz hidratado com soro fisiológico.

“Quando você coloca uma solução fisiológica, que tem a mesma quantidade de sal do líquido corpóreo, ela só entra no corpo como mecanismo de limpeza. É claro que pode liberar o nariz, especialmente se a pessoa estiver com catarro ou algum tipo de obstrução na mucosa. Mas não é o mesmo que descongestionante. Descongestionante é um remédio, com várias substâncias que geram esse composto vasoconstritor”, explica Nakanishi.

G1
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Começam hoje (6), às 10h, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O processo será feito exclusivamente pela internet, até o próximo dia 17, por meio da Página do Participante. As provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga até o dia 23 de maio, de acordo com o cronograma do exame.

O participante terá até o dia 17 de maio para atualizar dados de contato, escolher outro município de provas, mudar a opção de língua estrangeira e alterar atendimento especializado e/ou específico. Após esse prazo, não serão mais permitidas mudanças.

O candidato que precisar de atendimento especializado e específico deve fazer a solicitação durante a inscrição. O prazo para pedidos de atendimento por nome social vai de 20 e 24 de maio.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir ainda este ano pode usar as notas do Enem, por exemplo, para se inscrever em programas de acesso à educação superior, de bolsas de estudo ou de financiamento estudantil.

A prova também pode ser feita pelos chamados treineiros – estudantes que vão concluir o ensino médio depois de 2019. Neste caso, os resultados servem somente para autoavaliação, sem possibilidade de o estudante concorrer efetivamente às vagas na educação superior ou para bolsas de estudo. Esses participantes devem declarar ter ciência disso já no ato da inscrição.

Cartão
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibiliza, a partir de outubro, no mesmo site, o cartão de confirmação. O documento informa o número de inscrição e as datas, os horários e o local das provas. A recomendação do ministério é que o candidato leve o documento nos dois dias de prova.

Isenção
Mesmo quem solicitou a isenção da taxa precisa se inscrever. Estudantes que entraram com recurso relacionado ao pedido de isenção já podem verificar o resultado. As informações foram divulgadas na quinta-feira (2) no Sistema Enem. É necessário fazer login para acessar o resultado.

Três perfis de participantes têm direito à isenção na taxa de inscrição – estudantes da última série do ensino médio em 2019 em escolas públicas declaradas ao censo escolar; estudantes com renda familiar menor que um salário mínimo e meio por pessoa e que cursaram o ensino médio na rede pública ou com 100% de bolsa na rede privada; e estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica membros de famílias de baixa renda inscritas no Número de Identificação Social (NIS), com renda familiar mensal de até três salários mínimos ou de até meio salário mínimo por pessoa.

Estudo
Para reforçar o conhecimento dos candidatos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) oferece várias estratégias gratuitas, como o Questões Enem, no qual os estudantes têm acesso a um atualizado banco de dados que reúne provas de 2009 até 2018. O site permite a resolução das questões online, com o recebimento do gabarito.

Já pelo perfil EBC na Rede, é possível acompanhar a série Caiu no Enem. O desafio é responder no fim de semana à questão publicada na sexta-feira. Na segunda-feira, um professor responde ao questionamento. A série fica até a semana que antecede ao exame de 2019. Para ter acesso aos vídeos com as respostas, basta se inscrever no canal youtube.com/ebcnarede.

A partir de outubro, semanalmente, a EBC produz um programa para ajudar os estudantes na reta final. O Esquenta Caiu no Enem convida professores para dar as últimas dicas sobre o exame. E, em novembro, nos fins de semana da prova, a TV Brasil em parceria com as rádios Nacional e MEC, realiza o programa Caiu no Enem, em que professores de todas as disciplinas comentam ao vivo as questões do exame. Além disso, durante a programação da TV Brasil e das rádios Nacional e MEC, interprogramas trazem dicas sobre o exame.

Agência Brasil
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O Irã vai reativar parte de seu programa nuclear em resposta à retirada dos Estados Unidos de um acordo de 2015 informou a agência de notícias estatal IRIB nesta segunda-feira (6).

O presidente Hassan Rohani deve anunciar em 8 de maio que o país reduzirá alguns de seus compromissos "menores e gerais" do entendimento com os EUA, mas que não planeja deixar o acordo.

A data é o aniversário de um ano do dia em que os norte-americanos deixaram o pacto. Posteriormente, o presidente Donald Trump reaplicou duras sanções ao Irã, inclusive sobre exportações de petróleo, com a intenção declarada de reduzi-las a zero e privar a economia do país do Oriente Médio.

"A República Islâmica do Irã, em reação à saída da América do acordo nuclear e às promessas ruins de países europeus sobre o cumprimento de suas obrigações, vai reiniciar uma parte das atividades nucleares que foram interrompidas sob as diretrizes do acordo nuclear", disse a fonte, de acordo com a IRIB.

De modo semelhante, a agência semi-oficial de notícias estudantil do Irã (Isna) informou que o país vai anunciar "ações recíprocas" na quarta-feira (8) para a retirada dos EUA do acordo nuclear, citando "fontes com conhecimento" da questão.

Alguns líderes da União Europeia foram extraoficialmente notificados sobre a decisão do Irã, de acordo com a reportagem.

Pressão norte-americana
Os EUA agiram na sexta-feira para forçar o Irã a interromper sua produção de urânio de baixa concentração e expandir sua única usina nuclear.

Trump, que não era presidente quando o acordo foi negociado, disse que havia brechas favoráveis ao Irã a respeito de não haver algo para conter o programa de mísseis balísticos ou o apoio a forças em várias guerras no Oriente Médio.

O Irã informou que seu desenvolvimento de mísseis balísticos não está relacionado à sua atividade nuclear, sendo apenas um mecanismo de defesa, e que seu apoio a aliados no Oriente Médio não é assunto de Washington.

Além disso, os Estados Unidos enviaram um porta-aviões e uma unidade de bombardeiros ao Oriente Médio em resposta ao que chamou de “indicações e advertências preocupantes” vindas do Irã.

O objetivo é enviar "uma mensagem clara e inequívoca ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos Estados Unidos ou de seus aliados enfrentará uma força implacável", disse o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, em comunicado divulgado no domingo.

Reuters
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O governo do presidente argentino, Mauricio Macri, chamará a ex-presidente Cristina Kirchner, sua rival, para negociar consensos básicos de governabilidade a fim de acalmar os mercados locais conturbados, disse um ministro nesta segunda-feira (6).

Os ativos argentinos sofrem uma forte volatilidade nas últimas semanas devido ao aumento da incerteza sobre as eleições de outubro, nas quais Macri buscará a reeleição, e Cristina Kirchner também deve competir, embora ainda não o tenha confirmado.

"Cristina Fernández de Kirchner representa uma parte importante do eleitorado da Argentina e tem que ser parte desta mesa", disse o ministro do Interior, Rogelio Frigerio, em declarações a uma rádio.

Na semana passada, Macri convocou a oposição em geral a chegar a uma série de acordos, depois que a mídia informou que o governo apresentou um pacto com dez pontos para atenuar as preocupações com o futuro político da Argentina.

Os aspectos principais seriam a manutenção do equilíbrio fiscal e a luta contra a inflação, duas frentes em que Macri vem tendo resultados mistos desde que tomou posse, no fim de 2015.

O governo só conseguiu controlar as contas públicas neste ano depois de apelar a um programa de emergência do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas os preços ao consumidor continuam em ritmo galopante, apesar dos esforços do banco central do país.

O agravamento da inflação, combinado a uma recessão persistente, abalou Macri nas pesquisas de intenção de voto e deu fôlego às esperanças de Cristina, que enfrenta diversas acusações de corrupção na Justiça.

Algumas figuras do peronismo opositor saudaram a busca de consensos de Macri, mas outros a rechaçaram. Cristina não opinou publicamente, e Frigerio disse que manterá os contatos políticos desta iniciativa nas próximas semanas.

Reuters
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O Papa Francisco visitou o centro de refugiados da Bulgária nesta segunda-feira (6) e disse que eles estão carregando a "cruz da humanidade".

A declaração foi feita um dia após Francisco pedir aos búlgaros que não fechem os olhos e os corações aos imigrantes.

Crianças refugiadas do Iraque, do Paquistão e de outros países cantaram para Francisco no centro de Vrazhdebna, em uma escola reformada com fundos da União Europeia (UE) na periferia da capital búlgara, Sofia.

Francisco agradeceu aos refugiados por sua alegria e esperança, disse que conhece bem a dor de deixar o país e comparou sofrimento deles à cruz que Cristo levou.

"Hoje, o mundo dos imigrantes e refugiados é uma espécie de cruz, a cruz da humanidade. É uma cruz que muitas pessoas carregam", afirmou Francisco.

O governo da Bulgária tem sido criticado por grupos de direitos humanos e pelo Conselho Europeu por seu tratamento ao imigrantes que pedem asilo, principalmente menores desacompanhados, e está construindo uma cerca de mais de 270 km na fronteira com a Turquia para impedir a entrada de sírios, afegãos e iraquianos que fogem da guerra.

O papa está no segundo dos três dias de visita aos Bálcãs. Nesta segunda, ele celebrou a Primeira Comunhão para mais de 200 crianças. Ele encerra o dia com um evento pela paz em Sofia.

'Não feche os olhos'
Ao chegar no domingo, ele pediu aos búlgaros para não serem indiferentes à situação dos migrantes e refugiados, dizendo que muitos estão fugindo da guerra, do conflito e da pobreza extrema em busca de uma vida melhor.

Ele lembrou que a própria Bulgária, o mais pobre dos 28 países da UE, estava perdendo milhares de seus próprios cidadãos, que buscavam melhores oportunidades em outros países da União Europeia.

"Eu respeitosamente sugiro que você não feche os olhos, o coração ou as mãos - de acordo com a sua melhor tradição - para aqueles que batem à sua porta", disse Francisco a autoridades do governo no palácio presidencial em Sofia.

Imigração e eleição
Francisco transformou a situação de imigrantes e refugiados em uma marca registrada de seu papado, instando os governos a construírem pontes, não muros, e a fazerem o que puderem para acolher e integrar os refugiados.

A viagem é feita três semanas antes das eleições para o Parlamento Europeu, nas quais se espera que os partidos nacionalistas e anti-migrantes consigam muitos votos.

Associated Press
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Os serviços de resgate encontraram nesta segunda-feira (6) as duas caixas-pretas do avião que fez um pouso de emergência e pegou fogo no Aeroporto Internacional de Sheremetievo, em Moscou, no domingo (5). Segundo o ministro dos Transportes russo, Yevgeny Ditrikh, 41 pessoas morreram e 37 sobreviveram.

A bordo do avião modelo Sukhoi Superjet 100, de fabricação russa, estavam 78 pessoas, dentre elas cinco tripulantes. Entre os mortos há pelo menos duas crianças, de acordo com o Comitê de Instrução da Rússia. Seis sobreviventes estão em estado grave.

"As duas caixas-pretas, o registrador de vozes e o dos parâmetros de voo, foram recuperados e entregues ao Comitê Interestatal de Aviação. O seu estado permite a leitura de dados", anunciou uma fonte dos serviços de emergência citada pela agência "Interfax".

A fonte acrescentou que o trabalho para recuperar os dados das caixas-pretas pode levar entre duas e quatro semanas.

A aeronave, pertencente à companhia russa Aeroflot, tinha decolado de Sheremetievo no domingo às 18h02 (horário local, 12h02 em Brasília), mas menos de meia depois o avião retornou ao aeroporto, onde realizou uma aterrissagem de emergência. Ao chegar, o avião com seus tanques de combustível cheios, colidiu com a pista e explodiu em chamas.

O avião, do modelo Sukhoi Superjet 100, "enviou um sinal de emergência logo após a decolagem, fez uma primeira tentativa fracassada de pouso de emergência e depois, no segundo, atingiu o solo com a fuselagem". A informação é de uma fonte do aeroporto citada pela Interfax. De acordo com a agência Ria Novosti, um problema elétrico teria causado um incêndio no meio do voo.

Um vídeo mostra que, no momento em que a aeronave toca o solo, ainda não há incêndio aparente. O fogo começa depois que o trem de pouso é danificado. Outra gravação, feita por um passageiro, mostra o fogo visto de dentro da cabine.

EFE
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A Mega-Sena está acumulada há treze concursos e pode pagar um prêmio de R$ 170 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.149. O sorteio acontece na quarta-feira (8), às 20h (horário de Brasília), no espaço Loterias Caixa no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo (SP).

O Caminhão da Sorte, do site da Caixa Econômica Federal, trazia a informação de que o sorteio seria nesta terça (7) devido à semana especial de Dia das Mães. Mas a Caixa informou ao G1 que alterou a data do sorteio, que agora será será na quarta (8).

Caso apenas um ganhador leve o prêmio de R$ 170 milhões na poupança, poderá receber mais de R$ 629 mil por mês, considerando o rendimento líquido mensal atual da aplicação, que é de 0,37%.

Retirada do prêmio
Para receber o prêmio, é preciso ir a qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da Caixa. Quando o prêmio líquido é superior a R$ 1.332,78 (bruto de R$ 1.903,98), o ganhador deve resgatar o pagamento somente nas agências da Caixa. Já valores iguais ou maiores de R$ 10.000,00 são pagos dois dias depois da apresentação do ganhador em uma agência do banco.

Os prêmios podem ser sacados num prazo de 90 dias. Após esse prazo, os valores são repassados ao tesouro nacional para aplicação no FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Desde a criação da Mega-Sena, em 1996, mais de R$ 1,2 bilhão deixaram de ser resgatados, segundo dados da Caixa.

Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Pela internet também é possível adquirir combos. São seis opções que inclui várias modalidades. Na seleção do combo, o apostador pode escolher entre visualizar os números selecionados em cada aposta ou o formato “Surpresinha”, no qual o sistema escolhe aleatoriamente os números da aposta, quando da sua efetivação. O valor mínimo para apostar na internet é de R$ 30 e o máximo de R$ 500 por dia.

Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1
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A Petrobras fechou o primeiro trimestre com uma queda de 5% na produção de petróleo no Brasil, em relação ao igual período do ano passado. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a estatal produziu, em média, 1,871 milhão de barris diários nos três primeiros meses do ano.

Em março, a petroleira brasileira produziu, em média, 1,884 milhão de barris diários, o que representa uma alta de 5,1% ante fevereiro.

A ANP não explicou os motivos para a queda da produção no primeiro trimestre, nem para a recuperação registrada em março. A Petrobras, por sua vez, não tem divulgado, nos últimos meses, os seus dados operacionais. No site da companhia, contam apenas as informações de produção de janeiro.

Na ocasião da última divulgação dos dados operacionais, a petroleira afirmou que a produção de janeiro havia sido impactada, principalmente, pela realização de manutenções nas plataformas P-74, Cidade de Mangaratiba, Cidade de São Paulo (no pré-sal da Bacia de Santos), Cidade de Niterói e P-58 (Bacia de Campos).

A produção de gás natural da Petrobras, por sua vez, cresceu 3,4% em março, ante fevereiro, para 86,113 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia). No primeiro trimestre, houve um aumento de 1,9%, para 85,308 milhões de m3/dia.

Já a produção total de óleo e gás somou 2,426 milhões de barris diários de óleo equivalente (BOE/dia) em março, o que representa uma alta de 4,7% frente a fevereiro. Nos três primeiros meses do ano, contudo, houve uma retração de 3,5%, para uma média de 2,408 milhões de BOE/dia.

Valor Online
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A Receita Federal já identificou sete mil contribuintes que serão fiscalizados por sonegação no primeiro semestre de 2019. Entre os setores que estão na mira do Fisco este ano, figuram os de cigarros, bebidas e combustíveis. A previsão da Receita é recuperar R$ 164,96 bilhões em tributos.

“No caso do cigarro porque tem tributação alta e [com isso] há incentivo para o produto ilegal. Há evasão no setor de bebidas açucaradas, principalmente. E no setor de combustíveis, o biodiesel e o etanol”, disse o subsecretário de Fiscalização, Iágaro Jung Martins.

A Receita também continuará a atuar com foco nas operações especiais, como a Lava Jato, Zelotes e Calicute. Segundo o Fisco, no caso da Lava Jato há cerca de 650 ações fiscais ainda em curso.

De acordo com a Receita, desde 2012, quando foram iniciadas as fiscalizações, as atuações relacionadas à Lava Jato somam R$ 24 bilhões. Desse total, R$ 9,6 bilhões ingressaram nos cofres públicos ou foram parcelados.

"Há uma tendência de redução [nos lançamentos de tributos sonegados] porque a operação está se encerrando do ponto de vista tributário", disse Martins.

Repatriação de recursos
A Receita Federal informou ainda que continuará a fiscalizar 25 mil contribuintes que aderiram ao programa de repatriação de recursos do exterior.

Por meio do programa, recursos não declarados eram regularizados com pagamento de 15% de multa e 15% de imposto devido.

Martins disse que estão sendo verificados se os contribuintes cumpriram os requisitos previstos no programa, como a origem lícita dos recursos, não ser político ou parente de político e não ser servidor público.

Neste ano, já foram identificadas 263 pessoas que deverão prestar esclarecimentos ao Fisco.

Agência Brasil
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O governo federal publicou nesta segunda-feira (6) portaria que autoriza o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a contratar até 234.416 trabalhadores temporários para trabalhar no Censo Demográfico 2020.

Segundo a portaria do Ministério da Economia, os profissionais poderão ser contratados a partir de janeiro de 2020, mediante processo seletivo cujo edital deverá ser publicado em até 6 meses.

O prazo de duração dos contratos será de 1 ano. Pode haver prorrogações com base nas necessidades de conclusão das atividades. O valor das remunerações será definido pelo IBGE.

"As contratações de que trata o art. 1º somente serão formalizadas mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas, observando-se os demais requisitos previstos na Lei nº 8.745, de 1993", acrescenta a portaria.

Na última terça-feira, o Ministério da Economia já tinha autorizado a realização de processo seletivo simplificado para 400 vagas de analista censitário no IBGE. No mês passado, outras 209 vagas foram autorizadas no órgão.

Vagas previstas na portaria publicada nesta segunda:

  • Coordenador Censitário de Subárea 1: 600
  • Coordenador Censitário de Subárea 2: 850
  • Agente Censitário Operacional: 1.760
  • Supervisor (call center): 4
  • Agente Censitário Municipal: 6.100
  • Agente Censitário Supervisor: 23.578
  • Codificador Censitário: 120
  • Recenseador: 196.000
  • Supervisor PA: 1.304
  • Recenseador PA: 4.100

Último concurso para o Censo
O último concurso para o Censo foi em 2009 e 2010 – 191.972 vagas foram abertas para recenseador, e outras 33.012 vagas foram para agente censitário administrativo, agente censitário de informática, agente censitário municipal, agente censitário regional e agente censitário supervisor. Os candidatos a recenseador precisam ter nível fundamental, e para agente censitário é exigido nível médio de escolaridade.

Os recenseadores são pagos por produtividade, e a remuneração média varia de acordo com o local de trabalho. Em 2010, a média ficou entre R$ 800 e R$ 1.600. Se candidataram para as vagas 1.051.582 candidatos.

Redução de verba no IBGE
O censo 2020 teve uma redução no orçamento. O próprio IBGE chegou a falar em queda de 25% no orçamento, mas na semana passada o instituto disse que ainda não sabe quanto vai receber a menos.

No último Censo, em 2010, o IBGE gastou R$ 1,4 bilhão para que os recenseadores batessem na porta de todos os brasileiros. Eles fizeram perguntas para descobrir quantos somos, quais as nossas características e em que país vivemos.

O IBGE estuda fazer menos perguntas para o questionário ficar mais ágil, o que reduziria o número de pesquisadores. Com isso, o Censo 2020 ficaria mais barato. Segundo o IBGE, em vez dos R$ 3,1 bilhões previstos inicialmente para o próximo ano, o gasto cairia para R$ 2,3 bilhões.

Durante a cerimônia de posse da nova presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, em 22 de fevereiro, o ministro da Economia Paulo Guedes, que a indicou, já havia adiantado o pedido de “simplificar o Censo”.

O IBGE sustenta, entretanto, que a redução no orçamento do Censo de 2020 não vai prejudicar a pesquisa. A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, disse em entrevista ao Jornal Nacional que, mesmo menor, o questionário do Censo vai garantir as informações essenciais para o país com precisão e qualidade.

“O que a gente quer é um Censo de qualidade, menos custoso e sem perda de informação. Esses ajustes são ajustes de informações, que podem ser coletadas de forma mais precisa e eficiente através de outras pesquisas de amostragem já existentes. O cidadão quer uma informação mais frequente e transparente e não uma informação que venha de dez em dez anos. Então, é esse o avanço que a gente quer no IBGE, e esse o avanço que vários países do mundo estão fazendo”.

Censo é feito a cada 10 anos
Com periodicidade decenal, ou seja, realizado a cada 10 anos, o Censo Demográfico tem abrangência nacional. Ele apresenta dados detalhados sobre a população brasileira, que são divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões, Microrregiões, Regiões Metropolitanas, Municípios, Distritos, Subdistritos e Setores Censitários.

A última edição do Censo foi realizada em 2010. O IBGE estima que, desde então, a população tenha aumentado em cerca de 10,4%.

G1
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