Março 10, 2025
Arimatea

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A partir desta terça-feira (2), os usuários do Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), terão mais facilidade para consultar informações e evitar fraudes. O Registrato , página do BC que fornece as relações do cidadão com instituições financeiras, passou a oferecer um relatório extra com o histórico de chaves, inclusive as excluídas.

Além do relatório simplificado, que já era oferecido pelo Registrato, o cidadão poderá emitir o relatório completo. A versão amplificada do documento fornecerá não apenas as informações sobre as chaves atuais como o histórico de todas as chaves já utilizadas e excluídas pelo usuário, informando a data e a hora de exclusão.

O relatório completo, informou o BC, fica disponível no Registrato em até dois dias úteis a partir do pedido.

O BC também ampliou as informações presentes no relatório simplificado. Emitido no momento do pedido, o documento foi melhorado, com a inclusão da hora exata da criação da chave Pix e de uma coluna com a situação de cada chave: ativa, bloqueada judicialmente, em reivindicação de posse e em portabilidade.

No caso da chave em reivindicação de posse, o usuário solicita a posse de uma chave cadastrada no nome de outra pessoa, o que frequentemente ocorre no caso de chaves com números de telefone que mudaram de dono. Na portabilidade, o correntista transfere a chave para outra instituição financeira. Nos dois casos, informou o BC, a situação aparecerá como “em reivindicação de posse ou em portabilidade”.

As novidades, informou o BC, permitem que o cidadão identifique eventuais tentativas de fraude utilizando chaves criadas em seu nome. Para ter acesso aos dois relatórios de chaves Pix e aos demais relatórios do Registrato, o cidadão deve ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br.

Agência Brasil
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A vacinação contra o papilomavírus humano, o HPV, no Sistema Único de Saúde (SUS) vai deixar de ser feita em duas doses e passará para dose única. A mudança passa a valer a partir da divulgação de uma nota técnica, ainda nesta terça-feira (2).

“A partir da publicação, as pessoas que receberam uma dose já estão plenamente vacinadas e não precisarão receber a segunda”, reforçou o diretor do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti.

A vacina utilizada no novo esquema da rede pública permanece sendo a dose quadrivalente produzida pelo Instituto Butantan, que protege contra quatro subtipos de HPV associados ao câncer de colo de útero.

Em entrevista à Agência Brasil, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, considerou a mudança uma estratégia acertada.

“É uma tendência. Vários países do mundo estão migrando para a dose única. Alguns porque não têm vacina e o único jeito de introduzir é com uma dose apenas. Outros, como Austrália, Escócia e Dinamarca, migraram para a dose única porque já conseguiram controlar ou reduzir em mais de 90% a circulação do vírus, das lesões e do câncer propriamente dito. Então, eles estão migrando para uma dose para manter o vírus com circulação baixa ou até ausente”.

“Esse cenário depende de cobertura vacinal e não do número de doses. Se você tem uma baixa cobertura vacinal, ainda que seja com duas doses, você não vai ter mais sucesso do que quando há muita gente vacinada – que seja com uma dose só”, explicou.

Mônica destacou ainda que a mudança se aplica estritamente ao SUS e que o esquema de duas doses para adolescentes de 9 a 14 anos está mantido na rede particular. Isso porque, segundo ela, estudos apontam a eficácia da dose única contra o HPV na prevenção do câncer de colo de útero, mas o vírus está associado a outros tipos de câncer, como de orofaringe, pênis, ânus, vagina e vulva.

“O Brasil é signatário de um acordo da Organização Mundial da Saúde para eliminar o câncer de colo de útero e tomar todas as medidas necessárias até 2030. Essas medidas incluem vacinação, rastreamento adequado com dois testes, pelo menos, ao longo da vida das mulheres e acesso ao tratamento. Hoje, o Brasil está focado na eliminação do câncer de colo de útero. Agora, quem se vacina no sistema privado, quer também proteção contra a verruga genital e outros tipos de câncer. E esses dados a gente não tem com dose única porque não foi estudado. Não quer dizer que não vai funcionar, mas a gente não tem esse dado.”

Agência Brasil
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconheceu nesta terça-feira (2) que o ataque que matou sete membros da ONG World Central Kitchen na Faixa de Gaza partiu do Exército israelense.

"Infelizmente, no último dia houve um caso trágico em que as nossas forças atingiram involuntariamente pessoas inocentes na Faixa de Gaza. Acontece em guerras, e estamos verificando até o fim, estamos em contato com os governos, e tudo faremos para que isso não aconteça novamente", declarou o premiê.

O ataque, que atingiu dois veículos da ONG, ocorreu na segunda-feira (1º). A organização, criada nos Estados Unidos pelo chef espanhol José Andrés, famoso nos EUA, havia levado uma carga de alimentos ao território palestino horas antes do bombardeio.

Segundo a ONG, entre os mortos há três cidadãos do Reino Unido, um da Austrália, um dos Estados Unidos, um da Polônia, e um palestino.

A World Central Kitchen é uma das mais atuantes em Gaza e, há duas semanas, envio o primeiro navio com ajuda humanitária ao território, em uma parceria com a ONG Open Arms, que resgata migrantes naufragados no mar Mediterrâneo. A WCK disse que vai pausar as operações de ajuda na região.

Os dois veículos que transportavam as vítimas e que foram atingidos tinham o logotipo e o nome da ONG desenhados no teto (veja imagem acima) e circulavam sozinhos em uma via de uma área sem conflitos. Em comunicado, a World Central Kitchen frisou que os carros eram blindados e estavam identificados.

Após o episódio, o Ministro da Defesa de Israel anunciou que abrirá uma sala de situação para coordenar a distribuição de ajuda humanitária em Gaza em conjunto com "grupos internacionais".

As Forças Armadas de Israel também emitiram uma nota nesta terça admitindo a culpa e afirmando que o ataque foi um "trágico resultado" de um bombardeio israelense. Em mensagem de vídeo nesta terça-feira (2), o porta-voz do Exército disse ter ligado para o chef espanhol José Andrés para expressar "os mais profundos sentimentos".

O chef espanhol José Andrés afirmou que a ONG perdeu "diversas irmãs e irmãos em um ataque das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza". "É uma tragédia. Trabalhadores de organizações humanitárias e civis nunca deveriam ser um alvo. Nunca", disse Andrés.

O chef espanhol é famoso nos Estados Unidos por atuar em diversos programas de TV, realizar trabalhos de distribuição de comida e ter sido condecorado pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama com uma medalha de serviços humanitários do governo norte-americano.

“Este não é apenas um ataque contra a World Central Kitchen, é um ataque a organizações humanitárias que se apresentam nas situações mais terríveis, em que os alimentos são usados ​​como arma de guerra. Isso é imperdoável”, disse o CEO da ONG, Erin Gore.

Resposta é 'insuficiente', dizem EUA

O caso gerou repercussão também entre líderes e autoridades mundiais.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chamou a resposta de Israel de "insuficiente" e disse que a World Central Kitchen "estava fazendo um trabalho extraordinário" em Gaza. "Os funcionários de organizações de ajuda humanitária têm de ser protegidos", afirmou.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou estar "chocado" com o ataque. Já o premiê espanhol, Pedro Sánchez, se disse "horrorizado", e o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, cobrou de Israel explicações -- uma das vítimas era uma funcionária australiana da ONG.

Entrega de alimentos
Os funcionários da ONG haviam acabado de levar comida e outros itens de ajuda humanitária ao norte da Faixa de Gaza, onde a população está à beira de uma crise de fome. Imagens em vídeo gravadas em um hospital na cidade de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, mostram que alguns deles estavam com itens de proteção que tinham o logotipo da ONG.

Nesta semana, a World Central Kitchen enviou um navio com cerca de 400 toneladas de comida e itens de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O carregamento foi organizado pelos Emirados Árabes Unidos e deve chegar na semana que vem à costa de Gaza.

No mês passado, a ONG enviou a primeira entrega, com 200 toneladas e que reabriu a rota marítima a Gaza, que estava fechada por determinação de Israel.

A ONU tem uma agência especializada em atender os palestinos que atua na Faixa de Gaza, mas Israel proibiu essa entidade de fazer entregas no norte do território. Outros grupos de ajuda afirmam que enviar comboios de caminhões para o norte tem sido muito perigoso devido à falta de garantia de segurança por parte do exército.

Campanha militar em hospital
O ataque aconteceu horas depois de as forças de Israel finalizarem um período de duas semanas de ações militares no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza. O hospital ficou destruído, e uma parte do prédio foi reduzida a cinzas.

Os militares afirmaram ter matado 200 militantes do Hamas durante a permanência no hospital, mas as principais agências de notícias não conseguiram confirmar se todos realmente pertenciam ao grupo terrorista.

O governo local, controlado pelo Hamas, disse ter retirado corpos de civis dos destroços.

g1
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Apenas uma semana depois de entrar, pela primeira vez, para o grupo das 500 pessoas mais ricas do mundo, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump perdeu US$ 1 bilhão de sua fortuna, nesta segunda-feira (1), segundo o The New York Times. A queda é consequência de uma baixa de 21,47% no preço das ações de sua empresa de mídia social.

Com essa desvalorização, a Trump Media & Technology Group (TMTG), cujo principal produto é a Truth Social - uma rede social ao estilo do X, antigo Twitter -, perdeu cerca de US$ 2 bilhões em valor de mercado. Agora, vale cerca de US$ 6,5 bilhões, depois de atingir um pico de quase US$ 10 bilhões na semana passada.

A razão para isso é simples: investidores começaram a perceber que a empolgação com esses papéis pode não refletir a realidade da situação financeira da companhia.

Na última terça-feira (26), as ações da TMTG foram listadas na bolsa de Nasdaq após a conclusão um longo processo de fusão, que levou 29 meses, da empresa com a Digital World Acquisition. Com a estreia, o mercado se empolgou e fez o preço dos papéis dispararem mais de 40% já no primeiro dia de negociação.

No entanto, a animação logo deu lugar à cautela e, em uma semana, as ações já acumulam queda de mais de 30%.

E, ontem, a divulgação do balanço corporativo da empresa, que reportou um prejuízo de US$ 58 milhões em 2023, fez com que seus preços derretessem ainda mais, levando seus papéis ao posto de mais vendidos do mercado - ou seja, investidores apostando que os preços vão continuar caindo.

Além do prejuízo milionário, o que mais chamou a atenção nos resultados da empresa foi a sua receita no último ano: apenas US$ 4 milhões, levantando o questionamento de quão rentável é o negócio.

Neste cenário, o bolso de Trump também é afetado. Se na semana passada ele chegou ao grupo dos 500 mais ricos com uma fortuna estimada em US$ 6,5 bilhões, só sete dias depois, esse valor já caiu para cerca de US$ 3,7 bilhões.

A fusão da Trump Media
A Trump Media é detentora da rede social Truth Social. Em seu site, a empresa se descreve como "uma força unificadora para a liberdade de expressão", que vem "cancelando a cultura do cancelamento" e "sem discriminação política".

Apesar disso, a mídia social proporciona um ambiente de interação entre os apoiantes de Trump, principalmente agora, em sua campanha para uma nova eleição em 2024.

O acordo da fusão bilionária demorou anos para ser concluído, pois foi alvo de investigações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A empresa, inclusive, chegou a um acordo de US$ 18 milhões com o regulador do mercado americano, sob a acusação de divulgações imprecisas de informações do negócio, em julho do ano passado.

Segundo a agência de notícias Reuters, o negócio injetou cerca de R$ 300 milhões ao caixa da Truth Social, depois da companhia perder US$ 10,6 milhões com suas operações nos nove primeiros meses de 2023.

A notícia da conclusão do acordo veio em um momento atribulado para o ex-presidente. Ele foi condenado a pagar uma fiança de quase US$ 500 milhões em um caso civil de fraude em Nova York. Porém, depois de uma apelação, a justiça reduziu o valor do pagamento para R$ 175 milhões na última segunda-feira (25).

Embora já fosse bilionário, com uma fortuna de mais de US$ 2 bilhões, Trump enfrentava problemas para pagar o valor da fiança por conta de onde estava esse dinheiro: a maior parte do patrimônio era de imóveis e, portanto, não apresentava boa liquidez para resolver as dívidas com a justiça.

g1
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O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou nesta terça-feira (2) que o ataque de Israel ao consulado do país na Síria "não ficará sem resposta". A fala foi divulgada pela agência de notícias iraniana Tasnim.

O ataque destruiu um prédio do Irã em Damasco, na segunda-feira (1º). Segundo a mídia estatal iraniana, o bombardeio feito com aviões militares de Israel matou Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã, e outras seis pessoas.

Ao Conselho de Segurança da ONU, o Irã disse que tem o direito de revidar o ataque de Israel e pediu que o órgão faça uma reunião de emergência para discutir a agressão.

Segundo a Tasnim, o presidente Raisi divulgou um comunicado nesta terça-feira condenando o ataque e classificando o caso como "ação agressiva e desesperada".

O presidente também afirmou que a ação israelense viola regras internacionais. Apesar de afirmar que o ataque não ficará sem resposta, o governo do Irã não informou quais providências serão tomadas.

Ataque à embaixada
Aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã em Damasco, na Síria, matando sete membros da Guarda Revolucionária Iranian

Hossein Akbari, o embaixador do Irã na Síria, afirmou que o consulado foi atingido por seis mísseis disparados de caças F-35. Akbari, que morava em um anexo da embaixada e teve sua casa atingida, escapou ileso e afirmou que a resposta do Irã será dura.

O jornal "The New York Times" afirmou que conversou com quatro autoridades de Israel, que confirmaram que o país realmente executou o ataque.

Um porta-voz militar de Israel disse que não vai fazer comentários sobre notícias na mídia estrangeira.

g1
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O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), citando o princípio da separação dos Poderes da República, excluiu a reoneração da folha de pagamento dos municípios brasileiros do texto da Medida Provisória (MP) 1.202/2023. A decisão foi tomada por Pacheco nessa segunda-feira (1º) ao prorrogar, por mais 60 dias, os efeitos da MP, mas com a derrubada da parte que trata da reoneração de 8% para 20%.

O presidente do Congresso argumentou que “o poder de editar medidas provisórias não pode ter o condão de frustrar prontamente uma decisão tomada pelo Poder Legislativo”, acrescentando que a MP estaria “em evidente conflito com o princípio da separação dos Poderes”.

Editada no fim do ano passado, essa medida provisória, originalmente, pretendeu reonerar a folha de pagamento de 17 setores econômicos, dos municípios com até 156 mil habitantes e também acabar com os incentivos tributários do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O governo defendeu que a medida era necessária para cumprir a meta de déficit fiscal zero prevista para 2024.

A edição dessa MP gerou atritos com o Legislativo uma vez que o Congresso Nacional havia derrubado, poucos dias antes, o veto presidencial que tinha barrado a desoneração desses impostos dos municípios e dos 17 setores econômicos. Após negociações com os parlamentares, o governo recuou e editou nova MP, em fevereiro deste ano, excluindo a reoneração dos 17 setores econômicos, mas mantendo a dos municípios e as mudanças no Perse.

De acordo com Pacheco, pela regra da noventena - prazo de 90 dias para que uma lei de alteração de tributos passe a ter efeito, as prefeituras passariam a sofrer os efeitos da reoneração de impostos nesta terça-feira (2). Em vez dos atuais 8% de alíquota de contribuição previdenciária sobre as folhas de pagamentos, passariam a arcar com 20% de alíquota.

Em nota encaminhada à imprensa, Pacheco destacou que a discussão sobre o tema deve ser feita via projeto de lei, e não por medida provisória. Ao contrário do projeto de lei, a MP tem efeitos imediatos, apesar de precisar ser confirmada pela Câmara e pelo Senado em até 120 dias.

“Estamos abertos à discussão célere e ao melhor e mais justo modelo para o Brasil. Mas, de fato, uma MP não pode revogar uma lei promulgada no dia anterior, como se fosse mais um turno do processo legislativo. Isso garante previsibilidade e segurança jurídica para todos os envolvidos”, completou Pacheco.

Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (2) que educação não é privilégio para ricos, mas um direito de todos. A declaração foi dada durante a inauguração do Impa Tech, o primeiro curso de graduação do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada).

"Educação não é privilégio para rico, educação é direito de todos. E educação não é gasto, é investimento. E o Estado precisa assumir responsabilidades", afirmou Lula. "A escola é uma garantia, não só para quem está estudando, mas para que o pai e a mãe saibam que os filhos deles estão sendo cuidados, que vão se tornar pessoas do bem, para construir uma nova família do bem", completou.

O petista lembrou dados relativos às olimpíadas de matemática. "Fizemos a primeira inscrição em escola pública em 2005. Naquele ano, se apresentaram 10 milhões de estudantes. No segundo ano, era ano eleitoral, não deixaram eu colocar nenhum papelzinho na frente da escola porque dizia que era uso eleitoral. Não fizemos propaganda. Em 2006, se inscreveram 14 milhões de crianças outra vez. Em 2007, se inscreveram 18 milhões de crianças. E hoje nós temos a maior olimpíada de matemática do mundo. Nem China, nem Rússia, nem Estados Unidos têm mais alunos do que nós na olimpíada de matemática."

As declarações foram dadas por Lula durante a cerimônia de inauguração de uma unidade do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), no Rio de Janeiro. O evento contou com aula inaugural da primeira turma do curso de bacharelado em matemática da tecnologia e inovação. A iniciativa é uma parceria entre o governo federal e a prefeiturainaugural.

A graduação terá investimentos federais de R$ 18,7 milhões no primeiro ano. De acordo com o Impa, a faculdade pretende capacitar os estudantes com uma formação teórica e prática sólida em matemática da tecnologia e inovação para ter sucesso no mercado de trabalho. Com quatro anos de duração, o bacharelado em matemática da tecnologia e inovação começa com um ciclo básico de um ano e meio. Em seguida, os alunos escolhem entre quatro ênfases: matemática, ciência da computação, ciência de dados e física.

Serão atendidos 100 alunos no primeiro ano, podendo chegar a 400 alunos ao fim de quatro anos. Os estudantes terão acesso a alojamento estudantil, sob a responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, e apoio financeiro do governo federal, com bolsa de R$ 500 e auxílio-alimentação de R$ 1.290 por mês.

Neste momento, os estudantes vão ficar hospedados em um hotel próximo. "Vai ser tempo integral a faculdade. Enquanto os apartamentos, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai concluir no ano que vem, vocês vão ficar hospedados num hotel aqui próximo", informou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Para 2024, 80% das vagas foram destinadas para estudantes com melhor desempenho em cinco olimpíadas do conhecimento: Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas; Olimpíada Brasileira de Matemática; Olimpíada Brasileira de Física; Olimpíada Brasileira de Química e Olimpíada Brasileira de Informática. Outros 20% consideraram a nota de matemática no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

R7
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que foi diagnosticado com Covid no fim de semana, passou por reavaliação médica e foi liberado para retornar ao trabalho nesta terça-feira (2).

Segundo a assessoria do vice-presidente, ele cumprirá agenda à tarde no Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Alckmin também é o titular do ministério.

A assessoria do vice-presidente informou no domingo (31) que ele foi diagnosticado com Covid, que tinha sintomas leves e que permaneceria em casa até a liberação médica.

Foi é a segunda vez que o vice-presidente foi infectado pelo coronavírus. A primeira foi em 2022, o que impediu que Alckmin comparecesse presencialmente do lançamento da chapa que formou com Lula para a disputa presidencial daquele ano. O político participou do evento por vídeo.

g1
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A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 1,85% para 1,89%. A estimativa está no boletim Focus desta terça-feira (2), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

Inflação
Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – em 2024 permaneceu em 3,75%. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em fevereiro, pressionada pelos reajustes de mensalidades escolares, a inflação do país foi 0,83%, quase o dobro do mês anterior, janeiro (0,42%), de acordo com o IBGE. Em 12 meses, o IPCA soma 4,5%.

Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros pela sexta vez consecutiva. Em comunicado, o Copom informou que deverá fazer apenas mais uma redução de 0,5 ponto na próxima reunião, em maio, o que aumenta a chance de a autoridade pausar ou reduzir o ritmo de cortes a partir de junho.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Agência Brasil
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Após 19 anos fora do Congresso, o ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu participou nesta terça-feira (2) de uma sessão especial em celebração à redemocratização do Brasil após o fim do regime militar, realizada no plenário do Senado Federal. Na ocasião, Dirceu ressaltou a importância de continuar lutando pela democracia.

"É preciso recolocar que a luta é que faz a lei, a luta política, a luta social. Esse é o nosso papel. Por isso que nós relembramos 1964. Por isso que é um compromisso irrenunciável o esclarecimento sobre os mortos e os desaparecidos, a comissão de mortos e desaparecidos, a luta pela verdade do que aconteceu", destacou Dirceu.

A sessão marcou a volta de Dirceu ao Congresso pela primeira vez após a cassação do mandato durante o escândalo do Mensalão, em 2005. O petista possui história na luta contra a ditadura. Ele foi um exilado político durante parte do regime militar.

A sessão foi um requerimento feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), líder do governo no Congresso. A data escolhida remete ao 2 de abril de 1964, quando o Congresso Nacional declarou vago o cargo de presidente do país, até então ocupado por João Goulart. "Os símbolos são sobretudo para que não se esqueça. Foi por isso que a devolução do mandato de João Goulart foi simbólica para lembrar que o Estado errou e que o Congresso Nacional cometeu e legitimou uma arbitrariedade na madrugada de 1° para 2 de abril de 1964", explicou.

Também participaram da sessão Maria Thereza Goulart, ex-primeira-dama do Brasil; João Vicente Goulart, filho mais velho de Jango e presidente-executivo do Instituto João Goulart; Pedro César Batista, integrante da comissão “64: Não Esqueceremos”; e a jornalista Mara Luquet.

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