Novembro 27, 2024
Arimatea

Arimatea

Os Estados Unidos impuseram sanções econômicas a dez pessoas –inclusive três enteados de Nicolás Maduro– ligadas ao governo da Venezuela.

Com isso, elas perdem acesso ao sistema bancário.

Os dez são acusados de formar uma quadrilha para superfaturar contratos com o governo em troca de propinas.
Isso teria acontecido com construção de casas, alimentação subsidiada e até mesmo compra de ouro de garimpeiros, de acordo com a Secretaria do Tesouro dos EUA, o órgão que impôs as sanções.

O homem acusado de ser líder da quadrilha é um colombiano, Alex Nain Saab Moran, que ficou conhecido com um dos seus sobrenomes, Saab.

Casas populares
Saab começou a aproveitar suas relações relações com o regime de Maduro em 2009. Ele pagava propina para autoridades do governo e, assim, ganhava contratos que superfaturava.

Ele tinha um sócio, e os dois criaram uma companhia naquele para concorrer em licitações para construção de casas.

Eles venceram um primeiro certame para construir 25 mil residências. De acordo com os EUA, receberam o triplo do valor do custo.

Em 2011, Saab deu a três enteados de Maduro (Walter, Yosser e Yoswal Gavidia Flores) e um primo deles um contrato de terraplanagem em um local onde seriam construídas casas.

A relação de Saab com os quatro foi essencial para conseguir contratos superfaturados com o governo, de acordo com o Tesouro dos EUA –os parentes de Maduro tinham acesso frequente ao líder e aos seus auxiliares mais próximos, de acordo com os EUA e também receberam propina.

Comida subsidiada
O governo venezuelano criou, em 2016, um programa para vender comida subsidiada para os mais pobres. O nome em espanhol é Comités Locales de Abastecimiento y Producción (Clap).

O Clap, segundo os EUA, serviu para beneficiar aliados e punir adversários políticos.

Saab comprava comida de um distribuidor estrangeiro. Ele empacotava os alimentos fora da Venezuela e depois enviava os mantimentos ao país com uma alta taxa de lucro.

Ele fez isso com empresas que ele mesmo controlava diretamente ou com seus familiares.

Para conseguir operacionalizar esse esquema, ele também pagava propina, incluindo para um governador de estado e um ministro, dizem os EUA.

“A rede corrupta que controla o programa Clap permitiu que Maduro e sua família roubassem o povo venezuelano. Eles usaram comida como uma forma de controle social para beneficiar os seus apoiadores e punir os oponente, enquanto embolsavam centenas de milhões de dólares por meio de esquemas fraudulentos”, afirmou Steven Mnuchin, secretário de Tesouro dos EUA.

Acusado era atravessador no mercado de ouro
Em 2018, o governo da Venezuela tinha pouca moeda forte (como dólares ou euros), e começou a usar ouro para pagar contratos.

Saab assinou um contrato com um banco estatal de desenvolvimento. Ele passou a comprar outro de garimpeiros locais –o governo os pressionava a fazer isso.

Parte do ouro era refinado e revendido ao Banco Central da Venezuela e depois exportado aos Emirados Árabes e à Turquia.

Saab tinha uma empresa na Turquia, onde ele comprava bens em nome de clientes venezuelanos e os revendia com lucro.

G1
Portal Santo André em Foco

O ministro Sérgio Moro afirmou nesta quinta-feira (25), em uma rede social, que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal (PF) vão identificar e comunicar as centenas de vítimas de invasões de celulares dos supostos hackers que foram presos nesta semana em São Paulo. Segundo o titular da Justiça, haverá notificação para as vítimas de hackeamento, sejam elas autoridades ou não.

Na terça-feira (23), a PF prendeu, na Operação Spoofing, quatro suspeitos de envolvimento na invasão de celulares de autoridades. O próprio Moro foi um dos alvos dos supostos hackers.

Investigadores da Polícia Federal informaram nesta quarta (24) que já têm condições de afirmar, com base na apuração prévia, que aproximadamente 1 mil diferentes números telefônicos foram alvo do mesmo modus operandi usado para supostamente invadir o celular de Sérgio Moro.

Na internet, o ministro disse nesta quinta-feira que a invasão dos celulares não ocorreu por "falta de cautela" das vítimas. Ele destacou que o hackeamento se deu por uma vulnerabilidade no sistema do aplicativo de mensagens Telegram.

"A vulnerabilidade foi explorada por hackers criminosos e pessoas inescrupulosas. As centenas de vítimas, autoridades ou não, que tiveram a sua privacidade violada por meio de crime, serão identificadas e comunicadas pela Polícia Federal ou pelo MJSP [Ministério da Justiça]", escreveu Moro em uma das mensagens publicadas na internet.

"Pelo apurado, ninguém foi hackeado por falta de cautela. Não se exigia nenhuma ação da vítima. Não havia sistema de proteção hábil. Há uma vulnerabilidade detectada e que será corrigida graças à investigação da Polícia Federal", complementou o ministro em outro post.

G1
Portal Santo André em Foco

A quinta chamada da lista de espera da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), pelo Sistema de Seleção Unificada 2019.2, foi divulgada nesta quinta-feira (25). As matrículas devem ser feitas presencialmente na coordenação do curso para qual o candidato foi aprovado.

Para realizar a matrícula, os convocados devem entregar cópias dos seguintes documentos (podendo optar por trazer os documentos autenticados ou os originais para que o servidor possa atestar a autenticidade): certificado de conclusão do Ensino Médio e Histórico Escolar; RG e CPF; prova de quitação com o Serviço Militar (no caso de candidatos do sexo masculino); Registro de Nascimento ou Certidão de Casamento; prova de quitação com o TRE, para maiores de 18 anos; e uma fotografia 3×4 recente.

As matrículas acontecem nos dias 26, 29 e 30 de julho, das 7h às 12h, na coordenação do curso para o qual foi aprovado e só será permitida aos estudantes que apresentarem todos os documentos exigidos no edital, não sendo permitida a complementação de documentos posteriormente.

G1 PB
Portal Santo André em Foco

O "Future-se", programa anunciado na semana passada pelo Ministério da Educação para criar um novo modelo de gestão das universidades e institutos federais, fará a contratação, "num primeiro momento", apenas de organizações sociais (OS) já qualificadas pelo MEC ou por outros órgãos do governo federal.

Em entrevista ao G1, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, secretário de Educação Superior (Sesu), explicou na tarde de sexta-feira (19) que o programa vai trabalhar com uma estratégia de "plano plurianual de objetivos", e que, no primeiro ciclo, serão incluídas as OS que já podem oferecer serviços dentro das atividades definidas no escopo do projeto de lei.

O que é uma organização social?

  • As OS são entidades de caráter privado, mas que ganham esse status social caso cumpram uma série de requisitos, como eficácia comprovada e fins sociais;
  • Elas foram criadas pela chamada Lei das Organizações Sociais, de 1998, e geram debate até hoje sobre a eficácia do modelo de gestão privada dentro de órgãos públicos;
  • O MEC nega que a proposta do "Future-se" vá privatizar as universidades federais e diz que o projeto não inclui a cobrança de mensalidades;
  • O modelo de OS já foi adotado em áreas como a saúde e a cultura, mas ainda não foi disseminado no setor educacional;
  • A melhoria, no caso da saúde, já foi atestada em alguns casos, como em hospitais da periferia da cidade de São Paulo, mas há também exemplos de corrupção, como um esquema de desvio de dinheiro público investigado pela Polícia Federal na Operação Calvário.

O texto preliminar do PL, divulgado na tarde de sexta-feira, diz que poderão participar do "Future-se" as OS que tenham atividades dirigidas às seguintes áreas:

  • ensino
  • pesquisa
  • desenvolvimento
  • inovação
  • proteção
  • preservação do meio ambiente
  • cultura
  • saúde

Além disso, o documento estipula que essas atividades precisam estar "relacionadas às finalidades do Programa". As instituições que escolherem aderir ao "Future-se" deverão aceitar o uso das OS contratadas pelo MEC e pelas universidades para realizar uma série de atividades de apoio.

O texto, que ainda é preliminar, está em consulta pública até 15 de agosto. A proposta divulgada na consulta pública (leia a íntegra aqui) é um resumo da minuta do PL, que pode ser baixado aqui.

Novos processos de qualificação
Lima reiterou que o MEC ainda vai analisar as respostas da consulta pública antes de finalizar o texto, e afirmou que organizações sociais que sejam criadas inclusive dentro das próprias universidades federais "vão poder [participar] num segundo momento", e que "as OS que quiserem entrar no futuro terão que fazer o seu termo de adesão".

O secretário garantiu que o programa "sempre vai premiar os melhores", e que ainda não estão definidos detalhes sobre quantas OS serão contratadas, se haverá uma rede de OS que atuará em mais de uma universidade, ou se uma mesma universidade poderá usar mais de uma OS.

"Pode ser uma [organização social], cinco, dez, pouco importa. Importa trabalhar em rede, com profissionais de conduta, da governança. A gente não vai adotar qualquer uma", disse Arnaldo Barbosa de Lima Junior.
"Independentemente do PL [projeto de lei], a qualificação sempre estará aberta. Fundações de apoio podem ser qualificadas", reiterou o secretário.

Ao G1, ele citou como exemplos de OS que já estão qualificadas e, portanto, poderão ser incluídas no primeiro ciclo do programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), uma organização social que já existe no MEC desde 2013 e dá apoio a universidades em ações de inovação; e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que desde 2000 se qualificou como OS e está vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e ao próprio MEC.

Pelo teor da consulta pública divulgada pelo MEC, os contratos teriam duração de quatro anos.

Resposta das fundações de apoio
A questão do uso das OS foi alvo de críticas porque várias universidades federais já são gerenciadas por fundações de apoio. Na terça-feira (16), na véspera do lançamento do programa, reitores que receberão uma prévia do programa pelo MEC afirmaram que, segundo a pasta, as fundações atuais não têm a estrutura necessária para se constituírem como organizações sociais.

Na quarta, após o lançamento oficial do programa, o Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) divulgou um comunicado dizendo que "estranha que as 96 fundações de apoio à pesquisa científica, que apoiam hoje mais de 130 universidades públicas, não tenham sido mencionadas" no programa.

Na manhã desta quarta (24), o Confies se reúne no Rio de Janeiro para avaliar o teor da proposta do governo. Pelo menos 29 fundações já tinham confirmado presença até a tarde de terça (23).

Natureza jurídica não muda
O secretário do MEC ressaltou que, apesar de a pasta estar propondo um novo modelo de gestão às universidades, não se trata de um novo modelo jurídico, e que todas as instituições, independentemente de aderirem ou não ao "Future-se", seguirão sendo autarquias da administração pública indireta.

De acordo com Lima, a proposta não é mudar a natureza das universidades, mas mudar a legislação para expandir o leque de alternativas atuais das autarquias.

"É um arcabouço legal pra dar mais credibilidade", explicou Arnaldo Barbosa Lima, afirmando, ainda, que algumas atividades previstas no programa já são realizadas pelas universidades, mas a mudança na lei vai oferecer "segurança jurídica" a essas ações.

O que é o 'Future-se'?
O "Future-se" é um programa lançado pelo MEC que pretende criar um novo modelo de gestão para as universidades e institutos federais.

A adesão é voluntária, mas, se a universidade quiser participar, ela precisa aceitar os termos impostos pelo ministério, que incluirão uma série de critérios ainda a serem definidos para a avaliação da gestão, que passaria a ser feita com o apoio das organizações sociais.

Em contrapartida, as instituições teriam acesso a novas fontes de recursos, como fundos de investimento que poderão contar com dinheiro privado, cessão dos "naming rights" de edifícios e campi para empresas por retorno financeiro e programas de incentivo à inovação e à comercialização de produtos desenvolvidos dentro da instituição.

G1
Portal Santo André em Foco

Em 13 anos, o uso abusivo de bebida alcoólica aumentou no país, chegando a atingir 17,9% da população adulta. De acordo com dados reunidos pelo Ministério da Saúde, no ano passado, o percentual era 14,7% maior do que o registrado em 2006 (15,6%). O dado consta da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada hoje (25).

No período, o maior crescimento se deu entre as mulheres. O percentual (11%), porém, continua sendo mais baixo do que o dos homens (26%). No início da análise, os percentuais eram de 7,7% e 24,8%, respectivamente.

Conforme destaca o ministério, entre mulheres, considera-se uso abusivo de álcool a ingestão de quatro ou mais doses em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias. Já no caso de homens, o comportamento se configura quando há ingestão de cinco ou mais doses.

O comportamento é visto com mais frequência entre grupos populacionais mais jovens e tende a diminuir à medida que a idade avança. Segundo a Vigitel, há preponderância entre homens de 25 a 34 anos (34,2%) e mulheres de 18 a 24 anos (18%). Já entre mulheres com mais de 65 anos, o percentual é de somente 2%, o que representa 5,2% a menos do que em homens da mesma idade (7,2%).

O uso abusivo de bebidas alcoólicas é um fator de risco que contribui para a ocorrência de acidentes de trânsito e para a suscetibilidade a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), que abrangem câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC). Na perspectiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), não há volume de álcool que possa ser classificado como "seguro", uma vez que a substância é tóxica para o organismo humano.

Mortalidade
O Ministério da Saúde calcula que 1,45% do total de óbitos registrados entre 2000 e 2017 pode ser "totalmente atribuído" à ingestão abusiva de bebidas, como doença hepática alcoólica. A estatística prova que a vulnerabilidade dos homens está diretamente relacionada à embriaguez. Eles morrem aproximadamente nove vezes mais do que as mulheres por causas ligadas exclusivamente ao álcool.

Em coletiva, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou que "a melhor estratégia" do poder público é orientar a população por meio de campanhas que evidenciem os malefícios das bebidas alcoólicas. Atualmente, o governo federal oferece, por meio da Política Nacional de Saúde Mental, atendimento a pessoas que sofrem de dependência do álcool (alcoolismo). O atendimento é disponibilizado gratuitamente, das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Enquanto parte dos brasileiros incorporou mais frutas e hortaliças à dieta e tem se exercitado mais, outra parcela da população está ficando mais obesa.

De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada hoje (24) pelo Ministério da Saúde, a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018.

Foram ouvidas, por telefone, 52.395 pessoas maiores de 18 anos de idade, entre fevereiro e dezembro de 2018. A amostragem abrange as 26 capitais do país, mais o Distrito Federal.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, apesar de ter havido melhora no cardápio, o brasileiro ainda compra muitos itens calóricos e sem tanto valor nutricional. "Temos ainda um aumento maior de obesidade porque ainda há consumo muito elevado de alimentos ultraprocessados, com alto teor de gordura e açúcar." Segundo ele, o excesso de peso é observado sobretudo entre pessoas de 55 e 64 anos e com menos escolaridade.

O estudo mostra que, no período, houve alta do índice de obesidade em duas faixas etárias: pessoas com idade que variam de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos. Nesses grupos, o indicador subiu, respectivamente, 84,2% e 81,1% ante 67,8% de aumento na população em geral.

A capital com o menor índice de obesidade foi São Luís, com 15,7%. Na outra ponta, está Manaus, com 23% de prevalência.

O ministério destacou que, no ano passado, ocorreu uma inversão quanto ao recorte de gênero. Diferentemente do padrão verificado até então, identificou-se um nível maior de obesidade entre as mulheres. A percentagem foi de 20,7% contra 18,7% dos homens.

Além de conferir a prevalência de obesidade, a Vigitel reúne dados sobre o excesso de peso. Os pesquisadores concluíram que mais da metade da população brasileira (55,7%) se encontra nessa condição, índice que resultou de um crescimento de 30,8%, acumulado ao longo dos 13 anos de análise. Em 2006, a proporção de brasileiros com excesso de peso era de 42,6%.

Nesse quesito, o grupo populacional com predominância é o de pessoas mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos. As mulheres apresentaram um crescimento mais significativo do que os homens. O delas aumentou 40%, ao passo que o deles subiu 21,7%.

Mudança de hábitos
A pesquisa também constatou que os brasileiros têm seguido uma linha de hábitos mais saudável. O consumo regular de frutas e hortaliças, por exemplo, passou de 20% para 23,1%, entre 2008 e 2018, uma variação de 15,5%.

A recomendação é da ingestão de, no mínimo, cinco porções diárias desses alimentos, cinco vezes por semana, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com base nessa referência, a Vigitel considera que as mulheres têm se alimentado melhor, já que 27,2% delas mantêm o consumo recomendado. Entre homens, a taxa é de 18,4% e, entre brasileiros, de 23,1%.

Mexendo o corpo
Outro registro positivo diz respeito à prática de atividades físicas no tempo livre. A taxa subiu 25,7%, na comparação de 2009 com 2018. O salto foi de 30,3% para 38,1%.

A dedicação a uma rotina de exercícios que dure ao menos 150 minutos semanais, é algo mais comum entre homens (45,4%) do que mulheres (31,8%). Adultos com idade entre 35 e 44 anos geraram o aumento mais expressivo na última década, de 40,6%.

A taxa global de inatividade física sofreu queda de 13,8% em relação a 2009. O percentual de inatividades das mulheres é de 14,2% e o dos homens, ligeiramente inferior, de 13%.

Ao mesmo tempo em que muitos deixam o sedentarismo, um número maior de pessoas também afasta da mesa refrigerantes e bebidas açucaradas. Ao todo, de 2007 a 2018, o índice de consumo desses produtos caiu 53,4% entre adultos das capitais.

Em material distribuído à imprensa, o ministério ressalta que uma das medidas do governo federal para promoção de uma alimentação adequada é um acordo fechado com representantes da indústria alimentícia, que se comprometeram a reduzir a quantidade de açúcar em produtos.

Segundo a pasta, o acordo, feito em novembro de 2018, deve atingir mais da metade das bebidas adoçadas, biscoitos, bolos, misturas para bolos, produtos lácteos e achocolatados que chegam às prateleiras dos mercados.

A previsão é de que 144 mil toneladas de açúcar deixem de ser usadas nos produtos até 2022.

Diabetes
No documento, o ministério ressalta que nos últimos anos os entrevistados da pesquisa Vigitel têm demonstrado um conhecimento mais amplo sobre saúde,o que facilita a descoberta de doenças como diabetes.

Na avaliação da pasta, outro fator que tem contribuído para os diagnósticos é o acesso às Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Atenção Primária. De 2006 para 2018, houve um aumento de 40% no volume de pessoas diagnosticadas com a doença.

O balanço mais recente, feito no ano passado, contabilizou 7,7% da população adulta brasileira com o quadro de diabetes confirmado, proporção que era de 5,5% em 2006. As mulheres têm um percentual maior de diagnóstico: 8,1%. O índice dos homens é de 7,1%.

Segundo o ministério, no intervalo de 2008 a 2018, o acesso a medicamentos para diabetes aumentou em mais de 1.000%. No ano passado, foram distribuidos 3,2 bilhões de medicamentos a 7,2 milhões de pacientes. Em 2008, o quantitativo foi de 274 milhões de unidades entregues a 1,2 milhão de pacientes.

Atualmente, o SUS [Sistema Único de Saúde] oferta de forma gratuita o tratamento medicamentoso para a doença, entre eles, cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas NPH e regular. Em 2018, a pasta investiu R$ 726 milhões na aquisição dos medicamentos.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A onda de calor que atinge a Europa está levando a recordes de altas temperaturas nesta quinta-feira (25) na Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. Itália, Espanha e Portugal estão em alerta para incêndios.

O calor é atribuído a um sistema de alta pressão que atraiu o ar do deserto do Saara para a Europa pela segunda vez em um mês.

A previsão é que a onda de calor deve durar até sexta-feira (26) e ameaça também o tempo em todo o Reino Unido, na Alemanha, Bélgica, e Itália.

Recordes registrados
Na Holanda, os termômetros chegaram a 41,7ºC nesta quinta, a maior temperatura já registrada no país. O recorde foi atingido por volta das 14h15 (9h15 de Brasília) em Deelen, de acordo com o Twitter do Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI).

O último recorde no país aconteceu em 1944, de 38,6°C, e já havia sido superado na quarta-feira (24).

A Bélgica também registrou um novo recorde nesta quinta-feira: 40,6ºC. A máxima anterior era de 36,6ºC, de junho de 1947. Os registros iniciaram em 1833, segundo David Dehenauw, chefe de previsões do Instituto Meteorológico Real.

Em Londres, na Inglaterra, os termômetros chegaram a 36,9ºC, recorde para o mês de julho na cidade. A medição foi feita na estação meteorológica do aeroporto de Heathrow. Meteorologistas acreditam que a temperatura pode subir ainda mais e há boas chances de que o recorde para todos os meses, de 38,5ºC, seja superado.

Na França, a madrugada desta quinta foi a mais quente de todos os tempos. A mínima nas 30 estações meteorológicas espalhadas pelo país foi de 21,4ºC, um décimo a mais que o recorde anterior, registrado em 14 de agosto de 2003. Em Paris a temperatura na tarde de quinta chegou a 42,6°C, recorde histórico desde o início dos registros, em 1873. Antes, a cidade só havia registrado máximas superiores a 40ºC uma vez, em 1947.

Alerta para incêndios
Na Espanha, um incêndio florestal na província de Zaragoza, no norte, estava quase sob controle, mas havia o risco de novos focos, especialmente em partes do leste, onde a temperatura pode chegar a 41ºC.

Autoridades da Itália também emitiram alertas de incêndio para a ilha mediterrânea de Sardenha, onde as temperaturas podem passar dos 41ºC. Elas também colocaram 13 cidades em alerta climático "vermelho", o mais elevado, advertindo para um possível risco à saúde de todos, não só dos mais frágeis e dos doentes.

Em Portugal, o maior incêndio florestal do ano até agora, que ocorreu durante o final de semana, foi controlado por mais de mil bombeiros na terça-feira (23), mas o país continuava sob alerta elevado.

G1
Portal Santo André em Foco

A brasileira Cristiane Murray foi nomeada nova vice-porta-voz do Papa Francisco. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25) pela Santa Sé.

Cristiane Murray nasceu em 1962 no Rio de Janeiro. Ela é formada em Administração de Empresas e Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e ingressou na Rádio Vaticana em 1995. Desde então, ela faz parte da equipe brasileira que transmite programas diários e cuida do portal Vatican News em português, Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.

Desde 2018, Cristiane colabora com a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, na preparação do Sínodo sobre a Amazônia, que acontecerá em outubro no Vaticano.

A Sala de Imprensa do Vaticano é atualmente dirigido pelo italiano Matteo Bruni, que substituiu o porta-voz interino Alessandro Gisotti. Assim como Cristiane Murray, Bruni também é um funcionário de carreira da área de comunicação do Vaticano.

Anteriormente, o departamento era liderado por Greg Burke e tinha como vice a espanhola Paloma García Ovejero. Ambos jornalistas, Burke e Ovejero renunciaram a seus cargos em meio a uma série de mudanças que vêm sendo realizadas no sistema de comunicações do Vaticano, em janeiro deste ano.

O Vaticano vem concentrando sua estratégia de comunicação nas mãos do novo prefeito do Dicastério para a Comunicação, o jornalista Paolo Ruffini, nomeado em julho de 2018. A linha editorial dos meios vaticanos está nas mãos do vaticanista Andrea Tornielli, também italiano.

Alguns veículos de imprensa especializados asseguram que foi muito difícil encontrar um substituto para Gisotti e que, mais complicado ainda, foi achar uma profissional que assumisse a vice-diretoria, de acordo com a agência Efe. O pontífice insistiu que uma mulher assumisse o cargo.

G1
Portal Santo André em Foco

O governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, anunciou sua renúncia na noite desta quarta-feira (24), após duas semanas de protestos pelo vazamento de comentários ofensivos do político sobre mulheres, homossexuais e vítimas do furacão Maria.

"Após escutar as críticas e falar com minha família, tomei a seguinte decisão com desprendimento: hoje lhes anuncio que renunciarei ao cargo de governador na sexta-feira, dia 2 de agosto, às 17h", disse Rosselló em vídeo divulgado no Facebook.

Logo após a divulgação do vídeo, ocorreu uma gritaria entre a multidão que desde a tarde protestava diante da La Fortaleza, a casa de governo em San Juan, de acordo com a France Presse.

"Acredito que Porto Rico continuará unido e caminhando em frente como sempre fez. Espero que esta decisão sirva como um apelo à reconciliação cidadã", declarou o governador.

Rosselló informou que será substituído temporariamente pela secretária de Justiça, Wanda Vázquez.

"Assumirei a missão histórica que nos impõe a Constituição do Estado Livre Associado de Porto Rico e as leis aplicáveis", disse Vázquez em um comunicado divulgado pelo jornal "El Nuevo Día".

Vazamento de conversa
Os porto-riquenhos aguardavam esta notícia durante toda o dia, em meio aos rumores sobre a iminente renúncia e enquanto um comitê de juristas recomendava a abertura de um processo de impeachment.

O presidente da Câmara de Representantes, Johnny Méndez, havia convocado uma sessão legislativa extraordinária para esta quinta-feira (25) visando iniciar o processo de destituição.

Há duas semanas, o governador de 40 anos enfrentava uma crise política devido ao chamado "chatgate", vazamento de uma conversa na plataforma de mensagens Telegram, na qual ele e os outros 11 homens compartilharam comentários considerados ofensivos contra jornalistas, homossexuais e mulheres.

Em um deles, um colaborador de Rosselló se referiu jocosamente às vítimas do furacão Maria, que deixou quase três mil mortos neste território americano no Caribe.

Além disso, em 10 de julho, o Ministério Público pediu a prisão de seis funcionários acusados de desviar mais de US$ 15 milhões em fundos federais para recuperação após o pior furacão em um século.

Os protestos contaram com a participação de músicos porto-riquenhos, como Ricky Martin, René Pérez, Bad Bunny e Daddy Yankee.

Ricky Martin foi uma das pessoas ridicularizadas nas conversas do chat por causa da sua orientação sexual, que ele tornou pública em 2010.

Relação com os EUA
Porto Rico é uma ilha do Caribe que os Estados Unidos tomaram da Espanha em 1898. Em 1952, Washington lhe conferiu o status de "Estado livre associado", o que dá alguns direitos para seus habitantes, como a cidadania americana e a liberdade de movimento no território norte-americano, além de alguma autonomia. Porém, eles não podem votar em eleições presidenciais - a menos que residam no continente.

Os porto-riquenhos são representados no Congresso por apenas um comissário consultivo, sem voto. E Washington tem a última palavra em assuntos de seus territórios.

Antes do furacão Maria, Porto Rico já sofria de uma grave crise fiscal, que precipitou sua bancarrota em maio de 2017.

Os cortes orçamentários - entre eles o questionado fechamento de escolas - já tinham provocado o êxodo de porto-riquenhos rumo ao território continental americano. Somando a diáspora provocada pelo furacão Maria, Porto Rico perdeu 4% da população, hoje de 3,2 milhões de habitantes.

G1
Portal Santo André em Foco

A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em junho, com a criação de 48.436 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado hoje (25) pelo Ministério da Economia.

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em junho foi resultado de 1.248.106 admissões contra 1.199.670 desligamentos ocorridos no período.

O resultado de junho foi o melhor para o período desde 2013, quando, no mesmo mês, foram geradas 123.836 vagas. Em junho de 2018 foram registradas mais demissões do que contratações, gerando saldo negativo de 661 vagas.

No primeiro semestre deste ano, foram criados mais 408.500 postos de trabalho ( 8.221.237 admissões e 7.812.737 desligamentos), o maior saldo para o período desde 2014 quando foram criadas 588.671 vagas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 392.461 vagas.

O estoque do emprego formal no Brasil chegou a 38,819 milhões, em junho, maior do que do o registrado em junho de 2018 (38,294 milhões).

Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, os dados indicam que o resultado deste ano será melhor do que o de 2018. Dalcomo ainda aposta na melhora dos índices de confiança dos empresários e de consumidores impulsionada pela aprovação da reforma da Previdência, a criação da medida provisória Medida Provisória nº 881 (Liberdade Econômica) e a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“ [Mas]Essas medidas não bastam. Uma medida apenas não é suficiente. Nem mesmo a Nova Previdência é suficiente, mas é indispensável para outras mudanças”, disse. Ele citou a necessidade da reforma tributária, a melhora do ambiente de negócios, com a MP da Liberdade Econômica, e outras medidas de desburocratização.

Setores
Em junho, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com saldo de 23.020 vagas, seguido por agropecuária (22.702) e construção civil (13.136). Já a indústria da transformação demitiu mais do que contratou, registrando saldo negativo de 10.988 vagas. O comércio também apresentou saldo negativo (3.007 vagas).

No acumulado de seis meses, o setor de serviços se destacou, com geração de 272.784 vagas. A agropecuária apresentou saldo de 75.380. O terceiro lugar na criação de vagas foi ocupado pelo setor da indústria da transformação (69.286). Por outro lado, o comércio registrou saldo negativo (88.772) no mesmo período.

Para o subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho do Ministério da Economia, Matheus Stivali, a retração do emprego no comércio é reflexo da atividade econômica em recuperação. “A explicação é próprio desempenho fraco da economia. O comércio emprega pessoas de qualificação média e é onde mais a crise econômica é sentida”, disse.

Regiões
No mês, o Sudeste foi a região que mais gerou empregos formais (31.054), a mesma situação observada no acumulado do ano, com geração de 251.656 vagas. O Sul registrou saldo negativo de 2.714 vagas, mas, na soma dos resultados dos últimos seis meses, a região teve geração de 11.455 empregos. No primeiro semestre, o Nordeste foi a única região a apresentar saldo negativo, com 35.193 vagas.

Reforma trabalhista
Considerando as mudanças introduzidas pela nova legislação trabalhista, o saldo de postos de trabalho na modalidade intermitente - quando o empregado recebe por horas de trabalho - chegou a 10.177 vagas. No parcial, 1.427.

Os desligamentos por acordo chegaram a 17.952, em junho, o equivalente a 1,5% do total de desligamentos no mês.

O salário médio de demissão chegou a R$ 1.766,67. O de admissão, R$ 1.606,62.

Agência Brasil
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