Venezuela e Uruguai ficaram num empate sem gols na partida disputada no Estádio Monumental de Maturín. Os venezuelanos lotaram as arquibancadas para assistirem ao jogo da seleção, que sonha em disputar sua primeira Copa do Mundo. Diante de uma equipe uruguaia muito desfalcada, os donos da casa pressionaram e finalizaram cerca de 20 vezes, chegando a marcar com Rondón, que teve o gol anulado. O empate não foi bom para nenhuma das duas seleções. A Venezuela cai para a sexta posição e o Uruguai perde a vice-liderança e se torna a terceira colocada na tabela.
A PRIMEIRA SEM SUÁREZ
O empate com a Venezuela foi a primeira partida do Uruguai após a despedida de Luis Suárez da seleção. Na rodada passada, o craque foi titular no 0 a 0 com o Paraguai, em Montevidéu, e em seguida recebeu homenagens pela última partida com a camisa da Celeste.
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O Equador venceu o Peru por 1 a 0 nesta terça-feira, no Casa Blanca, em Quito, pela oitava rodada das eliminatórias da Copa do Mundo. Atacante do Internacional, Enner Valencia fez, de cabeça, o único gol do jogo, no segundo tempo. Os equatorianos terminam a Data Fifa na zona de classificação para o Mundial, e os peruanos seguem afundados na lanterna.
A TABELA
Punido com a perda de três pontos, o Equador tem quatro vitórias, dois empates e duas derrotas nas eliminatórias, mas 11 pontos. É o quarto colocado. Após oito rodadas, o Peru é a única seleção ainda sem vencer: tem dois pontos, na lanterna. As próximas rodadas serão em outubro: os equatorianos recebem o Paraguai e visitam o Uruguai, e os peruanos pegam a Celeste em casa e encaram o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília.
FIM DO JEJUM
Maior artilheiro da seleção equatoriana, o atacante Enner Valencia acabou com um jejum nesta terça. Ele não fazia um gol por uma partida em competição oficial pelo Equador desde a segunda rodada da Copa do Mundo. De lá para cá, apenas gols em amistosos. Foram nove partidas em torneios desde então, sem gols do atacante do Inter, que passou zerado na Copa América e ainda não havia balançado as redes nestas eliminatórias.
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Aconteceu: a Bolívia voltou a vencer fora de casa pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo. Algo que não acontecia há mais de três décadas. A vitória nesta terça-feira foi sobre o Chile, no Estádio Nacional de Santiago, por 2 a 1. Gols do atacante Algarañaz, aos 12 minutos do primeiro tempo, e do meia Miguelito aos 45. Entre esses dois lances, um gol para lá de polêmico do chileno Vargas (entenda melhor abaixo).
Faltou fair play?
Esse jogo ficou marcado pela polêmica a respeito do gol de empate do Chile, marcado aos 38 minutos do primeiro tempo, pelo atacante Vargas. O goleiro Lampe recebeu o recuo e, na hora de passar a bola adiante, acabou caindo no chão, sentindo muitas dores. O jogador chileno seguiu como se não tivesse acontecido nada, caminhou até a linha do gol e estufou as redes.
Fim de décadas de seca
A Bolívia não vencia fora de casa pelas eliminatórias sul-americanas havia mais de 30 anos. A última vitória tinha sido caprichada: 7 a 1 sobre a Venezuela, no dia 17 de julho de 1993. A seleção boliviana ganhou apenas quatro de 86 jogos que disputou como visitante na história das Eliminatórias (71 derrotas).
Próximos jogos
Na próxima data Fifa, o Chile enfrenta o Brasil no dia 10 de outubro, e depois a Colômbia fora de casa. A Bolívia, por sua vez, encara também os colombianos e na sequência a Argentina.
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O torcedor colombiano não via uma vitória da sua seleção sobre a Argentina há cinco anos. O jejum foi quebrado nesta terça-feira, no Estádio Metropolitano, em Barranquilla. Com todo o apoio da torcida, os jogadores da Colômbia demonstraram muita vontade contra os atuais campeões da Copa América no primeiro encontro depois da decisão protagonizada pelas duas equipes em julho deste ano. Yerson Mosquera fez o primeiro para os donos da casa, Nico González empatou para os argentinos e James Rodríguez fez o gol da vitória por 2 a 1 da Colômbia.
VITÓRIA NA REVANCHE
O jogo desta terça-feira entre Colômbia e Argentina foi o primeiro depois da decisão da Copa América de 2024, que terminou com a vitória e título dos argentinos, conquistados na prorrogação com o brilho de Lautaro Martínez. Nesta terça, os colombianos saíram na frente na primeira etapa, com gol de Yerson Mosquera, zagueiro que realizou apenas quatro jogos defendendo seu país.
Logo após o intervalo, Nico González aproveitou erro adversário, ficou com a bola e empatou o placar. Depois de uma revisão do árbitro de campo recomendada pelo árbitro de vídeo, o pênalti sobre Muñoz foi observado e marcado. James Rodríguez cobrou com categoria e balançou as redes. A equipe da Argentina buscou o empate, mas não conseguiu levar muito perigo ao gol defendido por Vargas.
O PROTAGONISTA
Para variar, James Rodríguez foi o destaque da partida contra a Argentina e participou diretamente até do gol dos avdersários. O camisa 10 da Colômbia colocou a bola na cabeça de Mosquera, que abriu o placar. No segundo tempo, James deu a bola no pé de Nico González, que arrancou e finalizou na saída de Vargas para empatar. O capitão e ídolo de seu país se redimiu ao cobrar o pênalti sofrido por Muñoz com maestria para garantir a vitória colombiana.
E A TABELA?
A vitória da Colômbia contra a Argentina foi extremamente importante, já que os colombianos chegam aos 16 pontos e ficam com dois a menos que os líderes na tabela de Classificação das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A seleção colombiana segue invicta e entre as três melhores campanhas até o momento.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (11) que o Brasil continuará recebendo venezuelanos e que espera que país vizinho volte à "normalidade"
Segundo Lula, o ministro da Relação de Exteriores, Mauro Vieira, foi orientado quanto a manter o acolhimento desses imigrantes.
"Essas pessoas que estão vindo para cá, elas precisam ser bem tratada e o governo federal tem a obrigação de ajudar o estado de Roraima a cuidar da educação dessa gente, a cuidar da manutenção dessa gente", afirmou Lula.
"Nós não queremos que essas pessoas venham para cá e passem mais necessidade ainda do que passavam na Venezuela", completou o presidente.
Na fronteira com a Venezuela, Roraima é a principal porta de entrada para venezuelanos que buscam melhores condições de vida no Brasil. Eles entram por Pacaraima, município ao Norte do estado.
Lula disse ainda que fará uma visita a Roraima onde terá uma conversa com o governador —quando levará ministros — para tratar sobre o tema com "muita responsabilidade" e "respeito aos milhares de venezuelanos que estão no Brasil".
O presidente não informou, contudo, a data da visita ao estado.
Lula declarou também que "espera que a Venezuela volte à normalidade, para que essas pessoas possam voltar para Venezuela o mais rápido possível".
As declarações do presidente foram dadas durante uma entrevista à rádio Norte FM.
Desde janeiro de 2017, quando o governo federal passou o monitorar o fluxo migratório, 1.120.661 migrantes venezuelanos entraram no Brasil, segundo dados divulgados pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da ONU que acompanha migrantes venezuelanos em Roraima.
Só em agosto de 2024, 12.325 migrantes entraram no país pelo estado.
Após as eleições venezuelanas, em julho, a tensão no país aumentou, uma vez que o pleito foi marcado por suspeitas de fraude. Isso fez com que muitos imigrantes venezuelanos viessem para o Brasil.
O presidente Lula diz não reconhecer a vitória de Nicolás Maduro até que a Venezuela apresente as atas eleitorais — documento com o total de votos. A relação entre os dois países está abalada.
g1
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Em reunião com prefeitos dos 62 municípios amazonenses nesta terça-feira (11/9), em Manaus, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o investimento de R$ 500 milhões para garantir a navegabilidade segura e o escoamento de insumos, para reduzir efeitos da forte estiagem que atinge a região. "A nossa principal agenda aqui no Amazonas é tratar da questão da seca e das queimadas, que levamos muito a sério. Muitas queimadas durante este período são propositais e ocorrem em propriedades privadas. Estamos enfrentando a maior seca dos últimos 40 anos", disse Lula.
"Esse fogo é criminoso. É gente que está tentando colocar fogo para destruir esse país", disse Lula, lembrando que 85% das propriedades afetadas no Pantanal são privadas, o que reforça a necessidade de uma resposta mais rigorosa às queimadas ilegais.
O evento ocorreu na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e contou com uma comitiva de ministros de Estado. Para o Amazonas, foram destinados R$ 15 bilhões via Novo PAC, informou o presidente. "Até abril, foram aplicados R$ 4,2 bilhões. E não fui eu, Lula, quem decidiu as obras prioritárias para o estado. Foram o governador e os prefeitos."
“Eu não quero transformar a Amazônia num santuário da humanidade, eu quero preservar a Amazônia e, junto com a preservação, cuidar de melhorar a vida do povo que vive aqui. A gente tem é que valorizar aqueles que deixam a floresta em pé, pagando pra eles o benefício da coragem de preservar”
O anúncio trata dos editais para quatro obras de dragagens de manutenção nos rios Amazonas e Solimões. As obras integram as ações federais em resposta à pior seca enfrentada pela Amazônia em 45 anos. Serão quatro trechos de dragagem de manutenção e sinalização náutica no Amazonas. Os trechos contemplados incluem: Manaus-Itacoatiara e Coari-Codajás, além de trechos em Benjamin Constant-Tabatinga e Benjamin Constant-São Paulo de Olivença.
O orçamento empregado no combate a incêndios florestais passou de R$ 60 milhões em 2022 para R$ 89,4 milhões em 2023 e R$ 111,3 milhões em 2024. Dessa forma, há um incremento de 85,5%, na comparação com o último ano do governo de Jair Bolsonaro. O Brasil enfrenta a pior estiagem em 75 anos e, em 2024, 58% do território nacional foi afetado pela seca e em um terço do país o cenário é de seca severa.
Em nota nas redes sociais, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirma que o Governo Federal está mobilizado para enfrentar as queimadas no país. "Além do combate às chamas, também existe o trabalho de investigação policial. Em 52 inquéritos, a Polícia Federal apura o cometimento de crimes ambientais e outros conexos, como lavagem de dinheiro, bem como possíveis ações dolosas e envolvimento de organizações criminosas", diz a Secom/PR
Ninguém será esquecido
Antes de se reunir com os prefeitos, Lula visitou comunidades ribeirinhas em Tefé. "Muita gente não compreende o esforço que fazemos para visitar uma comunidade com 19 famílias, no Amazonas. São os chamados invisíveis, aqueles que não vivem nas capitais. Vim aqui para mostrar que, neste país, ninguém será esquecido, independentemente da condição social."
Além disso, durante o evento, Lula, ao lado do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, fez a entrega simbólica de purificadores de água para o governador do estado do Amazonas. A seca severa prejudica a logística do transporte de água para os municípios afetados pela estiagem, problema que será amenizado com a medida.
Os purificadores possuem tecnologia avançada, 100% brasileira, eficiente e de fácil manuseio. Os mesmos purificadores também foram usados para atender a população gaúcha atingida pelas enchentes no fim de abril.
Ainda como forma de prestar socorro às famílias afetadas pela seca extrema, o ministro Wellington Dias anunciou a antecipação do pagamento do Bolsa Família, para o próximo dia 17 de setembro. De acordo com o ministro, a Caixa Econômica Federal vai disponibilizar R$ 494 milhões a serem pagos a cerca de 656 mil famílias no estado do Amazonas.
Continuar a BR-319
Ainda nesta terça, Lula visitou as comunidades de São Sebastião do Curumitá e Campo Novo, no município de Tefé, e Manaquiri, em Manaus. Em visita à região, o presidente anunciou que vai definir uma política de atuação no estado do Amazonas e que quer fazer uma parceria com o estado para a retomada da construção da BR-319. "Nós queremos pactuar com o estado, nós vamos discutir a BR-319, uma estrada olhada pelo mundo. Porque nós temos consciência que quando o rio estava na metade, cheio, a rodovia não tinha a importância que tem quando o rio Madeira está vazio. E nós não podemos deixar suas capitais isoladas. Nós vamos fazer isso com a maior responsabilidade e queremos construir uma parceria de verdade", disse.
O presidente reforçou o empenho do Governo Federal contra o desmatamento e a grilagem de terra próximo à rodovia. "Nós queremos utilizar a Amazônia não como um santuário da humanidade, mas como patrimônio soberano desse país, e estudar a riqueza da biodiversidade para saber se a gente consegue fazer com que o povo indígena viva e ganhe dinheiro por conta da preservação", frisou.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou a importância da política de desmatamento zero e a necessidade de trabalho constante para evitar que a temperatura da Terra aumente. "A cada ano é mais seca, mais chuva, muito rápido e depois a água vai embora e isso tende a se agravar. Portanto, essas comunidades são as maiores aliadas do combate à mudança do clima pelo estilo de vida que têm. As políticas de emergência são lideradas pelo ministro Waldez [Góes], mas o presidente está trabalhando também em políticas estruturantes para que a gente tenha um plano de emergência climática, para que a gente tenha mecanismos constantes de evitar que a floresta seja destruída", finalizou.
Agência Gov
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino chamou nesta terça-feira (10) as queimadas da Amazônia e do Pantanal de uma "autêntica pandemia de incêndios florestais" e deu cinco dias para ampliação do efetivo nessas regiões.
Dino também mencionou que não se pode "normalizar o absurdo" e que é necessário manter o "estranhamento" diante do fato de que "60% do território nacional está sentindo, direta ou indiretamente, os impactos dos incêndios florestais."
As declarações de Dino foram dadas durante uma audiência de conciliação no STF.
O objetivo da audiência foi avaliar o cumprimento por parte do governo de uma decisão da Corte que determinou a apresentação de planos de prevenção e combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia (leia mais abaixo).
Segundo o ministro, os Três Poderes precisam enfrentar o problema assim como fez durante a Covid-19 e as cheias do Rio Grande do Sul.
Dino reforçou os impactos dos incêndios não só no meio ambiente, mas na vida humana e na economia. Na ocasião, chamou a situação de "grave" e "inaceitável".
Afirmou também que as queimadas não estariam ocorrendo se não fosse a ação humana.
Antes da audiência, Dino enviou uma lista de nove perguntas à Advocacia-Geral da União (AGU) sobre os planos do governo para enfrentar a alta de queimadas nas regiões.
As respostas foram apresentadas nessa audiência, quando o governo informou o que fez para cumprir a ordem de Dino para reforçar o combate às chamas nos dois biomas.
Dino, que é relator das ações sobre o tema, marcou uma reunião similar para o dia 19 de setembro com governadores dos estados atingidos.
Decisão
Ao fim da audiência desta terça ficou decido, entre outras coisas, a ampliação do efetivo e do número de aeronaves para combate dos incêndios nas duas regiões.
Veja mais detalhes de alguns pontos da decisão abaixo:
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Os portos públicos apresentaram um aumento de 6,02% na movimentação do mês de julho deste ano, atingindo 43,22 milhões de toneladas de cargas, segundo os dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
A movimentação portuária total para o mês foi de 118,96 milhões de toneladas de cargas, um crescimento de 1,38% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o aumento na movimentação foi de 3,96% (764,7 milhões) frente aos sete primeiros meses de 2023.
No mês, as cargas que apresentaram maior crescimento percentual, na movimentação portuária total, Trigo (+59,75%), Açúcar (+22,18%) e Adubos Fertilizantes (+18,55%).
Cargas
Em relação às cargas conteinerizadas, a movimentação de julho atingiu 13,34 milhões de toneladas, um aumento de 17,98% em comparação com o mesmo período do ano passado, representando 1,2 milhão de TEUs. Desse total, 9,04 milhões de toneladas foram movimentadas em longo curso e 4,16 milhões por cabotagem.
Os granéis sólidos apresentaram crescimento de 1,6% frente a julho de 2023. Foram 73,45 milhões de toneladas registradas no sétimo mês do ano. Carga geral também teve crescimento durante o mês de julho com 11,74%, o que representa uma movimentação de 5,2 milhões de toneladas de cargas. Por sua vez, granéis líquidos movimentaram 26,96 milhões de toneladas (- 7,29%).
Navegação
Apoio portuário foi o tipo de navegação com maior crescimento em julho comparado ao mesmo mês de 2023. Foram movimentados 0,16 milhão de toneladas de cargas, um aumento de 9,81%.
A movimentação de cargas de longo curso foi de 85,51 milhões de toneladas no sétimo mês de 2024, apresentando crescimento de 3,21% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A cabotagem apresentou uma queda de 1,71% em comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo uma movimentação de 25,29 milhões de toneladas. As operações de carga em navegação interior apresentaram recuo de 6,33%, totalizando 7,92 milhões de toneladas movimentadas.
Portos Públicos
O porto público com maior crescimento de movimentação em julho foi o Porto de Rio Grande (RS). O aumento foi de 34,01%, em comparação com julho de 2023, e a movimentação atingiu 2,74 milhões.
Seguido pelo Porto de Suape (PE) com um acréscimo de 18,76% (2,28 milhões) e o Porto de Itaguaí (RJ) com 14,1% (6,02 milhões).
Terminais Privados
Nos terminais autorizados houve uma queda na movimentação em relação a julho do ano passado. O setor movimentou 75,74 milhões de toneladas de cargas.
Entre os 20 TUPs que mais movimentaram em julho, o terminal privado que mais cresceu no mês, em comparação com 2023, foi o Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (TIPLAM), localizado em São Paulo, com 26,84%. Ao todo foram movimentados 1,37 milhão de toneladas de cargas no terminal no sétimo mês do ano.
Painel Estatístico
O Painel Estatístico da ANTAQ pode ser acessado via smartphones e tablets, disponível no site da Agência. Na consulta eletrônica podem ser checados dados de transporte de longo curso, cabotagem, vias interiores, além da movimentação portuária de contêineres.
ANTAQ
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Nesta terça-feira (10), o Exército de Israel divulgou um vídeo mostrando o local onde, segundo eles, os seis reféns que tiveram seus corpos recuperados recentemente foram mortos pelo Hamas.
Nas imagens exclusivas, reveladas em uma coletiva de imprensa com transmissão nacional na TV, o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, mostra que a entrada do túnel, que fica a 20 metros da superfície, é acessado por escadas e tinha 120 metros de extensão, estava em um quarto de criança na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza e descreve a estrutura.
Incapaz de de ficar de pé na passagem estreita, o militar descreve as condições como extremamente úmidas e afirma que é difícil respirar lá embaixo. Ele também mostrou garrafas de urina, um balde que parecia ter servido como um banheiro improvisado, um tabuleiro de xadrez e munição para um rifle automático, que se acredita ter sido usado pelos captores.
“Eles estavam aqui neste túnel em condições horríveis, onde não há ar para respirar, onde você não consegue ficar de pé”, disse.
Segundo Hagari, antes de divulgar as imagens ao país, o governo as mostrou às famílias dos reféns e que "foi muito difícil para eles verem como seus entes queridos sobreviveram nessas condições".
Corpos dos reféns foram encontrados no mês passado
No dia 1º de agosto, Israel anunciou oficialmente que havia encontrado seis corpos. Testes patológicos mostraram que eles foram mortos em algum momento da noite de 29 de agosto, disse Hagari aos repórteres.
Após as tropas israelenses encontrarem os corpos, segundo o porta-voz do grupo terrorista Hamas, uma nova orientação foi dada para os guardas encarregados dos reféns israelenses que o grupo mantém na Faixa de Gaza: matá-los caso o Exército de Israel chegue perto de um dos esconderijos.
"Dizemos a todos de forma clara que novas instruções foram emitidas aos combatentes encarregados de guardar os prisioneiros sobre como lidar com eles caso o exército de ocupação se aproxime do local onde estão sendo mantidos. A insistência de Netanyahu em libertar os prisioneiros por meio de pressão militar, em vez de firmar um acordo, significará o retorno deles a suas famílias em caixões, e suas famílias terão de escolher entre mortos ou vivos", disse Abu Obaida, porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas.
Em seu comunicado, Abu Obaida também culpou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pela morte dos reféns e afirmou que o governo israelense "matou dezenas deles por meio de bombardeios aéreos diretos".
A descoberta da morte dos reféns desencadeou uma onda de protestos por toda Israel e colocou pressão sobre Netanyahu. Há uma insatisfação popular com postura do governo diante das negociações por um cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza, que Israel trava contra o Hamas desde outubro de 2023.
No dia 2, Netanyahu pediu "perdão" por não ter conseguido salvar os seis reféns israelenses encontrados mortos e disse que o Hamas "pagará um preço muito alto' pelas mortes".
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Netanyahu não está fazendo o suficiente para garantir acordo entre Israel e Hamas para a libertação de reféns. Uma nova rodada de negociações por uma trégua com troca de reféns está acontecendo desde meados de agosto, mas ainda há obstáculos significativos entre as partes.
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A Rússia está perto de concluir os procedimentos necessários para assinar um novo tratado bilateral com o Irã em breve, segundo a agência de notícias estatal russa TASS. A informação teria sido confirmada pela principal autoridade de segurança do país, Sergei Shoigu, nesta terça-feira (10).
"Estamos ansiosos pela conclusão iminente de um novo tratado interestadual básico. Estamos concluindo os procedimentos internos necessários para a preparação de documentos serem assinados pelos presidentes", disse Shoigu.
No mesmo dia, mais cedo, em uma entrevista coletiva em Londres, antes de mais uma visita à Ucrânia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que a Rússia recebeu mísseis balísticos do Irã e, provavelmente, os usará dentro de algumas semanas contra o território ucraniano.
Blinken também afirmou que a cooperação entre Moscou e Teerã ameaça a segurança europeia em geral e que o Irã treinou dezenas de militares russos para usar seu sistema de mísseis balísticos de curto alcance Fath-360, que tem um alcance máximo de 120 quilômetros.
"Esse desenvolvimento e a crescente cooperação entre a Rússia e o Irã ameaçam a segurança europeia e demonstram como a influência desestabilizadora do Irã vai muito além do Oriente Médio. Essa é uma via de mão dupla, inclusive em questões nucleares e em algumas informações espaciais", disse.
Além das acusações, o secretário anunciou novas sanções ao Irã que incluem medidas, por exemplo, contra a companhia aérea Iran Air.
Em nota, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos detalhou que elas irão afetar exatamente dez pessoas e seis empresas por sua participação no apoio ao setor da Defesa do Irã, e quatro navios envolvidos em "permitir a entrega de componentes e sistemas de armas por parte do Irã".
"Hoje, os Estados Unidos e nossos aliados estão tomando medidas concertadas em resposta à decisão imprudente do Irã de distribuir mísseis balísticos à Rússia para seu uso em sua guerra de agressão contra a Ucrânia.O Irã optou por intensificar sua participação na guerra ilegal da Rússia e os Estados Unidos, juntamente com nossos aliados, seguirão apoiando a Ucrânia", disse o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemo.
França, Alemanha e Reino Unido também emitiram uma declaração conjunta condenando o Irã e a Rússia pelo que chamaram de escalada.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã negou, nesta terça, que o Irã tenha fornecido os mísseis e chamou as acusações feitas pelos EUA e pelos países da Europa de "propaganda feia".
"A publicação de relatórios falsos e enganosos sobre a transferência de armas iranianas para alguns países é simplesmente uma propaganda feia para esconder o grande apoio ilegal de armas dos Estados Unidos e de alguns países ocidentais ao genocídio em Gaza", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani.
Um dia antes, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou-se a confirmar os relatos, mas disse a repórteres que a Rússia está cooperando com o Irã, inclusive nas áreas "mais sensíveis".
Em discurso na noite desta terça, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sem citar o Irã, prometeu consolidar uma forte resposta mundial a qualquer potência que ajude o esforço de guerra da Rússia ou incite ou prolongue o conflito entre Kiev e Moscou:
"Quero dizer a todos no mundo que ainda querem de alguma forma ajudar Putin: faremos tudo, não apenas para defender nosso Estado e nosso povo, mas para realmente consolidar o mundo em respostas fortes à incitação à guerra ou a quaisquer tentativas de prolongá-la".
O governo também se pronunciou oficialmente e disse que pode cortar relações com Teerã se a Rússia usar mísseis balísticos fornecidos pelo Irã para atacar a Ucrânia.
"Não direi agora exatamente o que significa consequências devastadoras, para não enfraquecer nossa posição diplomática, mas posso dizer que todas as opções estão sobre a mesa. Também precisamos de autorização para usar armas ocidentais contra alvos militares em território russo, o fornecimento de mísseis de longo alcance e o aprimoramento de nossos sistemas de defesa aérea", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Heorhiy Tykhyi.
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